Thesis (M.A.), Memorial University of Newfoundland, 1998. / Bibliography: leaves 130-131.

Thesis (M.C.S.)--Regent College, Vancouver, BC, 1993. / Abstract and vita. Includes bibliographical references (leaves 146-150).

Zugl.: Potsdam, Univ., Diss., 2008

Thesis (M.C.S.)--Regent College, Vancouver, BC, 1993. / Abstract and vita. Includes bibliographical references (leaves 146-150).

Made available in DSpace on 2016-06-02T20:12:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 1844.pdf: 1004994 bytes, checksum: 82e2237ded29fb48bddab8d75b7adf61 (MD5) Previous issue date: 2008-03-27 / O objetivo da tese é analisar a filosofia de Richard Rorty a partir da teoria poética de Harold Bloom. Na avaliação de Rorty, a Filosofia como atividade fundacionista deve ser substituída pela filosofia como atividade literária. Assim, tanto a epistemologia de tipo cartesiano quanto a filosofia analítica, compreendidas como atividades de fundamentação e legitimação do conhecimento, tenderiam ao desaparecimento e seriam substituídas pela conversação, compreendida como uma atividade dialógica livre e transcultural. Mostro que a redescrição, o principal expediente usado por Rorty ao tratar da filosofia, do pragmatismo e da cultura, pode ser interpretada como desleitura, um recurso literário revisionista que implica em apropriação (revisão), distorção (desvio) e correção (redirecionamento). Nessa perspectiva, primeiramente, são analisadas as relações entre o pragmatismo americano clássico de Peirce, James e Dewey, o neopragmatismo de Rorty e a interpretação de Bernstein que concebe a tradição pragmatista como narrativas em conflito. Em seguida, são analisadas as linhas gerais da filosofia de Rorty: a distinção entre filosofia sistemática e edificante, sua estratégia retórica de deslocamento dos problemas metafísicos e epistemológicos para o campo político, cultural e moral, sua utilização das noções de metáfora e sabedoria da incerteza e, ainda, sua multifacetada abordagem conceitual. Posteriormente, são analisadas sua utópica sociedade liberal democrática e sua tese fatalista de ascensão da Cultura Literária. Comparo as idéias de Bloom e Rorty e interpreto sua filosofia à luz da teoria poética. Defendo que a filosofia praticada por Rorty pode tanto personificar um pêndulo que oscila da crítica ao passado às projeções futuras quanto pode ser abrangida por ele. Finalmente, retomo sinteticamente a trajetória percorrida na tese e proponho que diante da impossibilidade de determinar com exatidão o desfecho da jornada do neopragmatista, é possível entrever uma encruzilhada entre os caminhos de Bloom e Rorty e, o resultado dessa conversação entre a filosofia rortyana e a crítica literária bloominiana, denomino de filosofia como conversação literária.

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Tableau d’honneur de la Faculté des études supérieures et postdoctorales, 2008-2009 / Étant donné l'universalité de la médiation linguistique conditionnant notre rapport au monde, à quoi fait-on référence lorsqu'on utilise le concept de "vérité" en épistémologie contemporaine? Doit-on nécessairement supposer que nos énoncés correspondent à une réalité extérieure pour faire sens du concept de vérité? Un réalisme sans la représentation est-il possible? Le présent mémoire tente de répondre à ces interrogations en exposant deux conceptions de la vérité radicalement différentes: celle de Jürgen Habermas et celle de Richard Rorty. Après une présentation des grandes répercussions du tournant linguistique sur les conceptions épistémologiques classiques, j'analyserai la position néopragmatiste rortienne qui affirme que le tournant linguistique a épuisé la validité conceptuelle du dualisme croyance-vérité. J'expliquerai en quoi consistent la position antiréaliste de Rorty, son traitement déflationniste de la distinction vérité-justification et ses thèses mélioristes. Cela me mènera à poser la question suivante: est-ce possible de préserver un concept transculturel de vérité après le tournant linguistique? Dans le but de répondre à cette question, j'exposerai la théorie épistémologique que développe Jürgen Habermas dans Vérité et justification. J'expliquerai la conception bidimensionnelle de la vérité qu'il y développe en insistant sur l'interaction constante des sphères de l'action et de la discussion. Cette exposition me permettra de procéder à une analyse exhaustive du débat entre ces deux auteurs. J'insisterai sur leurs désaccords concernant l'explication théorique, du point de vue des acteurs, du déroulement de la praxis quotidienne et des processus de justification.

This thesis explores and makes explicit various aspects of Richard Rorty's rhetorical program for shifting our traditional conceptions of reference and truth. Rorty wants to persuade us to adopt verification (coping) semantics in place of correspondence seeking semantics. I argue against his intuition pumps by considering Keith Donnellan's remarks on description and reference and argue for a view of correspondence truth that is based on what the object, whatever the object, permits us to say. Making this point allows us to see a purposeful conflation in Rorty's work. If beliefs are true because they are justified, Rorty's fallibilistic remark that any of our beliefs may not be true (in the cautionary sense) would follow. But truths may pay because they follow (as "attributive representations") from 'unblocked' objects, or they may just pay. Thus, I suggest that Donnellan preserves William James' remark that we desire correspondence truth, an everyday explanatory notion.

The thesis examines the nature of political reform and the role of culture in the liberal utopia envisaged by Richard Rorty in Contingency, Irony, and Solidarity. Rorty's overall project is outlined, and situated within the anti-foundationalist critique that has been the hallmark of his recent career. The perilous position of nonintellectuals within the otherwise-acceptable utopia is detailed. Harold Bloom's conception of the strong poet is then examined and compared to the use Rorty makes of Bloom; I conclude that the faults of the liberal utopia lie primarily in establishing the strong poet as that culture's hero. I turn to Rorty's reading of Sigmund Freud, a reading which consistently inverts Freud's insights in order to make Freud fit into Rorty's plan. Finally, I re-examine Freud and suggest ways in which he can be used to correct the faults of the liberal utopia.

Also published as author's dissertation--Westfälisches Wilhelms-Universität Münster, 2005. / Includes bibliographical references (p. [191]-198).