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Uso da tomografia por emissão de pósitrons (PET-CT FDG-18F) na avaliação da resposta terapêutica precoce (quimioterapia de indução) nos portadores de carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço

Anjos, Renata Fockink dos 03 November 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade em Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2015. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2016-01-15T13:19:28Z No. of bitstreams: 1 2015_RenataFockinkAnjos.pdf: 6983190 bytes, checksum: dde1cf70c6b473d4fa1d68ce1a5af7b1 (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2016-01-27T11:34:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_RenataFockinkAnjos.pdf: 6983190 bytes, checksum: dde1cf70c6b473d4fa1d68ce1a5af7b1 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-27T11:34:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_RenataFockinkAnjos.pdf: 6983190 bytes, checksum: dde1cf70c6b473d4fa1d68ce1a5af7b1 (MD5) / Pacientes portadores de carcinoma espinocelular (CEC) de cabeça e pescoço apresentam melhora na sobrevida com o diagnóstico correto da extensão tumoral e do estadiamento inicial. Atualmente, a avaliação da resposta terapêutica precoce dos pacientes com CEC de cabeça e pescoço tem estado em evidência, sobretudo pela possibilidade de mudança de conduta e manejo adequado destes pacientes, com melhor custo-efetividade e redução da morbimortalidade. Neste cenário, a PETCT com FDG-18F tem sido estudada com o intuito de avaliar a resposta terapêutica precoce após tratamento neoadjuvante (quimioterapia de indução) e/ou quimiorradioterapia definitiva. Tivemos como objetivo avaliar o valor preditivo da PET-CT com FDG-18F após 1 ciclo de quimioterapia de indução (TPF) em pacientes com CEC de cabeça e pescoço. Foram incluídos, neste estudo prospectivo, 8 pacientes com diagnóstico recente de CEC de cabeça e pescoço em estágio avançado e sem tratamento prévio no período de outubro de 2010 e março de 2011. Todos os pacientes realizaram um exame basal (PET1) e outro imediatamente antes do segundo ciclo de quimioterapia de indução (PET2). Foi avaliada a resposta clínica e resposta metabólica tumoral precoces divididos em 2 grupos (grupo 0 = não respondedores; grupo 1 = respondedores) e comparadas com a sobrevida global. Foi possível analisar os parâmetros volumétricos através de regiões de interesse (ROI) e volumes de interesse (VOI) de todos os exames. Na tentativa de determinar qual o melhor parâmetro metabólico preditivo de resposta terapêutica, os valores SUVmax, SUVmed, MTV40, TLG40 foram analisados de acordo com os critérios do EORTC e comparados entre si. A análise da sobrevida mostra que os respondedores têm maior expectativa de vida do que os não respondedores. A curva ROC mostrou que nenhum dos parâmetros metabólicos apresentou desempenho significativo. Entretanto, a análise de regressão mostrou que o SUVmax pode ser considerado um fator preditivo de resposta terapêutica precoce com um p < 0.05. Concluímos que o SUVmax pode ser usado como preditivo de resposta terapêutica precoce. Contudo, estudos com amostras maiores são necessárias para confirmar este achado. / Patients with head and neck squamous cell carcinoma (SCC) have improved survival with the diagnosis of tumor extension and initial staging. Currently, the evaluation of early therapeutic response of patients with head and neck SCC has been in evidence, especially the possibility of changing the management of these patients, with improved cost-effectiveness and reduced morbidity and mortality. In this scenario, the PET-CT with 18F-FDG has been studied in order to evaluate early therapeutic response after neoadjuvant treatment (induction chemotherapy and / or chemoradiotherapy). We aimed to assess the predictive value of PET-CT with 18FFDG after first induction chemotherapy cycle (TPF) in patients with SCC of the head and neck. Eight patients with newly diagnosed CEC head and neck at an advanced stage and without prior treatment were included in this prospective study between October 2010 and March 2011. All patients underwent baseline scan (PET1) and another scan just before the second induction chemotherapy cycle (PET2). Patients were divided in 2 groups (group 0: non-responders; group 1: responders). The overall survival, clinical response and early tumor metabolic response were evaluated. The volumetric parameters were defining through regions of interest (ROI) and volumes of interest (VOI) for all scans (16) except one which presented a complete metabolic response. In an attempt to determine the best metabolic parameter predictive of therapeutic response, the SUVmax, SUVmed, MTV40, TLG40 were analyzed according to the criteria of the EORTC and compared to each other. The analysis of survival showed that responders have higher life expectancy than non-responders. The ROC curve showed that none of the metabolic parameters showed a significant performance. However, regression analysis showed the SUVmax might be considered a predictive factor of early therapeutic response with a p <0.05. We conclude that the SUVmax can be used as predictive factor to early therapeutic response. However, further studies with larger samples are needed to confirm this finding.
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Avaliação da resposta terapêutica de pacientes depressivos com estresse precoce: uma perspectiva da terapia ocupacional / Assessment of therapeutic response of depressive patients with early life stress: a perspective of occupational therapy

Monteverde, Camila Maria Severi Martins 30 June 2016 (has links)
Introdução: A depressão é uma condição frequente, de curso crônico e recorrente, usualmente associada à incapacitação funcional e comprometimento significativo no desempenho das atividades diárias. Assim, o desempenho ocupacional do paciente depressivo pode ser prejudicado, ocorrendo desorganização da rotina diária, dificuldades para desempenhar papéis ocupacionais, sociais e tarefas que possuem como objetivo a automanutenção, a produtividade e o lazer. Estudos estimam que 30 a 50% dos pacientes depressivos não apresentam resposta terapêutica adequada aos tratamentos antidepressivos disponíveis atualmente, sendo estes considerados pacientes depressivos resistentes ao tratamento. Além disso, investigações científicas indicam que pacientes com estresse precoce (EP) possuem risco aumentado de desenvolver episódio depressivo recorrente e resistente, sintomas mais graves, mais tentativas de suicídio e maior probabilidade de apresentar comorbidades psiquiátricas associadas, o que dificultaria a resposta terapêutica. Objetivos: O primeiro estudo objetivou examinar a influência do EP na resposta terapêutica de pacientes depressivos, bem como, identificar qual a melhor abordagem terapêutica para esses pacientes a partir dos achados da literatura. O segundo estudo teve como objetivo analisar a relação entre os subtipos de EP de pacientes psiquiátricos adultos tratados em um programa de semiinternação psiquiátrica em Hospital Dia (HD), além de investigar as chances de ocorrência de depressão de acordo com as características sociodemográficas e clínicas desta amostra. O terceiro estudo objetivou avaliar o impacto do EP na gravidade dos sintomas psiquiátricos e no desempenho ocupacional de pacientes depressivos adultos. O quarto estudo teve como propósito avaliar a influência de fatores sociodemográficos, clínicos, do EP e do desempenho ocupacional na resposta terapêutica de pacientes depressivos adultos tratados em um programa de semi-internação psiquiátrica em HD. E o quinto estudo objetivou descrever uma intervenção grupal de terapia ocupacional para pacientes depressivos adultos com EP inseridos em um programa de semi-internação psiquiátrica em HD. Métodos: O primeiro estudo foi desenvolvido por meio de uma revisão sistemática da literatura, utilizando as palavras chaves: early life stress, childhood maltreatment, child abuse childhood trauma, childhood neglect, depression, major depression, depressive, treatment response, treatment outcome, prediction nas seguintes bases de dados: PubMed, WEB OF KNOWLEDGE, PsycINFO e Scopus, publicados em inglês, sem limitação de tempo. O segundo estudo foi desenvolvido com a avaliação de n=81 pacientes psiquiátricos divididos em duas amostras: com EP (n=58) e sem EP (n=23) no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Nesta avaliação foram utilizados os seguintes instrumentos: Mini Entrevista Neuropsiquiátrica Internacional (MINI-PLUS) para avaliação do diagnóstico psiquiátrico; Questionário Sobre Traumas na Infância (CTQ) para avaliação do EP; Inventário de Depressão de Beck II (BDI-II), Inventário de Ansiedade de Beck (BAI), Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HAD), Escala de Ideação Suicida de Beck (BSI), Escala de Desesperança de Beck (BHS), Escala de Impulsividade de Barratt (BIS-11), para avaliação dos sintomas psiquiátricos, além de uma ficha sóciodemográfica e clínica para coleta de dados do paciente. O terceiro estudo foi desenvolvido com n=91 pacientes em episódio depressivo atual divididos em duas amostras: com EP (n=62) e sem EP (n=25) em regime de semiinternação psiquiátrica na mesma instituição. Os participantes também responderam os questionários citados anteriormente, além da Escala de Avaliação de Depressão GRID de Hamilton (GRID-HAM-D21) para avaliação da gravidade da sintomatologia depressiva e a Medida Canadense do Desempenho Ocupacional (COPM) para avaliação da auto-percepção do cliente sobre o desempenho ocupacional. O quarto estudo foi desenvolvido com n=73 pacientes em episódio depressivo atual divididos em dois grupos de acordo com a resposta terapêutica na Escala de Avaliação para Depressão de Montgomery-Asberg (MADRS): respondedores (n=40) e não respondedores ao tratamento (n=33), em regime de semiinternação psiquiátrica na mesma instituição. Além dos questionários já citados anteriormente, os participantes também responderam a MADRS para avaliação da resposta terapêutica. Vale mencionar que o protocolo de avaliação psicométrica foi aplicado na admissão hospitalar e 60 dias após. O quinto estudo foi desenvolvido com 10 pacientes em episódio depressivo atual submetidos a um protocolo de 8 sessões de grupo de Terapia Ocupacional, utilizando-se de atividades expressivas e reflexivas para ressignificação das histórias de EP. Resultados: Na revisão sistemática foram incluídos 21 estudos sobre a temática estudada, sendo que a maioria dos estudos aponta que os diferentes subtipos de EP podem desencadear psicopatologias mais graves e mais incapacitantes no adulto, como a depressão. Além disso, o EP influencia no curso clínico e na resposta terapêutica de pacientes depressivos crônicos. Não há consenso na literatura sobre a abordagem terapêutica que apresenta maior eficácia para o paciente depressivo com EP, embora abordagens combinadas demonstrem eficácia superior. No segundo estudo foi evidenciado que a ocorrência de depressão na idade adulta está relacionada à situações de abuso emocional e sexual e negligência física na infância. Pacientes com abuso emocional na infância possuem uma prevalência 4.38 maior de depressão em comparação com aqueles sem história de EP. Os resultados do terceiro estudo indicaram que na amostra avaliada, 70.4% dos pacientes depressivos sofreram algum tipo grave de EP, comparados a 29.6% sem EP. Além disso, os pacientes depressivos com EP apresentaram maior impulsividade do que os sem EP. Foram observadas ainda correlações significativas entre a gravidade do EP e os sintomas depressivos, ansiosos e ideação suicida no grupo com EP. Os pacientes com EP apresentaram pior desempenho ocupacional quando comparados com os sem EP, apresentando prejuízos principalmente no trabalho. Os resultados do quarto estudo indicam que 45.3% dos pacientes depressivos não responderam ao tratamento, comparados a 54.7% respondedores ao tratamento. Verificamos ainda que o EP desempenhou um papel importante na resposta terapêutica dos pacientes depressivos, sendo que 60 dias após o tratamento pacientes depressivos com EP apresentaram sintomas graves de ideação suicida quando comparados aos sem EP 60 dias após a admissão. Os resultados do estudo cinco indicaram que o grupo dentro dos princípios da Terapia Ocupacional é uma estratégia importante para ressignificação das histórias traumáticas na infância e adolescência de pacientes em episódio depressivo atual. As atividades terapêuticas forneceram subsídios para o paciente exteriorizar e reelaborar as vivências do EP. Conclusões: A integração destes dados destaca a importância da influência do EP no desencadeamento de transtornos psiquiátricos, de modo especial na depressão, no seu curso clínico e resposta terapêutica, além da necessidade de novas formas de intervenções terapêuticas, como às desenvolvidas pela Terapia Ocupacional para a ressignificação das vivências de EP. Ressalta-se a necessidade de novos estudos para o aprimoramento da compreensão dos efeitos nocivos do EP nas psicopatologias depressivas no adulto. / Introduction: Depression is a common condition, chronic and recurrent course, usually associated with functional impairment and significant depletion in performing daily activities. Thus, the occupational performance of the depressive patient may be impaired, occurring disruption of daily routine, difficulty of playing occupational roles, and social tasks, which aims are self-maintenance, productivity and leisure. Studies estimate that 30 to 50% of the depressed patients don\'t have adequate therapeutic response to antidepressant treatments currently available, which are considered depressed patients resistant to treatment. Moreover, scientific research indicates that patients with early life stress (ELS) present increased risk of developing recurrent and resistant depressive episodes, more severe symptoms, more suicide attempts and are more likely to have associated psychiatric comorbidities, which would hinder the therapeutic response. Aims: The first study aimed to examine the influence of ELS in therapeutic response of depressed patients, as well as identify the best therapeutic approach for these patients from the literature findings. The second study aimed to analyze the relationship between ELS subtypes in adult psychiatric patients from psychiatric semihospitalization program in Day Hospital (DH), and to investigate the chances of occurrence of depression according to the sociodemographic and clinical characteristics of this sample. The third study aimed to evaluate the impact of the ELS on the severity of psychiatric symptoms and occupational performance in depressed adults. The fourth study aimed to evaluate the influence of sociodemographic and clinical factors, ELS and occupational performance in the treatment of adult patient\'s depressive response treated in a psychiatric semi-hospitalization program in DH. The fifth study aimed to describe an intervention group of occupational therapy for depressive adult patients with ELS treated in a psychiatric semi-hospitalization program in DH. Methods: The first study was developed through a systematic review of literature using the key words: early life stress, childhood maltreatment, child abuse childhood trauma, childhood neglect, depression, major depression, depressive, treatment response, treatment outcome, prediction, in the following databases: PubMed, WEB OF KNOWLEDGE, PsycINFO e Scopus, published in English, without time limitation. The second study was developed with the assessment of n= 81 psychiatric patients divided into two samples: with ELS (n= 58) and without ELS (n= 23), at the Clinics Hospital of Medical School of Ribeirão Preto. In this evaluation, the following instruments were applied: Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI-Plus) for evaluation of psychiatric diagnosis; Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) for evaluation of ELS; Beck Depression Inventory II (BDI-II), Beck Anxiety Inventory (BAI), Beck Hopelessness Scale (BHS), Beck Scale for Suicidal Ideation (BSI), Barratt Impulsiveness Scale (BIS-11), Hospital Anxiety and Depression Scale (HAD), for evaluation of psychiatric symptoms, as well as a social record for collecting demografic and clinic patients\' data. The third study was conducted with n=91 patients with current depressive episode divided in two samples: with ELS (n=62) and without ELS (n=25), in psychiatric semi-hospitalization regime at the same institution. Participants also answered the questionnaires mentioned previously, as well as GRID Hamilton Depression Rating Scale (GRID-HAM-D21) to assess the severity of depressive symptoms and the Canadian Occupational Performance Measure to evaluate the selfperception of the customer about his/her occupational performance. The fourth study was conducted with n= 73 patients with current depressive episode divided into two groups according to the therapeutic response for Montgomery-Asberg Depression Rating Scale (MADRS): responders (n=40) and non-responders to treatment (n=33) in psychiatric semihospitalization regime at the same institution. In addition to the questionnaires previously mentioned, participants also answered MADRS for evaluation of therapeutic response. It is worth mentioning that the psychometric assessment protocol was applied at admission and 60 days later. The fifth study was conducted with n=10 patients with current depressive episode submitted to a protocol of 8 Occupational Therapy group sessions, using expressive and reflective activities to reframe the stories of ELS. Results: Systematic review included 21 trials on the subject matter, and most studies indicate that different subtypes of ELS can trigger more severe and disabling psychopathologies in adults, such as depression. Furthermore, ELS influences the clinical course and in therapeutic response in chronic depressive patients. There is no consensus in the literature on therapeutic approach that is more effective for depressed patients with ELS, although combined approaches demonstrate superior effectiveness. In the second study, it was shown that the occurrence of depression in adulthood is related to situations of emotional abuse, sexual and physical neglect in childhood. Patients with history of emotional abuse in childhood have 4.38 times higher prevalence of depression when compared to those without ELS. The third study results indicated that from the sample studied, 70.4% of depressive patients experienced a severe type of ELS, compared to 29.6% without ELS. Furthermore, depressive patients with ELS presented greater impulsivity than those without ELS. Significant correlations were observed between the severity of ELS and depressive symptoms, anxiety and suicidal ideation in the group with ELS. Patients with ELS showed worse occupational performance when compared to those without ELS, especially at work. The results of fourth study indicate that 45.3% of depressed patients don\'t respond to treatment, compared to 54.7% that responds to treatment also we found that ELS performed an important role in therapeutic response of depressive patients, as after 60 days depressed patients with ELS showed severe symptoms of suicidal ideation compared to without ELS 60 days after admission. The results of the fifth study indicated that the group of occupational therapeutic approach is an important strategy to reframe the stories of traumatic childhood and adolescence in patients with current depressive episode. Therapeutic activities provided resources to patient for externalizing and reworking experiences of ELS.Conclusions: The integration of these data highlights the importance of the influence of ELS in the onset of psychiatric disorders, especially depression, in its clinical course and therapeutic answer, and the need for new forms of therapeutic interventions, such as those developed by the Occupational Therapy for reframing experiences of ELS. It is noteworthy the need for further studies to improve understanding of the harmful effects of ELS in depressive disorders in adults.
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Avaliação da resposta terapêutica de pacientes depressivos com estresse precoce: uma perspectiva da terapia ocupacional / Assessment of therapeutic response of depressive patients with early life stress: a perspective of occupational therapy

Camila Maria Severi Martins Monteverde 30 June 2016 (has links)
Introdução: A depressão é uma condição frequente, de curso crônico e recorrente, usualmente associada à incapacitação funcional e comprometimento significativo no desempenho das atividades diárias. Assim, o desempenho ocupacional do paciente depressivo pode ser prejudicado, ocorrendo desorganização da rotina diária, dificuldades para desempenhar papéis ocupacionais, sociais e tarefas que possuem como objetivo a automanutenção, a produtividade e o lazer. Estudos estimam que 30 a 50% dos pacientes depressivos não apresentam resposta terapêutica adequada aos tratamentos antidepressivos disponíveis atualmente, sendo estes considerados pacientes depressivos resistentes ao tratamento. Além disso, investigações científicas indicam que pacientes com estresse precoce (EP) possuem risco aumentado de desenvolver episódio depressivo recorrente e resistente, sintomas mais graves, mais tentativas de suicídio e maior probabilidade de apresentar comorbidades psiquiátricas associadas, o que dificultaria a resposta terapêutica. Objetivos: O primeiro estudo objetivou examinar a influência do EP na resposta terapêutica de pacientes depressivos, bem como, identificar qual a melhor abordagem terapêutica para esses pacientes a partir dos achados da literatura. O segundo estudo teve como objetivo analisar a relação entre os subtipos de EP de pacientes psiquiátricos adultos tratados em um programa de semiinternação psiquiátrica em Hospital Dia (HD), além de investigar as chances de ocorrência de depressão de acordo com as características sociodemográficas e clínicas desta amostra. O terceiro estudo objetivou avaliar o impacto do EP na gravidade dos sintomas psiquiátricos e no desempenho ocupacional de pacientes depressivos adultos. O quarto estudo teve como propósito avaliar a influência de fatores sociodemográficos, clínicos, do EP e do desempenho ocupacional na resposta terapêutica de pacientes depressivos adultos tratados em um programa de semi-internação psiquiátrica em HD. E o quinto estudo objetivou descrever uma intervenção grupal de terapia ocupacional para pacientes depressivos adultos com EP inseridos em um programa de semi-internação psiquiátrica em HD. Métodos: O primeiro estudo foi desenvolvido por meio de uma revisão sistemática da literatura, utilizando as palavras chaves: early life stress, childhood maltreatment, child abuse childhood trauma, childhood neglect, depression, major depression, depressive, treatment response, treatment outcome, prediction nas seguintes bases de dados: PubMed, WEB OF KNOWLEDGE, PsycINFO e Scopus, publicados em inglês, sem limitação de tempo. O segundo estudo foi desenvolvido com a avaliação de n=81 pacientes psiquiátricos divididos em duas amostras: com EP (n=58) e sem EP (n=23) no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Nesta avaliação foram utilizados os seguintes instrumentos: Mini Entrevista Neuropsiquiátrica Internacional (MINI-PLUS) para avaliação do diagnóstico psiquiátrico; Questionário Sobre Traumas na Infância (CTQ) para avaliação do EP; Inventário de Depressão de Beck II (BDI-II), Inventário de Ansiedade de Beck (BAI), Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HAD), Escala de Ideação Suicida de Beck (BSI), Escala de Desesperança de Beck (BHS), Escala de Impulsividade de Barratt (BIS-11), para avaliação dos sintomas psiquiátricos, além de uma ficha sóciodemográfica e clínica para coleta de dados do paciente. O terceiro estudo foi desenvolvido com n=91 pacientes em episódio depressivo atual divididos em duas amostras: com EP (n=62) e sem EP (n=25) em regime de semiinternação psiquiátrica na mesma instituição. Os participantes também responderam os questionários citados anteriormente, além da Escala de Avaliação de Depressão GRID de Hamilton (GRID-HAM-D21) para avaliação da gravidade da sintomatologia depressiva e a Medida Canadense do Desempenho Ocupacional (COPM) para avaliação da auto-percepção do cliente sobre o desempenho ocupacional. O quarto estudo foi desenvolvido com n=73 pacientes em episódio depressivo atual divididos em dois grupos de acordo com a resposta terapêutica na Escala de Avaliação para Depressão de Montgomery-Asberg (MADRS): respondedores (n=40) e não respondedores ao tratamento (n=33), em regime de semiinternação psiquiátrica na mesma instituição. Além dos questionários já citados anteriormente, os participantes também responderam a MADRS para avaliação da resposta terapêutica. Vale mencionar que o protocolo de avaliação psicométrica foi aplicado na admissão hospitalar e 60 dias após. O quinto estudo foi desenvolvido com 10 pacientes em episódio depressivo atual submetidos a um protocolo de 8 sessões de grupo de Terapia Ocupacional, utilizando-se de atividades expressivas e reflexivas para ressignificação das histórias de EP. Resultados: Na revisão sistemática foram incluídos 21 estudos sobre a temática estudada, sendo que a maioria dos estudos aponta que os diferentes subtipos de EP podem desencadear psicopatologias mais graves e mais incapacitantes no adulto, como a depressão. Além disso, o EP influencia no curso clínico e na resposta terapêutica de pacientes depressivos crônicos. Não há consenso na literatura sobre a abordagem terapêutica que apresenta maior eficácia para o paciente depressivo com EP, embora abordagens combinadas demonstrem eficácia superior. No segundo estudo foi evidenciado que a ocorrência de depressão na idade adulta está relacionada à situações de abuso emocional e sexual e negligência física na infância. Pacientes com abuso emocional na infância possuem uma prevalência 4.38 maior de depressão em comparação com aqueles sem história de EP. Os resultados do terceiro estudo indicaram que na amostra avaliada, 70.4% dos pacientes depressivos sofreram algum tipo grave de EP, comparados a 29.6% sem EP. Além disso, os pacientes depressivos com EP apresentaram maior impulsividade do que os sem EP. Foram observadas ainda correlações significativas entre a gravidade do EP e os sintomas depressivos, ansiosos e ideação suicida no grupo com EP. Os pacientes com EP apresentaram pior desempenho ocupacional quando comparados com os sem EP, apresentando prejuízos principalmente no trabalho. Os resultados do quarto estudo indicam que 45.3% dos pacientes depressivos não responderam ao tratamento, comparados a 54.7% respondedores ao tratamento. Verificamos ainda que o EP desempenhou um papel importante na resposta terapêutica dos pacientes depressivos, sendo que 60 dias após o tratamento pacientes depressivos com EP apresentaram sintomas graves de ideação suicida quando comparados aos sem EP 60 dias após a admissão. Os resultados do estudo cinco indicaram que o grupo dentro dos princípios da Terapia Ocupacional é uma estratégia importante para ressignificação das histórias traumáticas na infância e adolescência de pacientes em episódio depressivo atual. As atividades terapêuticas forneceram subsídios para o paciente exteriorizar e reelaborar as vivências do EP. Conclusões: A integração destes dados destaca a importância da influência do EP no desencadeamento de transtornos psiquiátricos, de modo especial na depressão, no seu curso clínico e resposta terapêutica, além da necessidade de novas formas de intervenções terapêuticas, como às desenvolvidas pela Terapia Ocupacional para a ressignificação das vivências de EP. Ressalta-se a necessidade de novos estudos para o aprimoramento da compreensão dos efeitos nocivos do EP nas psicopatologias depressivas no adulto. / Introduction: Depression is a common condition, chronic and recurrent course, usually associated with functional impairment and significant depletion in performing daily activities. Thus, the occupational performance of the depressive patient may be impaired, occurring disruption of daily routine, difficulty of playing occupational roles, and social tasks, which aims are self-maintenance, productivity and leisure. Studies estimate that 30 to 50% of the depressed patients don\'t have adequate therapeutic response to antidepressant treatments currently available, which are considered depressed patients resistant to treatment. Moreover, scientific research indicates that patients with early life stress (ELS) present increased risk of developing recurrent and resistant depressive episodes, more severe symptoms, more suicide attempts and are more likely to have associated psychiatric comorbidities, which would hinder the therapeutic response. Aims: The first study aimed to examine the influence of ELS in therapeutic response of depressed patients, as well as identify the best therapeutic approach for these patients from the literature findings. The second study aimed to analyze the relationship between ELS subtypes in adult psychiatric patients from psychiatric semihospitalization program in Day Hospital (DH), and to investigate the chances of occurrence of depression according to the sociodemographic and clinical characteristics of this sample. The third study aimed to evaluate the impact of the ELS on the severity of psychiatric symptoms and occupational performance in depressed adults. The fourth study aimed to evaluate the influence of sociodemographic and clinical factors, ELS and occupational performance in the treatment of adult patient\'s depressive response treated in a psychiatric semi-hospitalization program in DH. The fifth study aimed to describe an intervention group of occupational therapy for depressive adult patients with ELS treated in a psychiatric semi-hospitalization program in DH. Methods: The first study was developed through a systematic review of literature using the key words: early life stress, childhood maltreatment, child abuse childhood trauma, childhood neglect, depression, major depression, depressive, treatment response, treatment outcome, prediction, in the following databases: PubMed, WEB OF KNOWLEDGE, PsycINFO e Scopus, published in English, without time limitation. The second study was developed with the assessment of n= 81 psychiatric patients divided into two samples: with ELS (n= 58) and without ELS (n= 23), at the Clinics Hospital of Medical School of Ribeirão Preto. In this evaluation, the following instruments were applied: Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI-Plus) for evaluation of psychiatric diagnosis; Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) for evaluation of ELS; Beck Depression Inventory II (BDI-II), Beck Anxiety Inventory (BAI), Beck Hopelessness Scale (BHS), Beck Scale for Suicidal Ideation (BSI), Barratt Impulsiveness Scale (BIS-11), Hospital Anxiety and Depression Scale (HAD), for evaluation of psychiatric symptoms, as well as a social record for collecting demografic and clinic patients\' data. The third study was conducted with n=91 patients with current depressive episode divided in two samples: with ELS (n=62) and without ELS (n=25), in psychiatric semi-hospitalization regime at the same institution. Participants also answered the questionnaires mentioned previously, as well as GRID Hamilton Depression Rating Scale (GRID-HAM-D21) to assess the severity of depressive symptoms and the Canadian Occupational Performance Measure to evaluate the selfperception of the customer about his/her occupational performance. The fourth study was conducted with n= 73 patients with current depressive episode divided into two groups according to the therapeutic response for Montgomery-Asberg Depression Rating Scale (MADRS): responders (n=40) and non-responders to treatment (n=33) in psychiatric semihospitalization regime at the same institution. In addition to the questionnaires previously mentioned, participants also answered MADRS for evaluation of therapeutic response. It is worth mentioning that the psychometric assessment protocol was applied at admission and 60 days later. The fifth study was conducted with n=10 patients with current depressive episode submitted to a protocol of 8 Occupational Therapy group sessions, using expressive and reflective activities to reframe the stories of ELS. Results: Systematic review included 21 trials on the subject matter, and most studies indicate that different subtypes of ELS can trigger more severe and disabling psychopathologies in adults, such as depression. Furthermore, ELS influences the clinical course and in therapeutic response in chronic depressive patients. There is no consensus in the literature on therapeutic approach that is more effective for depressed patients with ELS, although combined approaches demonstrate superior effectiveness. In the second study, it was shown that the occurrence of depression in adulthood is related to situations of emotional abuse, sexual and physical neglect in childhood. Patients with history of emotional abuse in childhood have 4.38 times higher prevalence of depression when compared to those without ELS. The third study results indicated that from the sample studied, 70.4% of depressive patients experienced a severe type of ELS, compared to 29.6% without ELS. Furthermore, depressive patients with ELS presented greater impulsivity than those without ELS. Significant correlations were observed between the severity of ELS and depressive symptoms, anxiety and suicidal ideation in the group with ELS. Patients with ELS showed worse occupational performance when compared to those without ELS, especially at work. The results of fourth study indicate that 45.3% of depressed patients don\'t respond to treatment, compared to 54.7% that responds to treatment also we found that ELS performed an important role in therapeutic response of depressive patients, as after 60 days depressed patients with ELS showed severe symptoms of suicidal ideation compared to without ELS 60 days after admission. The results of the fifth study indicated that the group of occupational therapeutic approach is an important strategy to reframe the stories of traumatic childhood and adolescence in patients with current depressive episode. Therapeutic activities provided resources to patient for externalizing and reworking experiences of ELS.Conclusions: The integration of these data highlights the importance of the influence of ELS in the onset of psychiatric disorders, especially depression, in its clinical course and therapeutic answer, and the need for new forms of therapeutic interventions, such as those developed by the Occupational Therapy for reframing experiences of ELS. It is noteworthy the need for further studies to improve understanding of the harmful effects of ELS in depressive disorders in adults.
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ESTUDO DA RESPOSTA TERAPÊUTICA DO ÁCIDO TRICLOROACÉTICO A 90% (ATA 90%) EM PACIENTES INFECTADOS PELO PAPILOMAVIRUS HUMANO (HPV). / STUDY OF THERAPEUTIC RESPONSE OF 90% TRICHOLOACETIC ACID (ATA 90%) IN PATIENTES INFECT WITH HUMAM PAPILLOMAVIRUS (HPV).

Morais, José Antonio Viana de 26 May 2010 (has links)
Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2017-10-02T12:52:56Z No. of bitstreams: 1 JOSÉ ANTONIO VIANA DE MORAIS 3.pdf: 4387158 bytes, checksum: 813e3206f05ae2289634baf546698b46 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-02T12:52:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JOSÉ ANTONIO VIANA DE MORAIS 3.pdf: 4387158 bytes, checksum: 813e3206f05ae2289634baf546698b46 (MD5) Previous issue date: 2010-05-26 / Human papillomavirus (HPV) is one of the infections through sexual intercourse more often disseminated throughout the world. In Brazil it is estimated that there are around 3 to 6 million cases of HPV. There are few studies about HPV in men. This study examined the therapeutic response of patients men infected with HPV and treated topic with a solution of 90% trichloroacetic acid (ATA 90%). Were treated between January 2007 and December 2008, at the Hospital for Tropical Diseases in Araguaina (TO) 1056 patients undergoing clinical analysis by means of physical examination and penioscopia. The records of these patients were analyzed and found that 589 (55.8%) were diagnosed with HPV. Of these, 529 were selected for study as these met the following inclusion criteria: patients with macroscopic and penioscópico of HPV, which did not undergo any treatment before consultation, which were treated only with ATA 90% before and monitored for any recurrence, at least twelve months. After collecting data it was found that only 68 (12,8%) patients treated with ATA 90% had recurrence of lesions. The age of initial and final of HPV ranged from 18 to 73 years. The average age of patients with recurrence was 34.9 years, coinciding with the peak of sexual activity and the presence of multiple parters. About 80% of cases of recurrence occurred in the first six months. The association with other sexual diseases was recorded and the most prevalent pathologies: balanoposthistis (31,3%), genital herpes (9,2%), gonococal urethritis (2,8%) and no-gonococcal urethritis (0,9%). We found that the presence of other STDs contributes to treatment failure, whereas 75% of cases had tumor recurrence ATA 90% occurred in patients with an STD associated with HPV. Regarding the location of the lesions, it was found that 61.1% occurred at the distal end of the male phallus. The number of lesions detected per patient ranged from 1 to 9, with the majority (82.3%) patients had 2-5 lesions. In this study, we identified that the prevalence of HPV infection in men, STD clinic with urological monitoring was high. The therapeutic efficacy of ATA 90% was higher than the values commonly found in the literature and the recurrence rate of patients was low. We suggest that monitoring of patients with HPV after treatment with ATA is 90% done with routine queries for up to twenty-four months and quarterly consultations with the cases of recurrence. We emphasize the need for a focus on serving the man aiming to prevent controllable diseases evolve into malignancies. / O papilomavírus humano (HPV) é uma das infecções por via sexual mais frequentemente disseminadas em todo o mundo. No Brasil estima-se que existam em torno de 3 a 6 milhões de casos de HPV. Há poucos estudos sobre o HPV em homens. Este trabalho analisou a resposta terapêutica de pacientes do sexo masculino infectados HPV e tratados topicamente com solução de ácido tricloroacético à 90% (ATA 90%). Foram atendidos entre janeiro de 2007 e dezembro de 2008, no ambulatório do Hospital de Doenças Tropicais de Araguaína (TO), 1056 pacientes submetidos a analise clínica por meio do exame físico minucioso e penioscopia. Os prontuários desses pacientes foram analisados e verificou-se que 589 (55,8%) apresentaram diagnóstico de HPV. Destes, 529 foram selecionados para o estudo por atenderem aos seguintes critérios de inclusão: pacientes com diagnóstico macroscópico e penioscópico de HPV, que não realizaram qualquer tratamento antes da consulta, que foram tratados exclusivamente com ATA 90% antes de qualquer recidiva e monitorados por, no mínimo, doze meses. Após coleta de dados verificou-se que apenas 68 (12,8%) pacientes que realizaram tratamento com ATA 90% apresentaram recidiva das lesões. A faixa etária de acometimento do HPV variou de 18 a 73 anos. A idade média dos pacientes com recidiva foi de 34,9 anos, coincidente com o pico de atividade sexual e a presença de múltiplos parceiros. Cerca de 80% dos casos de recidiva ocorreram nos seis primeiros meses. A associação com outras DSTs foi observada, sendo as patologias mais prevalentes: a balanopostite (31,3%), o herpes genital (9,2%), a uretrite gonocócica (2,8%) e a uretrite não gonocócica (0,9%). Verificamos que a presença de outra DST contribui para o insucesso terapêutico, visto que 75% dos casos de recidiva pós ATA 90% ocorreram em pacientes portadores de alguma DST associada ao HPV. Em relação à localização das lesões, verificou-se que 61,1% ocorreram na extremidade distal do falo masculino. O número de lesões encontradas por paciente variou de 1 a 9, sendo que a maioria (82,3%) dos pacientes apresentou de 2 a 5 lesões. Neste estudo, identificamos que a prevalência da infecção por HPV em homens, em ambulatório de DST com acompanhamento urológico foi elevada. A eficácia terapêutica do ATA 90% mostrou-se maior que os valores comumente encontrados na literatura e o índice de recidiva dos pacientes foi baixo. Sugerimos que o acompanhamento dos pacientes com HPV após o tratamento com ATA 90% seja realizado com consultas rotineiras por até vinte e quatro meses e com consultas trimestrais para os casos de recidiva. Reforçamos a necessidade de um enfoque no atendimento do homem com intuito de evitar que doenças controláveis evoluam para doenças oncológicas.
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Depressão, estresse precoce, eixo hipotálamo-pituitária-adrenal e a resposta terapêutica: avaliações psicométricas e psiconeuroendócrinas / Depression, early life stress, axis hypothalamic-pituitary-adrenal and therapeutic response: psychometric assessments and psychoneuroendocrine

Tofoli, Sandra Marcia de Carvalho 08 March 2013 (has links)
Introdução: A Depressão é uma condição relativamente comum, de curso crónico, recorrente, estando frequentemente associada com incapacitação funcional e comprometimento da saúde física. Entre os fatores associados, encontram-se situações de abuso e negligência, entre outros. O eixo Hipotálamo-Pituitária-Adrenal (HPA) desempenha um papel fundamental na resposta aos estímulos externos e internos, podendo desencadear episódios psiquiátricos em indivíduos predispostos. Além disso, estudos têm corroborado que alterações no funcionamento do eixo HPA estão associadas à gravidade de quadros depressivos e são indicativas de um prognóstico desfavorável. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar pacientes depressivos com presença ou ausência de estresse precoce, identificando as alterações no funcionamento do eixo HPA e a resposta terapêutica. Metodologia: A amostra foi composta por 30 sujeitos, sendo 20 pacientes depressivos em regime de semi-internação no Hospital Dia do Hospital das Clinicas da FMRP-USP e 10 controles saudáveis. Além disso, os sujeitos do estudo foram divididos em: um grupo de pacientes depressivos (n=20) e controles saudáveis (n=10); um subgrupo de pacientes respondedores (n=8) e não respondedores ao tratamento (n=8); um subgrupo de pacientes deprimidos com presença de Estresse Precoce (n=13), ausência de Estresse Precoce (n=7) e de controles saudáveis (n=10). Os pacientes foram avaliados por meio de Entrevista Clínica de acordo com os critérios diagnósticos do DSM-IV, para a confirmação do diagnóstico. Para avaliação da gravidade dos sintomas depressivos foi aplicada a Escala de Depressão de Hamilton (HAM-\'D IND. 21\'), sendo incluídos apenas pacientes com HAM-\'D IND. 21\', \'> OU =\'17. Utilizamos também a Escala de Avaliação de Depressão de Montgomery-Asberg (MADRS) para avaliação da resposta terapêutica, sendo considerados respondedores os pacientes que obtiveram uma redução da pontuação da MADRS \'> OU =\' 50% entre a admissão e 60 dias após. A presença de Estresse Precoce foi confirmada através da aplicação do Questionário Sobre Traumas na Infância (CTQ). Foram utilizados também, o Inventário de Depressão de Beck (BDI), o inventário de Ansiedade de Beck (BAI), a Escala de Ideação Suicida de Beck (BSI), a Escala de Desesperança de Beck (BHS), a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS) e a Escala de Impulsividade de Barratt (BIS-11) para a avaliação dos sintomas psiquiátricos. A avaliação endócrina foi realizada através do cortisol salivar, sendo coletado às 22h, ao acordar, 30 e 60 minutos após acordar e às 8h30min na admissão e após 60 dias. Resultados: Nossos resultados demonstraram uma associação entre a gravidade dos quadros depressivos com o aumento das tentativas de suicídio, do uso abusivo de bebidas alcoólicas e da obesidade, bem como com o aumento dos sintomas de ansiedade, desesperança, impulsividade e da comorbidade com os Transtornos de Personalidade. Encontramos que além desses fatores, a resposta inadequada ao tratamento também pode ser influenciada pela história prévia de Estresse Precoce. Além disso, nossos achados indicaram que a maior gravidade dos pacientes depressivos da nossa amostra se correlacionaram com uma maior atividade do eixo HPA, e este aumento foi associado a níveis mais elevados de cortisol salivar tanto na admissão quanto 60 dias após o tratamento nos pacientes não respondedores. Evidenciamos também que este aumento da atividade do eixo HPA pode ser influenciado pelo Estresse Precoce, uma vez que os pacientes com presença EP apresentaram níveis maiores de cortisol salivar, mesmo após o tratamento. Conclusão: Com base nos resultados apresentados, nossos achados apontam para o papel etiológico do eixo HPA na depressão, estando este muitas vezes associado a situações deEP que acarretam em uma maior gravidade dos pacientes e piora da resposta terapêutica. Dessa forma, nossos dados sugarem que a avaliação do eixo HPA possa prever a recorrência da psicopatologia, servindo assim, como um potencial biomarcador na depressão destes pacientes. / Introduction: Depression is a common condition of chronic course, recurrent, and is often associated with functional disability and impaired physical health. Among the associated factors are situations of early life stress, as abuse and neglect. The Hypothalamic-Pituitary-Adrenal (HPA) axis plays a crucial role in response to external and internal stimuli, and may precipitate psychiatric episodes in predisposed individuals. Furthermore, studies have confirmed that changes in the functioning of the HPA axis are associated with the severity of depressive and are indicative of a poor prognosis. Objective: The aim of this study was to evaluate patients with depressive on presence or absence of early life stress, identifying changes in HPA axis functioning and treatment response. Methods: The sample of 30 subjects, 20 depressed patients in partial inpatient treatment in the Day Hospital of the University Hospital of the School of Medicine of Ribeirao Preto- University of Sao Paulo and 10 healthy controls. In addition, the study subjects were divided into a group of responders (n = 8) and nonresponders (n = 8), a group with presence Early Life Stress (n = 13) or absence of Early Life Stress (n = 7) and a group of healthy controls (n = 10). Patients were evaluated using Clinical Interview according to the diagnostic criteria of DSM-IV, to confirm the diagnosis. To evaluate the severity of depressive symptoms was applied to Hamilton Depression Scale (HAM-\'D IND. 21\') and included only patients with HAM-\'D IND.21\' \'> OR =\' 17. We also use the Rating Scale Montgomery-Asberg Depression (MADRS) to evaluate therapeutic response, patients were considered responders who achieved a reduction of MADRS score \'> OR =\' 50% between admission and 60 days after. The presence of Early Life Stress was confirmed by applying the Questionnaire about Childhood Trauma (CTQ). We also used the Beck Depression Inventory (BDI), the Beck Anxiety Inventory (BAI), the Scale for Suicidal Ideation Beck (BSI), the Beck Hopelessness Scale (BHS), the Hospital Anxiety Scale and Depression Scale (HADS) and the Scale Barratt Impulsiveness (BIS-11) for evaluation of psychiatric symptoms. The endocrine evaluation was performed using salivary cortisol, being collected at 22h, on awaking, 30 and 60 minutes after awaking up at 8:30 am and at baseline and after 60 days. Results: Our results demonstrated an association between the severity of depression with, attempt suicide, abuse of alcohol and obesity, as well as increased symptoms of anxiety, hopelessness, and impulsivity, personality disorders. We found that in addition to these factors, the poor response to treatment can also be influenced by the history of Early Life Stress. Moreover, our findings indicate that the greater severity of depressive patients were correlated with increased activity of the HPA axis, and this increase was associated with higher levels of salivary cortisol both at admission and 60 days after treatment in nonresponders. We evidenced also that the increased activity of the HPA axis can be influenced by Early Life Stress, since the patients with EP had higher levels of salivary cortisol, even after treatment. Conclusion: Therefore, based on the presented results, our findings suggest the etiological role of the HPA axis in depression, which itself is often associated with situations of EP that lead to greater severity of patients and worsening of therapeutic response. Thus, our data suggest that the assessment of the HPA axis can predict the recurrence of psychopathology, thereby serving as a potential biomarker for depression in these patients.
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Depressão, estresse precoce, eixo hipotálamo-pituitária-adrenal e a resposta terapêutica: avaliações psicométricas e psiconeuroendócrinas / Depression, early life stress, axis hypothalamic-pituitary-adrenal and therapeutic response: psychometric assessments and psychoneuroendocrine

Sandra Marcia de Carvalho Tofoli 08 March 2013 (has links)
Introdução: A Depressão é uma condição relativamente comum, de curso crónico, recorrente, estando frequentemente associada com incapacitação funcional e comprometimento da saúde física. Entre os fatores associados, encontram-se situações de abuso e negligência, entre outros. O eixo Hipotálamo-Pituitária-Adrenal (HPA) desempenha um papel fundamental na resposta aos estímulos externos e internos, podendo desencadear episódios psiquiátricos em indivíduos predispostos. Além disso, estudos têm corroborado que alterações no funcionamento do eixo HPA estão associadas à gravidade de quadros depressivos e são indicativas de um prognóstico desfavorável. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar pacientes depressivos com presença ou ausência de estresse precoce, identificando as alterações no funcionamento do eixo HPA e a resposta terapêutica. Metodologia: A amostra foi composta por 30 sujeitos, sendo 20 pacientes depressivos em regime de semi-internação no Hospital Dia do Hospital das Clinicas da FMRP-USP e 10 controles saudáveis. Além disso, os sujeitos do estudo foram divididos em: um grupo de pacientes depressivos (n=20) e controles saudáveis (n=10); um subgrupo de pacientes respondedores (n=8) e não respondedores ao tratamento (n=8); um subgrupo de pacientes deprimidos com presença de Estresse Precoce (n=13), ausência de Estresse Precoce (n=7) e de controles saudáveis (n=10). Os pacientes foram avaliados por meio de Entrevista Clínica de acordo com os critérios diagnósticos do DSM-IV, para a confirmação do diagnóstico. Para avaliação da gravidade dos sintomas depressivos foi aplicada a Escala de Depressão de Hamilton (HAM-\'D IND. 21\'), sendo incluídos apenas pacientes com HAM-\'D IND. 21\', \'> OU =\'17. Utilizamos também a Escala de Avaliação de Depressão de Montgomery-Asberg (MADRS) para avaliação da resposta terapêutica, sendo considerados respondedores os pacientes que obtiveram uma redução da pontuação da MADRS \'> OU =\' 50% entre a admissão e 60 dias após. A presença de Estresse Precoce foi confirmada através da aplicação do Questionário Sobre Traumas na Infância (CTQ). Foram utilizados também, o Inventário de Depressão de Beck (BDI), o inventário de Ansiedade de Beck (BAI), a Escala de Ideação Suicida de Beck (BSI), a Escala de Desesperança de Beck (BHS), a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS) e a Escala de Impulsividade de Barratt (BIS-11) para a avaliação dos sintomas psiquiátricos. A avaliação endócrina foi realizada através do cortisol salivar, sendo coletado às 22h, ao acordar, 30 e 60 minutos após acordar e às 8h30min na admissão e após 60 dias. Resultados: Nossos resultados demonstraram uma associação entre a gravidade dos quadros depressivos com o aumento das tentativas de suicídio, do uso abusivo de bebidas alcoólicas e da obesidade, bem como com o aumento dos sintomas de ansiedade, desesperança, impulsividade e da comorbidade com os Transtornos de Personalidade. Encontramos que além desses fatores, a resposta inadequada ao tratamento também pode ser influenciada pela história prévia de Estresse Precoce. Além disso, nossos achados indicaram que a maior gravidade dos pacientes depressivos da nossa amostra se correlacionaram com uma maior atividade do eixo HPA, e este aumento foi associado a níveis mais elevados de cortisol salivar tanto na admissão quanto 60 dias após o tratamento nos pacientes não respondedores. Evidenciamos também que este aumento da atividade do eixo HPA pode ser influenciado pelo Estresse Precoce, uma vez que os pacientes com presença EP apresentaram níveis maiores de cortisol salivar, mesmo após o tratamento. Conclusão: Com base nos resultados apresentados, nossos achados apontam para o papel etiológico do eixo HPA na depressão, estando este muitas vezes associado a situações deEP que acarretam em uma maior gravidade dos pacientes e piora da resposta terapêutica. Dessa forma, nossos dados sugarem que a avaliação do eixo HPA possa prever a recorrência da psicopatologia, servindo assim, como um potencial biomarcador na depressão destes pacientes. / Introduction: Depression is a common condition of chronic course, recurrent, and is often associated with functional disability and impaired physical health. Among the associated factors are situations of early life stress, as abuse and neglect. The Hypothalamic-Pituitary-Adrenal (HPA) axis plays a crucial role in response to external and internal stimuli, and may precipitate psychiatric episodes in predisposed individuals. Furthermore, studies have confirmed that changes in the functioning of the HPA axis are associated with the severity of depressive and are indicative of a poor prognosis. Objective: The aim of this study was to evaluate patients with depressive on presence or absence of early life stress, identifying changes in HPA axis functioning and treatment response. Methods: The sample of 30 subjects, 20 depressed patients in partial inpatient treatment in the Day Hospital of the University Hospital of the School of Medicine of Ribeirao Preto- University of Sao Paulo and 10 healthy controls. In addition, the study subjects were divided into a group of responders (n = 8) and nonresponders (n = 8), a group with presence Early Life Stress (n = 13) or absence of Early Life Stress (n = 7) and a group of healthy controls (n = 10). Patients were evaluated using Clinical Interview according to the diagnostic criteria of DSM-IV, to confirm the diagnosis. To evaluate the severity of depressive symptoms was applied to Hamilton Depression Scale (HAM-\'D IND. 21\') and included only patients with HAM-\'D IND.21\' \'> OR =\' 17. We also use the Rating Scale Montgomery-Asberg Depression (MADRS) to evaluate therapeutic response, patients were considered responders who achieved a reduction of MADRS score \'> OR =\' 50% between admission and 60 days after. The presence of Early Life Stress was confirmed by applying the Questionnaire about Childhood Trauma (CTQ). We also used the Beck Depression Inventory (BDI), the Beck Anxiety Inventory (BAI), the Scale for Suicidal Ideation Beck (BSI), the Beck Hopelessness Scale (BHS), the Hospital Anxiety Scale and Depression Scale (HADS) and the Scale Barratt Impulsiveness (BIS-11) for evaluation of psychiatric symptoms. The endocrine evaluation was performed using salivary cortisol, being collected at 22h, on awaking, 30 and 60 minutes after awaking up at 8:30 am and at baseline and after 60 days. Results: Our results demonstrated an association between the severity of depression with, attempt suicide, abuse of alcohol and obesity, as well as increased symptoms of anxiety, hopelessness, and impulsivity, personality disorders. We found that in addition to these factors, the poor response to treatment can also be influenced by the history of Early Life Stress. Moreover, our findings indicate that the greater severity of depressive patients were correlated with increased activity of the HPA axis, and this increase was associated with higher levels of salivary cortisol both at admission and 60 days after treatment in nonresponders. We evidenced also that the increased activity of the HPA axis can be influenced by Early Life Stress, since the patients with EP had higher levels of salivary cortisol, even after treatment. Conclusion: Therefore, based on the presented results, our findings suggest the etiological role of the HPA axis in depression, which itself is often associated with situations of EP that lead to greater severity of patients and worsening of therapeutic response. Thus, our data suggest that the assessment of the HPA axis can predict the recurrence of psychopathology, thereby serving as a potential biomarker for depression in these patients.

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