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Richard Rorty : da epistemologia a ironia, a trajetoria de um liberalPulino, Lucia Helena Cavasin Zabotto 31 January 1994 (has links)
Orientador : Bento Prado de Almeida Ferraz Junior / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-18T21:26:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1994 / Resumo: Neste trabalho apresentamos as idéias de Richard Rorty, a partir de nossa leitura de Philosophy and the Mirror of Nature , 1979, em que ele critica o fundacionismo filosófico, Consequences of Pragmatism, 1982, em que ele explicita essa crítica, até Contingency, irony and solidarity, 1989, em que ele propõe uma nova filosofia. Mostramos como Rorty descontrói a Filosofia centrada na epistemologia, redescrevendo-a, em termos pragmáticos, como uma filosofia que não é mais o alicerce da cultura, mas se presta à busca de autonomia pessoal e auto-criação, deixando para a literatura o papel de possibilitar a criação e a manutenção do sentimento de solidariedade na comunidade. Salientamos o fato de Rorty propor a filosofia como busca de auto-realização inserida numa proposta mais ampla, a da sociedade liberal irônica, uma utopia criada pelo autor para superar os problemas não só filosóficos, mas sociais, políticos e éticos do homem contemporâneo / Abstract: In this work we present Richard Rorty's ideas, from our reading of Philosophy and the Mirror of Nature, 1979, in which he criticises the philosophical foundationalism, Consequences of Pragmatism, 1982, in which he elucidates this critique, and Contingency, irony and solidarity, 1989, in which he proposes a new philosophy. We show how Rorty deconstructs the epistemology-centered philosophy, redescribing it, in pragmatical terms, as a philosophy that is not the foundation of culture any more, but serves for searching personal autonomy and auto-creation, letting to the literature the role of making possible for persons to create and maintaining the sense of solidarity in the comunity. We enphasize the fact that Rorty proposes the philosophy as searching for auto-realization inserted in a broader proposal, that of the liberal ironic society, a utopia created by the author to overcome not only philosophical problems, but social, politic and ethical problems of the contemporary man / Mestrado / Mestre em Filosofia
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O pêndulo entre a filosofia fundacionista e a cultura literária: uma interpretação da filosofia de Richard Rorty a partir da teoria poética de Harold BloomSilva, Heraldo Aparecido 27 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-27 / O objetivo da tese é analisar a filosofia de Richard Rorty a partir da teoria poética de Harold Bloom. Na avaliação de Rorty, a Filosofia como atividade fundacionista deve ser substituída pela filosofia como atividade literária. Assim, tanto a epistemologia de tipo cartesiano quanto a filosofia analítica, compreendidas como atividades de fundamentação e legitimação do conhecimento, tenderiam ao desaparecimento e seriam substituídas pela conversação, compreendida como uma atividade dialógica livre e transcultural. Mostro que a redescrição, o principal expediente usado por Rorty ao tratar da filosofia, do pragmatismo e da cultura, pode ser interpretada como desleitura, um recurso literário revisionista que implica em apropriação (revisão), distorção (desvio) e correção (redirecionamento). Nessa perspectiva, primeiramente, são analisadas as relações entre o pragmatismo americano clássico de Peirce, James e Dewey, o neopragmatismo de Rorty e a interpretação de Bernstein que concebe a tradição pragmatista como narrativas em conflito. Em seguida, são analisadas as linhas gerais da filosofia de Rorty: a distinção entre filosofia sistemática e edificante, sua estratégia retórica de deslocamento dos problemas metafísicos e epistemológicos para o campo político, cultural e moral, sua utilização das noções de metáfora e sabedoria da incerteza e, ainda, sua multifacetada abordagem conceitual. Posteriormente, são analisadas sua utópica sociedade liberal democrática e sua tese fatalista de ascensão da Cultura Literária. Comparo as idéias de Bloom e Rorty e interpreto sua filosofia à luz da teoria poética. Defendo que a filosofia praticada por Rorty pode tanto personificar um pêndulo que oscila da crítica ao passado às projeções futuras quanto pode ser abrangida por ele. Finalmente, retomo sinteticamente a trajetória percorrida na tese e proponho que diante da impossibilidade de determinar com exatidão o desfecho da jornada do neopragmatista, é possível entrever uma encruzilhada entre os caminhos de Bloom e Rorty e, o resultado dessa conversação entre a filosofia rortyana e a crítica literária bloominiana, denomino
de filosofia como conversação literária.
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Redescrição do mundo e educaçãoFávero, Altair Alberto January 2006 (has links)
O presente trabalho examina os principais traços que caracterizam a idéia rortiana de compreender a educação como redescrição do mundo. O neopragmatismo de Rorty tem sido considerado uma das posições filosóficas que têm procurado enfrentar os impasses gerados pela filosofia moderna enquanto “metafísica da subjetividade”. Tal enfrentamento tem se realizado por meio de uma crítica contundente às principais características da filosofia em sua versão fundacional-representacionista, estruturada no modelo epistemológico da relação sujeito-objeto que tem por centralidade a busca da explicação/fundamentação do conhecimento. Partindo de uma crítica rortiana à idéia de verdade e objetividade que tem constituído o cenário “cientificista” da Modernidade, passando por uma crítica ao modelo de filosofia epistemologicamente centrado e sua conseqüente “profissionalização”, o estudo apresenta uma análise atualizada do pensador norte-americano que encontrou na “metáfora”, na “conversação” e na “edificação” um modo de pensar a filosofia “sem espelhos” e sua decorrente “desprofissionalização”. Usando a “redescrição” como conceito-chave, o trabalho procura analisar, numa perspectiva rortiana, as sugestivas “redescrições em educação” a partir das possíveis (des)conexões entre filosofia e educação, público e privado, individuação e socialização, democracia e solidariedade, ética e educação, estética e mundo. As conclusões indicam que é possível ver a “redescrição” como fomentadora de “utopias educacionais” e geradora de “estratégias redescritivas” onde a filosofia, enquanto amor a sabedoria, é concebida como “conversação” e promotora de “mundos novos”. / This work examines the main aspects that characterize Rorty’s idea of understanding education as a redescription of the world. Rorty's neopragmatism has been considered one of the philosophical perceptions which attempted to face the impasses generated by the modern philosophy while “metaphysics of subjectivity”. Such confront has been carried out by means of a strong criticism to the main characteristics of philosophy in its fundational- representationist version, structured according to the epistemologic model of the subject-object relationship, which has, as its central point, the search for knowledge explanation / foundation. Starting from a Rorty’s criticism to the idea of truth and objectivity that has constituted the “scientificist” scenario of Modernity, passing through a criticism to the philosophy model that is epistemologicaly centered and its consequent “professionalization”, the study introduces an up-to-date analysis of the North American thinker who has found, through the “metaphor”, the “conversation” and the “edification”, a way of thinking about philosophy “without mirrors” and its following “deprofessionalization”. Using the “redescription” as a key concept, this work tries to analyze, according to Rorty’s perspective, the suggestive “redescriptions in education” from the possible (de)connections between philosophy and education, public and private, individualization and socialization, democracy and solidarity, ethics and education, aesthetics and the world. The conclusions indicate that it is possible to comprehend the “redescription” as a producer of educational utopias and “redescriptive strategies”, where philosophy, as love for wisdom, is conceived as “conversation” and promoter of “new worlds”.
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Redescrição do mundo e educaçãoFávero, Altair Alberto January 2006 (has links)
O presente trabalho examina os principais traços que caracterizam a idéia rortiana de compreender a educação como redescrição do mundo. O neopragmatismo de Rorty tem sido considerado uma das posições filosóficas que têm procurado enfrentar os impasses gerados pela filosofia moderna enquanto “metafísica da subjetividade”. Tal enfrentamento tem se realizado por meio de uma crítica contundente às principais características da filosofia em sua versão fundacional-representacionista, estruturada no modelo epistemológico da relação sujeito-objeto que tem por centralidade a busca da explicação/fundamentação do conhecimento. Partindo de uma crítica rortiana à idéia de verdade e objetividade que tem constituído o cenário “cientificista” da Modernidade, passando por uma crítica ao modelo de filosofia epistemologicamente centrado e sua conseqüente “profissionalização”, o estudo apresenta uma análise atualizada do pensador norte-americano que encontrou na “metáfora”, na “conversação” e na “edificação” um modo de pensar a filosofia “sem espelhos” e sua decorrente “desprofissionalização”. Usando a “redescrição” como conceito-chave, o trabalho procura analisar, numa perspectiva rortiana, as sugestivas “redescrições em educação” a partir das possíveis (des)conexões entre filosofia e educação, público e privado, individuação e socialização, democracia e solidariedade, ética e educação, estética e mundo. As conclusões indicam que é possível ver a “redescrição” como fomentadora de “utopias educacionais” e geradora de “estratégias redescritivas” onde a filosofia, enquanto amor a sabedoria, é concebida como “conversação” e promotora de “mundos novos”. / This work examines the main aspects that characterize Rorty’s idea of understanding education as a redescription of the world. Rorty's neopragmatism has been considered one of the philosophical perceptions which attempted to face the impasses generated by the modern philosophy while “metaphysics of subjectivity”. Such confront has been carried out by means of a strong criticism to the main characteristics of philosophy in its fundational- representationist version, structured according to the epistemologic model of the subject-object relationship, which has, as its central point, the search for knowledge explanation / foundation. Starting from a Rorty’s criticism to the idea of truth and objectivity that has constituted the “scientificist” scenario of Modernity, passing through a criticism to the philosophy model that is epistemologicaly centered and its consequent “professionalization”, the study introduces an up-to-date analysis of the North American thinker who has found, through the “metaphor”, the “conversation” and the “edification”, a way of thinking about philosophy “without mirrors” and its following “deprofessionalization”. Using the “redescription” as a key concept, this work tries to analyze, according to Rorty’s perspective, the suggestive “redescriptions in education” from the possible (de)connections between philosophy and education, public and private, individualization and socialization, democracy and solidarity, ethics and education, aesthetics and the world. The conclusions indicate that it is possible to comprehend the “redescription” as a producer of educational utopias and “redescriptive strategies”, where philosophy, as love for wisdom, is conceived as “conversation” and promoter of “new worlds”.
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Redescrição do mundo e educaçãoFávero, Altair Alberto January 2006 (has links)
O presente trabalho examina os principais traços que caracterizam a idéia rortiana de compreender a educação como redescrição do mundo. O neopragmatismo de Rorty tem sido considerado uma das posições filosóficas que têm procurado enfrentar os impasses gerados pela filosofia moderna enquanto “metafísica da subjetividade”. Tal enfrentamento tem se realizado por meio de uma crítica contundente às principais características da filosofia em sua versão fundacional-representacionista, estruturada no modelo epistemológico da relação sujeito-objeto que tem por centralidade a busca da explicação/fundamentação do conhecimento. Partindo de uma crítica rortiana à idéia de verdade e objetividade que tem constituído o cenário “cientificista” da Modernidade, passando por uma crítica ao modelo de filosofia epistemologicamente centrado e sua conseqüente “profissionalização”, o estudo apresenta uma análise atualizada do pensador norte-americano que encontrou na “metáfora”, na “conversação” e na “edificação” um modo de pensar a filosofia “sem espelhos” e sua decorrente “desprofissionalização”. Usando a “redescrição” como conceito-chave, o trabalho procura analisar, numa perspectiva rortiana, as sugestivas “redescrições em educação” a partir das possíveis (des)conexões entre filosofia e educação, público e privado, individuação e socialização, democracia e solidariedade, ética e educação, estética e mundo. As conclusões indicam que é possível ver a “redescrição” como fomentadora de “utopias educacionais” e geradora de “estratégias redescritivas” onde a filosofia, enquanto amor a sabedoria, é concebida como “conversação” e promotora de “mundos novos”. / This work examines the main aspects that characterize Rorty’s idea of understanding education as a redescription of the world. Rorty's neopragmatism has been considered one of the philosophical perceptions which attempted to face the impasses generated by the modern philosophy while “metaphysics of subjectivity”. Such confront has been carried out by means of a strong criticism to the main characteristics of philosophy in its fundational- representationist version, structured according to the epistemologic model of the subject-object relationship, which has, as its central point, the search for knowledge explanation / foundation. Starting from a Rorty’s criticism to the idea of truth and objectivity that has constituted the “scientificist” scenario of Modernity, passing through a criticism to the philosophy model that is epistemologicaly centered and its consequent “professionalization”, the study introduces an up-to-date analysis of the North American thinker who has found, through the “metaphor”, the “conversation” and the “edification”, a way of thinking about philosophy “without mirrors” and its following “deprofessionalization”. Using the “redescription” as a key concept, this work tries to analyze, according to Rorty’s perspective, the suggestive “redescriptions in education” from the possible (de)connections between philosophy and education, public and private, individualization and socialization, democracy and solidarity, ethics and education, aesthetics and the world. The conclusions indicate that it is possible to comprehend the “redescription” as a producer of educational utopias and “redescriptive strategies”, where philosophy, as love for wisdom, is conceived as “conversation” and promoter of “new worlds”.
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El sentido filosófico del humorMarchena Agüero, Julio Enrique 10 November 2020 (has links)
La presente tesis aborda el papel del humor y de la ironía en la filosofía, no solo como
armas retóricas que los más importantes autores de nuestra tradición han empleado,
sino también como elemento esencial de una tradición llamada “ironista” defendida
por el filósofo norteamericano Richard Rorty en su obra Contingencia, ironía y solidaridad. A partir de la consideración de la propia contingencia a nivel epistemológico y moral que la filosofía, según Rorty, debe asumir en tiempos postmetafísicos, planteamos nosotros dos cuestiones principales en nuestra tesis. Por un lado, sostenemos que existe un humor filosófico, representado por la ironía, que no solo permite evaluar críticamente la historia de la metafísica para señalar en ella sus incongruencias (carácter esencial de lo cómico), sino también, permite liberarnos del dogmatismo que nos impide observar la contingencia de nuestros propios “saberes” (o lo que Rorty llama “léxicos últimos”). En este sentido el humor irónico nos enseña a replantear el papel de la filosofía. Por otro lado, Rorty le otorga a la novela y a otras artes y aproximaciones a la realidad, un papel fundamental como insumo cultural que permite la reflexión y la educación moral. Nosotros sostenemos que también la comedia, en tanto expresión artística que usa el humor, nos permite dar cuenta de las incongruencias de la realidad para abordarlas de manera crítica y que a su vez permite tener nuevas perspectivas de la problemática abordada humorísticamente para actuar en consecuencia. El humor de la comedia puede ser, entonces, un insumo para comprender la realidad y para actuar en ella críticamente, es decir, el humor cumple un papel cognoscitivo y se asume como herramienta política que imagina un individuo y una sociedad nuevos
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A razão nos limites da solidariedade: um projeto social entre as idéias e pensamentos de Richard Rorty e Jürgen HabermasPaschoali, Roberto 05 June 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-06-05 / The herewith study has an analitical-philosofical outline and puts the dichotomy between solidarity and objectivity under moderation, more specifically, the focus of tension between the pragmatic conception of social companionship of Richard Rorty and the representacionist one of Jürgen Habermas. The first one edifies the commitment with solidarity above any manner of rationality, sticking with being loyal to the idea that there is nothing independent of the world of the man, of his conventions and practices. The second one, according to Habermas, point of view, submits any manner of human companionship to intersubjective rational principles, which go far beyond the cognitive-instrumental aspects of the human accomplishments that are essential for the social cohesion and the settlement of a fair and equalitarian society.
The study concludes that: (a) it is possible, even not giving up on rationality, to be a solidarity member in a wider and socially fair society; (b) every human society is full with latent potential wealth which is plausible of physical, symbolic and spiritual assumption; (c) the societies in which the members have a standard of living that is below the line of poverty, potential wealth only becomes plausible of assumption as long as solidarity puts aside its supporting role in relation to the objective reason / O presente estudo tem um caráter analítico-filosófico e coloca sob reflexão a dicotomia entre solidariedade e objetividade, mais especificamente o foco de tensão entre a concepção pragmática de convivência social de Richard Rorty e a representacionista de Jürgen Habermas. A primeira alça o compromisso com a solidariedade acima de qualquer forma de racionalidade, mantendo-se fiel à idéia de que não há nada que independa do mundo dos homens, de suas convenções e práticas. A segunda, de acordo com o ponto de vista de Habermas, submete qualquer forma de convívio humano a princípios racionais intersubjetivos que vão muito além dos aspectos cognitivo-instrumentais das realizações humanas essenciais para a coesão social e o estabelecimento de uma sociedade justa e igualitária.
O estudo conclui que: (a) é possível, mesmo não abrindo mão da racionalidade, ser um membro solidário numa sociedade mais ampla e socialmente justa; (b) toda sociedade humana é plena de riqueza potencial latente passível de apropriação física, simbólica e espiritual; (c) nas sociedades em que pessoas vivem abaixo da linha de pobreza, a riqueza potencial só se torna passível de apropriação desde que a solidariedade deixe de lado seu papel coadjuvante em relação à razão objetivante
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O (Neo)pragmatismo como Eixo (Des)estruturante da Educação Contemporânea / The (new)pragmatism as (de)structural axis of contemporany educationSOARES, José Rômulo January 2007 (has links)
SOARES, José Rômulo. O (neo)pragmatismo como eixo (des)estruturante da educação contemporânea. 2007. 189f. . Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, Fortaleza-CE, 2007. / Submitted by Maria Josineide Góis (josineide@ufc.br) on 2012-07-10T12:37:07Z
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Previous issue date: 2007 / The present thesis looks into pragmatic philosophy and its historical ability for subsistence in the field of education. After some years of decline, pragmatism has reemerged in the form of neopragmatism, adjusted to a new context and imposing its principles upon contemporary education. The World Bank has been of crucial importance in the establishment of a new educational model, destined especially for the poor or “developing” countries. We analyzed the notion of society which underlies the political philosophy of John Dewey (1859-1952), an American Democrat and intellectual and perhaps the most influential pragmatic philosopher in education. We provide a critical analysis of his commitment to liberal democracy as well as his role as an influential intellectual in his country and elsewhere. Likewise, we examine the notion of society held by Richard Rorty (1931), the main advocate and driving force of the reemergence of pragmatism. In his redefinition of the phenomenon, Rorty attributes post-modern characteristics to pragmatism and questions the philosophical debate from Plato to Hegel, along with Marxism and analytical philosophy, which he considers to be philosophical systems dominated by metaphysics. In his antitheoretical and antiphilosophical outlook, Rorty proposes to hold creative conversations in which intersubjective relationships generate new words capable of solving everyday problems through enhanced use of language games suitable for each situation. Rorty believes that the improvement of society, for which he takes North American democracy as a model, requires the use of language games as a way of justifying beliefs, but not the purpose of reaching truth. Thus, to this neopragmatic thinker, social change should no longer rely on the great narratives, such as Marxism, which he thinks has lost its historical relevance. In contrast to the (neo)pragmatic approach and under the guidance of Marx and his followers, we see the presence of (neo)pragmatism as part of today’s capital crisis and urgent need to deal with humanity’s huge problems―problems generated by capital itself. Since (neo)pragmatism emerged in concert with the establishment of the United States, it has always been an essential support of the American, conservative way of life. Thus, we offer a critique of (neo)pragmatism through the ontology of the social being and considering work as a central ontological category of human life and essential element of human emancipation. / Este trabalho aborda a filosofia pragmática e sua capacidade histórica de recomposição no meio educacional. Após alguns anos de refluxo, o pragmatismo ressurge na forma de um neopragmatismo e se adequa ao contexto, ao mesmo tempo em que impõe seus princípios à educação contemporânea. Nessa direção, O Banco Mundial aparece como instituição fundamental na consecução de um novo modelo educativo, especialmente para os países pobres ou “em desenvolvimento”. No intento de atingir nossos propósitos investigativos, analisamos a concepção de sociedade subjacente à filosofia política de John Dewey (1859-1952), intelectual democrata dos Estados Unidos e o mais notável filósofo pragmático na educação. Nesse sentido, analisamos criticamente seu compromisso com a democracia liberal, como também seu papel de intelectual influente em seu país e no mundo. Da mesma forma, examinamos a concepção de sociedade veiculada por Richard Rorty (1931-2007), principal responsável pelo ressurgimento do pragmatismo, como também o seu maior difusor. Ao reeditar o pragmatismo, Rorty lhe atribui características pós-modernas e questiona o debate filosófico de Platão a Hegel, como também o marxismo e a filosofia analítica, para ele, sistemas filosóficos dominados pela metafísica. Em sua proposta antiteórica e antifilosófica, Rorty propõe a constituição de conversações criativas, nas quais as relações intersubjetivas criem novos vocabulários e esses passem a resolver seus problemas cotidianos utilizando cada vez mais e melhor, os jogos de linguagem propícios a cada situação particular. Para Rorty, o aperfeiçoamento da sociedade, da qual toma como modelo a democracia norte-americana, passa pelo uso dos jogos de linguagem, como forma de justificar crenças e jamais como meio de encontrar a verdade. Assim, para o autor neopragmático, a mudança social não se relaciona mais às grandes narrativas, como por exemplo, ao marxismo, que para o referido autor, perdeu seu sentido histórico. Na contracorrente da abordagem neo(pragmática) e sob a orientação de Marx e de seus adeptos, compreendemos a presença do (neo) pragmatismo como parte da atual crise do capital e de sua necessidade em responder aos graves problemas hoje vivenciados pela humanidade, problemas esses criados pelo próprio capital. Como filosofia nascida junto com a construção do império norte-americano, o (neo)pragmatismo se firma atualmente como aporte do estilo de vida americano, revelando-se, portanto, muito conservador. Assim, realizamos a crítica ao neo(pragmatismo) pela via crítica da ontologia do ser social e tomando o trabalho como categoria ontológica central na constituição da vida humana e também como elemento essencial da emancipação da humanidade.
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O estigma retórico da tese-da-única-resposta-correta no debate entre Ronald Dworkin e Richard RortyMELLO, Ricardo Silva Albuquerque 29 August 2008 (has links)
Submitted by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-04-17T18:19:24Z
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Previous issue date: 2008-08-29 / Este trabalho estuda os diferentes procedimentos retóricos que se produzem no debate entre o jurista Ronald Dworkin e o filósofo Richard Rorty sobre a relação do Direito com o Pragmatismo, mais precisamente, acerca da defesa da tese-da-única-resposta-correta na interpretação de normas jurídicas e sua justificação. O moralismo da doutrina jurídica de Dworkin será contraposto à filosofia ironista de Richard Rorty, tendo como método a “leitura retórica de textos” e como marco a “Retórica” de Aristóteles. Este “método” aborda os textos do debate retoricamente ao ler os pressupostos teóricos da tese de Dworkin mediante seus componentes persuasivos (pathos, ethos, logos). A pesquisa ainda enfatiza as variações de influência da retórica no cânone que a relaciona com as controvérsias entre Platão e os sofistas, para caracterizar os limites da leitura proposta (de Rorty e Dworkin) e sua dependência para com a técnica retórica de dissociação de termos antitéticos. A linguagem como utensílio de ataque ou defesa, nos contextos de comunicação do direito e da filosofia, é finalmente tratada como um estigma de poder duplo. / This work studies different rhetoric procedures produced in Ronald Dworkin and Richard Rorty debates about the relation between Law and Pragmatism, more specifically, concerning the defense of one-right-answer-thesis in interpretation of law and its justification. Dworkin’s laws doctrine moralism is placed opposite to Richard Rorty ironist philosophy through “rhetoric reading” set as a method and based on Aristotle “Rhetoric”. This “method” approaches texts rhetorically while reads theoretical presuppositions of Dworkin’s thesis, through its persuasive components (pathos, ethos, logos). This research put emphasis upon the study of variations of influence regarding rhetoric into the canon that stress the controversies between Plato and sophists. This helps characterizing some limits of readings elected here (of Rorty and Dworkin works) and its dependence on dissociation of antithetic terms rhetorical technic. Language as an attack or defense utensil, in philosophy and law communication contexts, is portraited as a double power stigma.
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