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Como crianças relatam seu desempenho acadêmico? estudo de correspondência fazer-dizer em situação escolar / How children report their academic performance? A study on do-say correspondence in a school situationMacchione, Ana Carolina Ceneviva 04 May 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-05-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The expression correspondence between verbal and nonverbal behavior has been used to refer to the accuracy with which the individual reports what he did. Several studies have been conducted in this area, observing precisely the discriminative stimulus that should control the verbal response to later compare it with the verbal report. The present research aimed to investigate whether the manipulation of contingencies can affect the correspondence between doing and saying in a natural situation involving academic tasks; whether there is a relationship between the correction of the task made by the child and his or her history of success or error; and if the fact that the reporting behavior of the children occurs in a group affects the correspondence. To meet this objective, the children did exercises in the classroom given by the teacher and then, in another room, did the correction with the experimenter, who wrote the correct answers on the board where each child had to correct (mark right or wrong) their own exercise. After this correction, the child reported to the experimenter if he or she made the exercises correctly or not. Depending on the phase of the study, the child received tokens exchangeable for adhesives. In the Individual Baseline and Group Baseline phases, no contingency was planned for the reports; in the Group Reinforcement of the Correspondence and Individual Reinforcement of Correspondence, all correspondent reports were reinforced. Besides those, there was a Non-contingent Reinforcement session, in which the children won all the tokens and exchanged for the stickers before they started the report. During Individual Baseline sessions, it was observed that, in general, the number of correspondent reports was much greater than the non-correspondent reports, despite the significant number of the latter. Comparing this result to the group sessions, it can be observed that the number of error reports diminished substantially, increasing the number of non-correspondent reports of being right. For most participants, it was not possible to reverse the number of non-correspondent reports in the Reinforcement of Correspondence phases. The data from this research indicate that, in general, the different arrangements of reinforcement contingencies presented by the researcher were less effective in controlling the report than the contingencies involved in the groups in which the reports were made. Only a few participants seem to have been less affected by the presence of colleagues and more by the contingencies arranged by the experimenter. Moreover, when the participants were exposed to different experimental conditions, they had not only their report about academic tasks affected but also the corrections made by them / A expressão correspondência entre comportamento verbal e não verbal tem sido utilizada para se referir à acurácia com que o indivíduo relata o que fez. Diversos estudos nessa área têm sido realizados, observando-se precisamente o estímulo discriminativo que deveria controlar a resposta verbal para, posteriormente, compará-lo com o relato verbal. A presente pesquisa teve como objetivo investigar se a manipulação de contingências pode afetar a correspondência fazer-dizer em uma situação natural, envolvendo tarefas acadêmicas; se há relação entre a correção da tarefa, feita pela criança, e seu relato de acerto ou de erro; e se o fato de o comportamento de relatar das crianças ocorrer em grupo afeta a correspondência. Para atender a tal objetivo, as crianças realizavam exercícios em sala de aula, passados pela professora, e, em seguida, numa outra sala, faziam a correção dos mesmos com a experimentadora esta escrevia na lousa as respostas corretas e cada criança corrigia (marcava certo ou errado) seu próprio exercício. Terminada a correção, a criança relatava à experimentadora se havia acertado ou errado cada um dos exercícios. Dependendo da fase do estudo, a criança recebia fichas trocáveis por adesivos, segundo diferentes critérios. Foram realizadas fases de Linha de Base Individual e de Linha de Base em Grupo, em que nenhuma contingência foi planejada para os relatos; fases de Reforçamento da Correspondência em Grupo e de Reforçamento da Correspondência Individual, em que todos os relatos emitidos de forma correspondente foram reforçados; e uma sessão de Reforçamento Não Contingente, na qual as crianças ganharam todas as fichas e as trocaram por adesivos antes de iniciar o relato. Durante as sessões de linha de base individual, foi possível observar que, de maneira geral, o número de relatos correspondentes foi muito maior que o de relatos não correspondentes, apesar do número expressivo destes últimos. Se comparado esse resultado ao das sessões de grupo, observa-se que o número de relatos de erro diminui substancialmente, aumentando o número de relatos de acerto não correspondentes. Para grande parte dos participantes, não foi possível reverter o número de relatos não correspondentes nas fases de Reforçamento da Correspondência. Os dados obtidos neste estudo apontam que, de modo geral, os diferentes arranjos de contingências de reforçamento dispostos pela experimentadora foram menos efetivos no controle do comportamento de relatar das crianças do que as contingências dispostas pelos grupos em que os relatos foram feitos. Apenas alguns poucos participantes parecem ter sido menos afetados pela presença dos colegas e mais pelas contingências programadas pela experimentadora. Além disso, quando os participantes foram expostos a diferentes condições experimentais tiveram não só o seu relato sobre tarefas acadêmicas afetado, como também as correções feitas por eles mesmos
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