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Vítimas indiretas dos homicídios: testemunho de mulheres em São Paulo/SPAcquaviva, Graziela 09 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-09 / This is a study about the impact of homicides in the indirect victims of these crimes,
especially the family and among these, women. Starting from previous research
results and records, performed in FAPESP Program of Public Policy, between 1998
and 2003, when it investigated the needs and demands of families with fatal victims
and identified that 81% of respondents were women. From such data, and
especially the social and political significance that is, considering the dominant
gender perspective, where the house and the family are female. Daily exposure to
violent territories pervades these houses and families and therefore women.
Methodologically, the data were produced by reorganization of the evidence base,
secondary in nature, consisting of digitized files of semi - structured interviews, field
diaries and reports on criminal cases of the victims. The sample gathers common
documentation of 80 cases. The analyzes refer to the profile of tracing of
respondents and link between these and the many victims in the homes and in
relation to security and justice system. Secondly, analyzes in greater depth, are
made with reference to the daily research, considering the wealth of this source, in
terms of the impact of fatal violence on the family, but also researchers. The link
between the three sources, diaries, interviews and processes is undertaken by
emphasizing the importance of the contribution of these in studies on violence, in
direct contact with the individuals involved and, in this, especially on the indirect
victims, hidden in research on deaths violent. The presence of women was marked
in the houses, families and institutional relations with the opening of judicial
investigations and processes. They were before, during and after the murders,
objective living conditions, natural and invisible and comfortably, appropriate to
State omission / Trata-se de um estudo sobre o impacto dos homicídios nas vítimas indiretas
destes crimes, principalmente os familiares e, dentre estes, as mulheres. Partiu-se
de resultados e registros de pesquisa anterior, realizada no Programa de Políticas
Públicas da FAPESP, entre 1998 e 2003, quando se investigou as necessidades e
demandas das famílias com vitimas fatais e se identificou que 81% dos
entrevistados eram mulheres. Á partir desse dado e, principalmente do significado
social e político que representa, considerando a perspectiva dominante de gênero,
em que a casa e a família são femininas. A exposição cotidiana aos territórios
violentos perpassa essas moradias e famílias e, portanto as mulheres.
Metodologicamente, os dados foram elaborados através da reorganização da base
documental, de natureza secundária, composta de arquivos digitalizados das
entrevistas semiestruturadas, dos diários de campo e dos relatórios sobre os
processos criminais das vítimas. A amostra deste estudo reúne documentação
comum a 80 casos. As análises referem-se ao traçado do perfil dos entrevistados
e articulação destes com as vítimas, tanto nas casas como em relação ao sistema
de segurança e justiça. Num segundo momento, análises em maior profundidade,
são realizadas tendo como referência os diários de pesquisa, considerando-se a
riqueza desta fonte, em termos do impacto da violência fatal, sobre os familiares,
mas também sobre os pesquisadores. A articulação entre as três fontes, diários,
entrevistas e processos é realizada apontando a importância da contribuição entre
estas, nos estudos sobre violência, no contato direto com os sujeitos envolvidos e,
especialmente com as vítimas indiretas, ocultadas nas pesquisas sobre mortes
violentas. A presença das mulheres foi demarcada tanto nas casas e nas famílias,
quanto nas relações institucionais, na abertura dos inquéritos e processos
judiciais. Elas estavam antes, durante e depois dos homicídios, condição objetiva
de vida, naturalizada, invisibilizada e, confortavelmente, adequada à omissão do
Estado
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