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Subjetividade no mundo do trabalho: indivíduo, neoliberalismo e resistência a partir da ressignificação da Bioeconomia / Subjectivity in the world of work: individual, neoliberalism and resistance from the ressignification of BioeconomyCarvalho, Tainã Alcantara de January 2017 (has links)
CARVALHO, Tainã Alcantara de. Subjetividade no mundo do trabalho: indivíduo, neoliberalismo e resistência a partir da ressignificação da bioeconomia. 2017. 227f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Fortaleza (CE), 2017. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-03-13T11:52:12Z
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Previous issue date: 2017 / This work starts from the question about the subjectivity in the labor scope under the context of the economic dynamics as bioeconomic, related, thus, to Bioeconomy. The proposal is constituted as a theoretical analysis about the principles of work in the contemporaneity, aiming at the re-signification of the concept of Bioeconomy, initially apprehended from the contributions of Andrea Fumagalli in "Bioeconomy and cognitive capitalism". For that, criticisms, reflections and constitutive propositions are discussed, as well as discussions about the world of work based on the conditions in which the workers are found and the treatments granted to them, especially the possibilities of resistance that they can conjecture in contemporary times through increasingly subtle situations of control and exploitation. In this sense, the present production was developed on a method of bibliographical basis, indicating the need of re-signification of concepts and of exploration and dialogue of contents related to the scope of the world of work. Thus, in correspondence with the contributions of Andrea Fumagalli and the exposition of his theoretical bases, a revision of the concept of Bioeconomy was initially undertaken through a contribution of the Economy through Nicholas Georgescu-Roegen – and his defense of a "minimal bio-economic program" – in order to follow the path through Foucault and his study on biopolitics, Marx and his critique of Political Economy, and in return, Andrea Fumagalli and other contemporary authors, in order to provide the concept of Bioeconomy of substance to analysis, in followed, of the real conditions of insertion of subjectivity in the world of work and of the strategies of resistance employed by individuals through their adaptation to the work context. With this theoretical path, we thus demonstrate proximity to the considerations of the Marxist path of Italian post-operaism, a perspective that will serve as a lens for the best glimpse of the transformations of the world of work. In view of this, the initial considerations point out that the "working individuals" are inserted under a myriad of resistance strategies that follow the forms of control and the processes of productive restructuring in which they are immersed in relation to the labor market, an illustration of the set of employers and companies as a whole. Establishing themselves not as dichotomous, the ideas of resistance or resilience come to be pointed as amalgams of these same positions, with primacy in the contemporaneity of situations of "resilience-resistance" as opposed to "resistance-resilience", a situation in which is sought above all a personal balance within the workplace and a move away from situations that may cause illness. In this section, understandings about Bioeconomy and, at its heart, bioeconomic accumulation, are of importance for the treatment about the ways of controlling human bios within reach of the objectives of capital valorization, from the most basic conception of bios to the physiological aspects of the individual, to the more refined conceptions, related, for example, to the aspects of memory and attention of individuals. / Este trabalho parte da indagação acerca da subjetividade no âmbito laboral sob o contexto da dinâmica econômica enquanto bioeconômica, relacionada, assim, à Bioeconomia. A proposta está constituída como uma análise teórica sobre os princípios do trabalho na contemporaneidade, vislumbrando a ressignificação do conceito de Bioeconomia, inicialmente apreendida a partir das contribuições de Andrea Fumagalli em "Bioeconomia e capitalismo cognitivo". Pontua-se, para tanto, críticas, reflexões e proposições constitutivas, além de discussões sobre o mundo do trabalho a partir das condições nas quais se encontram os trabalhadores e os tratamentos concedidos aos mesmos, sobremaneira às possibilidades de resistência que podem conjecturar na contemporaneidade mediante situações cada vez mais sutis de controle e exploração. Nesse sentido, a presente produção foi desenvolvida sobre um método de base bibliográfica, indicando a necessidade de ressignificação de conceitos e exploração e diálogo de conteúdos ligados ao âmbito do mundo do trabalho. Dessarte, em correspondência às contribuições de Andrea Fumagalli e à exposição de suas bases teóricas, empreendeu-se uma revisão do conceito de Bioeconomia inicialmente por meio de um aporte da Economia através de Nicholas Georgescu-Roegen – e sua defesa de um "programa bioeconômico mínimo" – para, posteriormente, seguir caminho por meio de Foucault e seu estudo sobre biopolítica, Marx e sua crítica à Economia Política, e, em retorno, Andrea Fumagalli e outros autores contemporâneos, visando prover o conceito de Bioeconomia de substância à análise, em seguida, das condições reais de inserção da subjetividade no mundo do trabalho e das estratégias de resistência empregadas pelos indivíduos mediante sua adequação ao contexto laboral. Com este percurso teórico, assim, demonstramos proximidade às considerações da via marxista do pós-operaísmo italiano, perspectiva que nos servirá de lente para o melhor vislumbre sobre as transformações do mundo do trabalho. À vista disso, as considerações iniciais apontam que os "indivíduos que trabalham" se inserem sob uma miríade de estratégias de resistência que seguem as formas de controle e os processos de reestruturação produtiva nas quais se veem imersos em relação ao mercado de trabalho, uma ilustração do conjunto dos empregadores e das empresas como um todo. Estabelecendo-se não como dicotômicas, as ideias de resistência ou resiliência passam a ser apontadas como amálgamas destes mesmos posicionamentos, com primazia na contemporaneidade de situações de "resiliência-resistência" em contraposição a uma "resistência-resiliência", situação aquela na qual se busca sobretudo um equilíbrio pessoal dentro do espaço de trabalho e um afastamento a situações que possam causar adoecimento. Nessa seara, os entendimentos sobre a Bioeconomia e, em seu cerne, de acumulação bioeconômica, mostram-se de importância para o tratamento sobre as formas de controle do bios humano ao alcance dos objetivos de valorização do capital, desde a mais básica concepção de bios aos aspectos fisiológicos do indivíduo, às concepções mais refinadas, relacionadas, por exemplo, aos aspectos da memória e da atenção dos indivíduos.
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Efeitos da variação no grau de correspondência regras/contingências sobre o comportamento de seguir regras / Effects of the variation in the degree of rule/contingency correspondence on rule-following behaviorPINTO, Rafael Falcão Silva January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / A literatura tem sugerido que regras podem gerar padrões de respostas mais resistentes a mudanças ocorridas nas contingências de reforço, e que o grau de resistência à mudança depende da força da relação estabelecida entre o estímulo antecedente e a conseqüência por ele produzida. O presente estudo testou se uma história experimental de enfraquecimento ou fortalecimento da relação regra / conseqüências programadas, diminuiria a resistência a mudança do operante seguir regras quando este fosse posto em extinção. Dez estudantes universitários foram expostos a um procedimento de escolha segundo o modelo. Em cada tentativa, um estímulo modelo e três de comparação (arranjo de estímulos) eram apresentados ao participante, que deveria apontar para os três de comparação, em seqüência. Cada estímulo de comparação possuía apenas uma dimensão (cor, espessura ou forma) em comum com o modelo e diferia nas demais. O experimento foi constituído de duas condições compostas de seis fases que diferiam quanto a ordem de apresentação dos graus de correspondência regras/contingências. A Fase 1 de ambas as condições era iniciada com instruções mínimas e objetivou identificar preferências do participante por alguma seqüência em particular. A Fase 2 de ambas as condições era iniciada com a apresentação de instruções discrepantes das contingências. Na Condição 1 as Fases 3, 4 e 5 eram iniciadas com instruções que variaram os graus de correspondência com as contingências programadas em 100%, 50%, e 0%, respectivamente. Na condição 2 as Fases 3, 4 e 5 variaram os graus de correspondência com as contingências programadas em 0%, 50%, e 100%, respectivamente. A Fase 6 de ambas as condições era iniciada com a apresentação de instruções discrepantes das contingências. As respostas dos participantes eram reforçadas com pontos trocáveis por dinheiro em esquema de reforçamento contínuo. Todos os participantes seguiram instruções em todas as fases experimentais das duas condições. Estes resultados sugerem que a manipulação nos graus de correspondência regras/contingências programadas não foi condição suficiente para produzir mudanças comportamentais, ou seja, não foi suficiente para tornar a discrepância regras/contingências mais discriminável, levando ao abandono do seguir regra. / Literature has suggested that rules may generate responding patterns that are more resistant to changes in the reinforcement contingencies, and that the degree of resistance to change depends on the strength of the established relation between antecedent and consequent stimului. The present study investigated if an experimental history of weakening of the rule/programmed consequences relation would diminish the resistance to change of the rule-following operant when it was subjected to extinction. Ten undergraduate students were exposed to a matching-to-sample procedure. In each trial the participant was presented with a stimulus arrangement of a sample stimulus and tree comparison stimuli, and he/she should point the three comparison stimuli in a given sequence. Each comparison stimulus had one dimension (color, thickness or shape) in common with the sample stimulus and differed in the other two. The experiment consisted of two conditions, each having six phases differing in the order of presentation of the degrees of rule/contingency correspondence. In both conditions Phase 1 was initiated with minimal instructions and aimed at identifying if the participants had eventual preferences for any particular sequence. Phase 2 was initiated in both conditions with the presentation of instructions that were inconsistent with the prevailing contingencies. In Condition 1 Phases 3, 4 and 5 were initiated with instructions varying in their degree of correspondence with the programmed contingencies by 100%, 50% and 0% respectively. In Condition 2 the degree of correspondence with the contingencies for Phases 3, 4 and 5 were 0%, 50% and 100% respectively. In both conditions Phase 6 were initiated with inconsistent instructions. The participants‟ responses were reinforced with points which were exchanged by money in a continuous reinforcement schedule. All participants followed instructions in all phases of both conditions. These results suggested that manipulating the degrees of rule/programmed consequences correspondence was not a sufficient to produce behavioral change, i.e. it was not sufficient to make the rule/contingencies discrepancy more salient, thus leading to abandonment of rule-following behavior.
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“Vidas singulares. Estranhos poemas”: um estudo sobre a infâmia em Eneida e em Lygia Fagundes TellesCARMO, Lilian Lobato do 31 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho pretende investigar a forma em que a literatura apropria-se da figura social do
indivíduo infame a partir das crônicas e do conto presentes nos livros A Estrutura da Bolha de
Sabão, de Lygia Fagundes Telles e Aruanda, de Eneida de Moraes, respectivamente. Ao
pensar no que qualificaria a infâmia, será utilizado como conceito norteador o de Michel
Foucault, presente no ensaio A vida dos homens Infames. O que se pretenderá mostrar,
portanto, será o registro literário do estigma de um sujeito alhures, uma figura repelida e
excluída do convívio social por fugir ao controle das convenções e até mesmo das leis
institucionalizadas pelo Estado. Perde, por isso, tanto o direito à liberdade física quanto o de
narrar sua própria vida – esta passou a ser contada por registros clínicos, boletins policiais, ou
mesmo sentenças jurídicas. Espera-se, através desta pesquisa, mostrar a forma na qual as
narrativas literárias utilizam de personagens sociais de seu tempo também para questionar a
moral e a conduta imposta por dispositivos de poder e discursos autoritários vislumbrando,
assim, o texto literário como instrumento de resistência social. / This work intend to investigate the way that the literature appropriates the social figure of
the individual infamous as from the short stories and chronicles present in the books A
Estrutura da Bolha de Sabão, by Lygia Fagundes Telles and Aruanda, by Eneida de
Moraes, respectively. To think what would qualify infamy, will be used as the guiding
concept by of that Michel Foucault, in the essay A Vida dos Homens Infames. What we
pretend to show, therefore, is the literary record of the stigma of a subject elsewhere, a
figure repelled and excluded from society to escape the control of conventions and even
institutionalized by the state laws. Losing the right to physical freedom well as to narrate
his own life - this has to be told by clinical records, police reports, or even legal
sentences. It is hoped, through this research, to show the way in which literary narratives
use social characters of their time also to question the morality and conduct imposed by
power devices and authoritarian speech, envisioning thus the literary text as an instrument
of social resistance.
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