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Frequência e intensidade de lesões gastroduodenais em cães com mastocitoma cutâneo

Ledur, Gabriela Reis January 2015 (has links)
A síndrome paraneoplásica é definida como um conjunto de sinais e sintomas que acontecem distantes do tumor primário e de suas metástases. Nos mastocitomas, os sinais sistêmicos mais comuns são os sinais gastrintestinais secundários à liberação de histamina, heparina e outras substâncias bioativas contidas no interior dos mastócitos neoplásicos. Em decorrência da ação sistêmica destas substâncias, a ulceração gastrintestinal é a principal síndrome paraneoplásica descrita. Assim, o presente trabalho avalia a ocorrência de lesões gastroduodenais em cães com mastocitoma cutâneo no momento do diagnóstico, correlacionando seu aparecimento com a apresentação clínica da doença, aparência macroscópica do tumor, diferentes marcadores prognósticos pré-estabelecidos pela literatura e valores plasmáticos de histamina. Para tal, foram utilizados 41 cães da rotina clinico/oncológica do Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (HCV-UFRGS) com diagnóstico confirmado de mastocitoma cutâneo. Os animais foram avaliados clinicamente e, posteriormente, foram submetidos à cirurgia para exérese do tumor e exame endoscópico para avaliação do esôfago, estômago e porção proximal do duodeno. Todos os cães foram avaliados quanto a presença e a gravidade dos sinais clínicos, velocidade de crescimento tumoral, número e localização dos nódulos, tamanho tumoral, características macroscópicas do tumor, presença de metástase em linfonodo regional, classificação histopatológica, índice mitótico e valor de histamina plasmática, buscando-se estabelecer uma relação com o surgimento e a gravidade das lesões gástricas e duodenais. A análise macro e microscópica da mucosa gástrica e duodenal, não evidenciou lesões compatíveis com úlceração grave em nenhum dos cães avaliados. A ocorrência de sinais clínicos gastrintestinais foi observada em 41,5% dos casos e padrões inflamatórios, sugestivos de gastrite, foram evidenciados tanto no exame endoscópico quanto no exame histopatológico. Sendo assim, na população estudada, as lesões gastroduodenais observadas foram consideradas leves no momento do diagnóstico e não apresentaram relação estatística com as variáveis estudadas, sugerindo que a heterogenicidade da população possa ter contribuído para os resultados, ou ainda que outros fatores possam influenciar a degranulação dos mastócitos neoplásicos. / Paraneoplastic syndrome is defined as a set of signs and symptoms that are not related to the local effect of the primary tumor or its metastases. Gastrointestinal ulceration is the most common sign attributed to mast cell tumor’s paraneoplastic syndrome in dogs. In mastocytoma, release of histamine, heparin, and other bioactive substances by the neoplastic mast cells can lead to increased systemic action of these substances and induce gastrointestinal disturbances. This study aimed to evaluate the occurrence of gastroduodenal lesions in dogs with cutaneous mast cell tumor at the time of diagnosis and correlate them to the clinical presentation of the disease, tumor’s macroscopic aspects, neoplasic prognostic markers, and plasmatic histamine values. We evaluated 41 dogs with cutaneous mast cell tumor diagnosed at the oncology service of the Veterinary Hospital of the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS-HCV). After clinical examination, as the animals underwent surgery to remove the tumor and endoscopy to evaluate the esophagus, stomach and proximal duodenum was performed Presence and severity of clinical signs, neoplasms macroscopic characteristics, tumor size, number and location of neoplasic masses, tumor growth rate, presence of regional lymph node metastasis, histopathological classification, mitotic index, and plasmatic histamine concentration were determined and correlated with gastrodueodenal endoscopic findings. The macro and microscopic analyses of the gastric and duodenal mucosa showed no lesions compatible with ulceration in any of the pacients. The occurrence of gastrointestinal clinical signs was observed in 41.5% of cases and inflammatory patterns, suggestive of gastritis were evidenced in both endoscopic and histopathological examination; however, its correlation with the presence of mast cell tumor could not be established. Therefore, in this population, gastroduodenal lesions observed were considered mild at diagnosis and had no relation with the variables analyzed, suggesting that the heterogeneity of the population may have contributed to the results or that other factors may influence the degranulation of mast cells neoplastic.
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Frequência e intensidade de lesões gastroduodenais em cães com mastocitoma cutâneo

Ledur, Gabriela Reis January 2015 (has links)
A síndrome paraneoplásica é definida como um conjunto de sinais e sintomas que acontecem distantes do tumor primário e de suas metástases. Nos mastocitomas, os sinais sistêmicos mais comuns são os sinais gastrintestinais secundários à liberação de histamina, heparina e outras substâncias bioativas contidas no interior dos mastócitos neoplásicos. Em decorrência da ação sistêmica destas substâncias, a ulceração gastrintestinal é a principal síndrome paraneoplásica descrita. Assim, o presente trabalho avalia a ocorrência de lesões gastroduodenais em cães com mastocitoma cutâneo no momento do diagnóstico, correlacionando seu aparecimento com a apresentação clínica da doença, aparência macroscópica do tumor, diferentes marcadores prognósticos pré-estabelecidos pela literatura e valores plasmáticos de histamina. Para tal, foram utilizados 41 cães da rotina clinico/oncológica do Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (HCV-UFRGS) com diagnóstico confirmado de mastocitoma cutâneo. Os animais foram avaliados clinicamente e, posteriormente, foram submetidos à cirurgia para exérese do tumor e exame endoscópico para avaliação do esôfago, estômago e porção proximal do duodeno. Todos os cães foram avaliados quanto a presença e a gravidade dos sinais clínicos, velocidade de crescimento tumoral, número e localização dos nódulos, tamanho tumoral, características macroscópicas do tumor, presença de metástase em linfonodo regional, classificação histopatológica, índice mitótico e valor de histamina plasmática, buscando-se estabelecer uma relação com o surgimento e a gravidade das lesões gástricas e duodenais. A análise macro e microscópica da mucosa gástrica e duodenal, não evidenciou lesões compatíveis com úlceração grave em nenhum dos cães avaliados. A ocorrência de sinais clínicos gastrintestinais foi observada em 41,5% dos casos e padrões inflamatórios, sugestivos de gastrite, foram evidenciados tanto no exame endoscópico quanto no exame histopatológico. Sendo assim, na população estudada, as lesões gastroduodenais observadas foram consideradas leves no momento do diagnóstico e não apresentaram relação estatística com as variáveis estudadas, sugerindo que a heterogenicidade da população possa ter contribuído para os resultados, ou ainda que outros fatores possam influenciar a degranulação dos mastócitos neoplásicos. / Paraneoplastic syndrome is defined as a set of signs and symptoms that are not related to the local effect of the primary tumor or its metastases. Gastrointestinal ulceration is the most common sign attributed to mast cell tumor’s paraneoplastic syndrome in dogs. In mastocytoma, release of histamine, heparin, and other bioactive substances by the neoplastic mast cells can lead to increased systemic action of these substances and induce gastrointestinal disturbances. This study aimed to evaluate the occurrence of gastroduodenal lesions in dogs with cutaneous mast cell tumor at the time of diagnosis and correlate them to the clinical presentation of the disease, tumor’s macroscopic aspects, neoplasic prognostic markers, and plasmatic histamine values. We evaluated 41 dogs with cutaneous mast cell tumor diagnosed at the oncology service of the Veterinary Hospital of the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS-HCV). After clinical examination, as the animals underwent surgery to remove the tumor and endoscopy to evaluate the esophagus, stomach and proximal duodenum was performed Presence and severity of clinical signs, neoplasms macroscopic characteristics, tumor size, number and location of neoplasic masses, tumor growth rate, presence of regional lymph node metastasis, histopathological classification, mitotic index, and plasmatic histamine concentration were determined and correlated with gastrodueodenal endoscopic findings. The macro and microscopic analyses of the gastric and duodenal mucosa showed no lesions compatible with ulceration in any of the pacients. The occurrence of gastrointestinal clinical signs was observed in 41.5% of cases and inflammatory patterns, suggestive of gastritis were evidenced in both endoscopic and histopathological examination; however, its correlation with the presence of mast cell tumor could not be established. Therefore, in this population, gastroduodenal lesions observed were considered mild at diagnosis and had no relation with the variables analyzed, suggesting that the heterogeneity of the population may have contributed to the results or that other factors may influence the degranulation of mast cells neoplastic.
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Frequência e intensidade de lesões gastroduodenais em cães com mastocitoma cutâneo

Ledur, Gabriela Reis January 2015 (has links)
A síndrome paraneoplásica é definida como um conjunto de sinais e sintomas que acontecem distantes do tumor primário e de suas metástases. Nos mastocitomas, os sinais sistêmicos mais comuns são os sinais gastrintestinais secundários à liberação de histamina, heparina e outras substâncias bioativas contidas no interior dos mastócitos neoplásicos. Em decorrência da ação sistêmica destas substâncias, a ulceração gastrintestinal é a principal síndrome paraneoplásica descrita. Assim, o presente trabalho avalia a ocorrência de lesões gastroduodenais em cães com mastocitoma cutâneo no momento do diagnóstico, correlacionando seu aparecimento com a apresentação clínica da doença, aparência macroscópica do tumor, diferentes marcadores prognósticos pré-estabelecidos pela literatura e valores plasmáticos de histamina. Para tal, foram utilizados 41 cães da rotina clinico/oncológica do Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (HCV-UFRGS) com diagnóstico confirmado de mastocitoma cutâneo. Os animais foram avaliados clinicamente e, posteriormente, foram submetidos à cirurgia para exérese do tumor e exame endoscópico para avaliação do esôfago, estômago e porção proximal do duodeno. Todos os cães foram avaliados quanto a presença e a gravidade dos sinais clínicos, velocidade de crescimento tumoral, número e localização dos nódulos, tamanho tumoral, características macroscópicas do tumor, presença de metástase em linfonodo regional, classificação histopatológica, índice mitótico e valor de histamina plasmática, buscando-se estabelecer uma relação com o surgimento e a gravidade das lesões gástricas e duodenais. A análise macro e microscópica da mucosa gástrica e duodenal, não evidenciou lesões compatíveis com úlceração grave em nenhum dos cães avaliados. A ocorrência de sinais clínicos gastrintestinais foi observada em 41,5% dos casos e padrões inflamatórios, sugestivos de gastrite, foram evidenciados tanto no exame endoscópico quanto no exame histopatológico. Sendo assim, na população estudada, as lesões gastroduodenais observadas foram consideradas leves no momento do diagnóstico e não apresentaram relação estatística com as variáveis estudadas, sugerindo que a heterogenicidade da população possa ter contribuído para os resultados, ou ainda que outros fatores possam influenciar a degranulação dos mastócitos neoplásicos. / Paraneoplastic syndrome is defined as a set of signs and symptoms that are not related to the local effect of the primary tumor or its metastases. Gastrointestinal ulceration is the most common sign attributed to mast cell tumor’s paraneoplastic syndrome in dogs. In mastocytoma, release of histamine, heparin, and other bioactive substances by the neoplastic mast cells can lead to increased systemic action of these substances and induce gastrointestinal disturbances. This study aimed to evaluate the occurrence of gastroduodenal lesions in dogs with cutaneous mast cell tumor at the time of diagnosis and correlate them to the clinical presentation of the disease, tumor’s macroscopic aspects, neoplasic prognostic markers, and plasmatic histamine values. We evaluated 41 dogs with cutaneous mast cell tumor diagnosed at the oncology service of the Veterinary Hospital of the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS-HCV). After clinical examination, as the animals underwent surgery to remove the tumor and endoscopy to evaluate the esophagus, stomach and proximal duodenum was performed Presence and severity of clinical signs, neoplasms macroscopic characteristics, tumor size, number and location of neoplasic masses, tumor growth rate, presence of regional lymph node metastasis, histopathological classification, mitotic index, and plasmatic histamine concentration were determined and correlated with gastrodueodenal endoscopic findings. The macro and microscopic analyses of the gastric and duodenal mucosa showed no lesions compatible with ulceration in any of the pacients. The occurrence of gastrointestinal clinical signs was observed in 41.5% of cases and inflammatory patterns, suggestive of gastritis were evidenced in both endoscopic and histopathological examination; however, its correlation with the presence of mast cell tumor could not be established. Therefore, in this population, gastroduodenal lesions observed were considered mild at diagnosis and had no relation with the variables analyzed, suggesting that the heterogeneity of the population may have contributed to the results or that other factors may influence the degranulation of mast cells neoplastic.
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Hipercalcemia maligna em diferentes tipos de neoplasia mamária canina / Cancer-associated hypercalcemia in diferente tumors of the mammary gland

Ribeiro, Raquel Cunha 06 May 2010 (has links)
Submitted by Cláudia Bueno (claudiamoura18@gmail.com) on 2016-01-07T15:17:46Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Raquel Cunha Ribeiro - 2011.pdf: 1029530 bytes, checksum: 42ae98276f4f3f96f8d50c3bd9d72869 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-01-08T11:48:48Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Raquel Cunha Ribeiro - 2011.pdf: 1029530 bytes, checksum: 42ae98276f4f3f96f8d50c3bd9d72869 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-08T11:48:48Z (GMT). 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First, the dog were submitted to routine physical examination and laboratory evaluation that included hemogram, total and ionized calcium, creatinine, albumin, phosphorus, parathyroid hormone, serum activity of alkaline phosphatase (ALP) and alanine aminotransferase (ALT). After, they were surgically treated and the removed tissue were sent for histologic evaluation. The data from clinical evaluation were analyzed using frequency tables and the comparison between the proportions of variables between groups were perfiemed by Fisher’s test (nonparametric) and within groups by Chi-square test (p<0,05). The frequency of mammary gland cancer was higher in uncastred female dogs with age between 10 and 12 years. Caudal abdominal and inguinal glands were the most affected. In relation to hypercalcemia frequency, there was not significant difference (p= 34,73%) among the groups by Fisher’s test. In group B, two dogs showed hypercalcemia and primary hyperparathyroidism was diagnosed in both animals. However, there was not significant difference in hypercalcemia frequency by Chi-square test (p<0,05%). Thus, it can be concluded that hypercalcemia associated with mammary gland cancer is an uncommon condition in female dogs. However, it is necessary more studies with larger number of animals for stablishment of a consistent correlation between the development of mammary cancer and hypercalcemia in female dogs. / A hipercalcemia maligna é uma das mais importantes e frequentes síndromes paraneoplásicas em pacientes humanos portadores de câncer, no entanto, a incidência dessas alterações ainda é desconhecida na Medicina Veterinária. Assim, objetivou-se com este estudo avaliar a ocorrência de hipercalcemia maligna em cadelas portadoras de diferentes tipos de câncer de mama, assim como associar estas alterações com o diagnóstico precoce (estágio clínico I) e tardio (estágio IV ou V) destas neoplasias. Para tal, utilizou-se 20 cadelas selecionadas a partir de exames clínico-laboratoriais e citologia aspirativa por agulha fina. As fêmeas caninas foram alocadas em dois grupos: Grupo A com oito animais em estágio inicial da doença (estadiamento clinico I) e Grupo B constituído de 12 cadelas em estágio avançado (estadiamento IV ou V). A avaliação clínico-laboratorial incluiu hemograma, dosagem de cálcio iônico e total, creatinina, albumina, fósforo, paratormônio, atividade sérica de fosfatase alcalina (ALP) e alanina amino-transferase. (ALT). Posteriormente, realizou-se tratamento cirúrgico e colheita de material para exame histopatológico. Os dados obtidos a partir da avaliação clínica foram analisados por meio de tabelas de frequência e a comparação entre as proporções das variáveis entre os grupos pelo teste não-paramétrico de Fisher e dentro dos grupos pelo teste de Qui-Quadrado (p<0,05). Observou-se maior frequencia do diagnóstico de tumor de mama em cadelas não castradas entre dez e 12 anos de idade, nas glândulas mamárias abdominais caudais e inguinais. Não houve diferença significativa (p=34,73%) ao comparar os grupos quanto à frequência de hipercalcemia, por meio do teste de Fisher. No grupo B, duas cadelas apresentaram hipercalcemia, sendo diagnosticado hiperparatireoidismo primário em ambas. No entanto, não houve diferença significativa na frequência de hipercalcemia, de acordo com o teste de Qui-quadrado (P<0,05%). Concluiu-se que a hipercalcemia associada ao câncer de mama é uma condição pouco frequente em fêmeas caninas. Contudo, sugere-se pesquisas científicas empregando-se um efetivo maior de animais a fim de correlacionar o desenvolvimento de câncer de mama e hipercalcemia maligna em fêmeas da espécie canina.

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