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Além de dois existem mais : estudo antropológico sobre poliamor em Brasília/DF

França, Matheus Gonçalves 03 March 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, 2016. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2016-06-17T13:38:07Z No. of bitstreams: 1 2016_MatheusGoncalvesFranca.pdf: 1669127 bytes, checksum: 3b34c01e1e60a36500cfa34f04f1c1a0 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-06-27T21:22:46Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_MatheusGoncalvesFranca.pdf: 1669127 bytes, checksum: 3b34c01e1e60a36500cfa34f04f1c1a0 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-27T21:22:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_MatheusGoncalvesFranca.pdf: 1669127 bytes, checksum: 3b34c01e1e60a36500cfa34f04f1c1a0 (MD5) / A presente dissertação de Mestrado é um estudo etnográfico sobre poliamor realizado com o grupo Poliamor Brasília – DF, inaugurado em julho de 2014, formado por sujeitos de faixa etária predominante de 18 a 25 anos, sem distinção de raça/cor e sexualidade. O objetivo de minha pesquisa visou responder ao seguinte questionamento inicial: o que são relações não-monogâmicas para poliamoristas e o que elas dizem a respeito de processos identitários e de conjugalidades no que se referem aos sujeitos de pesquisa? A partir dessa questão mais ampla, persegui aspectos pontuais pertinentes à temática do poliamor: há ou não amor romântico no poliamor? Há ou não estigmatização de suas práticas? Como se dão no grupo versões/perspectivas que congregam os/as poliamoristas? Quais suas diferenças e seus dilemas internos? Para a condução da pesquisa me baseei no método etnográfico, que consistiu em observação participante em espaços virtuais de debates entre os sujeitos membros do grupo, e encontros presenciais periódicos, organizados pelos mesmos. O trabalho de campo entre sujeitos poliamoristas permitiu reflexões sobre possibilidades de acionamento identitário no que diz respeito à dimensão do afeto e do amor. Assim, a etnografia que ora apresento permite vislumbrar algumas das estratégias mobilizadas por estes sujeitos no que tange à constituição de diversas formas de arranjos afetivos. Inclusive, propõem extrapolar o binarismo monogamia versus não-monogamia, tendo em vista que uma forma de relacionamento guarda elementos da outra e vice-versa. ________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This Master’s dissertation is an ethnographic study on polyamory performed with the group Poliamor Brasília – DF, opened in July 2014. This group is constituted by subjects predominantly 18-to-25-year-old, without distinction of race/color and sexuality. The goal of my research aimed to answer the following initial question: What are non-monogamous relationships to polyamorists and what they say about identity processes and conjugalities? From this broader issue, I pursued specific aspects relevant to the theme of polyamory: is there romantic love in polyamory? Is there stigmatization of their practices? How do they achieve versions/perspectives that bring together polyamorists? Which are their differences and their internal dilemmas? For the conduct of this research I have relied on the ethnographic method, which consisted of participant observation in virtual spaces of debate among the subjects of the group and also periodic face meetings organized by them. The fieldwork among polyamorists allowed reflections on identity possibilities with regard to the field of affection and love. Thus, the ethnography I now present provides a glimpse of some of the strategies deployed by these subjects in relation to the provision of various forms of arrangements in terms of affection. Furthermore, they intend to go beyond the binarism “monogamy versus non-monogamy”, considering that a form of relationship retain elements of the other and vice versa.

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