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Ossuário: uma poética ritualística da morte na arte da performance / Ossuary: a ritualistic poetic of death in performance-artLuz, Thales José Sousa January 2017 (has links)
LUZ, Thales José Sousa. Ossuário: uma poética ritualística da morte na arte da performance. 2017. 99f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Instituto de Cultura e Arte, Programa de Pós-Graduação Artes (PPGARTES), Fortaleza, 2017. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-03-10T13:28:16Z
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Previous issue date: 2017 / Esta pesquisa se compõe no cruzamento entre a conjuração da morte em trabalhos artísticos e em práticas de rituais de bruxaria, tendo como ponto de interseção a performance como experiência de materialização de uma poética da morte. Aqui, é traçada uma noção acerca da morte como ação de desestabilização da noção de identidade do corpo, convergindo o pensamento sobre a dinâmica performativa da bruxaria e a arte da performance. Com base nessa relação entre a bruxaria e a arte da performance como experiência de desindividuação, são analisados os trabalhos artísticos Série Silhuetas (1973-1980) e Chicken Piece/Death of a Chicken (1972), ambos da artista cubana Ana Mendieta, e The Burden of Guilt (1995), da artista cubana Tania Bruguera. Na performance experienciada pelas artistas nessas obras, elementos relevantes para uma investigação sobre o corpo em experiência ritual da morte se combinam aos elementos que permeiam o processo de criação artística vivenciado por mim no trabalho chamado Ossuário. Nesse processo, proponho a composição de um trabalho artístico que se apresenta como experiência ritualística da morte, que se desdobra em imersões em descampados áridos no Piauí e em dunas no Ceará, e em experimentos coreográficos com ossos de animais mortos, cujos relatos compartilhados emergem como uma leitura da experiência do corpo no mundo através da morte.
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Thrênos e goos: lamento e murmurio de andromaca / Thrênos and goos: lament and murmur of andromacheBisol, Luciano Heidrich January 2016 (has links)
BISOL, Luciano Heidrich. Threnos e Goos: lamento e murmurio de Andromaca. 2016. 93f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2016. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-01-04T13:54:14Z
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Previous issue date: 2016 / O presente trabalho inclina-se sobre o mito grego de Andrômaca e tem por objetivo delimitar os caracteres de sua representação. Consideraremos a evolução das condições de performance da autocaracterização da personagem, paralela à evolução de dois gêneros do discurso – os lamentos fúnerarios thrênos (θρῆνος) e goos (γόος). Estas duas formas de lamento ritualístico manifestam-se sob forma de hexâmetros em Homero e de versos elegíacos em Eurípides. Nesses lamentos, uma série de topoi – marido, cidade, viuvez, maternidade, alcova – são utilizados pelos autores para delimitar os temas abrangidos pela personagem. Esta pesquisa investiga a autocaracterização feminina na Antiguidade. Buscamos reconhecer as relações entre discurso e performance na épica e na tragédia. Primeiramente, apresentamos um estudo em torno das origens do mito e sua circulação, principalmente, entre autores da Antiguidade. Em seguida realizamos um estudo antropoliterário em torno dos estatutos sociais femininos na Antiguidade, especialmente, na polis ateniense do século quinto. Sugerimos que esses estatutos dependem da relação da mulher com sua alcova (θάλαμος). Esses estatutos serão discutidos através, sobretudo, do drama selecionado de Eurípides. Por fim, verificamos a autocaracterização da personagem especificamente em uma série de três lamentos encontrados na Ilíada de Homero (cantos VI, XXII e XXIV); e no lamento elegíaco (v. 102 - 116) na tragédia Andrômaca (c. 425 a.C.) de Eurípides (c. 480 - 406 a.C.).
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Aflitos de São Paulo: a estigmatização perante a morteAndrade, Celso de 31 March 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-04-10T13:57:09Z
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Previous issue date: 2017-03-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The objective of this dissertation is to analyze, through funerary expressions, the urban
development of the São Paulo city, between the eighteenth and nineteenth centuries, a
period in which sociopolitical and cultural measures were institutionalized to respond to
the daily needs of paulistanos. With the increase of the population in the city and its
expansion beyond its imagined limits, it became essential to implement public resources
that would meet the urban space structuring needs. The spatial and strategic location of
the São Paulo city, which allowed its development within a basic mercantile system, also
attracted an impoverished population devoid of its origins, adventurers seeking enrichment
a horde that was associated with the malt of the land, black linings and escapes that could
not be absorbed as wage labor, women of bad life, among other miserable ones. Among
the public facilities needed for the urban structuring to attend to the funeral demands of
those excluded from the order, the first public cemetery was created, which together with
the space of the force, the pillory and Santa Casa de Misericórdia, led to the formation of
the scaffold of the death in São Paulo. From this first public necropolis survives, among
the skyscrapers, in a dead end, the Chapel of the Afflicted. The small and humble hermitage
whose patron saint, Nossa Senhora dos Aflitos, is the consoler of those who wait for
nothing, keeps several testimonies, both material and immaterial, that remind us of the
process of segregation and social stigmatization resulting from the economic development
of the São Paulo city / A presente dissertação busca analisar, por meio das expressões funerárias, o
desenvolvimento urbano da cidade de São Paulo, entre os séculos XVIII e XIX, período no
qual foram institucionalizadas medidas sociopolíticas e culturais para responder às
necessidades cotidianas dos paulistas. Com o aumento da população na cidade e sua
expansão para além dos seus limites imaginados, tornou-se imprescindível a implantação
de equipamentos públicos que atendesse a necessidade de estruturação do espaço urbano.
A localização espacial e estratégica da urbe paulista que permitiu seu desenvolvimento
dentro de um sistema basicamente mercantil, também atraiu uma população empobrecida
destituída de suas raízes, aventureiros em busca de enriquecimento, a horda que se
associava à malta da terra, negros forros e fugidos que não conseguiam ser absorvidos
como mão de obra assalariada, mulheres de má vida, entre outros miseráveis. Entre os
alguns equipamentos públicos necessários para estruturação urbana e para o atendimento
das demandas funerárias destes excluídos da ordem, foi criado o primeiro cemitério
público, que em conjunto ao espaço da forca, o pelourinho e a Santa Casa de Misericórdia
levou a formação do patíbulo da morte em São Paulo. Desta primeira necrópole pública
sobrevive entre os arranha-céus, em um beco sem saída, a Capela dos Aflitos. A pequena
e humilde ermida que tem por padroeira Nossa Senhora dos Aflitos consoladora dos que
nada mais esperam, guarda diversos testemunhos, materiais e imateriais, que remetem à
memória do processo de segregação e estigmatização social resultado do desenvolvimento
econômico paulista
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