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A subversão das relações coloniais em o morro dos ventos uivantes: questões de gêneroDias, Daise Lilian Fonseca 25 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-03-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The objective of this research is to analyze Wuthering Heights (1847), written by the English
writer Emily Brontë (1818-48), from a postcolonial perspective, based on Said (1994; 2003),
Ashcroft et al (2004), Loomba (1998), and Boehmer (2005), among others. It is noticed that
there is in the English literature a repetitive model of representation of the colonial
relationships mainly until 1847, when Brontë s romance was published which praises the
English people and their culture, disqualifying dark skinned people as well as their culture.
Those people are, in general, represented from a negative perspective and subjugated by the
English imperialism. Brontë romance subverts this kind of representation because the
protagonist, a foreign gypsy, Heathcliff, reverts the socio-economical relationships imposed
by his oppressors, the Englishmen who surround him and, consequently, subjugates them by
an analogical way to his own experience. The novel s subversive characteristic will be
highlighted, mainly the fact that the history takes place in England, which gives significance
to Heathcliff s actions, since he is well succeed in something that provokes fear to English
people: they become victims of dark skinned people in their own territory, England. / O objetivo desta pesquisa é analisar O morro dos ventos uivantes (1847), da escritora inglesa
Emily Brontë (1818-48), sob a perspectiva póscolonial, tomando como base os estudos de
Said (1994; 2003), Ashcroft et al (2004), Loomba (1998), e Boehmer (2005), dentre outros.
Percebe-se na literatura inglesa um padrão repetitivo de representação das relações coloniais
sobretudo até 1847, ano da publicação da obra em estudo - que enaltece os ingleses e sua
cultura, e que desqualifica os povos de pele escura, assim como suas respectivas culturas.
Esses povos são, em geral, representados de forma preconceituosa e sob o domínio do
imperialismo inglês. O romance de Brontë subverte esse tipo de representação porque o
protagonista, um cigano estrangeiro, Heathcliff, consegue reverter as relações
socioeconômicas impostas por seus opressores, os ingleses que o cercam, e,
consequentemente, subjuga-os de forma análoga à sua própria experiência. Destaca-se, nesta
obra, seu caráter subversivo, porque a narrativa passa-se na Inglaterra, o que confere ao feito
de Heathcliff um valor significativo, uma vez que ele obtém sucesso em relação a algo que
despertava grande temor para os ingleses: serem vítimas das forças de raças escuras em seu
próprio território, a Inglaterra.
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