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Interações em tres niveis troficos envolvendo galhas de Neolasioptera cupheae Cagne (Ditera, Cecidomyiidae) e seus parasitoides em Cuphea carthagenensis (Jacq.) Macbride (Lythraceae)

Ferraz, Fernando Fortunato Faria 31 August 2018 (has links)
Orientadores: João Vasconcellos Neto, Ricardo Ferreira Monteiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campionas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-31T09:25:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ferraz_FernandoFortunatoFaria_M.pdf: 4484425 bytes, checksum: 51fbfbdfa4f903afa966a5640f48e9b7 (MD5) Previous issue date: 1998 / Resumo: Neolasioptera cupheae Gagné, (Diptera, Cecidomyiidae) induz na planta herbácea Cuphea carthagenensis (Jacq.) Macbride (Lythraceae) um tipo de galha de caule revestida por uma densa cobertura de tricomas glandulares que secretam uma resina muito viscosa e adesiva. Neste estudo foram descritos aspectos da biologia do galhador, sua flutuação populacional e a interação entre a planta hospedeira, o galhador e seus parasitóides. Este estudo foi dividido em duas partes: a primeira descreve a morfologia da galha, aspectos da biologia do galhador e sua flutuação populacional Para isto foi acompanhada a ocorrência das galhas em manchas da planta hospedeira ao longo de duas estradas na Reserva Biológica de Poço das Antas, RJ. Em uma das manchas a flutuação populacional do galhador foi acompanhada entre 1995 e 1996. Na segunda parte do trabalho trata-se de estudos da interação do galhador N. cupheae com parasitóides e em especial, do papel dos tricomas glandulares da galha em relação ao parasitismo. Para tal foram feitos experimentos de remoção dos tricomas das galhas em dois sítios no campo, e comparado o número de galhas parasitadas nestes grupos em relação a grupos controle (galhas com tricomas) nos mesmos sítios. Como complemento a esses experimentos foram coletadas galhas para medidas do comprimento dos tricomas, de espessura da parede das galhas e comprimento dos ovipositores das duas espécies mais freqüentes e abundantes de vespas parasitóides do galhador. Foram também registradas a composição e a abundância relativa de espécies de insetos encontrados presos aos tricomas das galhas ao longo do ano. As galhas de N. cupheae ocorreram durante todo o ano com sobreposição de gerações, mostrando um pico populacional no final do verão, entre fevereiro e março, e a menor abundância no inverno, em junho. Esse padrão mostrou uma marcada sincronização com a fenologia da planta hospedeira sendo determinado principalmente pela produção de brotos foliares. Assim, a maior abundância de galhas ocorreu quando houve a maior produção de brotos, e a menor abundância quando as plantas produziram menos brotos. As larvas de N. cupheae foram parasitadas por quatro espécies de vespas parasitóides, Quadrastichus sp. (Eulophidae), Ceraphron sp (Ceraphronidae), uma espécie de Platygasteridae e outra de Eupelmidae, em baixas taxas nunca superando 16% do total de galhas por amostra. Quadrastichus sp. e Ceraphron sp. foram as espécies mais abundantes e as únicas que ocorreram nas galhas durante os experimentos Ambas as espécies parasitam galhas jovens e mostraram-se incapazes de parasitar as galhas quando estas apresentam tricomas desenvolvidos com atividade glandular. Foram encontradas muitas espécies de insetos presos aos tricomas das galhas, sendo a maioria de microhimenópleros pertencentes a famílias parasíticas. O número de galhas parasitadas nos grupos tratamento (sem tricomas) foi significativamente maior do que o de galhas parasitadas nos grupos controle (com tricomas). No entanto, apenas Quadrastichus sp. foi responsável pelo aumento no número de galhas parasitadas. Deste modo. Quadrastichus sp. mostrou-se capaz de parasitar galhas sem tricomas. Ceraphron sp. ao contrário, foi incapaz de parasitar as galhas desenvolvidas mesmo que não apresentem tricomas, sendo (imitado pela espessura da parede das galhas. Esta espécie é provavelmente restrita às galhas com paredes de menos de 0,3 mm de espessura, o que limita esta espécie ao uso apenas de galhas muito jovens em início de desenvolvimento. Estes resultados mostram que os tricomas glandulares da galha foram eficientes na proteção das larvas do galhador contra parasitismo e devem constituir uma barreira física para uma grande gama de insetos potencialmente parasitóides que visitam a galha de N. cupheae. / Abstract: Neolasiopiera cupheae Gagné (Dipiera, Cecidomyiidae) induces a stem gall on the herbaceous plant Cuphea carthagenensix (Jacq.) Macbride (Lythraceae) The gall is covered with a dense layer of glandular trichomes which secret a thicky and adhesive substance. In this study we described biological aspects of the gall maker, its population fluctuation and the interactions among the host plant, the galler and the parasitoids. In order to describe gall morphology, biology and fluctuation population we recorded gall occurrence in two patches of the host plant along two roads in Poço das Antas Biological Reserve, Rio de Janeiro State, Brazil. To study interactions, experiments of trichomes removal were performed. The numbers of parasitized galls in the experimental groups were compared with those in the control groups (no trichome removal). Additional information on trichome length, gall wall thickness and length of ovipositor from the two most abundant parasitoid species were also obtained by making the proper measurements. Species composition and relative abundance of the insect species found stuck in gall trichomes were also recorded along the year. Galls of N. cupheae occurred throughout the year with overlapping generations. The peak of abundance was recorded in late summer, during the months of February and March, and the smallest number in winter, in June. This pattern showed high synchronization with host plant phenology appearing to be most related to leaf bud production. Thus, galls were most abundant during the highest leaf bud production and less numerous when plants were producing less leaf buds. The larvae of N. cupheae were parasitized by four parasitoid wasps species, Quadrastichus sp. (Eulophidae), Ceraphron sp. (Ceraphronidae), one species of Platygasteridae and another of Eupelmidae, in low rates never exceeding 16% of the galls in each sample. Quadrastichus sp. and Ceraphron sp. were the most abundant species and the only ones which occurred in the galls during the experiments. Both species parasitize young galls and were not capable of parasitizing galls already bearing active glandular trichomes. Many insect species were found stuck in the gall trichomes, most of them belonging to the parasitic himenopterous families.The number of parasitized galls in the treatment group (without trichomes) was significantly greater than that in the control groups (with trichomes) However, Quadrastichus sp. was the only responsible for the highest parasitism rate. Thus. Quadrastichus sp. was able to parasitize galls without trichomes. However. Ceraphron sp. could not parasitize fully developed galls, even those without trichomes. thus being limited by gall wall thickness. This species is probably restricted to use galls with no more than 0.3 mm wall width, what limits this species to parasitizing still very young galls in the beginning of development. This results show that the glandular trichomes of the gall were efficient in protecting larvae of N. cupheae against parasitoids and must be a physical barrier for a group of potential parasitoids which visits the gall. / Mestrado / Ecologia / Mestre em Ciências Biológicas
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Interações tritroficas no sistema Aristolochia arcuata (Aristolochiaceae), Battus polydamas (Lepidoptera:Papilonidae:Troidini), e alguns de seus inimigos naturais

Morais, Ana Beatriz Barros de 07 November 1997 (has links)
Orientador: Jose Roberto Trigo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-23T07:43:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Morais_AnaBeatrizBarrosde_D.pdf: 6758722 bytes, checksum: 9095c60355715eb95b14c7172309fae9 (MD5) Previous issue date: 1997 / Resumo: No período de setembro de 1995 a agosto de 1996, foram acompanhadas as populações naturais de Aristolochia arcuata (Aristolochiaceae), seu fitófago especialista Battus polydamas (Lepidoptera: Papilionidae: Troidini) e seus inimigos naturais na Reserva Municipal Mata de Santa Genebra, município de Campinas, SP. Ovos e larvas dos fitófagos foram encontrados durante o ano todo, com uma diminuição nos meses mais secos. O desaparecimento na planta hospedeira (75,72%), seguido de predação (11,23%) foram os principais fatores naturais de mortalidade constatados em experimentos de exposição de imaturos. As crisálidas (58,82 %), larvas de 4° estádio (56,04 %), e ovos (46,44 %) foram os mais atingidos. A vespa Areoscelis rufa (Hymenoptera: Ichneumonidae) é um parasitóide especialista de B. polydamas e a porcentagem de larvas parasitadas foi maior no período de fevereiro a junho de 1996. A razão sexual das vespas obtidas foi de 0,32, com predomínio de fêmeas. O peso de crisálidas provenientes de larvas parasitadas de B. polydamas foi significativamente menor do que em larvas não-parasitadas (p < 0,01). Bioensaios em olfatômetro mostraram que as fêmeas de A. rufa foram atraídas significativamente para folhas de A. arcuata e larvas de 4° estádio de B. polydamas (p < 0,01), comparado com folhas controle de Psidium sp (Myrtaceae) e larvas controle de Anticarsia gemmatalis e Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae). Elas também foram significativamente atraídas para extratos diclorometânico (p < 0,01) e etanólico (p < 0,05) de folhas de A. arcuata, mas não foram atraídas para os extratos de B. polydamas. Estes dados sugerem que A. rufa é atraída por substâncias presentes nas plantas hospedeiras. Entretanto, a ausência de atividade nos extratos de B. polydamas pode refletir uma menor concentração dessas substâncias nos mesmos. A análise dos voláteis presentes no sistema A. arcuatalB. polydamas revelou principalmente a presença de mono e sesquiterpenos não-oxigenados. A formiga Camponotus crassus, encontrada na região de Campinas, SP, foi escolhida para testar o papel da defesa química de imaturos de B. polydamas. Foram montados 10 ninhos artificiais, a partir de colônias trazidas do campo, para realização de bioensaios em laboratório. Os diferentes estágios/estádios de B. polydamas, alimentando-se de A. arcuata, foram predados em índices variados: 62,6% para larvas de 2° estádio; 50,0% para larvas de 3° e 42,9% para larvas de 4° estádio. Larvas de 5° estádio e crisálidas não foram predadas. As formigas tiveram índices de visitação significativamente menores em iscas com extratos e substâncias químicas das plantas hospedeiras e larvas, em relação a iscas controles (sem extratos ou substâncias), em um bioensaio de dupla escolha. Formigas também visitaram significativamente menos um padrão de ácido aristolóquico (I e II). Estes dados sugerem preliminarmente que substâncias químicas seqüestradas da planta hospedeira por esses lepidópteros estão relacionadas com sua defesa contra predadores / Abstract: From September 1995 to August 1996, natural populations of Aristolochia arcuata (Aristolochiaceae), its phytophagous specialist Battus polydamas (Lepidoptera: Papilionidae: Troidini), and its natural enemies vvere follovved in the Mata de Santa Genebra Municipal Reserve, Campinas, SP. Eggs and larvae of B. polydamas vvere registered ali year round, with decreasing numbers in dry months. Hostplant disappearence (75.72%), follovved by predation (11.23%) vvere the most important natural mortality in exposition experiments with juveniles. Pupae (58.82%), 4th instar larvae (56.04%), and eggs (46.44%) vvere the most attacked. The wasp Areoscelis rufa (Hymenoptera: Ichneumonidae) is a specialist parasitoid of B. polydamas and the percentage of parasitized larvae was larger from February to June 1996. The sex ratio in A. rufa was 0.32, with females predominating. Pupal vveight from parasitized larvae was significantly smaller (p < 0.01) than from non-parasitized larvae. Olfactometer bioassays showed that A. rufa females vvere significantly attracted to A. arcuata leaves and B. po/ydamas 4th instar larvae (p < 0.01), compared with Psidium sp (Myrtaceae) control leaves and Anticarsia gemmatalis and Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) control larvae. They vvere also significantly attracted to dichloromethane (p < 0.01) and ethanol (p < 0.05) extracts frem A. arcuata leaves but were not attracted to extracts from B. polydamas larvae. These data suggest that A. rufa is attracted to hostplant substances, although the absence of attraction in B. polydamas extracts may be a result of substances in lower concentration. The analysis of volatiles from the A. arcuatalB. polydamas system showad mostly mono- and sesquiterpene non-oxigenated. The ant Camponotus crassus (Hymenoptera: Formicidae), from the Campinas region, was chosen to test chemical detense in B. polydamas juveniles. Ten artificial nests ware established, from colonies collected in the field, for bioassays in the laboratory. The various B. polydamas instars and stages, teeding on A. arcuata, ware preyed upon with different rates: 62,6% (2nd instar larvae); 50,0% (3rd instar larvae); and 42,9% (4th instar larvae). Fifth instar larvae and pupae ware not preyed upon. The ants showad visitation indexes significantly smaller to baits with extracts and chemicals from hostplants and larvae than to control baits (without extracts or chemicals), in a double choice bioassay. Ants also visited signiticantly less an aristolochic acid I and II mixture. These data preliminarly suggest that chemical substances sequestered from the hostplant by these lepidopterans could be related to their detense against predators / Doutorado / Ecologia / Doutor em Ciências Biológicas
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Degradação foliar de duas espécies arbóreas pioneiras e meso e macrofauna edáfica em áreas com solos construídos após mineração de carvão no Sul de Santa Catarina

Frasson, Joice Martins de Freitas January 2015 (has links)
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Ciências Ambientais. / A meso e macrofauna edáfica são responsáveis por um dos processos de ciclagem de nutrientes de maior importância para o equilíbrio do ecossistema terrestre. Uma das principais relações que ocorrem neste ambiente é a interação entre organismos do solo e as plantas, esta última sendo responsável por disponibilizar através das folhas mortas um recurso alimentar, ou servindo de abrigo para a meso e macrofauna edáfica. Na região sul de Santa Catarina, muitas áreas foram exauridas ao máximo com o objetivo de extrair carvão mineral. A legislação brasileira obriga a recuperação dessas áreas mineradas e o monitoramento da fauna e da flora. Neste processo, uma das principais etapas após a recomposição do solo é a introdução de espécies arbóreoarbustivas pioneiras nessas áreas, contudo, estudos relacionados à interação entre as plantas introduzidas e os organismos que se alimentarão das folhas mortas são pouco explorados. Assim sendo, este trabalho teve por objetivo através do uso de litter bags identificar os organismos da meso e macrofauna edáfica que colonizaram duas espécies de plantas arbóreas que foram mais utilizadas na revegetação das áreas de estudo, a Senna multijuga e Schinus terebinthifolius, bem como avaliar a taxa de degradação do folhiço dessas duas espécies vegetais em três áreas com diferentes estádios sucessionais de regeneração nos munícipios de Treviso (A1 e A2) e Lauro Müller (A3), SC. Para os testes foram utilizados um total de 32 litter bags (16 por espécie vegetal) por área de estudo, onde foram divididos em quatro blocos ao longo de um transecto. As amostragens foram realizadas durante 15, 30, 60 e 120 dias, onde um litter bag de cada espécie/bloco foi removido aleatoriamente. A análise do Decaimento Exponencial Simples (DES) com o uso do MLG mostrou que as folhas de S. terebinthifolius apresentou maior tendência de degradação em relação a espécie S. multijuga. A espécie vegetal com maior riqueza da macrofauna edáfica foi S. multijuga, principalmente na A3 nos tempos amostrais mais tardios (60 e 120 dias). A correlação linear simples indicou que a taxa de degradação foliar de S. terebinthifolius foi fortemente associada ao aumento da riqueza de táxons nas três áreas amostradas. A área que obteve a maior riqueza de indivíduos foi a A3, sendo esta a área com o estádio mais avançado de regeneração. A espécie vegetal que teve maior abundância amostrada foi S. multijuga (N = 4.258), e 2.467 indivíduos na S. terebinthifolius. Os organismos que representaram 50% da macrofauna levantada e que estiveram presentes em todas áreas foram Acari, Collembola, Hymenoptera (Formicidae) e Araneae.
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Herbivoria e produção de serrapilheira em remanescentes florestais da floresta ombrófila densa sob diferentes estágios sucessionais, no sul de Santa Catarina

Flor, Ismael Cividini 22 October 2014 (has links)
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Ciências Ambientais. / The term herbivory is used to denote consumption of plant tissues by animals, highlighting insects as main herbivores. The herbivory has an important role in the maintenance of plant diversity because exercises strong selective pressure, promoting the coexistence of a larger number of plant species in communities. The importancy of evaluate the production of litter lies in the understanding of reservoirs and nutrient flow in ecosystems, which constitute the main way to provide nutrients through mineralization of plants residues. The present study aimed to determine the rates of herbivory and litter production of three areas (A1, A2 e A3) of Submontane Tropical Rain Forest in different successional stages, in the municipality of Siderópolis, south of Santa Catarina. To check the rates of herbivory 60 plants per study area were analyzed, and the quantification of the litter was analyzed along three transects of 40m in each study area. In each transect were installed five collectors of 0,25m². The species with showed the highest rate of herbivory (RH) in A1 were Solanum pseudocapsicum, Solanum mauritianum and Myrsine coriacea. In A2 Hyptis sp. and Pluchea sagittalis were the species that had the highest RH’s, and in A3 Meliosma sellowii and Ouratea parviflora showed the highest RH’s. The A3 was the area that had the highest rate of herbivores compared with the other two arieas supporting the hypothesis of resource availability which is based on the concept of ecological niche, where a greater complexity and a greater diversity of plants present a greater diversity of potential niches that can be occupied by herbivores. The highest rates were found in summer and autumn with a small decrease in spring and winter. Litter production was estimated at 15123.74 kg/ha/year, with the highest production occurred in A3 (8130.89 kg/ha/year), followed by A2 (4252.67 kg/ha/year) and finally the A1 (2740.18 kg/ha/year). The litter production was significantly higher in A3 compared with other areas. The leaf fraction was dominant with 62.19% of the total dry weight of litter produced, followed by the fraction of branches (22.27%), miscellaneous fraction (10.42%) and the fraction of reproductive material (5.13%). The highest values of the amount of total litter produced were found in spring and summer. The results obtained in this study emphasize the importance of the plantherbivore relationship to the knowledge and preservation of biodiversity, as well as producing litter becomes paramount to understanding the nutritional dynamics of ecosystems. / O termo herbivoria é empregado como o consumo de tecidos vegetais por animais, destacando-se os insetos como os principais herbívoros. A herbivoria tem um papel importante na manutenção da diversidade de plantas pelo fato de exercer forte pressão seletiva, promovendo a coexistência de um maior número de espécies vegetais nas comunidades. A importância de se avaliar a produção de serapilheira está no entendimento dos reservatórios e fluxo de nutrientes nos ecossistemas, os quais se constituem na principal via de fornecimento de nutrientes, por meio da mineralização dos restos vegetais. O presente estudo objetivou verificar as taxas de herbivoria e a produção de serrapilheira de três áreas (A1, A2 e A3) da Floresta Ombrófila Densa Submontana, em diferentes estágios sucessionais, no município de Siderópolis, Sul de Santa Catarina. Para a verificação das taxas de herbivoria foram analisadas 60 plantas por área de estudo, e a quantificação da serrapilheira foi analisada através de três transectos de 40m de comprimento por área de estudo, em cada transecto foram instalados cinco coletores de 0,25m2. As espécies com maior índice de herbivoria (IH) na A1 foram Solanum pseudocapsicum, Solanum mauritianum e Myrsine coriacea. Na A2, Hyptis sp. e Pluchea sagittalis, foram as espécies que obtiveram os maiores IHs e na A3 Meliosma sellowii e Ouratea parviflora obtiveram os maiores IHs de herbivoria. A A3 apresentou os maiores índices de herbivoria em comparação com as outras áreas, corroborando a hipótese da disponibilidade de recursos que se baseia no conceito de nicho ecológico, onde uma maior complexidade e uma maior diversidade de plantas apresentam uma maior diversidade de nichos potenciais que podem ser ocupados por insetos herbívoros. Foram encontrados os maiores índices de herbivoria no verão e no outono com um pequeno decréscimo na primavera e inverno. A produção de serrapilheira total foi estimada em 15.123,74 kg/ha/ano, sendo que a maior produção ocorreu na A3 (8.130,89 kg/ha/ano), seguido pela A2 (4.252,67 kg/ha/ano) e, por fim pela A1 (2.740,18 kg/ha/ano). A produção de serrapilheira total foi significativamente maior na A3 comparado com as demais áreas (p<0,05). A fração foliar foi a dominante, com 62,19% do peso seco total da serrapilheira produzida, seguido pela fração ramos (22,27%), fração miscelânea (10,42%) e a fração material reprodutivo (5,13%). Os maiores valores da quantidade de serrapilheira total produzida foram alcançados na primavera e verão. Os resultados obtidos no presente estudo ressaltam a importância da relação planta-herbívoro para o 14 conhecimento e preservação da biodiversidade, assim como a produção serrapilheira torna-se primordial para o entendimento da dinâmica nutricional dos ecossistemas.
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Influência dos voláteis do algodoeiro induzidos por herbivoria na quimiotaxia de Anthonomus grandis (Coleoptera: Curculionidae)

Magalhães, Diego Martins 02 March 2012 (has links)
Dissertação (Mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de ciências biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2012. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2012-06-26T15:13:15Z No. of bitstreams: 1 2012_DiegoMartinsMagalhaes.pdf: 2344391 bytes, checksum: 68933edb5741bb4bcd8c7ec8d6ec9f94 (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Ferreira de Souza(jaquefs.braz@gmail.com) on 2012-06-26T15:16:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_DiegoMartinsMagalhaes.pdf: 2344391 bytes, checksum: 68933edb5741bb4bcd8c7ec8d6ec9f94 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-06-26T15:16:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_DiegoMartinsMagalhaes.pdf: 2344391 bytes, checksum: 68933edb5741bb4bcd8c7ec8d6ec9f94 (MD5) / O bicudo-do-algodoeiro, Anthonomus grandis Boheman (Coleoptera: Curculionidae), é considerado uma das pragas-chave da cotonicultura brasileira devido ao prejuízo econômico causado por sua infestação, ausência de inimigos naturais eficientes e difícil controle por inseticidas. Uma das formas de monitoramento dessa praga tem sido feita através de armadilhas contendo feromônio de agregação e tem mostrado relativo sucesso. No entanto, estudos de campo revelaram que durante o período de floração do algodoeiro o número de insetos capturados nestas armadilhas diminui consideravelmente, sugerindo que voláteis produzidos pela planta neste estágio fenológico podem estar envolvidos na atração do bicudo. Os objetivos do trabalho foram avaliar o perfil químico dos compostos orgânicos voláteis do algodoeiro nos diferentes estágios fenológicos e sob diferentes condições de herbivoria, bem como a atratividade destes para os adultos de A. grandis. Além disso, verificou-se a existência de sinergismo entre os voláteis liberados pelo algodoeiro e o feromônio de agregação emitido por machos de A. grandis. Assim, foram conduzidas coletas de voláteis de plantas de algodão, nos estágios vegetativo e reprodutivo, quando danificadas por insetos de diferentes guildas alimentares: o percevejo Euschistus heros Fabricius (Hemiptera: Pentatomidae), a lagarta Spodoptera frugiperda J. E. Smith (Lepidoptera: Noctuidae) e o besouro A. grandis. Os extratos contendo os voláteis do algodoeiro obtidos das aerações foram usados em bioensaios em olfatômetro em “Y” para avaliar a resposta de adultos de A. grandis e para análises químicas, por cromatografia gasosa e cromatografia gasosa acoplada ao espectrômetro de massas. Os dados de olfatometria mostraram que os adultos de A. grandis foram atraídos pelos voláteis emitidos por plantas de algodão no estágio reprodutivo danificadas por co-específicos. Os voláteis induzidos por herbivoria do bicudo-do-algodoeiro em plantas no estágio reprodutivo apresentaram efeito sinérgico com o feromônio de agregação, aumentando o potencial de atração deste. Os voláteis induzidos por herbivoria de heteroespecíficos não foram atrativos para os adultos de A. grandis. As análises químicas mostraram que o algodoeiro produz diferentes perfis de liberação de voláteis de acordo com seu estágio fenológico e inseto que o ataca. Esse perfil foi qualitativamente semelhante, contudo apresentou diferenças quantitativas entre os tratamentos. O algodão no estágio vegetativo liberou voláteis em maior concentração quando comparado com o estágio reprodutivo. Em ambos os estágios, as maiores taxas de liberação de voláteis foram observadas nos tratamentos de herbivoria por A. grandis. Dessa forma, os resultados mostram que A. grandis usa os voláteis emitidos pelo algodoeiro danificado por co-específicos para a localização de hospedeiros e que compostos de origem terpênica estariam envolvidos em sua atratividade. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The boll weevil, Anthonomus grandis Boheman (Coleoptera: Curculionidae), is considered the major pest in cotton fields in Brazil, due to the economic losses caused by its infestation, absence of effective natural enemies and difficult to control through the insecticides usage. This pest has been successfully monitored throughout traps baited with aggregation pheromone with relative success. However, field studies showed that the number of insects caught in these traps was significantly reduced during the cotton blooming, suggesting that volatiles produced by plants in this phenological stage may be involved in the boll weevil’s attraction. The objectives of this study were evaluate the chemical profile of volatile organic compounds emitted by cotton plants at different phenological stages and under different infestation conditions, as well as the attractiveness of these volatiles to adults of A. grandis. In addiction, we verified if there is synergism between the volatiles released by cotton plants and the aggregation pheromone emitted by male boll weevils. Thus, headspace volatile were collected from cotton plants, in the vegetative and reproductive stages, and damaged by insects of different feeding guilds: the brown-stink bug Euschistus heros Fabricius (Hemiptera: Pentatomidae), the fall-armyworm Spodoptera frugiperda J. E. Smith (Lepidoptera: Noctuidae) and the boll weevil A. grandis. The cotton plant extracts obtained from headspace collections were used in “Y” tube olfactometer bioassays to evaluate the boll weevil’s response and for chemical analysis using gas chromatography and gas chromatography-mass spectometry. Olfactometry data showed that adults of A. grandis were attracted by volatiles emitted from cotton reproductive plants damaged by conspecific. Boll weevil’s herbivore-induced volatiles in cotton reproductive plants presented a synergistic effect with the aggregation pheromone, increasing its attracting potential. Volatiles induced by heterospecific herbivores were not attractive to adults of A. grandis. Chemical analysis showed that cotton plants produced different volatile profiles, based on their phenological stage and attacking insects. These profiles were qualitatively similar, but showed significant quantitative differences between treatments. Vegetative cotton plants released higher volatile concentrations compared to reproductive cotton plants. In both stages, the highest released volatile rates were observed in A. grandis herbivore treatments. Thus, the results showed that A. grandis uses conspecific herbivore induced volatiles to localize hosts plants and terpenic compounds may be involved in its attractiveness.
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Ecologia comportamental e de interações com plantas hospedeiras em Phyllophaga cuyabana (Moser) (Coleoptera:Melolonthidae, Melolonthinae) e implicações para o seu manejo em cultura de soja

Oliveira, Lenita Jacob 25 February 1997 (has links)
Orientador: Maria Alice Garcia / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-22T01:05:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Oliveira_LenitaJacob_D.pdf: 8565663 bytes, checksum: 95c3e7561586996453afc7332d96d48e (MD5) Previous issue date: 1997 / Resumo: A soja (Glycine max (L.) Merrill) é uma espécie cultivada introduzida que vem se expandindo, no Brasil, há cerca de quatro décadas e que ainda apresenta alguns nichos alimentares desocupados ou ineficientemente explorados por artrópodos e outros colonizadores fitófagos. Na última década, no Brasil, alguns insetos de hábito subterrâneo foram considerados pragas dessa cultura, provavelmente devido a mudanças no sistema de cultivo e à expansão da cultura para novas áreas. esta é a situação de Phyllophaga cuyabana (Moser), espécie nativa do Brasil, tem se caracterizado como praga da soja na região Centro Oeste do Estado do Paraná, onde suas larvas consomem as raízes dessa leguminosa. O objetivo deste trabalho é aumentar os conhecimentos sobre a biologia e a ecologia desse inseto, considerando aspectos como comportamento, distribuição estacional das fases de desenvolvimento do inseto e aspectos de sua interação com a planta hospedeira, visando fornecer subsídios para a elaboração de uma estratégia para seu controle em lavouras de soja. Foram comparadas respostas populacionais das fases imaturas e comportamentais do adulto, em diferentes sistemas de manejo do solo e da cultura da soja. O ciclo de vida de P. cuyabana está em sincronia com a cultura da soja e com a época de sua semeadura na região e o padrão de flutuação populacional, ao longo do ano, pode ser explicado, em parte, por fatores físicos, principalmente a temperatura. O adulto, única fase que ocorre fora do solo, parece ser a fase mais suscetível e adequada como alvo de controle, pois apresentou aspectos comportamentais que podem ser explorados numa estratégia de manejo. Na época de acasalamento (novembro/ dezembro) estes insetos tendem a se agregar, fora do solo, em locais onde a vegetação é mais alta e a maioria sai do solo, em dias alternados, retomando após a cópula. A procura de sítios de oviposição provavelmente ocorre antes da cópula, uma vez que, após o acasalamento, os adultos não voam e se enterram em locais próximos. Só as remeas se alimentam e, algumas espécies vegetais, como girassol (Helianthus annus) e Crotalaria juncea, são mais consumidas do que a soja. As fêmeas selecionam o sítio de acasalamento e oviposição em função da conspicuidade da planta hospedeira. A escolha de plantas mais altas, como local de acasalamento, parece estar relacionada à facilidade de encontro de parceiros e proximidade de sítios propícios à oviposição. Sítios conspícuos na área de cultivo, onde houve agregação de adultos, estão associados à ocorrência de maior densidade de larvas na geração seguinte, que coincide com o ciclo seguinte da soja. Como os adultos são atraídos por sítios conspícuos, a cultura de milho (Zea mays) pode ser usada para concentrar os adultos em determinadas áreas e facilitar seu controle, uma vez que esta cultura, na região, é semeada bem antes da soja. A sobrevivência das larvas foi fortemente influenciada pela espécie vegetal ingerida, principalmente nos primeiros estádios. A biomassa final das larvas sobreviventes até a diapausa foi menor para as larvas que se alimentaram de algodão (Gossipium hirsutum), Crotalaria spectabilis e C. juncea. No entanto, as espécies de Crotalaria, que podem atrair os adultos de P. cuyabana têm grande potencial para integrar um programa de manejo, como cultura armadilha. Apesar de P. cuyabana ter mostrado flexibilidade de preferência e nem sempre ter evitado totalmente plantas inadequadas ao desenvolvimento dos estágios imaturos, de maneira geral, seguiu a hipótese evolutiva de que as fêmeas de insetos tendem a ovipor mais onde a sobrevivência da prole é maior. O manejo convencional do solo, da maneira como é realizado na região, geralmente uma aração superficial seguida de uma ou duas gradagens, não afetou a população. Apesar do nível populacional ter sido semelhante no manejo convencional e na semeadura direta, a distribuição das larvas observada no perfil do solo sugere que a utilização de implementos que atinjam maior profundidade trazendo as larvas para a superfície, pode contribuir para o decréscimo da população nas áreas onde a ocorrência de altas populações for confirmada. A alteração da época de preparo do solo, mudando-a para após a colheita da soja em áreas muito infestadas, também poderia integrar uma estratégia de controle, pois nessa época, as larvas ainda não teriam se aprofundado no solo. o comportamento e os aspectos biológicos do inseto indicam que medidas isoladas dificilmente seriam suficientes para controlá-lo, mas os maiores esforços de pesquisa devem continuar dirigidos para o controle do adulto, uma vez que este estágio é o mais exposto aos efeitos de variação no habitat e pode ser o estágio mais suscetível a agentes potenciais de controle biológico, produtos químicos seletivos e feromônios / Abstract: Soybean (Glycine max (L.) Merrill) is an introduced crop which has been expanding in Brazil during the last four decades. There are still some nutricional niches unoccupied or inefficiently explored by arthropods and other colonizing herbivores. Some insects with subterranean habitat have been considered soybean pests in Brazil in the last ten years, probably due to changes in the cultivation system and crop expansion to new areas. Phyllophaga cuyabana (Moser), a native Brazilian species, has been characterized as a soybean pest in the Central Westem region of Paraná State, where the larvae attacks soybean roots. This study was carried out to increase knowledge on the biology and ecology of P. cuyabana, considering aspects such as behavior, seasonal distribution of development stages and host-plant interactions, aiming to supply information to set up a control strategy for this insect in soybean fields. The effects of various soil management and soybean cropping systems on the populations of immature and adult insects were compared. The life cycle of the P. cuyabana is synchronized with the soybean crop and its sowing in the region. The population variation pattern during the year is partly explained by physical factors, mainly temperature. The only stage which occurs above the ground is the adult. It seems to be the most susceptible and adequate for control purposes because its behavior can be used in a management strategy. During the mating season (November/December) these insects tend to gather above the soil in places where the vegetation is higher and the majority leave the soil, on alternate days, returning after copulation. The search for egg laying sites probably takes place before mate, since the adults do not fly but bury themselves in nearby places after finishing copulation. Only the females feed, and some vegetable species, such as sunflower (Helianthus annus) and Crotalaria juncea, are more consumed than soybean. The females select the copulation and egg laying sites depending on the conspicuousness of the host plant. The choice of taller plants as the copulation site seems to be related to the ease of meeting partners and the proximity of good egg laying sites. Conspicuous sites in the cultivation area, where there were large adult gatherings, are associated with a greater larvae density occurrence in the following generation in the next season. As the adults are attracted by conspicuous sites, the maize crop (Zea mays) could be used to concentrate the adults in certain areas and facilitate their control. Maize is sown well before soybean in the region and will provide an adequa te mating place. Survival of the larvae was greatly influenced by the vegetable species ingested, mainly in the early stages. The final biomass of the surviving larvae, until diapause, was smaller for larvae fed on cotton (Gossipium hirsutum), Crotalaria spectabilis and C. juncea. However, Crotalaria species, which could attract P. cuyabana adults have a high potential for integrating a management program as a trap crop. Although P. cuyabana has shown preference flexibility and has not always completely avoided unsuitable plants for the immature stages development it followed, generally, the hypothesis that the female phytophagous insects tend to lay eggs where the survival of the offspring is greatest. Conventional soil management, used in this region, generally a superficial plowing followed by disking twice, did not affect the the population. Although the populational density was similar under conventional and no tillage management, the larvae distribution observed in soil profiles suggests that the use of implements which reach a greater depth, bringing the larvae to the surface, may contribute to control the insect in areas where the occurence of high population was confirmed. Changing the soil preparation period, to after the soybean harvest in highly infested areas, could also be part of a control strategy, because in this period, the larvae are not yet very deep in the soil. The behavior and the biological aspects of the insect indicate that isolated measures would not be enough to control it. Research efforts to control the adult should continue, as this stage is more exposed to the effects of habitat variation and may be the most adequate for the use of potential biological control agents / Doutorado / Ecologia / Mestre em Ciências Biológicas
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Ecologia da interação entre formigas, frutos e sementes em solo de mata de restinga

Passos, Luciana Coutinho 21 June 2001 (has links)
Orientador : Paulo Sergio M. C. de Oliveira / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-28T02:05:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Passos_LucianaCoutinho_D.pdf: 7000028 bytes, checksum: f6dcbbff50b42414dc36ebd3a9db3b6d (MD5) Previous issue date: 2001 / Resumo: A maior parte das infonnações sobre as interações entre formigas e sementes é decorrente de estudos realizados com plantas mirmecocóricas típicas, que apresentam adaptações para a dispersão por formigas. Apesar de mirmecocoria ocorrer em certos grupos de plantas nas florestas neotropicais (Horvitz 1981, Passos e Ferreira 1996), plantas mirmecocóricas típicas são especialmente comuns em regiões de solos pobres da Austrália e África do Sul, ou regiões áridas da América do Norte (Berg 1975, Milewski e Bond 1982, Hõlldobler e WIlson 1990). Plantas mirmecocóricas possuem sementes com estruturas especiais ricas em lipídeos que são denominadas elaiossomos (Berg 1975, van der Pijl 1982). Estas estruturas atraem formigas que coletam o diásporo (i. e. unidade de dispersão, fruto ou semente, veja van der Pij11982) e o transportam para o ninho, onde o elaiossomo serve de alimento, sendo a semente descartada no exterior do ninho, onde poderá se estabelecer (Horvitz e Beattie 1980, O'Dowd e Hay 1980). Nas florestas tropicais, ca. 90% das árvores e arbustos têm frutos carnosos e dependem de vertebrados frugívoros para sua dispersão (Frankie et aI. 1974). Em geral a maior parte dos estudos de dispersão de sementes realizados em florestas tropicais aborda a primeira parte do processo, ou seja, os padrões de consumo dos frutos e deposição de sementes gerados por vertebrados (e.g. Fleming 1986, Wheelwright 1988, Jordano 1993). Apesar da reconhecida abundância de flutos carnosos que atingem os solos de florestas tropicais (Jordano 1993), bem como da grande diversidade e abundância de formigas nessas áreas, a ecologia evolutiva e história natural das interações entre formigas e diásporos nesse tipo de ambiente é pouco conhecida (Horvitz 1981, Rico-Gray 1993, Pizo e Oliveira 1998). A dispersão de sementes é a última etapa do ciclo reprodutivo das plantas, mas é também o início do processo de renovação e recrutamento de populações (Herrera et ai. 1994). Estudos recentes indicam que nos sistemas de dispersão de espécies tropicais há uma complexa rede de interações, sendo importante considerar os fatores que afetam o destino das sementes após sua dispersão por vertebrados (Chambers e MacMahon 1994, Andresen 1999). Após serem dispersas por vertebrados, as sementes fteqüentemente estão sujeitas à ação de predadores e dispersores secundários de sementes, bem como à imprevisibilidade espacial e temporal de micro-sítios favoráveis à germinação. Estes fatores figuram entre os principais determinantes do tamanho, composição e distribuição espacial de populações vegetais (Schupp 1990, Whelan et ai. 1991, Nathan e Muller-Landau 2000). Recentemente, diversos autores têm demonstrado que as formigas podem afetar o destino de sementes de plantas primariamente dispersas por vetebrados em regiões neotropicais (Lu e Mesler 1981, Byme e Levey 1993, Kaspari 1993, Leveye Byme 1993, Pizo e Oliveira 1998, 1999,2001 a, b). As formigas interagem com diásporos que chegam 1991, Pizo e Oliveira 1998, 1999), podendo alterar a dinâmica do banco de sementes ao solo caindo espontaneamente da planta-mãe, derrubados pelos dispersores primários, ou em suas fezes (Howe 1980, Laman 1996, Pizo e Oliveira 1999). Deste modo, as formigas alteram o espectro de deposição de sementes (Roberts e Heithaus 1986, Kaufinann et ai. (Levey e Byrne 1993), facilitar a germinação de sementes (Oliveira et ai. 1995, Leal e OIíveira 1998, Pizo e Oliveira 1998, 2001b), promover seu estabelecimento (Farji Brener e O primeiro estudo sistemático das interações entre formigas e diásporos em floresta Silva 1996, Farji Brener e Medina 2000) e afetar a distribuição de plântulas de espécies primariamente dispersas por vertebrados (Bõhning-Gaese et ai. 1999) neotropical (Pizo e Oliveira 2001 a) demonstrou que o uso de ftutos e sementes por formigas é bastante comum nessas áreas, e envolve grande número de espécies de plantas (56) e formigas (36). Apesar da relevância das interações entre formigas e diásporos em áreas florestais nos neotrópicos, atuahnente pouco se sabe a respeito dos efeitos dessas interações para o recrutamento de espécies vegetais (porém veja Horvitz e Schemske 1986). Com essa perspectiva, o trabalho aqui descrito teve como objetivos gerais: (1) identificar as espécies de formigas que fi'eqüentemente exploram diásporos em uma área de mata de restinga no sudeste do Brasil, bem como os diásporos por elas explorados; (2) identificar os padrões de utilização dos diásporos nesta área; (3) avaliar o impacto da atividade das formigas na demografia das espécies vegetais (i. e. distribuição ou sobrevivência de plântulas de espécies vegetais selecionadas), com ênfase especial para Clusia criuva e Guapira opposita (queira ver a justificativa da escolha das espécies vegetais abaixo, na descrição dos capítulos). o trabalho foi dividido em três partes representadas pelos capítulos que se seguem. o Capítulo 1 relata o conjunto de formigas que exploram diásporos no chão da área de estudo, bem como os diásporos por elas explorados. As características dos diásporos (morfológicas e químicas) e a composição local de formigas como fatores determinantes da interação são investigadas nesse capítulo. O estudo do Capítulo 2 foi delineado para determinar o papel das formigas no destino de sementes e plântulas de uma espécie arbórea primariamente dispersa por aves, Clusia criuva (Clusiaceae). Neste estudo foi utilizada uma abordagem observacionaI/experimental a:fim de estimar a probabilidade de transições entre os estágios consecutivos do processo de recrutamento desta espécie (produção de frutos e remoção por aves, interações entre formigas e sementes no solo da floresta, germinação de sementes, e estabelecimento e sobrevivência de plântulas no primeiro ano). Finalmente, o Capítulo 3 investiga as interações entre formigas e os frutos de Guapira opposita (Nyctaginaceae), espécie arbórea que também é primariamente dispersa por aves. A relevância deste estudo reside no fato de que os efeitos das interações entre formigas e sementes no recrutamento de espécies vegetais eram esperados para frutos ricos em lipídeos (como Clusia), especialmente atrativos para formigas (queira ver Pizo e Oliveira 2001 b). Guapira opposita é espécie pobre em lipídeos e rica em proteínas, mas seus frutos são especialmente atrativos para formigas no local de estudo. A idéia de verificar se as fonnigas poderiam afetar a distn'buição de plântulas e jovens de uma espécie pobre em lipídeos motivou a investigação. Ao longo de toda a tese, utilizei o termo diásporo para me referir à unidade de dispersão, ou seja, a semente, fruto, ou in&utescência dispersa pelo vetor animal. No caso de Clusia criuva, os frutos do tipo cápsula contêm cinco diásporos, sendo cada diásporo um conjunto de sementes envolvidas por arilo vermelho, rico em óleos. Guapira opposita apresenta seus frutos (drupas) reunidos em in&utescências. No caso desta espécie, o diásporo é o fruto (queira ver figuras dos diásporos de C. criuva e G. opposita nos capítulos 2 e 3, respectivamente). Os três capítulos que compõe a tese foram redigidos em inglês a fim de agilizar sua publicação / Doutorado / Doutor em Biologia Vegetal
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Interações entre formigas e aleurothrixus aepim (hemiptera : aleyrodidae) e seus efeitos sobre insetos desfolhadores em croton (euphorbiaceae)

Queiroz, Jarbas Marçal de 09 April 2001 (has links)
Orientador: Paulo Sergio M. C. de Oliveira / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-28T20:54:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Queiroz_JarbasMarcalde_D.pdf: 8109318 bytes, checksum: bf79c54c0c53e62d56ddaa5afaff1027 (MD5) Previous issue date: 2001 / Resumo: Espécies do gênero Croton (Euphorbiaceae) formam um dos grupos dominantes em florestas semidecíduas do sudeste brasileiro. A presença de formigas forrageando freqüentemente sobre arbustos de C. floribundus deve-se à ocorrência de AJeurothrix.us aepim (Hemiptera: Aleyrodidae), cujas ninfas produzem grandes quantidades de exsudatos. A observação de agregados de ninfas ao longo de 24 horas revelou que as formigas permaneceram em atividade durante todo o período, com pouca variação entre as horas do dia. A associação de formigas com aleirodídeos foi observada em todos os meses do ano, mas a densidade desses insetos foi maior no período entre Janeiro e Agosto. A associação com formigas foi benéfica para A. aepim pois a remoção do exsudato evitou a infecção por fungos e aumentou a sobrevivência das ninfas nos agregados. A contaminação generalizada dos agregados de ninfas de A. aepim por fungos foi três vezes mais freqüente na ausência de formigas. As folhas de Croton são consumidas por larvas de borboletas Anaea (Lepidoptera: Charaxinae) e as formigas associadas aos aleirodídeos removeram ovos e predaram as larvas desses herbívoros. Os efeitos sobre os imaturos foram dependentes da intensidade de forrageamento das formigas sobre as plantas, mas não houve efeitos significativos da interação sobre a taxa de herbivoria em folhas de C. fIoribundus. A distribuição de formigas foi mais homogênea entre as partes das plantas em espécies de Croton com nectários extraflorais (NEFs) do que com aleirodídeos. Essa distribuição menos concentrada das formigas em plantas com nectários extraflorais aumenta a chance de encontros desses predadores com insetos desfolhadores. Este trabalho é o primeiro em interações entre formiga e uma espécie de Aleyrodidae. O estudo demonstrou o impacto das formigas sobre a sobrevivência de moscas-brancas e mostrou que esse mutualismo formiga Aleyrodidae pode também afetar insetos herbívoros associados a planta hospedeira em uma floresta tropical / Doutorado / Doutor em Ecologia
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Interações evolutivas entre borboletas da tribo troidini (Papilionidae, Papilioninae) e suas plantas hospedeiras no genero Aristolochia (Aristolochiaceae)

Silva-Brandão, Karina Lucas 04 June 2005 (has links)
Orientador: Vera Nisaka Solferini, Jose Roberto Trigo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-04T04:07:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva-Brandao_KarinaLucas_D.pdf: 3484343 bytes, checksum: 217e21d76131f077485dd6273837a84f (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: Uma filogenia dos membros Neotropicais da tribo Troidini (Lepidoptera: Papilionidae) foi obtida a partir da seqüência de três genes codificadores de proteínas: dois mitocondriais (COI e COII) e um nuclear (EF-1?). Análises de Parcimônia e Bayesiana de 33 taxa resultaram em árvores bastante similares, independentemente do método utilizado, com os 27 Troidini sempre formando um ramo monofilético. O gênero Battus é grupo irmão dos demais Troidini, seguido pelo ramo formado pelos taxa Paleotropicais (aqui representados por três espécimes). O gênero Euryades é o próximo ramo, e grupo irmão dos Parides. O gênero Parides é monofilético, e está dividido em quatro grupos principais pela análise de Máxima Parcimônia, com o grupo mais basal composto das espécies com cauda do SE do Brasil. Otimizações de Caráter de dados ecológicos e morfológicos sobre a filogenia proposta para os troidines indicaram que o uso de várias espécies de Aristolochia é o caráter ancestral, ao invés do uso de poucas ou de uma única planta hospedeira. Para os outros três caracteres, os estados ancestrais foram ausência de uma cauda longa, floresta como habitat primário e oviposição de ovos solitários ou em grupos dispersos de vários ovos. Uma filogenia baseada no gene cloroplástico matK e na região não-codificadora entre os genes trnL-trnF, e uma relação química baseada no seu padrão de sesquiterpenos, foram propostas para as plantas do gênero Aristolochia do SE do Brasil. Aristolochia é um gênero monofilético, cujo estado ancestral é a presença de ácidos aristolóquicos (AAs) nas suas folhas. Espécies consideradas derivadas mostram apenas ácidos labdanóicos (LAs) nas folhas. A relação fenética recuperada com os sesquiterpenos não concorda com a relação filogenética para as Aristolochia, e três grupos principais podem ser reconhecidos: germacreno-D, germacreno-C e Z-cariofileno. A distribuição de AAs e LAs sobre a filogenia de Aristolochia pode ser vista como um resultado da evolução de defesas contra herbivoria de insetos fitófagos através da história evolutiva destas plantas. Por outro lado, a diferenciação das estruturas dos sesquiterpenos em espécies filogeneticamente próximas pode ser hipotetizada como resultado de adaptações relacionadas à atração de polinizadores. Análises filogenéticas foram conduzidas para se determinar relações e para investigar a evolução de caracteres na evolução da interação entre Troidini e Aristolochia, tentando responder as seguintes questões: 1) qual o padrão de utilização de Aristolochia por estas borboletas? 2) o padrão visto atualmente está relacionado à filogenia das plantas ou à sua composição química? 3) a distribuição geográfica das Aristolochia pode explicar a utilização de plantas hospedeiras observada atualmente? e 4) como a interação entre Troidini e Aristolochia evoluiu? Foi encontrada uma congruência significativa entre as filogenias de Troidini e Aristolochia e entre a filogenia dos Troidini e o quimiograma de Aristolochia quando apenas as associações com as plantas hospedeiras preferenciais de Troidini foram consideradas. No entanto, o padrão atual do uso de plantas hospedeiras não parece ser limitado pela filogenia das mesmas, nem pelos químicos secundários encontrados nestas plantas nem pela sua similaridade geográfica. O uso atual de plantas hospedeiras nestas borboletas parece ser simplesmente oportunístico, com espécies com uma ampla distribuição geográfica usando mais espécies de plantas hospedeiras do que aquelas com distribuição mais restrita / Abstract: A phylogeny of the Neotropical members of the tribe Troidini (Lepidoptera: Papilionidae) was obtained with sequences of three protein-coding genes: two mitochondrial (COI and COII) and one nuclear (EF-1?). Parsimony and Bayesian analyses of 33 taxa resulted in very similar trees regardless of method used, with the 27 troidines always forming a monophyletic clade. The genus Battus is sister group to the remaining troidines, followed by a clade formed by the Paleotropical taxa (here represented by three specimens). The genus Euryades is the next branch, and sister group of Parides. The genus Parides is monophyletic, and is divided into four main groups by Maximum Parsimony analysis, with the most basal group composed of tailed species restricted to SE Brazil. Character optimization of ecological and morphological traits over the phylogeny proposed for troidines indicated that the use of several species of Aristolochia is ancestral over the use of few or a single host-plant. For the other three characters, the ancestral states were the absence of long tails, forest as the primary habitat and oviposition solitary or in loose group of several eggs. A molecular phylogeny based both on the plastid gene matK and on the non-coding region between the genes trnL-trnF, and a chemical relationship based on their sesquiterpenes pattern, were proposed for plants in the genus Aristolochia from SE Brazil. Aristolochia is a monophyletic genus, whose ancestral state is the presence of aristolochic acids (AAs) in the leaves. Species considered derived show only labdanoic acids (LAs) in leaves. The phenetic relationship recovered with sesquiterpenes does not agree with the phylogenetic relationships for Aristolochia, and three main clusters can be recognized, germacrene-D, germacrene-C and Z-caryophyllene groups. The distribution of AAs and LAs over the phylogeny of Aristolochia can be viewed as a result of the evolution of defenses against herbivory of phytophagous insects through the evolutionary history of these plants. On the other hand, the differentiation of sesquiterpene structures in species phylogenetically close can be suggested to be adaptations related to attraction of pollinators. Molecular phylogenetic analyses were conducted to determine relationships and to investigate character evolution in the Troidini/Aristolochia interaction, trying to answer the following questions: 1) what is the present pattern of use of Aristolochia by these butterflies? 2) is the pattern we see today related to the phylogeny of plants or to their chemical composition? 3) can the geographical distribution of Aristolochia explain the host-plant use observed today? and 4) how did the interaction between Troidini and Aristolochia evolve? We found a significant congruence between the phylogenies of Troidini and Aristolochia and between the phylogeny of Troidini and the chemogram of Aristolochia when only the preferred host-plant associations were considered. However, the current pattern of host-plant use of these butterflies does not seem to be constrained by the phylogeny of their food plants, neither by the secondary chemicals in these plants nor by their geographical similarity. The current host-plant use in these butterflies seems to be simply opportunistic, with species with a wide geographical range using more species of host-plants than those with a more restricted distribution / Doutorado / Ecologia / Doutor em Ecologia
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Trocas gasosas e fluorescência da clorofila “a” em genótipos de cana-de-açúcar infestados por cigarrinha-das-raízes Mahanarva fimbriolata / Gas exchange and chlorophyll fluorescence “a” in sugarcane genotypes infested by spittlebug Mahanarva fimbriolata

Chaves, Vinicius de Vicente 16 July 2015 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2015-11-09T08:33:49Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1404038 bytes, checksum: 6ef44d9fd152d57c3128a8c16dbeb9f4 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-11-09T08:33:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1404038 bytes, checksum: 6ef44d9fd152d57c3128a8c16dbeb9f4 (MD5) Previous issue date: 2015-07-16 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O objetivo do presente estudo foi determinar se genótipos de cana-de-açúcar apresentam alterações nos parâmetros de trocas gasosas e de fluorescência da clorofila “a” quando infestados por ninfas de cigarrinha-das-raízes Mahanarva fimbriolata. Utilizou-se dois genótipos de cana-de-açúcar reconhecidamente contrastantes quanto a suscetibilidade à cigarrinha-das-raízes, sendo o SP81-3250 sensível e o H.Kawandang resistente. O experimento foi conduzido no DIC com 4 repetições, onde cada repetição foi composta pela média de 3 medições em cada folha. Utilizou-se o esquema fatorial 2 x 2 x 5 sendo 2 genótipos (H.Kawandang e SP81-3250), 2 níveis de infestação de cigarrinha (0 e 6 ninfas/planta) e cinco datas de avaliação (2, 3, 7, 14 e 21 dias após a infestação - DAI). Avaliou-se os parâmetros de trocas gasosas: taxa fotossintética líquida (A), condutância estomática (gs), concentração de carbono interno (Ci) e transpiração (E). A fluorescência da clorofila “a” foi avaliada a partir dos dados de transferência de elétrons (ETR) e máximo rendimento quântico do FSII (FV/FM). Também avaliou-se os rendimentos quânticos do FSII, [Y(II)], [Y(NPQ)] e [Y(NO)]. Para o genótipo SP81-3250, houve reduções significativas em todos os parâmetros de trocas gasosa e nos parâmetros de fluorescência. O rendimento do FSII [Y(II)] foi reduzido e o Y(NPQ) foi incrementado, sugerindo que o genótipo suscetível foi afetado negativamente pela cigarrinha-das-raízes ao longo do tempo e que a dissipação de energia absorvida e não utilizada pelas clorofilas é principalmente realizada pelo quenching não-fotoquímico (NPQ). O genótipo resistente apresentou um incremento na taxa fotossintética ao longo do tempo e manteve constante, sem aumento de emissão da fluorescência ou do rendimento do FSII confirmando seu caráter de resistência. Esse resultado indica que o genótipo resistente não é significativamente afetado pela cigarrinha-das-raízes quando infestado pelas ninfas ao longo da exposição ao inseto. As avaliações de trocas gasosas e fluorescência são ferramentas eficazes na detecção de suscetibilidade de genótipos de cana-de-açúcar quando infestadas por ninfas de cigarrinha-das-raízes. / The aim of this study was to determine whether sugarcane genotypes present changes in the parameters of gas exchange and chlorophyll fluorescence "a" when infested with nymphs of the spittlebug Mahanarva fimbriolata. We used two genotypes of sugarcane recognized when contrasting susceptibility to spittlebugs, being the sensitive and resistant SP81-3250 H.Kawandang. The experiment was conducted in DIC with four repetitions, where each repetition was made up of the average of 3 measurements on each sheet. We used the factorial 2 x 2 x 5 and 2 genotypes (H.Kawandang and SP81-3250), 2 spittlebug infestation levels (0 and 6 nymphs / plant) and five dates of evaluation (2, 3, 7, 14 and 21 days after infestation - DAI). We evaluated the parameters of gas exchange: net photosynthetic rate (A), stomatal conductance (gs), internal carbon concentration (Ci) and transpiration (E). The fluorescence of chlorophyll "a" was evaluated from the electron transfer data (ETR) and maximum quantum yield of PSII (FV / FM). Also we evaluated the quantum of FSII income [Y (II)], [Y (NPQ)] and [Y (NO)]. For SP81-3250 genotype, there were significant reductions in all parameters of fluorescence and gas exchange parameters. The yield of PSII [Y (II)] was reduced and Y (NPQ) was increased, suggesting that the susceptible genotype was adversely affected by the spittlebug over time and that the dissipation of absorbed energy not used by Chlorophyll is mainly held by non-photochemical quenching (NPQ). The resistant genotype showed an increase in photosynthetic rate over time and remained constant, with no increase in emission of fluorescence or FSII income confirming its resistance character. This result indicates that the resistant genotype is not significantly affected by spittlebug when the nymphs along the exposure to insects. Evaluations of gas exchange and fluorescence are effective tools in detecting susceptibility of sugarcane genotypes when infested with nymphs of spittlebug.

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