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Os processos comunicacionais do Museu da Língua Portuguesa: a língua como experiência sensívelAlbuquerque, Mariana Ferraz de 03 July 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-07-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The Portuguese language, officially present in eight countries and spoken by over 270 million people, is celebrated at the Portuguese Language Museum, in São Paulo, the city with the largest number of Portuguese speakers in the world. What can be learned from the linguistic and literary manifestations of this community as a representative display on exhibition? Reorganised in an unused section of a building meant to be a train station in the busy metropolis, that still serves its purpose nowadays, the museum uses technology to materialize its collection, so as to make it equally interactive and dynamic, bringing on what is new and remembering what is old. Beyond the architectural value of the building (Called Estação da Luz), that deserves attention for its historicity and symbolism, the Portuguese Language Museum provides its audience with a sensitive, intelligible experience of language and culture, of Brazil, of a Portuguese-speaking community. The Portuguese language becomes museum material when it comes into the institution as a collection to be seen, without losing its functional dimension; the manner how it is displayed at the museum make it present, allowing the visitor to experience and reflect upon the several possible uses of the language proposed by this study practical, aesthetic, documental and rewritten. The purpose of this thesis is understand this museum as a contemporary phenomenon and how far language and subjects build an interactive, sensitive and meaningful experience together. We have noticed that this museum establishes relationships with the most traditional institutions, with the city around it and with the building that hosts it. We have also observed that the collection materializes a language through symbols, a language that is meant to be seen, heard, touched, tasted, experienced as the visit develops, and felt esthesically, aesthetically and cognitively. The theoretical framework consists of the discursive semiotics developed by A. J. Greimas, as signification theory, and its outspread in the socio-semiotics of E. Landowski as the theory of social interactions that build meaning regimes; and the plastic semiotics of J.-M. Floch and A. C. de Oliveira, as a visuality theory focused on the expression structures. The Portuguese Language Museum hosts, at a certain extension, social, political, economic, cultural and literary manifestations that reign and become real through the language, and circulate inside and outside the museum / À língua portuguesa, uma língua oficialmente presente em oito países e falada por mais de 270 milhões de pessoas, foi dedicado o Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, cidade com o maior número de falantes de português do mundo. O que se coleta das manifestações linguísticas e literárias dessa comunidade como mostruário representativo colocado em exposição? Readequado em uma parcela inativa de um prédio construído para ser estação de trem na dinâmica metrópole, e que ainda hoje atende a essa finalidade, esse museu emprega tecnologias para concretizar sua coleção, tornando seu acervo interativo e igualmente dinâmico, de forma que ao mesmo tempo que instala o novo, rememora o antigo. Mas, para além do prédio, nomeado Estação da Luz, que interessa estudar não apenas pela historicidade e emblematicidade que apresenta, o Museu da Língua Portuguesa propõe aos seus visitantes uma experiência sensível e inteligível de língua, de cultura, de Brasil, de uma comunidade falante de português. A língua portuguesa torna-se musealizada no momento em que adentra a instituição como acervo a ser contemplado, sem contudo perder sua dimensão funcional, pois seus modos de exibição no museu presentificam, fazem experienciar e refletir os vários usos da língua propostos por esse estudo como usos prático; estético; documental; e de reescritura. O objetivo desta tese é compreender esse museu enquanto fenômeno contemporâneo e, em que medida língua e sujeitos constroem uma experiência interacional sensível e significativa. Percebeu-se que esse museu estabelece relações com as instituições mais tradicionais, com a cidade que o envolve e com a estação que o abriga. Ainda, observou-se que a coleção presentifica uma língua em sincretismos que é para ser vista, ouvida, apalpada, degustada, vivida no ato mesmo da visita, que sentida faz apreender seus sentidos estésica, estética e cognitivamente. A moldura teórica consiste na semiótica discursiva desenvolvida por A. J. Greimas, como teoria da significação, e seus desdobramentos na sociossemiótica de E. Landowski, como teoria das interações sociais que formam regimes de sentido e na semiótica plástica de J.-M. Floch e A. C. de Oliveira, como teoria da visualidade que se ocupa dos arranjos da expressão. O Museu da Língua Portuguesa agrupa, em determinada medida, manifestações sociais, políticas, econômicas, culturais e literárias que imperam pela arte da língua, concretizadas pela arte das linguagens e que circulam dentro e fora do museu
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