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Ligantes não Convencionais como Precursores do Novos Complexos e Redes de Coordenação

SILVA, Fausthon Fred da 31 January 2014 (has links)
Submitted by Danielle Karla Martins Silva (danielle.martins@ufpe.br) on 2015-03-13T14:59:44Z No. of bitstreams: 2 TESE Fausthon Fred da Silva.compressed.pdf: 10223486 bytes, checksum: 095052b9affa26a82398066d182e425f (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-13T14:59:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 TESE Fausthon Fred da Silva.compressed.pdf: 10223486 bytes, checksum: 095052b9affa26a82398066d182e425f (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014 / CNPq / Este trabalho apresenta a síntese e caracterização de materiais cristalinos inorgânicos, mais especificamente complexos e redes de coordenação a partir de metais de transição e íons lantanídeos. Para tal fim utilizamos ligantes flexíveis e macrocíclicos, uma vez que estes são pouco explorados na literatura. Para este fim, foram utilizadas as técnicas de síntese hidrotermal e cristalização por evaporação do solvente para obtenção dos compostos. Foram utilizados o ácido iminodiacético (H2IDA) e a cucurbit[6]urila (CB[6]) como ligantes de trabalho afim de complexa-lás com íons Cu2+ e Ln3+ (Ln = Sm, Eu, Tb e Tm), respectivamente. Foi obtido ainda o ácido 2,5-piperazinadiona-1,4- diacético (H2PDA), derivado do H2IDA, sendo possível obter compostos de coordenação com metais 3d e íons lantanídeos com este ligante. No caso dos sistemas Cu-IDA, foi investigada a influência dos parâmetros de síntese na formação dessa rede de coordenação, bem como verificadas a estrutura cristalina e as propriedades magnéticas deste material. Para o ligante H2PDA, os compostos obtidos com cobre mostraram interessantes propriedades farmacológicas, em especial a inibição tumoral e atividade analgésica no sistema nervoso central. Para os sistemas com lantanídeos, foram obtidas redes tridimensionais e suas propriedades espectroscópicas foram investigadas teórica e experimentalmente. A cucurbit[6]urila se mostrou um ligante interessante para complexação com íons lantanídeos. O sistema Sm(Cu)-CB[6] obtido apresentou mudanças reversíveis de coloração em função da temperatura devido aos processos de hidratação e desidratação do composto, propriedades ópticas ainda não encontradas na literatura em compostos com cucurbiturilas. Foram obtidos ainda complexos deste ligante com Sm3+, Eu3+, Tb3+ e Tm3+. Para estes, foi possível a resolução da estrutura de monocristal e sua correlação com as propriedades espectroscópicas destes materiais.
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NOVAS REDES DE COORDENAÇÃO COM ÍONS LANTANÍDEOS: SÍNTESES IN SITU, EFEITO DO SUBSTITUINTE E PROPRIEDADES ESPECTROSCÓPICAS

Oliveira, Cristiane Kelly 31 January 2012 (has links)
Submitted by Etelvina Domingos (etelvina.domingos@ufpe.br) on 2015-03-10T19:57:43Z No. of bitstreams: 2 TESE Cristiane Kelly de Oliveira.pdf: 8869378 bytes, checksum: 99b930234c760afbc84a33f6b56008d6 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-10T19:57:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 TESE Cristiane Kelly de Oliveira.pdf: 8869378 bytes, checksum: 99b930234c760afbc84a33f6b56008d6 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / CNPq INAMI RENAMI PRONEX/FACEPE/CNPq / Compostos e redes de coordenação com íons lantanídeos são importantes em Química e Materiais devido a suas propriedades ópticas, magnéticas e catalíticas. Realizamos a síntese, determinação estrutural por raios-X, caracterização e estudo espectroscópico de 18 compostos e redes de coordenação ou MOFs (metal-organic frameworks), dos quais 14 são inéditos, obtidos com Eu3+, Tb3+ e Gd3+, a partir dos ligantes: ácido fumárico, ácido 2-(metiltio)benzóico, ácido 4-(metiltio)benzóico e ácido 2-(metilsulfinil)benzóico. Os compostos e MOFs foram classificados em: grupo 1- MOFs obtidas a partir do ácido fumárico sob condições hidrotermais; grupo 2- compostos e redes obtidas a partir dos ácidos 2- e 4-(metiltio)benzóico na temperatura ambiente; e grupo 3- MOFs obtidas a partir do ácido 2-(metilsulfinil)benzóico sob condições hidrotermais com variação de temperatura. Para o grupo 1 realizamos estudos inéditos para a identificação de intermediários reativos e elucidação da formação de ligante oxalato in situ, uma vez que foi observada que a formação das MOFs [Ln2(Fum)3(H2O)4×3H2O]n ou [Ln2(Fum)2(Ox)4(H2O)4×4H2O]n depende do meio e das condições reacionais. Demonstramos que o intermediário reativo responsável pela formação da rede [Ln2(Fum)3(H2O)4×3H2O]n é o hidróxido de lantanídeo. Na formação das MOFs [Ln2(Fum)2(Ox)4(H2O)4×4H2O]n demonstramos a necessidade de tratamento hidrotérmico, da presença de lantanídeo trivalente e de agente oxidante (nitrato ou hipoclorito) para a formação in situ do oxalato a partir do ácido fumárico. Além disso, investigamos a utilização da rede [Eu2(Fum)3(H2O)4×3H2O]n como catalisador em reação de alilação de nitrobenzaldeído com aliltrifluoroborato de potássio, em que constatamos a sua eficiência e reciclabilidade. Para o grupo 2 estudamos a influência da posição do substituinte (-SCH3) nas estruturas dos compostos e redes formadas. Obtivemos estruturas poliméricas com o ligante o-substituído e diméricas para o psubstituído. Com o sistema p-substituído, sintetizamos dímeros heteronucleares (Tb3+- Eu3+), em que os estudos de luminescência sugerem a existência de transferência de energia Tb3+® Eu3+. Estudamos ainda no grupo 3 a influência da variação de temperatura (95°C e 120°C) na obtenção de novas estruturas, sendo evidenciadas diferenças nos parâmetros de rede e orientação do ligante, o ácido 2- (metilsulfinil)benzóico). Comparamos as propriedades fotofísicas das redes com substituinte sulfeto (-SCH3 do grupo 2) com aquelas das MOFs contendo sulfóxido (- S(O)CH3 do grupo 3) e constatamos que a troca do grupo sulfeto pelo grupo sulfóxido diminui a luminescência tanto do íon térbio quanto do íon európio. Em relação a estrutura, nos dois grupos (2 e 3) redes de coordenação são obtidas, sendo que o sulfóxido permitiu a formação de uma rede bidimensional, enquanto com o grupo sulfeto foi obtido uma rede unidimensional.
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Redes de coordenação: novos sistemas carreadores de fármacos

CUNHA, Denise Paula da 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:49:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2051_1.pdf: 8092045 bytes, checksum: 8577d67df344268f1c0c079e1d25d53a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O câncer é uma das doenças que mais atinge a população mundial. Seu tratamento geralmente é invasivo, oneroso e extremamente tóxico ao paciente. A liberação de agentes terapêuticos no tumor é um grande problema no tratamento da doença por causa da estrutura da massa tumoral. Uma das propostas atuais é melhorar as propriedades dos fármacos já existentes, como carreadores de fármacos, com o objetivo de melhorar a eficácia do tratamento e diminuir a alta toxicidade aos tecidos sadios causada por esse tipo de tratamento. Vários materiais têm sido pesquisados para este fim. A proposta deste trabalho é a utilização de metal-organic frameworks (MOFs), uma nova classe de material poroso, como um carreador de fármaco, permitindo a incorporação de um agente terapêutico em suas cavidades com uma taxa de liberação suficientemente lenta para que o mesmo permaneça em concentrações ótimas na corrente sanguínea. Neste trabalho foi sintetizada e caracterizada uma MOF, [Zn(BDC)(H2O)2], por espectroscopia na região do infravermelho, análise elementar, análise termogravimétrica, difração de raios- X, microscopia eletrônica de varredura e espectroscopia de energia dispersiva, Primeiramente foram realizados ensaios de toxicidade aguda a fim de observar alguma toxicidade da MOF em cobaias e foi visto que a mesma apresenta tal toxicidade. A esta MOF foi incorporado um fármaco antitumoral (6- mercaptopurina) em diferentes proporções e foram avaliados como sistemas carreadores de fármacos através de ensaios de perfil de liberação, mostrando que a MOF se mostra eficiente para este fim. Os sistemas em diferentes proporções foram testados em ensaios antitumorais in vitro e in vivo onde apresentaram atividade de inibição do crescimento tumoral. A avaliação histológica dos órgãos dos animais que passaram por esses experimentos mostraram que a MOF quando incorporada ao fármaco não apresenta alterações histológicas graves
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Redes de coordenação com íons lantanídeos: síntese, caracterização e estudo espectroscópio

CRUZ, Michele France Paula da 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:58:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4289_1.pdf: 3619268 bytes, checksum: 9425094a3c5d659907c3883f1df7664e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Neste trabalho foram sintetizadas novas redes de coordenação contendo íons Eu3+ e Gd3+ utilizando como ligante o ácido 1,3,5-benzenotrisbenzóico (H3BTB). O ligante H3BTB foi sintetizado em duas etapas e caracterizado pelas técnicas de análise elementar, espectroscópica na região do infravermelho, ressonância magnética nuclear 1H e 13C; os resultados obtidos mostraram a formação do ligante desejado. As redes de coordenação com íons lantanídeos foram obtidas utilizando-se duas metodologias: (i) forno microondas e (ii) forno programável; através das quais variou-se tempo e temperatura de síntese. A partir dos dados de análise elementar tornou-se possível a determinação das fórmulas mínimas. A espectroscópica na região de infravermelho apresentou bandas referentes ao grupo carboxilato deslocadas para menores freqüências quando comparadas ao ligante livre sugerindo a coordenação do íon através desses grupos. Nos espectros de emissão das redes de európio foram observadas as transições típicas do íon. A largura da banda a meia altura da transição 5D0 7F0 tem aproximadamente 27 cm-1, sugerindo estruturas poliméricas. A presença de mais centros emissores coordenados a um mesmo ligante possibilitou uma intensificação da luminescência. A rede de coordenação de Eu3+ sintetizada via microondas por um tempo de 90s, apresentou maior eficiência quântica, isto provavelmente devido à formação de uma estrutura auto-organizada dos dímeros de 1,3,5-tris(metilfenilbenzeno). Os resultados referentes à fosforescência das redes sintetizadas com íons Gd3+ sugerem que o processo de transferência de energia é favorecido na MOFEu-II (Eu1,5(BTB)(NO3)1,5(H2O)3) estando em concordância com o observado no espectro de emissão
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Novos materiais metal-orgânicos como veículo de liberação controlada de fármacos

LIMA, Daniela Pontes Andrade 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:50:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2707_1.pdf: 2082696 bytes, checksum: 709cc87156b8fd383c4906c6546c3ab8 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O avanço na tecnologia dos biomateriais e o maior acesso a essas tecnologias têm trazido grandes benefícios a milhares de pacientes no mundo. O desenvolvimento de novos sistemas carreadores de fármacos tem contribuído na melhoria da qualidade de vida no que diz respeito à sua capacidade de diminuir os efeitos colaterias das drogas e aumentando a sobrevivência dos pacientes. Para que um material funcione como carreador de fármacos é interessante que ele tenha algumas propriedades que facilitem o transporte da droga e sua liberação no organismo. O presente trabalho tem como objetivos sintetizar MOFs de zinco e cobre, caracterizá-las, avaliar sua toxicidade em sistema biológico, bem como sua capacidade de ser utilizada como carreador de fármaco antitumoral e, por último, comparar a eficácia da aplicação entre os materiais obtidos. Foram obtidos dois materiais: uma MOF, de fórmula Cu3[C6H4(COO)6]2·12H2O, e um complexo, de fórmula Cu2[C6H4(COO)6]2·8H2O. Ambos foram sintetizados por evaporação e, em seguida, caracterizados para posterior avaliação da capacidade de funcionar como carreador de fármacos. As técnicas de caracterização utilizadas foram cristalografia de monocristal, espectroscopia de infravermelho, difratometria de Raios X (pelo método de pó), análise termogravimétrica, microscopia eletrônica de varredura e espectroscopia de dispersão de energia. Somente o complexo foi submetido à incorporação da droga antitumoral (5-fluorouracil) e aos ensaios biológicos de toxicidade aguda e atividade antitumoral. No ensaio de toxicidade aguda, utilizou-se camundongos albinos Swiss Mus musculus e seguiu-se o protocolo 423 da OECD. Foi obtida como valor da DL50 a dose de 500 mg/kg e, de acordo com o GHS (Globally Harmonized Classification System), o material pertence à categoria 4. Para a avaliação da atividade antitumoral utilizou-se 4 grupos experimentais: controle, padrão (5-FU), complexo Cu2[C6H4(COO)6]2·8H2O e sistema complexo 5-FU. A inibição tumoral do sistema foi de 24,08% e da droga 5-FU (grupo padrão) foi de 21,94%; no entanto, nenhum dos grupos apresentou diferença significativa com relação ao grupo controle. Esses resultados não são suficientes para descartar a possibilidade de o material ser usado como carreador de fármacos, pois ele pode ter sido metabolizado durante a passagem pelo sistema digestório; dessa forma, é necessária a realização de experimentos por outra via de administração, além do uso de outras drogas e modelos experimentais de tumores

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