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Avaliação da permeabilidade nasal através da rinometria acústica em pacientes com fissura labiopalatal unilateral completa pós-tratamento cirúrgico

Rezende, Antonio Roberto da Rosa January 2010 (has links)
Resumo não disponível
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Avaliação da permeabilidade nasal através da rinometria acústica em pacientes com fissura labiopalatal unilateral completa pós-tratamento cirúrgico

Rezende, Antonio Roberto da Rosa January 2010 (has links)
Resumo não disponível
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Avaliação da permeabilidade nasal através da rinometria acústica em pacientes com fissura labiopalatal unilateral completa pós-tratamento cirúrgico

Rezende, Antonio Roberto da Rosa January 2010 (has links)
Resumo não disponível
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Efeito da recuperação do fluxo aéreo nasal sobre o tecido erétil nasal após a adenoidectomia

Brinckmann, Carlos Alberto Carvalho January 2007 (has links)
A rinite do desuso (RD) foi inicialmente observada em pacientes laringectomizados. Nestes pacientes encontravam-se cornetos nasais edemaciados e, por vezes, violáceos sem a presença de história de rinopatias ou mesmo de outras situações que justificassem tais alterações1. O fator desencadeante seria a mudança da respiração nasal pela respiração via traqueostoma. A restrição da mucosa nasal às variações cíclicas de temperatura e umidade e o comprometimento do clearance mucoso pela ausência de fluxo aéreo nasal (FAN) desencadeariam uma reação vasomotora com perda do tônus vascular acarretando engurgitamento dos cornetos nasais. Em 1970, Frank N. Ritter foi o primeiro a sugerir a ocorrência do mesmo fenômeno em crianças com obstrução importante por hiperplasia de adenóides2. Porém, nesta época não havia recursos confiáveis o suficiente para a confirmação desta hipótese. A avaliação da patência nasal é conhecida por sua complexidade. A história clínica e exame das fossas nasais não são suficientes para objetivar satisfatoriamente modificações da congestão nasal. Nas últimas duas décadas, a rinometria acústica (RA) foi validada e vem sendo empregada no estudo de doenças e tratamentos nasais, principalmente da congestão da mucosa em diferentes situações 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14. Trata-se de um exame rápido, não invasivo e que necessita pouca colaboração do examinado15. O exame calcula áreas de secção transversal (AST) em diferentes pontos da cavidade nasal, providencia uma curva áreadistância, localizando os sítios de maior estreitamento, chamados de área de secção transversal mínima (ASTM). Outro dado fornecido pela RA é o volume nasal. 7, 8, 16, 17. OBJETIVO: Este estudo propôs demonstrar o efeito sobre o tecido erétil nasal acarretado pela recuperação do fluxo nasal em pacientes submetidos à adenoidectomia. Recorreu-se a RA por ser um exame complementar prático para execução em crianças e por aumentar a objetividade na avaliação da permeabilidade nasal, principalmente, nas mudanças da congestão da mucosa nasal. MATERIAL E MÉTODOS: Foram selecionadas 21 crianças com diagnóstico de obstrução nasal importante e indicação exclusiva de adenoidectomia. Rinometria acústica foi coletada antes e 90 dias após o procedimento cirúrgico. Utilizaram-seos valores do volume da região limitada aos cornetos nasais. RESULTADOS: O volume nasal correspondente à região dos cornetos passou de 6,03cm³ no pré-operatório para 6,99cm³ no pós-operatório, representando um aumento de 16% nesta área (P< 0,05). Nos modelos de regressão linear e logística múltipla, nenhum fator testado interferiu significativamente na associação principal. CONCLUSÃO: Estudos anteriores utilizaram a RA no seguimento de crianças submetidas a cirurgias nasais e tiveram resultados variados, provavelmente devido às diferenças amostrais, às variações na técnica e na aparelhagem empregadas e a diferentes escolhas de dados a serem analisados no rinograma. Uma vez que a proposta do estudo foi observar o comportamento do tecido erétil da mucosa nasal com a recuperação do FAN, diferente de outros estudos, analisamos apenas o volume da região localizada entre 2,20cm e 5,40cm de profundidade nasal antes da vasoconstrição. Em crianças da faixa etária estudada, a cabeça do corneto nasal inferior localiza-se após os 2 cm de profundidade nasal, e as adenóides, após 6,5cm. 6,21-22 Como o único estímulo para a mudança do tecido erétil foi a recuperação do fluxo nasal, os autores concluem que a adenoidectomia influenciou favoravelmente no comportamento dos cornetos.
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Avaliação da Patência nasal com rinometria Acústica em pacientes com distúrbios respiratórios do sono / Nasal Patency Evaluation by Acustic Rhinometry in Respiratory Sleep Disorders

Suguri, Vinicius Magalhães [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
Submitted by Maria Anália Conceição (marianaliaconceicao@gmail.com) on 2016-08-11T14:15:40Z No. of bitstreams: 1 Publico-08.pdf: 373386 bytes, checksum: fd0305437ec235256dceaae13bd7e378 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Anália Conceição (marianaliaconceicao@gmail.com) on 2016-08-11T14:18:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Publico-08.pdf: 373386 bytes, checksum: fd0305437ec235256dceaae13bd7e378 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-11T14:18:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Publico-08.pdf: 373386 bytes, checksum: fd0305437ec235256dceaae13bd7e378 (MD5) Previous issue date: 2006 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Introduction: The nasal patency may influence respiratory pattern in sleep-disordered breathing patients. There is a small number of studies assessing acoustic rhynometry (ARM) in OSAS patients, and they only reported results in a seat position, and with patients using nasal vasoconstrictors. ARM is a non-invasive method to assess the geometry of the nasal cavity, mostly the transversal sectional area, and the nasal volume, independently of the airflow. We sought to analyze the nasal cavity and the UA morphological characteristics differences among patients with OSAS, UARS, and normal breathers. Methods: We studied 41 consecutive patients, 16 with UARS (9 male), 14 OSAS (8 male), and 11 normal breathers (7 male) matched by age (37.3 ± 10.5; 37.4 ± 8.6; 33.1 ± 9.5) and gender. UARS patients were diagnosed according to Guilleminault et al, 2006, revised criteria, with Respiratory Disturbance Index > 10, and OSAS patients with AHI > 10 in the polysomnographic recording. Patients underwent to a clinical evaluation including: UA and dental occlusion inspection, anterior rhynoscopy, and ARM. The latter was performed in a room with temperature and humidity control in a standard seat position, but also after 5 and 10 minutes of supine position in the absence of nasal vasoconstrictors. Data were analyzed by a means of 2- way ANOVA, Chi-square and Fisher exact test. Results: OSAS and UARS presented significantly more web- palate than controls (p = 0.045). Mallampati III index was only significantly more frequent in OSAS group (p = 0.04). The RNM results showed: a) significant reduction in minimal transversal sectional area 2 in a seat position in OSAS (p = 0.04), and a trend to reduction in UARS (p = 0.06) compared to controls; b) Volume 2 and total volume in supine position were lower in OSAS (p = 0.005; p = 0.01). All ARM parameters were smaller in patients and subjects in supine position after 10 minutes, but not 5 minutes, compared to a seat position (p < 0.05; all). Conclusions: This is the first study suggesting that ARM should be performed in sleepdisordered breathing patients in both, seat and 10-minute supine position. The volume and the minimal transversal sectional area of the nasal cavity of sleep-disordered breathing patients are reduced compared to normal breathers. The nasal cavity of OSAS patients may be smaller than UARS ones.
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Efeito da recuperação do fluxo aéreo nasal sobre o tecido erétil nasal após a adenoidectomia

Brinckmann, Carlos Alberto Carvalho January 2007 (has links)
A rinite do desuso (RD) foi inicialmente observada em pacientes laringectomizados. Nestes pacientes encontravam-se cornetos nasais edemaciados e, por vezes, violáceos sem a presença de história de rinopatias ou mesmo de outras situações que justificassem tais alterações1. O fator desencadeante seria a mudança da respiração nasal pela respiração via traqueostoma. A restrição da mucosa nasal às variações cíclicas de temperatura e umidade e o comprometimento do clearance mucoso pela ausência de fluxo aéreo nasal (FAN) desencadeariam uma reação vasomotora com perda do tônus vascular acarretando engurgitamento dos cornetos nasais. Em 1970, Frank N. Ritter foi o primeiro a sugerir a ocorrência do mesmo fenômeno em crianças com obstrução importante por hiperplasia de adenóides2. Porém, nesta época não havia recursos confiáveis o suficiente para a confirmação desta hipótese. A avaliação da patência nasal é conhecida por sua complexidade. A história clínica e exame das fossas nasais não são suficientes para objetivar satisfatoriamente modificações da congestão nasal. Nas últimas duas décadas, a rinometria acústica (RA) foi validada e vem sendo empregada no estudo de doenças e tratamentos nasais, principalmente da congestão da mucosa em diferentes situações 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14. Trata-se de um exame rápido, não invasivo e que necessita pouca colaboração do examinado15. O exame calcula áreas de secção transversal (AST) em diferentes pontos da cavidade nasal, providencia uma curva áreadistância, localizando os sítios de maior estreitamento, chamados de área de secção transversal mínima (ASTM). Outro dado fornecido pela RA é o volume nasal. 7, 8, 16, 17. OBJETIVO: Este estudo propôs demonstrar o efeito sobre o tecido erétil nasal acarretado pela recuperação do fluxo nasal em pacientes submetidos à adenoidectomia. Recorreu-se a RA por ser um exame complementar prático para execução em crianças e por aumentar a objetividade na avaliação da permeabilidade nasal, principalmente, nas mudanças da congestão da mucosa nasal. MATERIAL E MÉTODOS: Foram selecionadas 21 crianças com diagnóstico de obstrução nasal importante e indicação exclusiva de adenoidectomia. Rinometria acústica foi coletada antes e 90 dias após o procedimento cirúrgico. Utilizaram-seos valores do volume da região limitada aos cornetos nasais. RESULTADOS: O volume nasal correspondente à região dos cornetos passou de 6,03cm³ no pré-operatório para 6,99cm³ no pós-operatório, representando um aumento de 16% nesta área (P< 0,05). Nos modelos de regressão linear e logística múltipla, nenhum fator testado interferiu significativamente na associação principal. CONCLUSÃO: Estudos anteriores utilizaram a RA no seguimento de crianças submetidas a cirurgias nasais e tiveram resultados variados, provavelmente devido às diferenças amostrais, às variações na técnica e na aparelhagem empregadas e a diferentes escolhas de dados a serem analisados no rinograma. Uma vez que a proposta do estudo foi observar o comportamento do tecido erétil da mucosa nasal com a recuperação do FAN, diferente de outros estudos, analisamos apenas o volume da região localizada entre 2,20cm e 5,40cm de profundidade nasal antes da vasoconstrição. Em crianças da faixa etária estudada, a cabeça do corneto nasal inferior localiza-se após os 2 cm de profundidade nasal, e as adenóides, após 6,5cm. 6,21-22 Como o único estímulo para a mudança do tecido erétil foi a recuperação do fluxo nasal, os autores concluem que a adenoidectomia influenciou favoravelmente no comportamento dos cornetos.
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Efeito da recuperação do fluxo aéreo nasal sobre o tecido erétil nasal após a adenoidectomia

Brinckmann, Carlos Alberto Carvalho January 2007 (has links)
A rinite do desuso (RD) foi inicialmente observada em pacientes laringectomizados. Nestes pacientes encontravam-se cornetos nasais edemaciados e, por vezes, violáceos sem a presença de história de rinopatias ou mesmo de outras situações que justificassem tais alterações1. O fator desencadeante seria a mudança da respiração nasal pela respiração via traqueostoma. A restrição da mucosa nasal às variações cíclicas de temperatura e umidade e o comprometimento do clearance mucoso pela ausência de fluxo aéreo nasal (FAN) desencadeariam uma reação vasomotora com perda do tônus vascular acarretando engurgitamento dos cornetos nasais. Em 1970, Frank N. Ritter foi o primeiro a sugerir a ocorrência do mesmo fenômeno em crianças com obstrução importante por hiperplasia de adenóides2. Porém, nesta época não havia recursos confiáveis o suficiente para a confirmação desta hipótese. A avaliação da patência nasal é conhecida por sua complexidade. A história clínica e exame das fossas nasais não são suficientes para objetivar satisfatoriamente modificações da congestão nasal. Nas últimas duas décadas, a rinometria acústica (RA) foi validada e vem sendo empregada no estudo de doenças e tratamentos nasais, principalmente da congestão da mucosa em diferentes situações 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14. Trata-se de um exame rápido, não invasivo e que necessita pouca colaboração do examinado15. O exame calcula áreas de secção transversal (AST) em diferentes pontos da cavidade nasal, providencia uma curva áreadistância, localizando os sítios de maior estreitamento, chamados de área de secção transversal mínima (ASTM). Outro dado fornecido pela RA é o volume nasal. 7, 8, 16, 17. OBJETIVO: Este estudo propôs demonstrar o efeito sobre o tecido erétil nasal acarretado pela recuperação do fluxo nasal em pacientes submetidos à adenoidectomia. Recorreu-se a RA por ser um exame complementar prático para execução em crianças e por aumentar a objetividade na avaliação da permeabilidade nasal, principalmente, nas mudanças da congestão da mucosa nasal. MATERIAL E MÉTODOS: Foram selecionadas 21 crianças com diagnóstico de obstrução nasal importante e indicação exclusiva de adenoidectomia. Rinometria acústica foi coletada antes e 90 dias após o procedimento cirúrgico. Utilizaram-seos valores do volume da região limitada aos cornetos nasais. RESULTADOS: O volume nasal correspondente à região dos cornetos passou de 6,03cm³ no pré-operatório para 6,99cm³ no pós-operatório, representando um aumento de 16% nesta área (P< 0,05). Nos modelos de regressão linear e logística múltipla, nenhum fator testado interferiu significativamente na associação principal. CONCLUSÃO: Estudos anteriores utilizaram a RA no seguimento de crianças submetidas a cirurgias nasais e tiveram resultados variados, provavelmente devido às diferenças amostrais, às variações na técnica e na aparelhagem empregadas e a diferentes escolhas de dados a serem analisados no rinograma. Uma vez que a proposta do estudo foi observar o comportamento do tecido erétil da mucosa nasal com a recuperação do FAN, diferente de outros estudos, analisamos apenas o volume da região localizada entre 2,20cm e 5,40cm de profundidade nasal antes da vasoconstrição. Em crianças da faixa etária estudada, a cabeça do corneto nasal inferior localiza-se após os 2 cm de profundidade nasal, e as adenóides, após 6,5cm. 6,21-22 Como o único estímulo para a mudança do tecido erétil foi a recuperação do fluxo nasal, os autores concluem que a adenoidectomia influenciou favoravelmente no comportamento dos cornetos.
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Geometria Nasal Pré e Pós-técnica de Limpeza em Crianças com Respiração Oral

Melo, Ana Carolina Cardoso de 20 February 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2015-05-13T14:42:43Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) ANA_CAROLINA_CARDOSO_DISSERTAÇÃO MESTRADO_UFPE.pdf: 11594496 bytes, checksum: 23d1801cadb2684d0497bdde3926f4cb (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-13T14:42:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) ANA_CAROLINA_CARDOSO_DISSERTAÇÃO MESTRADO_UFPE.pdf: 11594496 bytes, checksum: 23d1801cadb2684d0497bdde3926f4cb (MD5) Previous issue date: 2015-02-20 / Crianças com o modo respiratório oral podem desenvolver distúrbios na fala, deformidades da face, mau posicionamento dos dentes e postura corporal inadequada. A avaliação e quantificação das possíveis alterações da cavidade nasal se fazem necessárias para o auxílio diagnóstico e tratamento dessas crianças que respiram cronicamente pela boca. O objetivo do estudo é analisar as mudanças ocorridas na geometria das cavidades nasais após limpeza nasal por meio da rinometria acústica em crianças com respiração oral. Foram selecionadas 20 crianças com diagnóstico fonoaudiológico de respiração oral com idade entre quatro e 12 anos, sendo 15 do sexo masculino. A coleta foi realizada no laboratório multifuncional do departamento de Fonoaudiologia/UFPE. Foi aplicado o Termo de Assentimento Livre Esclarecido ao responsável; em seguida, o Índice de Identificação de Sinais e Sintomas da Respiração Oral, a realização do exame de aeração nasal por meio do espelho milimetrado de Altmann e do exame da geometria nasal por meio da Rinometria Acústica. Após a limpeza nasal foram realizados os mesmos exames. Como resultados, foram observadas mudanças significativas nas áreas de areação nasal após a limpeza e massagem nasal, bem como correlações fortes entre as variáveis rinométricas e a aeração nasal. Conclui-se que existem interferências da limpeza e massagem nasais sobre a geometria narinária, antes e depois da limpeza e massagem do nariz, em crianças que apresentam respiração oral. E que a rinometria acústica pode ser um instrumento que valida o uso do espelho milimetrado na avaliação quantitativa da geometria nasal em crianças com respiração oral.
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Avaliação rinométrica da técnica de rinoplastia com preservação do dorso cartilaginoso / Avaliação rinométrica da técnica de rinoplastia com preservação do dorso cartilaginoso

Passos, Alexandre Piassi 05 May 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: A rinoplastia tem uma posição de destaque no universo da Cirurgia Plástica, decorrente da complexidade anatômica do nariz, do seu papel estético facial e de sua importância na fisiologia respiratória.Desde Joseph e Roe, a redução do excesso de dorso ósteo-cartilaginoso vem sendo baseada na ressecção parcial dos processos laterais da cartilagem septal, do próprio septo e dos ossos próprios do nariz. Divulgou-se um número considerável de complicações e resultados estéticos e funcionais inadequados, tais como: alteração funcional da válvula nasal interna, pinçamento do terço médio, teto aberto, deformidade em V invertido, nariz em sela, irregularidades de dorso, entre outros. Ishida et al. propuseram uma técnica inovadora que realiza o tratamento do dorso nasal com a preservação da estrutura cartilaginosa do mesmo, mantendo a função da válvula nasal interna. Desde o início do século XX, diversos autores tentaram um método objetivo e quantitativo para o diagnóstico e seguimento da função da válvula nasal. Diante deste problema de diagnóstico das alterações da válvula nasal interna, surgiu a rinometria acústica, aonde se pode especificar o sítio anatômico das alterações de fluxos e resistências da cavidade nasal. A rinometria acústica (RA) foi descrita em 1989 por Hilberg et al. quando novas perspectivas foram lançadas no estudo objetivo das fisiopatologias nasais. OBJETIVO: Este estudo avaliou as alterações das áreas das válvulas nasais internas, comparando os valores obtidos no pré-operatório com os valores obtidos no pós-operatório oriundos da rinometria acústica em pacientes submetidos a rinoplastia com preservação do dorso cartilaginoso. MÉTODO: Foram estudados 75 pacientes submetidos a rinoplastia com preservação do dorso cartilaginoso. Os pacientes realizaram avaliação rinométrica no pré-operatório e no pós-operatório de 2 anos. Utilizamos o aparelho de rinometria acústica da Rhinometrics, o Rhino Scan 2.5. Utilizamos a área da ASM II (com vasoconstrictor), que representa o início da válvula nasal interna. Foi utilizada uma análise de variância (ANOVA). RESULTADOS: Observou-se que no momento pré-cirurgia houve diferença estatisticamente significante entre os dois lados na medida de VNI (p=0,007), ou seja, o lado direito apresentou, em média, 0,014 ± 0,004 cm2 a mais na VNI do que o lado esquerdo. Do momento pré para o momento pós observou-se um decréscimo médio estimado em 0,007 ± 0,005 cm2 na VNI do lado direito, entretanto esse decréscimo não se mostrou estatisticamente significante (p=0,284). Para o lado esquerdo observou-se comportamento distinto ao apresentado para o lado direito, ou seja, do momento pré para o momento pós observou-se um acréscimo médio estimado em 0,009 ± 0,005 cm2 na VNI, porém este acréscimo não foi significativo do ponto de vista estatístico (p=0,735). DISCUSSÃO: Em relação aos resultados obtidos neste estudo, podemos evidenciar o evento de simetrização das válvulas nasais, mostrando um decréscimo na VNI D e aumento de área da válvula nasal E, porém sem diferença estatisticamente significativa, ratificando a não manipulação significativa da região anatômica da válvula nasal interna. CONCLUSÃO: Concluímos que a técnica de rinoplastia com preservação do dorso cartilaginoso não alterou de forma estatisticamente significante os valores das áreas das válvulas nasais internas obtidos através da rinometria acústica, quando comparamos o momento pré-operatório com o momento pós-operatório. / INTRODUCTION: The rhinoplasty is a position of prominence in the world of Plastic Surgery, due to anatomical complexity of the nose, facial aesthetic of its role and its importance in physiology. Since Joseph Roe, the reduction of excessive back-cartilaginous has been based on partial resection of the lateral process of septal cartilage of the septum and the bone\'s own nose. It has been related a considerable number of complications and inadequate functional and aesthetic results, such as: functional change of the internal nasal valve, clamping the middle third, \"roof open,\" deformity in \"V\" inverted, in saddle nose, irregularities of the back, among others. Ishida et al. proposed an innovative technique that performs the treatment of nasal dorsum with the preservation of the cartilaginous structure of it, maintaining the function of internal nasal valve. Since the beginning of the twentieth century, many authors haven trying an objective and quantitative method for diagnosis and follow the function of the nasal valve. Facing the problem of diagnosis of changes in internal nasal valve, appeared acoustic rhinometry, where you can specify the site of the anatomic changes of flow and resistance of the nasal cavity. Acoustic rhinometry (AR) was described in 1989 by Hilberg et al. when new prospects were launched in the study goal of nasal pathophysiology. OBJECTIVE: This study evaluated changes in the areas of internal nasal valve, comparing the values obtained preoperatively with the values obtained in the postoperative period from the acoustic rhinometry in patients who underwent rhinoplasty with preservation of cartilaginous back. METHOD: We studied 75 patients submitted a rhinoplasty with the preservation of cartilaginous back. Patients held in rhinometry evaluation preoperative and postoperative period of 2 years. We use the apparatus of the acoustic rhinometry Rhinometrics, the Rhino Scan 2.5. We use the area of ASM II (with vasoconstrictor), which represents the start of the internal nasal valve. We used an analysis of variance (ANOVA). RESULTS:Observed that in the pre-surgery statistically significant difference between the two sides since the NIV (p = 0007), namely the right side showed, on average, 0014 ± 0004 cm2 in the NIV more than the left side. From time to time pre post observed a decrease in estimated average 0007 ± 0005 cm2 in the NIV on the right side, however this decrease was not statistically significant (p = 0284). To the left was observed different behavior to that presented to the right side, that is the moment for pre the moment after it was observed an average gain estimated at 0009 ± 0005 cm2 in the NIV, but this increase was not significant from the point of statistically (p = 0735). DISCUSSION: Regarding the results of this study, this study shows the event of simetrização nasal valve, showing a decrease in the NIV R and increase the area of the nasal valve L, but there were no statistically significant difference, in ratifying no significant manipulation of the anatomical region of the internal nasal valve. CONCLUSION: We conclude that the technique of rhinoplasty with preservation of the back cartilaginous no statistically significant changes in the values of the areas of internal nasal valves when compared Preoperative the moment to moment after surgery, obtained from Acoustic rhinometry.
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Efeito da cirurgia dos cornetos inferiores na rinosseptoplastia : ensaio clínico randomizado com avaliação de qualidade de vida e medidas de rinometria acústica

Wolff, Michelle Lavinsky January 2012 (has links)
Introdução: O efeito da redução cirúrgica dos cornetos inferiores durante a rinosseptoplastia não é conhecido. São escassos os estudos que avaliaram os resultados de rinosseptoplastia através de instrumentos de qualidade de vida. Objetivo principal: Avaliar o efeito da redução cirúrgica dos cornetos inferiores sobre a qualidade de vida e sobre medidas de rinometria acústica de pacientes submetidos a rinosseptoplastia primária. Objetivos secundários: 1) Correlacionar as medidas objetivas de área da cavidade nasal aferidas por rinometria acústica com medidas subjetivas de qualidade de vida relacionadas à obstrução nasal; e 2) Avaliar os resultados cirúrgicos de pacientes submetidos à cirurgia da ponta nasal usando técnica de divisão vertical do domus utilizando escalas de qualidade de vida específicas. Delineamento: Ensaio clínico randomizado. População: Foram incluídos indivíduos com idade maior ou igual a 16 anos com obstrução nasal, candidatos a rinosseptoplastia primária funcional e estética. Intervenção: Rinosseptoplastia com ou sem redução dos cornetos inferiores. Desfechos: Mudança relativa [(escore pós-operatório – escore pré-operatório)/escore préoperatório] nos seguintes instrumentos: escore de qualidade de vida específico para obstrução nasal, com o Nasal Obstruction Symptom Evaluation na língua portugesa (NOSE-p); Rhinoplasty Outcomes Evaluation (ROE), específico para avaliação de resultados em rinoplastia; escore de qualidade de vida geral, World Health Organization Quality of Life Instrument-bref (WHOQOL-breve); escalas análogo-visuais para obstrução nasal (EAV); e medidas de área da cavidade nasal aferidas por rinometria acústica. Os desfechos foram avaliados aos 3 meses pós-operatórios, de forma cegada. Resultados: Foram incluídos 50 pacientes, predominantemente caucasianos com rinite alérgica moderada/severa. A média da idade foi 32 ± 12 anos, e 58% eram mulheres. A rinosseptoplastia esteve associada a melhora da qualidade de vida geral e específica, independentemente da realização ou não de cirurgia nos cornetos inferiores (P < 0,001). Não houve diferença entre os grupos nos escores NOSE-p (-75 vs. -73%; P = 0,893), em todos os domínios do WHOQOL-breve (P > 0,05) e nas medidas de rinometria acústica (P > 0,05). Na análise multivariada, após ajuste para uso de corticoide e fratura nasal prévia, não houve modificação desses resultados. O uso de corticosteroide tópico no terceiro mês pós-operatório foi menos prevalente entre os pacientes submetidos à redução cirúrgica dos cornetos inferiores quando comparado ao grupo controle [6 (24%) vs. 13 (54%), P = 0,03]. Não houve correlação entre os escores do questionário NOSE-p e as medidas de rinometria acústica (ρ = 0,054-0,247; P > 0.05). Entre os pacientes submetidos a divisão vertical do domus, a avaliação pós-operatória demonstrou melhora significativa dos escores médios nas escalas ROE, NOSE-p e EAV (76 ± 17, 23 ± 18 e 78 ± 21) quando comparados aos escores pré-operatórios (30 ± 17, 74 ± 21 e 20 ± 24, respectivamente; P < 0.001). Conclusão: 1) A redução cirúrgica dos cornetos inferiores durante a rinosseptoplastia não esteve associada a incremento nas medidas de qualidade de vida geral e específica e de rinometria acústica; a menor a necessidade de uso de corticosteroide tópico pós-operatório observada após essa intervenção deve ser confirmada em futuros estudos com maior seguimento. 2) As dimensões da cavidade nasal não estão correlacionadas a medidas de qualidade de vida específicas para obstrução nasal e provavelmente estimam aspectos diferentes da via aérea nasal. 3) A técnica de divisão vertical do domus para cirurgia da ponta nasal esteve associada a melhora em desfechos de qualidade de vida em curto prazo. / Introduction: The effects of inferior turbinate reduction during rhinoseptoplasty are unknown. Data evaluating the results of rhinoseptoplasty through quality of life outcomes are scarce. Main objective: To evaluate the effects of inferior turbinate reduction during primary rhinoseptoplasty on quality-of-life outcomes and nasal airway cross-sectional area. Secondary objectives: 1) To correlate objective measures of nasal cavity area, as measured through acoustic rhinometry, with subjective measures of quality of life related to nasal obstruction; and 2) To assess surgical outcomes of patients who underwent vertical division of domus for nasal tip refinement using specific quality of life instruments. Design: Randomized clinical trial. Subjects: Individuals over 16yr with nasal obstruction, eligible to functional and aesthetic rhinoseptoplasty. Intervention: Rhinoseptoplasty with or without inferior turbinate reduction. Outcomes: Relative change ([postoperative – preoperative] / preoperative score) on the following instruments: Nasal Obstruction Symptom Evaluation in the Portuguese language (NOSE-p), a quality-of-life instrument specifically related with nasal obstruction symptoms; Rhinoplasty Outcomes Evaluation (ROE), specifically designed to assess rhinoplasty results; a general quality-of-life instrument, World Health Organization Quality of Life Instrument-bref (WHOQOL-bref); nasal obstruction visual analogue scales; and nasal area measurements in acoustic rhinometry. Outcomes were blindly assessed 3 months postoperatively. Results: 50 patients were included, mainly Caucasians with moderate/severe allergic rhinitis symptoms. Mean age was 32 ± 12 yr, and 58% were female. Rhinoseptoplasty improved specific and general quality-of-life scores, irrespective of inferior turbinate surgery (P < 0.001). There was no difference between subjects submitted or not to turbinate reduction in NOSE-p scores (-75% vs. -73%; P = 0.893), in any of the WHOQOL-bref score domains (P > 0.05), and in acoustic rhinometry recordings (P > 0.05). Multivariable analysis, adjusted for postoperative topical corticosteroid use and previous nasal fracture, had no effect on these results. Fewer patients in the inferior turbinate reduction group were using topical corticosteroids 3 months after surgery (6 [24%] vs. 13 [54%], P = 0.03). There was no significant correlation between NOSE-p scores and acoustic rhinometry recordings (ρ = 0.054-0.247; P > 0.05). Among patients undergoing vertical dome division (n=44), mean postoperative ROE, NOSE-p and VAS scores improved significantly in postoperative evaluation (76 ± 17, 23 ± 18 and 78 ± 21) when compared to preoperative scores (30 ± 17, 74 ± 21 and 20 ± 24 respectively; P < 0.001). Conclusion: 1) Turbinate reduction during primary rhinoseptoplasty did not improve short-term general and specific quality-of-life outcomes and acoustic rhinometry recordings; the role of turbinate reduction in sparing chronic corticosteroid use should be confirmed in long-term follow-up studies. 2) The size of the nasal cavity and quality-of-life scores are not correlated and these measures may assess different aspects of the nasal airway. 3) Vertical dome division for nasal tip refinement resulted in short-term significant improvement of specific quality-of-life outcomes.

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