Spelling suggestions: "subject:"jogos (filosofia)"" "subject:"jogos (hilosofia)""
1 |
Na aproximação de mythos e logos: a compreensão sobre o modo de ser dos homensXisto, Daniela Taibo Ribeiro 24 October 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Daniela Taibo Ribeiro Xisto.pdf: 672388 bytes, checksum: 766c2f2159b570237eaa415d8d30c137 (MD5)
Previous issue date: 2007-10-24 / This study has as subject to distinguish and to approximate two ways, mutually unyielding, of thought and speech: the mythos and the logos. To make such distinction, we leave from the recognition of some of the distinctive characteristics of the mythos and of the logos in the origins of the occidental thought, because it is from there that germinate the poetic and philosophical expressions of thinking and of the word. It is for two of these expressions at the present time that we returned our attention, in the sequence: Martin Heidegger's philosophical speech and Clarice Lispector's poetic prose. Once recognized what distinguish them, we looked for possible approaches among what says the logos of Heidegger and the mythos of Lispector concerning a same subject: the condition of being of the men.
The elaboration of this study happens in two parts. In the first, it is observed, initially, what belong to these speeches that are the mythos and the logos in their original appearances in archaic and old Greece, respectively. In a second moment, of this first part, we accompanied what tell us Martin Heidegger and Clarice Lispector concerning the property of their respective ways of thinking and saying conceptual and imaginative. The second part of the study observes the understandings, many times close to each other, of Heidegger and Lispector, about the way of being of the men.
It is important to emphasize that this study is all guided for the attempt of letting Martin Heidegger s and Clarice Lispector s speeches to be shown, in relation to their peculiar ways of understanding and expression, and in relation to their comprehension concerning the human. Once, what we intended is, respecting the differences of them, to mention for the fertile dialogue between mythos and logos, among the poetic and philosophical speeches, trying to understand a subject. Because of that, we established punctual approaches among the referred comprehension on the human, going of what is said by the Heidegger s logos to the encounter of what tell us the Lispector s mythos. In the final considerations, we move through the confluence of such comprehension, in observing what is particular to the men / Este estudo tem como questão distinguir e aproximar dois modos, mutuamente irredutíveis, de pensamento e discurso: o mythos e o logos. Para efetuarmos tal distinção, partimos do reconhecimento de algumas das características distintivas do mythos e do logos nas origens do pensamento ocidental, posto ser desde lá que germinam as expressões poéticas e filosóficas do pensar e da palavra. É para duas destas expressões na contemporaneidade que voltamos nossa atenção, na seqüência: o discurso filosófico de Martin Heidegger e a prosa poética de Clarice Lispector. Uma vez reconhecidos em suas distinções, buscamos possíveis aproximações entre o que nos fala o logos de Heidegger e o mythos de Lispector acerca de uma mesma questão: a condição de ser dos homens.
A elaboração deste estudo ocorre, então, em duas partes. Na primeira, é observado, inicialmente, o que é próprio a estas falas que são o mythos e o logos em seus surgimentos originários na Grécia arcaica e antiga, respectivamente. Num segundo momento, desta primeira parte, acompanhamos o que nos dizem Martin Heidegger e Clarice Lispector acerca da propriedade de seus respectivos modos de pensar e dizer conceitual e imagético. A segunda parte do estudo se detém nas compreensões, muitas vezes próximas, de Heidegger e de Lispector, sobre o modo de ser dos homens.
É importante ressaltar que este estudo é todo orientado para a tentativa de deixar que se mostrem as falas de Martin Heidegger e de Clarice Lispector, tanto em relação às suas peculiares vias de compreensão e expressão, como em relação às suas leituras acerca do humano. Uma vez que, o que se pretende é, respeitando-lhes as diferenças, aludir para a fecunda interlocução entre mythos e logos, entre as falas poética e filosófica, ao tentarmos compreender uma questão. Para tanto, estabelecemos pontuais aproximações entre as referidas leituras sobre o humano, indo do que é dito pelo logos de Heidegger ao encontro do que nos fala o mythos de Lispector. De modo que, nas considerações finais, transitemos pela confluência de tais leituras, ao deterem-se na compreensão do que é próprio aos homens
|
2 |
O sorriso e as lágrimas de Dioniso : ensaio sobre a figura de Dioniso a partir da leitura de As bacantes de Eurípides / The smile and the tears of DionysusMacedo, Isabela Carvalho, 1985- 24 August 2018 (has links)
Orientador: Jeanne Marie Gagnebin de Bons / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-24T15:24:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Macedo_IsabelaCarvalho_M.pdf: 1889912 bytes, checksum: 317015445a211df829ef5ed09b18088e (MD5)
Previous issue date: 2013 / Resumo: A principal questão deste estudo é pensar Dioniso como o sucessor de Zeus. A reflexão proposta sugere que no século V a.C. é Dioniso o soberano que irá ditar os nomoi, leis, que irão reger a vidas dos imortais e dos mortais. Para tal empreitada é proposta uma leitura sobre o dionisismo desde o século VII a.C., que é quando Dioniso retorna das suas viagens exterior para a Grécia trazendo o vinho, até V a.C. quando o deus se torna a divindade mais cultuada da pólis. A principal fonte para tal leitura é a tragédia As bacantes de Eurípides, pois ela narra o retorno de Dioniso e a sua afirmação como uma divindade poderosa e foi escrita no século V a.C. Os principais interlocutores teóricos para o estudo de As bacantes são René Girard e Friedrich Nietzsche ¿ em específico os livros A violência e o sagrado e O nascimento da tragédia. A metodologia apresentada é a seguinte: primeiro serão discutidas as particularidades divinas que convém a Dioniso. O deus foi gestado por uma mortal, devido a isso ele tem mais afinidade com os mortais que as demais potestades. Além disso, é um deus que passa por vários sacrifícios. A partir de tais argumentos é desenvolvida a relação entre o deus e os mortais tendo como ponto de partida os heróis da epopeia. Será defendida a hipótese de que Dioniso apropria-se do logos, um discurso que mede o tempo a partir dos homens e não dos deuses, para fortalecer-se como divindade. Uma vez esclarecido o vínculo de Dioniso com os mortais, será proposta uma interpretação de As bacantes tendo tal obra como o marco da soberania de Dioniso ¿ é ele quem sucederá Zeus. A elaboração de tal leitura levou à contestação da perspectiva teórica de Nietzsche sobre o confronto e a conciliação entre apolíneo e o dionisíaco, impulsos artísticos que Nietzsche usa para definir a religião grega, e também sobre a figura de Sócrates. Desse modo, na última parte será feito um debate teórico sobre a leitura de Nietzsche, será relativizada a perspectiva do filósofo de que entre o apolíneo e o dionisíaco houve uma conciliação. Além disso, será proposta uma imagem de Sócrates não como o principal inimigo de Dioniso, mas como uma das máscara do deus / Abstract: The main question our study poses is whether one can interpret Dionysus as being the successor to Zeus. Our project proposes that in the fifth century BC, Dionysus determined nomoi, the laws that governed the lives of both mortals and immortals. In this dissertation we explore different references to Dionysus that circulated from the seventh century BC, when Dionysus returned to Greece from his travels abroad bringing with him wine, to the fifth century BC,the point when he became the most worshiped God in polis. Our main literary source is Euripedes¿s The Bacchae, writen in the fifth century BC, this work discusses Dionysus¿s ascent to become one of the powerful gods in Greece following his return to the empire. The principal theorists we engage with in this work are René Girard and Friedrich Nietzsche ¿ specifically, Violence and the Sacred and The Birth of Tragedy.The fist part of the dissertation explores particular traits ascribed to Dionyusus as a result of having been gestated by a mortal. Due to this, Dionysus has more affinity with mortals than the other gods have. Moreover, Dionysus makes a number of sacrifices. It is from these interpretations that the relationship between God and mortals originates and it is this point that marks the creation of heroes.Our hypothesis is that Dionysus appropriates logos, which we can understand as a form of discourse that measures time from mortals, not for gods, which in turn is used by Dionysus to strengthen himself as a god. After describing the relationship between mortals and gods, we propose an interpretation of The Bacchaethat show how this text can be interpreted showing Dionysus status as a powerful god -it is he who succeeds Zeus. From here we dispute Nietzsche's interpretation on confrontation andreconciliation between Apollonian and Dionysian, artistic impulses that Nietzsche uses to define ancient Greek religion, not to mention Nietzche¿s treatment of Socrates. In the final section we engage with the theoretical debate through a close readin of Nietzsche. In it we relativize Nietzsche¿s understanding that a compromise existed between the Apollonian and Dionysian. Furthermore, we propose that Socrates was not an enemy of Dionysus, but rather he was a mask of Dionysus / Mestrado / Teoria e Critica Literaria / Mestra em Teoria e História Literária
|
3 |
O estigma retórico da tese-da-única-resposta-correta no debate entre Ronald Dworkin e Richard RortyMELLO, Ricardo Silva Albuquerque 29 August 2008 (has links)
Submitted by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-04-17T18:19:24Z
No. of bitstreams: 1
DISSERTAÇÃO Ricardo Silva Albuquerque Mello.pdf: 1143462 bytes, checksum: 934d646ae287af1275f471280efd5b84 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-17T18:19:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DISSERTAÇÃO Ricardo Silva Albuquerque Mello.pdf: 1143462 bytes, checksum: 934d646ae287af1275f471280efd5b84 (MD5)
Previous issue date: 2008-08-29 / Este trabalho estuda os diferentes procedimentos retóricos que se produzem no debate entre o jurista Ronald Dworkin e o filósofo Richard Rorty sobre a relação do Direito com o Pragmatismo, mais precisamente, acerca da defesa da tese-da-única-resposta-correta na interpretação de normas jurídicas e sua justificação. O moralismo da doutrina jurídica de Dworkin será contraposto à filosofia ironista de Richard Rorty, tendo como método a “leitura retórica de textos” e como marco a “Retórica” de Aristóteles. Este “método” aborda os textos do debate retoricamente ao ler os pressupostos teóricos da tese de Dworkin mediante seus componentes persuasivos (pathos, ethos, logos). A pesquisa ainda enfatiza as variações de influência da retórica no cânone que a relaciona com as controvérsias entre Platão e os sofistas, para caracterizar os limites da leitura proposta (de Rorty e Dworkin) e sua dependência para com a técnica retórica de dissociação de termos antitéticos. A linguagem como utensílio de ataque ou defesa, nos contextos de comunicação do direito e da filosofia, é finalmente tratada como um estigma de poder duplo. / This work studies different rhetoric procedures produced in Ronald Dworkin and Richard Rorty debates about the relation between Law and Pragmatism, more specifically, concerning the defense of one-right-answer-thesis in interpretation of law and its justification. Dworkin’s laws doctrine moralism is placed opposite to Richard Rorty ironist philosophy through “rhetoric reading” set as a method and based on Aristotle “Rhetoric”. This “method” approaches texts rhetorically while reads theoretical presuppositions of Dworkin’s thesis, through its persuasive components (pathos, ethos, logos). This research put emphasis upon the study of variations of influence regarding rhetoric into the canon that stress the controversies between Plato and sophists. This helps characterizing some limits of readings elected here (of Rorty and Dworkin works) and its dependence on dissociation of antithetic terms rhetorical technic. Language as an attack or defense utensil, in philosophy and law communication contexts, is portraited as a double power stigma.
|
Page generated in 0.0505 seconds