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A canÃÃo engajada nos anos 80: o rock nÃo errou / The song engaged in the 80s: the rock was not wrongMaria do Livramento Rios Osterno 04 September 2009 (has links)
Essa pesquisa se filia à concepÃÃo de COSTA (2001) de que o discurso literomusical
enquanto prÃtica discursiva serve de referÃncia para os sujeitos, como legitimador de verdades
e disseminador de maneiras de como esses sujeitos interagem com a realidade, com os outros
sujeitos e com eles prÃprios. Essa nossa associaÃÃo ao pensamento de Costa(2001)
recrudesce ainda mais posto que o escopo de nosso projeto foram as canÃÃes engajadas, de
protesto, ou neoprotesto da comunidade discursiva do rock80, o chamado Brock, momento
musical de grande inserÃÃo no meio da juventude, onde o discurso alheio dos rockeiros
serviu de alteridade e em muito se confundiu com a palavra autoral dessa juventude lhe
modificando idÃias, maneira de pensar, sentir e agir. A teoria de base que norteou o nosso
trabalho foi a AnÃlise do Discurso de linha francesa, material teÃrico fornecido por
Dominique Maingueneau(2001). Nossa pesquisa se propÃs a investigar as categorias ethos,
cenografia e cÃdigo lingÃÃstico no discurso dessas canÃÃes, tendo como referencial o
engajamento seminal da linha de protesto das canÃÃes da dÃcada de sessenta, escolhendo
canÃÃes matrizes emblemÃticas do cancioneiro de Geraldo VandrÃ, ZÃ KÃti e SÃrgio Ricardo.
Comprovamos o engajamento das canÃÃes rockeiras de 80 via materialidade lingÃÃstica
expressa no cÃdigo, na captaÃÃo do ethos de seus enunciadores quando da construÃÃo da
cenografia. A pesquisa esclareceu e comprovou nossa posiÃÃo inicial acerca da existÃncia das
marcas de protesto nos dois gestos enunciativos: tanto na comunidade literomusical dos anos
sessenta quanto na tribo rockeira de 80, aquela deixando sua marca registrada em preto e
branco, de forma analÃgica, e esta pontuando no seu discurso o colorido e o formato digital.
Usando uma linguagem midiÃtica visual, apenas os formatos à que se emprestaram
subservientes ao protesto das canÃÃes. / This research joins Costaâs (2001) conception that the literary and musical speech as a
discursive practice serves as a reference to the subjects, legitimizing truths and spreading
ways how those subjects interact with reality, with other subjects and with themselves. Our
association with Costasâs mind increased further when the objective of our project was
defined as the engaged songs and the songs of protest and neoprotest of the speech
community of rock80, called Brock, a musical moment with great integration of youth, when
the amused discourse of the rockers served as interaction and was confused with the copyright
word of those young people, changing their ideas and the way they thought, felt and acted.
The theory that guided our paper was the Speech Analysis by French line, the theoretic
material provided by Maingueneau (2001). Our research set out to investigate the following
categories ethos, set design and linguistics code in the speech of those songs, taking as
reference the seminal engagement of the protest line which was in the songs of the sixties,
choosing original songs of Geraldo VandrÃ, ZÃ KÃti e SÃrgio Ricardo as emblem. In this
paper, we proved the involvement of rock songs of eighties observing the linguistics
materiality inside the code, at the capture of its ethos by those speakers, which was reflected
in the construction of the scenery. The research clarified and confirmed our initial position
about the existence of marks of protest in both the gestures: the literary and musical
community of the sixties and the rock tribe of eighties, as well. The first one left its trademark
in an analog, black and white speech, whereas the last one left its speech in a colorful, digital
format. Using a visual media language, only the formats were subservient to the protest of
those songs.
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A canção engajada nos anos 80: o rock não errou / The song engaged in the 80s: the rock was not wrongOsterno, Maria do Livramento Rios January 2009 (has links)
OSTERNO, Maria do Livramento Rios, A canção engajada nos anos 80: o rock não errou. 2009. Dissertação (Mestrado em Linguistica) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Letras Vernáculas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Fortaleza-CE, 2009. / Submitted by Liliane oliveira (morena.liliane@hotmail.com) on 2012-08-28T16:40:02Z
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Previous issue date: 2009 / This research joins Costa’s (2001) conception that the literary and musical speech as a discursive practice serves as a reference to the subjects, legitimizing truths and spreading ways how those subjects interact with reality, with other subjects and with themselves. Our association with Costas’s mind increased further when the objective of our project was defined as the engaged songs and the songs of protest and neoprotest of the speech community of rock80, called Brock, a musical moment with great integration of youth, when the amused discourse of the rockers served as interaction and was confused with the copyright word of those young people, changing their ideas and the way they thought, felt and acted. The theory that guided our paper was the Speech Analysis by French line, the theoretic material provided by Maingueneau (2001). Our research set out to investigate the following categories ethos, set design and linguistics code in the speech of those songs, taking as reference the seminal engagement of the protest line which was in the songs of the sixties, choosing original songs of Geraldo Vandré, Zé Kéti e Sérgio Ricardo as emblem. In this paper, we proved the involvement of rock songs of eighties observing the linguistics materiality inside the code, at the capture of its ethos by those speakers, which was reflected in the construction of the scenery. The research clarified and confirmed our initial position about the existence of marks of protest in both the gestures: the literary and musical community of the sixties and the rock tribe of eighties, as well. The first one left its trademark in an analog, black and white speech, whereas the last one left its speech in a colorful, digital format. Using a visual media language, only the formats were subservient to the protest of those songs / Essa pesquisa se filia à concepção de COSTA (2001) de que o discurso literomusical enquanto prática discursiva serve de referência para os sujeitos, como legitimador de verdades e disseminador de maneiras de como esses sujeitos interagem com a realidade, com os outros sujeitos e com eles próprios. Essa nossa associação ao pensamento de Costa(2001) recrudesce ainda mais posto que o escopo de nosso projeto foram as canções engajadas, de protesto, ou neoprotesto da comunidade discursiva do rock80, o chamado Brock, momento musical de grande inserção no meio da juventude, onde o discurso alheio dos rockeiros serviu de alteridade e em muito se confundiu com a palavra autoral dessa juventude lhe modificando idéias, maneira de pensar, sentir e agir. A teoria de base que norteou o nosso trabalho foi a Análise do Discurso de linha francesa, material teórico fornecido por Dominique Maingueneau(2001). Nossa pesquisa se propôs a investigar as categorias ethos, cenografia e código lingüístico no discurso dessas canções, tendo como referencial o engajamento seminal da linha de protesto das canções da década de sessenta, escolhendo canções matrizes emblemáticas do cancioneiro de Geraldo Vandré, Zé Kéti e Sérgio Ricardo. Comprovamos o engajamento das canções rockeiras de 80 via materialidade lingüística expressa no código, na captação do ethos de seus enunciadores quando da construção da cenografia. A pesquisa esclareceu e comprovou nossa posição inicial acerca da existência das marcas de protesto nos dois gestos enunciativos: tanto na comunidade literomusical dos anos sessenta quanto na tribo rockeira de 80, aquela deixando sua marca registrada em preto e branco, de forma analógica, e esta pontuando no seu discurso o colorido e o formato digital. Usando uma linguagem midiática visual, apenas os formatos é que se emprestaram subservientes ao protesto das canções
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