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A caligrafia da sociedade na paisagem : transformações no entorno de unidades de conservação da Serra do Espinhaço - MGRibeiro, Ana Pimenta 10 April 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Centro de Desenvolvimento Sustentável, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável, 2013. / Submitted by Luiza Silva Almeida (luizaalmeida@bce.unb.br) on 2013-07-30T16:07:19Z
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2013_AnaPimentaRibeiro.pdf: 2610336 bytes, checksum: 76f756c091715066d269121a560bab92 (MD5) / Este trabalho procura analisar os históricos de criação de duas unidades de conservação da Serra do Espinhaço, o Parque Estadual do Rio Preto e o Parque Estadual da Serra Negra comparando os contextos sociais, políticos e naturais de cada processo entre os anos de 1986 e 2009. Para tal, buscou-se a compreensão dos padrões de uso dos recursos naturais pela população dos locais, relacionando-as aos efeitos das dinâmicas de uso dos solos ao longo do tempo, obtido por meio do monitoramento com imagens de satélites. Foi constatado que, além da forma como a proposta de cada parque chegou ao órgão ambiental e como foi feita a instalação, existe nos dois casos uma clara diferença entre uma terra cultivável e uma área com um solo pobre, usada anteriormente para coleta os recursos naturais em regime comum. No Parque Estadual da Serra Negra, onde coexistem relevância ambiental e a possibilidade de uso da terra, há um conflito pela ocupação dela. Já no Parque Estadual do Rio Preto, a importância ecológica da área não está associada a uma possibilidade de exploração mais intensa, minimizando a disputa pelo recurso. Resultados do monitoramento do uso do solo e da modelagem ambiental para projeções futuras de arranjos da paisagem indicaram a efetividade do Parque Estadual do Rio Preto na conservação da vegetação nativa e uma antiga tendência local de degradação dos recursos naturais, que foi alterada após a instalação do parque. Para o Parque Estadual da Serra Negra, a modelagem indicou que a unidade de conservação não vem cumprindo o seu papel na manutenção da vegetação nativa, pois a projeção de arranjo da paisagem que não considera a existência do parque mostrou que sem ele haveria uma cobertura vegetal nativa maior. Por outro lado, a tendência de uso dos recursos naturais pela população do Parque Estadual da Serra Negra apresentou um impacto pequeno na cobertura vegetal local. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This research aims to analyze the historical establishment of two protected areas of the Espinhaço mountain range, the Rio Preto State Park and the Serra Negra State Park, comparing the social, political and natural process for each park, from 1986 to 2009. We sought to understand the patterns of use of natural resources by the local population, relating them to the effects of the dynamics of land use over time, obtained by satellite images monitoring. It was found that, in addition to how the park proposal came to the environmental agency and how the park installation was done, in both cases there is a clear difference between cultivable land and an area with poor soil, previously used to collect common-pool resources. The Serra Negra State Park, where environmental relevance and the possibility of land use coexists, there is a conflict for it occupation. In the Rio Preto State Park, the ecological importance of the area is not associated with a possibility of exploitation, minimizing the competition for the recourse. Results of the land use monitoring and for projections of future landscape arrangements by environmental modeling indicated the effectiveness of the Rio Preto State Park in the native vegetation conservation and an older local trend of degradation of natural resources, which was changed after the park installation. For the Serra Negra the State Park, the environmental modeling indicated that the protected area is not fulfilling its role in the maintenance of native vegetation, since the landscape arrangement projection which does not consider the existence of the park showed that without it, there would be a greater native cover. On the other hand, the natural resources use trend by the population of the Serra Negra State Park had a little impact on the site vegetation.
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Parque Estadual Pico do Marumbi, caracterização ambiental e delimitação de areas de riscoStruminski, Edson 13 June 2013 (has links)
O Parque Estadual Pico do Marumbi, criado em 1990 e situado na Serra do Mar, a 50 quilômetros de Curitiba, capital do Estado do Paraná, apresenta-se hoje como uma das unidades de conservação melhor embasadas cientificamente neste Estado. Para tanto contribui o presente trabalho, que utiliza o método cartográfico de Jean Tricart para caracterizar as diferentes variações naturais que ocorrem neste parque estadual. Com base neste método, analisou-se a vegetação de Floresta Atlântica, apresentando-se um mapa fitogeográfico, o qual é complementado pela descrição das formações vegetais mapeadas. Ê realizada também uma análise de áreas de risco e de instabilidade ambiental, com apresentação de um mapa correspondente. O enquadramento da unidade de conservação na sua região geográfica é analisado através do traçado de um perfil que demonstra as relações entre geologia, relevo e vegetação. Complementando estas análises cartográficas, foram descritos os recursos paisagísticos, históricos e turísticos da unidade de conservação, bem como os impactos humanos.
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Avaliação da visitação pública e da eficiência de diferentes tipos de trilhas interpretativas no Parque Estadual Pico do Marumbi e reserva natural Salto Morato - PRVasconcellos, Jane Maria de Oliveira 21 May 2013 (has links)
Os objetivos deste trabalho foram caracterizar a visitação pública e os visitantes do Parque Estadual Pico do Marumbi e da Reserva Natural Salto Morato, PR e avaliar a eficiência de três tipos de trilhas interpretativas, nestas mesmas áreas. A visitação e os visitantes foram caracterizados a partir do cadastramento geral, realizado pela administração de ambas as áreas, e da aplicação de questionários específicos para este fim, durante o período de um ano, em cada uma das áreas. O parque apresentou uma média de 752 visitantes por mês, sendo que o fluxo maior de visitação concentrou-se nos meses mais secos de inverno, período ideal para escalada, caminhada e acampamento nas montanhas da região. O visitante típico do parque é representado principalmente por homens jovens (menos de 19 anos), com 1o ou 2o grau de escolaridade, renda mensal inferior a 1000 reais, os quais buscam o local pela oportunidade de contato com a natureza e prática de caminhadas e montanhismo, acompanhados por amigos. Na Reserva, a média foi de 712 visitantes por mês, com o maior fluxo de visitação nos meses de verão, coincidindo com o período de férias e feriados desta época. O visitante característico da Reserva é representado tanto por homens como por mulheres, com idades entre 20 e 40 anos, com nível superior de escolaridade, renda mensal superior a 1000 reais, que procuram a área para visitar o Salto Morato, associando muitas vezes esta visita com a oportunidade de piquenique e banho no rio, geralmente acompanhados por familiares e amigos. Tanto os visitantes do parque como os da Rsserva sentiram-se muito satisfeitos com a visite, mas gostariam de receber mais informações sobre a área, principalmente sobre a fauna e história, preferindo para tanto, os folhetos explicativos. A avaliação dos três tipos de trilhas interpretativas, guiada, auto-guiada com folhetos e com placas, quanto a sua eficiência em proporcionar novos conhecimentos e satisfação aos usuários, foi feita através da comparação dos resultados dos questionários respondidos pelos participantes dos testes (348 no parque e 331 na Reserva), antes e depois da sua experiência interpretativa (pré e pós-testes). Os resultados demonstraram que os três tipos de interpretação nas trilhas foram instrumentos educativos eficientes, aliando a aquisição de novos conhecimentos a um alto grau de satisfação, independente das diferenças de gênero, idade e nível de escolaridade apresentados pelo público participante. Porém, a análise comparativa destes métodos indicou que as trilhas guiadas e com folhetos foram igualmente eficientes em possibilitar novos conhecimentos, enquanto a trilha com placas foi menos eficiente. Os resultados obtidos nas duas áreas foram semelhantes entre si, não havendo interação entre as áreas e os métodos de interpretação avaliados. Como as características diferenciais do público participante e também das áreas não influenciaram diretamente nos resultados da interpretação, as diferenças detectadas entre a eficiência dos diferentes métodos testados devem-se principalmente às características próprias de cada um destes métodos.
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