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O Trabalho e o labirinto da responsabilidade socioempresarial:a experi?ncia da cidadania empresarial do Banco do Brasil

Ponte, J?lio Ramon Teles da 08 September 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:20:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JulioRTP_DISSERT.pdf: 2309528 bytes, checksum: 8f1dcfa296adf38fe8a9ba335efaa0a5 (MD5) Previous issue date: 2011-09-08 / In the current systemic crisis, economic policy is directed to correct the consequences of the functioning of this metabolism, but within the limits of the capital. From this perspective, decision makers propose trade policies, agricultural and industrial to ensure conditions for economic growth. However, as a dead end, there is failure of the State in giving efficacy to the operation of all segments of the economy, especially given the budget constraint. Public managers are forced to seek external resources, resuming the cycle of political allegiance to the interests of international financial and banking representatives, installed in so-called multilateral. The complex ideological capital comes into play in trying to convince society that the paths taken by governments are inevitable, and that capitalism can be "humanized", even with the realization of the growing inequalities caused by historical irrationalism of the production process of capital . In this sense, emerging concepts that attempt to demonstrate the compatibility of the system to real human needs. This ideological offensive is intended to legitimize the capital. The so-called third sector has a special highlight with the concept of corporate social responsibility. It creates a political environment in which the inevitable mix-up with new illusions offered by and often funding the metabolism of capital in order to perpetuate this system. In this context, political elites, and considerable portions of the academy, embark on "waves of capitalist optimism," while the sociometabolismo capital expands its historical limits, driving forces postponing their collapse, but that cause human suffering and ecological stress. Wars are disseminated to strengthen the deadly war industry and the automobile industry; and devastating the environment of which depends the capital system. In this scenario disassemble, propositions emerge around a "new social pact" in order to minimize the adverse effects of the dynamics of reproduction of capital. The business class is called to exercise its role through the discourse that appeals to social responsibility programs, in order to intervene directly in the "social question". The core of this research is precisely this point. Although there is considerable scholarship on the phenomenon of Social Responsibility and Corporate Citizenship, there is also an evident lack of this approach focused on the banking sector in Brazil. The importance of rentier capital increased ownership of shares in the wealth produced by all of Brazilian society, justifies a sociological research project on Social Responsibility in the domestic financial sector. In this sense, it was decided to perform a dynamic approach to the "Corporate Citizenship" in the banking industry, specifically in the Bank of Brazil. As this is a key institution, is important analyze of the impacts of this strategy fetish of capitalist reproduction, in order to evaluate the social legitimization of rentier capital in Brazil. In this scenario of the abundance of the discourse on social responsibility there exist a progressive impoverishment of professional work in this segment in Brazil. There is a dramatic mismatch between rhetoric and practice because of the trend of deepening vulnerability of the working conditions of the Brazilian bank worker, from the 1990's. In the specific case of the Bank of Brazil, the first initiative of the institution was to conform to the principles of the UNO and the Ethos Institute, aiming to align their domestic policies to this new strategy of domination of capital. The purpose is to place the Bank in the ideological sphere of corporate social responsibility, just as with its partners in the private financial intercapitalist competition. Indeed, in the internal ambit of the Bank of Brazil, there is a policy to adjust its functional segments to the doctrine of Social Corporate Responsibility. The concepts of this doctrine is presented as something inexorable. There are no alternatives. The Bank of Brazil operates in a highly competitive market, the segment featuring the dominance of financial capital accumulation today. For this reason it can not fail to incorporate the technological advances organizational. For employees there is no alternative but to adapt to this new set of ideas proposed by the metabolism of capital / Na crise sist?mica contempor?nea, a pol?tica econ?mica ? direcionada para corrigir as consequ?ncias do funcionamento deste metabolismo, por?m dentro dos limites do capital. Nessa perspectiva, os tomadores de decis?o prop?em pol?ticas comerciais, agr?colas e industriais a fim de garantir condi??es para o crescimento econ?mico. Todavia, tal como numa rua sem sa?da, constata-se a insufici?ncia do Estado em conferir efetividade para o funcionamento de todos os segmentos da economia, sobretudo, em face da limita??o or?ament?ria. Os gestores p?blicos s?o for?ados a buscar recursos externos, retomando o ciclo de submiss?o das pol?ticas aos interesses da banca financeira internacional e de seus representantes, instalados nos chamados organismos multilaterais. O complexo ideol?gico do capital entra em a??o na tentativa de convencer a sociedade que os caminhos tomados pelos governos s?o inevit?veis, e que o capitalismo pode ser ―humanizado‖, mesmo com a constata??o das crescentes desigualdades historicamente causadas pelo irracionalismo do modo de produ??o do capital. Nesse sentido, emergem conceitos que tentam demonstrar a compatibilidade do sistema ?s reais necessidades humanas. Essa ofensiva ideol?gica tem por finalidade legitimar o capital. O chamado Terceiro Setor tem especial destaque junto com o conceito de responsabilidade social das empresas. Cria-se um ambiente pol?tico em que o inexor?vel mistura-se com as novas miragens proporcionadas e muitas vezes financiadas pelo metabolismo do capital, de modo a enquadrar as pessoas neste sistema que se pretende eternizado. Em tal contexto, as elites pol?ticas, e consider?vel fra??o da academia, embarcam em ―ondas de otimismo capitalista‖, enquanto o sociometabolismo do capital expande seus limites hist?ricos, acionando for?as que postergam seu colapso, mas que causam sofrimentos humanos e desgastes ecol?gicos. Guerras s?o disseminadas para fortalecer a mort?fera ind?stria b?lica e a ind?stria automobil?stica; e devasta-se o meio ambiente, do qual depende o sistema do capital. Nesse cen?rio de desmonte, emergem proposi??es em torno de um ―novo pacto social‖ como forma de minimizar os efeitos perversos da din?mica da reprodu??o do capital. A classe empresarial ? convocada para exercer seu protagonismo pela via do discurso que apela para programas de responsabilidade social, para assim intervir de forma direta na chamada ―quest?o social‖. ? justamente neste ponto que se inclui o cerne da presente investiga??o. Embora exista uma consider?vel produ??o acad?mica sobre o fen?meno da Responsabilidade Social e da Cidadania Empresarial, tamb?m existe uma evidente car?ncia dessa abordagem, voltada para o segmento banc?rio no Brasil. A import?ncia do capital rentista na apropria??o crescente de parcelas da riqueza produzida pelo conjunto da sociedade brasileira, justifica uma investiga??o sociol?gica sobre os projetos de Responsabilidade Social no segmento financeiro nacional. Nesse sentido, optou-se por realizar uma abordagem da din?mica da ―Cidadania Empresarial‖ no setor banc?rio, precisamente no Banco do Brasil. Como se trata de uma institui??o-chave, a an?lise dos impactos dessa estrat?gia fetichista da reprodu??o capitalista, permite avaliar as consequ?ncias sociais da legitima??o do capital rentista no Brasil. Nesse cen?rio de profus?o do discurso da Responsabilidade Social, situa-se a progressiva precariza??o do trabalho neste segmento profissional no Brasil. Constata-se um desencontro dram?tico entre o discurso e a pr?tica em virtude do aprofundamento da tend?ncia ? vulnerabilidade das condi??es laborais do trabalhador banc?rio brasileiro, desde os anos de 1990. No caso espec?fico do Banco do Brasil, a primeira iniciativa da institui??o foi se conformar aos postulados da ONU e do Instituto Ethos, objetivando alinhar suas pol?ticas internas a essa nova estrat?gia de domina??o do capital. O prop?sito ? inserir o Banco na esfera ideol?gica da responsabilidade social das empresas, do mesmo modo como ocorreu com seus parceiros da concorr?ncia intercapitalista privada financeira. Com efeito, no ?mbito interno do Banco do Brasil, surge uma pol?tica voltada para adequar seus segmentos funcionais ? doutrina da Responsabilidade Socioempresarial. Os conceitos da doutrina s?o apresentados como algo inexor?vel. N?o h? alternativas. O Banco do Brasil atua num mercado altamente competitivo; no segmento que caracteriza a domin?ncia financeira da acumula??o de capital na atualidade. Por este motivo n?o pode deixar de incorporar os avan?os tecnol?gicos organizacionais. Para seus funcion?rios n?o h? alternativas, a n?o ser adaptar-se ao conjunto de propostas deste novo ide?rio do metabolismo do capital

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