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Do luto à luta: notícias do serviço social sobre uma guerra particular

Caritá, Karina Pierrobon 30 August 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T14:15:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Karina Pierrobon Carita.pdf: 2321066 bytes, checksum: 682f208de1bdee5d6518523ce27e0a86 (MD5) Previous issue date: 2010-08-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This dissertation aims to deepen the knowledge about indirect victims of homicide, their thoughts towards the violent fact and their ways of resistance and fight against violence. It also intends to evaluate and demonstrate the possibilities professionals have to mobilize transformative powers of these individuals and situation from the experience of care at the Center of Reference and Support to Victims CRAVI. This is the Citizenship Group, held in an interdisciplinary way, by professionals of Psychology and Social Work. This research began revealing the approaches to the professional world of murder victims‟ relatives directly through Internship, End of Course Work and Research. In a second step, we propose a discussion of violence and victimization based on the use of historical and dialectical materialism. Regarding the challenges encountered in working with indirect victims, a multidisciplinary group experience is problematized and then, the methodology of the Citizenship Group is presented and the interdisciplinarity as an ethical-political position towards autonomy, deepening democracy and citizenship exercise is discussed. We present the research methodology and the work with the 2006 and 2009 Citizenship Groups, emphasizing, through speeches of indirect victims, this experience‟s development and productions. After this path, we suggest some guidance for Social Workers‟ professional practice in working with victims of violence relatives, aiming the mobilization of the transformation powers in these subjects, from the experience with Citizenship Groups / Esta dissertação pretende aprofundar o conhecimento sobre as vítimas indiretas de homicídio, o que pensam em relação ao fato violento, e as formas de resistência e luta em relação à violência, visando sistematizar uma experiência profissional. Objetiva, também, avaliar e demonstrar as possibilidades que os profissionais têm em mobilizar potências transformadoras desses sujeitos a partir da experiência de atendimento no Centro de Referência e Apoio à Vítima (Cravi). Centra-se no Grupo de Cidadania, formado de forma interdisciplinar por profissionais das áreas de Psicologia e Serviço Social. Iniciamos a dissertação situando o processo de aproximação profissional ao universo dos familiares de vítimas diretas de homicídio por meio de estágio, Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e Pesquisa. Num segundo momento, propomos a discussão acerca da violência e da condição de vítima a partir dos referenciais do materialismo histórico dialético e de toda a literatura utilizada, conforme é apresentado ao longo do texto. Em relação aos desafios encontrados no trabalho com as vítimas indiretas, problematizamos uma experiência multidisciplinar de grupo, para então apresentarmos a metodologia do Grupo de Cidadania e discutirmos a interdisciplinaridade enquanto posição ético-política em direção à autonomia, aprofundamento da democracia e exercício de cidadania. Apresentamos a metodologia da pesquisa e o trabalho com os Grupos de Cidadania de 2006 e 2009, enfatizando, por meio das falas das vítimas indiretas, o desenvolvimento e as produções dessa experiência. Após esse percurso, apresentamos alguns norteadores para a prática profissional do Assistente Social no trabalho com os familiares de vítimas de violência, com o objetivo de mobilizar as potências de transformação nesses sujeitos, a partir da experiência com os Grupos de Cidadania
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Vítimas indiretas dos homicídios: testemunho de mulheres em São Paulo/SP

Acquaviva, Graziela 09 March 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T14:16:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Graziela Acquaviva.pdf: 1461148 bytes, checksum: 8662ffb221900137928ffe4b463d1cff (MD5) Previous issue date: 2015-03-09 / This is a study about the impact of homicides in the indirect victims of these crimes, especially the family and among these, women. Starting from previous research results and records, performed in FAPESP Program of Public Policy, between 1998 and 2003, when it investigated the needs and demands of families with fatal victims and identified that 81% of respondents were women. From such data, and especially the social and political significance that is, considering the dominant gender perspective, where the house and the family are female. Daily exposure to violent territories pervades these houses and families and therefore women. Methodologically, the data were produced by reorganization of the evidence base, secondary in nature, consisting of digitized files of semi - structured interviews, field diaries and reports on criminal cases of the victims. The sample gathers common documentation of 80 cases. The analyzes refer to the profile of tracing of respondents and link between these and the many victims in the homes and in relation to security and justice system. Secondly, analyzes in greater depth, are made with reference to the daily research, considering the wealth of this source, in terms of the impact of fatal violence on the family, but also researchers. The link between the three sources, diaries, interviews and processes is undertaken by emphasizing the importance of the contribution of these in studies on violence, in direct contact with the individuals involved and, in this, especially on the indirect victims, hidden in research on deaths violent. The presence of women was marked in the houses, families and institutional relations with the opening of judicial investigations and processes. They were before, during and after the murders, objective living conditions, natural and invisible and comfortably, appropriate to State omission / Trata-se de um estudo sobre o impacto dos homicídios nas vítimas indiretas destes crimes, principalmente os familiares e, dentre estes, as mulheres. Partiu-se de resultados e registros de pesquisa anterior, realizada no Programa de Políticas Públicas da FAPESP, entre 1998 e 2003, quando se investigou as necessidades e demandas das famílias com vitimas fatais e se identificou que 81% dos entrevistados eram mulheres. Á partir desse dado e, principalmente do significado social e político que representa, considerando a perspectiva dominante de gênero, em que a casa e a família são femininas. A exposição cotidiana aos territórios violentos perpassa essas moradias e famílias e, portanto as mulheres. Metodologicamente, os dados foram elaborados através da reorganização da base documental, de natureza secundária, composta de arquivos digitalizados das entrevistas semiestruturadas, dos diários de campo e dos relatórios sobre os processos criminais das vítimas. A amostra deste estudo reúne documentação comum a 80 casos. As análises referem-se ao traçado do perfil dos entrevistados e articulação destes com as vítimas, tanto nas casas como em relação ao sistema de segurança e justiça. Num segundo momento, análises em maior profundidade, são realizadas tendo como referência os diários de pesquisa, considerando-se a riqueza desta fonte, em termos do impacto da violência fatal, sobre os familiares, mas também sobre os pesquisadores. A articulação entre as três fontes, diários, entrevistas e processos é realizada apontando a importância da contribuição entre estas, nos estudos sobre violência, no contato direto com os sujeitos envolvidos e, especialmente com as vítimas indiretas, ocultadas nas pesquisas sobre mortes violentas. A presença das mulheres foi demarcada tanto nas casas e nas famílias, quanto nas relações institucionais, na abertura dos inquéritos e processos judiciais. Elas estavam antes, durante e depois dos homicídios, condição objetiva de vida, naturalizada, invisibilizada e, confortavelmente, adequada à omissão do Estado

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