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Transformações na agropecuária paranaense e suas implicações sobre emprego e salários rurais: 1977-96 / not available

Istake, Márcia 19 March 1999 (has links)
Este estudo analisa o comportamento do emprego e dos salários na agropecuária paranaense no período de 1977 e 1996. São utilizados dados dos Censos Agropecuários e Demográficos e das PNADs (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), publicações e micro dados individuais, para avaliar o comportamento do emprego na agropecuária paranaense. Observa-se uma tendência de queda na participação do subsetor agricultura (lavouras) na geração de empregos, dentro da agropecuária, mais ainda assim aquela é a principal atividade a empregar no meio rural. Verifica-se, também, a grande importância da agricultura familiar (conta-própria) e da mão-de-obra não remunerada no total de pessoas ocupadas na agropecuária. A atividade de maior importância na absorção da mão-de-obra rural no Paraná, em anos mais recentes, foi o milho, que contou, em sua grande maioria, com a utilização da mão-de-obra familiar e da sem remuneração. Com relação à especialização da mão-de-obra, constata-se uma tendência à redução na participação da mão-de-obra não qualificada e aumento na participação da mão-de-obra qualificada no total de pessoas envolvidas com as atividades rurais. Verifica-se, no período de 1985 a 1995, de acordo com os dados dos Censos Agropecuários do Paraná, uma grande concentração de área em propriedades rurais de médio e grande portes e uma redução de área nas pequenas propriedades e nos latifúndios. Os dados registram, também, a maior queda no emprego rural observada nos últimos tempos, -30,59% entre 1985 e 1995. Esta redução superou o volume de empregos eliminados na década de 70, em função da modernização da agropecuária. Com relação ao comportamento dos salários dos trabalhadores rurais, investigaram-se duas categorias de trabalhadores permanentes (o mensalista e o tratorista) e uma de trabalhador temporário, o diarista. Verifica-se quebra de tendência com relação ao comportamento do salário dos trabalhadores permanentes, no ano de 1987, e aumento no piso salarial destes trabalhadores, em termos de salário mínimo, a partir de então os salários reais dos trabalhadores permanentes diminuíram de 1977 a 1987, elevando-se a partir de 1988 até 1996. Para o salário do trabalhador temporário, a quebra de tendência deu-se em 1988 e foi a categoria que obteve a menor taxa de crescimento do piso salarial em termos de salário mínimo. Constata-se que os principais determinantes dos salários dos trabalhadores permanentes no primeiro período (1977/86) foram o lucro e o salário mínimo. Os cálculos das elasticidades demonstram a maior importância do salário mínimo na determinação dos salários destes trabalhadores. No segundo período (1987/96), os principais determinantes dos salários do tratorista foram a produtividade da mão-de-obra, o salário mínimo e o lucro. Para o caso do mensalista, além dos determinantes acima mencionados incluiu-se, também, a variável produção total. Os cálculos das elasticidades demonstram a importância da produtividade da mão-de-obra na determinação dos salários dos tratoristas e mensalistas no segundo período, e a diminuição de importância do salário mínimo na determinação do salário do trabalhador permanente no segundo período, na agropecuária paranaense. Para o trabalhador temporário, o determinante principal do seu salário no primeiro período foi apenas o salário mínimo. Os cálculos das elasticidades para o segundo período demonstram a maior importância da produção total e da produtividade da mão-de-obra na determinação do salário do diarista. Os preços recebidos pelos produtores agropecuários no Paraná influenciaram, também, o salário do diarista, mas, em menor proporção / not available
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Transformações na agropecuária paranaense e suas implicações sobre emprego e salários rurais: 1977-96 / not available

Márcia Istake 19 March 1999 (has links)
Este estudo analisa o comportamento do emprego e dos salários na agropecuária paranaense no período de 1977 e 1996. São utilizados dados dos Censos Agropecuários e Demográficos e das PNADs (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), publicações e micro dados individuais, para avaliar o comportamento do emprego na agropecuária paranaense. Observa-se uma tendência de queda na participação do subsetor agricultura (lavouras) na geração de empregos, dentro da agropecuária, mais ainda assim aquela é a principal atividade a empregar no meio rural. Verifica-se, também, a grande importância da agricultura familiar (conta-própria) e da mão-de-obra não remunerada no total de pessoas ocupadas na agropecuária. A atividade de maior importância na absorção da mão-de-obra rural no Paraná, em anos mais recentes, foi o milho, que contou, em sua grande maioria, com a utilização da mão-de-obra familiar e da sem remuneração. Com relação à especialização da mão-de-obra, constata-se uma tendência à redução na participação da mão-de-obra não qualificada e aumento na participação da mão-de-obra qualificada no total de pessoas envolvidas com as atividades rurais. Verifica-se, no período de 1985 a 1995, de acordo com os dados dos Censos Agropecuários do Paraná, uma grande concentração de área em propriedades rurais de médio e grande portes e uma redução de área nas pequenas propriedades e nos latifúndios. Os dados registram, também, a maior queda no emprego rural observada nos últimos tempos, -30,59% entre 1985 e 1995. Esta redução superou o volume de empregos eliminados na década de 70, em função da modernização da agropecuária. Com relação ao comportamento dos salários dos trabalhadores rurais, investigaram-se duas categorias de trabalhadores permanentes (o mensalista e o tratorista) e uma de trabalhador temporário, o diarista. Verifica-se quebra de tendência com relação ao comportamento do salário dos trabalhadores permanentes, no ano de 1987, e aumento no piso salarial destes trabalhadores, em termos de salário mínimo, a partir de então os salários reais dos trabalhadores permanentes diminuíram de 1977 a 1987, elevando-se a partir de 1988 até 1996. Para o salário do trabalhador temporário, a quebra de tendência deu-se em 1988 e foi a categoria que obteve a menor taxa de crescimento do piso salarial em termos de salário mínimo. Constata-se que os principais determinantes dos salários dos trabalhadores permanentes no primeiro período (1977/86) foram o lucro e o salário mínimo. Os cálculos das elasticidades demonstram a maior importância do salário mínimo na determinação dos salários destes trabalhadores. No segundo período (1987/96), os principais determinantes dos salários do tratorista foram a produtividade da mão-de-obra, o salário mínimo e o lucro. Para o caso do mensalista, além dos determinantes acima mencionados incluiu-se, também, a variável produção total. Os cálculos das elasticidades demonstram a importância da produtividade da mão-de-obra na determinação dos salários dos tratoristas e mensalistas no segundo período, e a diminuição de importância do salário mínimo na determinação do salário do trabalhador permanente no segundo período, na agropecuária paranaense. Para o trabalhador temporário, o determinante principal do seu salário no primeiro período foi apenas o salário mínimo. Os cálculos das elasticidades para o segundo período demonstram a maior importância da produção total e da produtividade da mão-de-obra na determinação do salário do diarista. Os preços recebidos pelos produtores agropecuários no Paraná influenciaram, também, o salário do diarista, mas, em menor proporção / not available
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Determinação dos salários na agropecuária brasileira - período de 1971 a 1996. / Determination of the brazilian agricultural wages – from 1971 to 1996.

Jefferson Andronio Ramundo Staduto 22 April 2002 (has links)
Este trabalho analisa o comportamento dos salários agrícolas e estima modelos de determinação de salário de equilíbrio para os trabalhadores temporários e permanentes no Brasil e nas regiões com o setor agropecuário menos e mais tecnificado. Para efeito de análise, tomou-se em consideração o período de 1971 a 1996. O mercado de trabalho agrícola foi segmentado em duas categorias de trabalhadores: temporários e permanentes. Para tanto, considerou-se que nesse mercado de trabalho há duas estruturas salariais distintas (para trabalhadores temporários e permanentes) e que os processos históricos de formação dessas duas categorias de trabalhadores têm características particulares. Para analisar a determinação dos salários agrícolas em termos de regiões, as unidades da Federação foram agrupadas segundo o grau de tecnificação: região menos tecnificada (Acre e os estados da região Nordeste, exceto Piauí) e a região mais tecnificada (estados das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul). Nos modelos econométricos desenvolvidos foram considerados aspectos inerentes ao mercado de trabalho agrícola e aspecto institucional, no caso o salário mínimo. As equações foram estimadas com os dados em pooling. As análises estatísticas indicaram que os termos de erro das equações estimadas têm estruturas de "componentes" (two way). Para tanto, aplicou-se o procedimento econométrico de Fuller & Battese. Os resultados indicaram que a equação estimada de determinação dos salários dos trabalhadores temporários no Brasil não apresentou bons resultados, sendo que os coeficientes do salário mínimo (WM) e a da relação de preços recebidos e pagos pelos produtores rurais (Pa) não foram estatisticamente significativos. No entanto, nas equações estimadas nas regiões menos e mais tecnificadas, o WM foi altamente significativo estatisticamente. Já o coeficiente estimado da variável Pa não foi significativo estatisticamente para as demais equações. O coeficiente do salário alternativo (WU) foi de sinal positivo e significativo estatisticamente em todas as equações estimadas para o segmento do mercado de trabalho temporário. O coeficiente da produtividade do trabalho (Pmo) também foi significativo estatisticamente e com sinal positivo, exceto para a equação da região mais tecnificada, na qual o sinal foi negativo, isto é, contrário ao esperado. Neste caso verificou-se um processo de transferência de renda do trabalho para o fator de produção capital. As estimativas das equações dos salários dos trabalhadores permanentes no Brasil e nas regiões menos e mais tecnificadas apresentaram comportamentos semelhantes. Das três variáveis explicativas (WM, Pa, Pmo) consideradas nos modelos, apenas o coeficiente de Pa não foi significativo estatisticamente. De modo geral, o coeficiente com maior valor e o mais significativo foi o salário mínimo. Ele tem funcionado como um indexador dos salários agrícolas, tal como evidencia a literatura sobre a mão-de-obra não-qualificada do setor urbano. No entanto, a institucionalização do salário mínimo no mercado de trabalho agrícola não foi suficiente para garantir que os salários dos trabalhadores temporários e permanentes na região menos tecnificada fossem igual ou superior ao mínimo. Apesar do grande crescimento da produtividade do trabalho (Pmo), esta afetou mais significativamente os salários da mão-de-obra permanente. Por outro lado, no caso dos trabalhadores temporários na região mais tecnificada, observe-se uma transferência de renda do fator trabalho ao capital (is to é, o coeficiente de Pmo foi negativo). Dos resultados econométricos obtidos no presente trabalho, pode-se afirmar que a determinação dos salários agrícolas, de modo geral, tem um forte componente institucional (salário mínimo) e os fatores de mercado têm papel menos relevante. / This paper analyzes the performance of rural wages and it also estimates wage equations for temporary and permanent workers. The analyzed time period is 1971 through 1996, and three aggregations of wages were considered: for the entire Brazil, for the region with more sophisticated agriculture and for the region with less sophisticated agriculture. Agricultural labor force was divided into two categories: temporary and permanent workers. It was considered that agricultural labor market has two different wage structures, for temporary and permanent workers, and the historic process of labor market formation created particular features for these workers. The analysis was conducted considering wages paid for entire Brazil and for two regions. The states were aggregated according to their agriculture’s technical level. The state of Acre and Northeast Brazil's states, except the state of Piaui, form the less sophisticated agricultural region. The states of Center-Western, Southeast and Southern Brazil form the more sophisticated agricultural region. In order to determine the econometric equations, both market-oriented variables and institutional variables were considered as independent variables. Minimum wage is the institutional variable considered. By using pooling techniques, rural wage equations were estimated. The error has a componentstructure. Due to that, the Fuller & Battese technique was used. The results for temporary workers' wage equation was not good when wages were aggregated for the entire Brazil. The coefficients for minimum wage (WM) and the ratio between received and paid prices (Pa) were not statistically significant. Better econometric results appeared for temporary workers’ wage equations when wages were aggregated in two regions. The coefficients of minimum wage (WM) were statistically significant. The coefficient of Pa, however, was not statistically significant. The coefficient of alternative wage (WU) was positive and statistically significant. The same results appeared for the labor productivity coefficient (Pmo), except for the temporary workers’ wage equation for the more sophisticated region. In the latter region, income transfer happened from the temporary workers to the capital owners. Similar results were found for permanent workers’ wage equations estimated for the entire Brazil and its two regions. All independents variables but Pa were statistically significant. Generally, the biggest and the most statistically significant coefficient appeared for the minimum wage variable. It has worked as an indexation for the rural wages, in the same way that the economic literature proved it for the unskilled, urban workers. However, the minimum wage law is not enough to prevent the rural workers in receiving a wage below the minimum wage. Despite the huge labor productivity increase, Pmo affected mo re the permanent workers' wages. In the more sophisticated region, there is an income transfer from temporary workers to the capital owners, because the estimated coefficient of Pmo is negative. From the above results, it is possible to state that rural wage is strongly determined by institutional forces, such as minimum wage, and market forces have a smaller influence on rural wages.
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Determinação dos salários na agropecuária brasileira - período de 1971 a 1996. / Determination of the brazilian agricultural wages – from 1971 to 1996.

Staduto, Jefferson Andronio Ramundo 22 April 2002 (has links)
Este trabalho analisa o comportamento dos salários agrícolas e estima modelos de determinação de salário de equilíbrio para os trabalhadores temporários e permanentes no Brasil e nas regiões com o setor agropecuário menos e mais tecnificado. Para efeito de análise, tomou-se em consideração o período de 1971 a 1996. O mercado de trabalho agrícola foi segmentado em duas categorias de trabalhadores: temporários e permanentes. Para tanto, considerou-se que nesse mercado de trabalho há duas estruturas salariais distintas (para trabalhadores temporários e permanentes) e que os processos históricos de formação dessas duas categorias de trabalhadores têm características particulares. Para analisar a determinação dos salários agrícolas em termos de regiões, as unidades da Federação foram agrupadas segundo o grau de tecnificação: região menos tecnificada (Acre e os estados da região Nordeste, exceto Piauí) e a região mais tecnificada (estados das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul). Nos modelos econométricos desenvolvidos foram considerados aspectos inerentes ao mercado de trabalho agrícola e aspecto institucional, no caso o salário mínimo. As equações foram estimadas com os dados em pooling. As análises estatísticas indicaram que os termos de erro das equações estimadas têm estruturas de "componentes" (two way). Para tanto, aplicou-se o procedimento econométrico de Fuller & Battese. Os resultados indicaram que a equação estimada de determinação dos salários dos trabalhadores temporários no Brasil não apresentou bons resultados, sendo que os coeficientes do salário mínimo (WM) e a da relação de preços recebidos e pagos pelos produtores rurais (Pa) não foram estatisticamente significativos. No entanto, nas equações estimadas nas regiões menos e mais tecnificadas, o WM foi altamente significativo estatisticamente. Já o coeficiente estimado da variável Pa não foi significativo estatisticamente para as demais equações. O coeficiente do salário alternativo (WU) foi de sinal positivo e significativo estatisticamente em todas as equações estimadas para o segmento do mercado de trabalho temporário. O coeficiente da produtividade do trabalho (Pmo) também foi significativo estatisticamente e com sinal positivo, exceto para a equação da região mais tecnificada, na qual o sinal foi negativo, isto é, contrário ao esperado. Neste caso verificou-se um processo de transferência de renda do trabalho para o fator de produção capital. As estimativas das equações dos salários dos trabalhadores permanentes no Brasil e nas regiões menos e mais tecnificadas apresentaram comportamentos semelhantes. Das três variáveis explicativas (WM, Pa, Pmo) consideradas nos modelos, apenas o coeficiente de Pa não foi significativo estatisticamente. De modo geral, o coeficiente com maior valor e o mais significativo foi o salário mínimo. Ele tem funcionado como um indexador dos salários agrícolas, tal como evidencia a literatura sobre a mão-de-obra não-qualificada do setor urbano. No entanto, a institucionalização do salário mínimo no mercado de trabalho agrícola não foi suficiente para garantir que os salários dos trabalhadores temporários e permanentes na região menos tecnificada fossem igual ou superior ao mínimo. Apesar do grande crescimento da produtividade do trabalho (Pmo), esta afetou mais significativamente os salários da mão-de-obra permanente. Por outro lado, no caso dos trabalhadores temporários na região mais tecnificada, observe-se uma transferência de renda do fator trabalho ao capital (is to é, o coeficiente de Pmo foi negativo). Dos resultados econométricos obtidos no presente trabalho, pode-se afirmar que a determinação dos salários agrícolas, de modo geral, tem um forte componente institucional (salário mínimo) e os fatores de mercado têm papel menos relevante. / This paper analyzes the performance of rural wages and it also estimates wage equations for temporary and permanent workers. The analyzed time period is 1971 through 1996, and three aggregations of wages were considered: for the entire Brazil, for the region with more sophisticated agriculture and for the region with less sophisticated agriculture. Agricultural labor force was divided into two categories: temporary and permanent workers. It was considered that agricultural labor market has two different wage structures, for temporary and permanent workers, and the historic process of labor market formation created particular features for these workers. The analysis was conducted considering wages paid for entire Brazil and for two regions. The states were aggregated according to their agriculture’s technical level. The state of Acre and Northeast Brazil's states, except the state of Piaui, form the less sophisticated agricultural region. The states of Center-Western, Southeast and Southern Brazil form the more sophisticated agricultural region. In order to determine the econometric equations, both market-oriented variables and institutional variables were considered as independent variables. Minimum wage is the institutional variable considered. By using pooling techniques, rural wage equations were estimated. The error has a componentstructure. Due to that, the Fuller & Battese technique was used. The results for temporary workers' wage equation was not good when wages were aggregated for the entire Brazil. The coefficients for minimum wage (WM) and the ratio between received and paid prices (Pa) were not statistically significant. Better econometric results appeared for temporary workers’ wage equations when wages were aggregated in two regions. The coefficients of minimum wage (WM) were statistically significant. The coefficient of Pa, however, was not statistically significant. The coefficient of alternative wage (WU) was positive and statistically significant. The same results appeared for the labor productivity coefficient (Pmo), except for the temporary workers’ wage equation for the more sophisticated region. In the latter region, income transfer happened from the temporary workers to the capital owners. Similar results were found for permanent workers’ wage equations estimated for the entire Brazil and its two regions. All independents variables but Pa were statistically significant. Generally, the biggest and the most statistically significant coefficient appeared for the minimum wage variable. It has worked as an indexation for the rural wages, in the same way that the economic literature proved it for the unskilled, urban workers. However, the minimum wage law is not enough to prevent the rural workers in receiving a wage below the minimum wage. Despite the huge labor productivity increase, Pmo affected mo re the permanent workers' wages. In the more sophisticated region, there is an income transfer from temporary workers to the capital owners, because the estimated coefficient of Pmo is negative. From the above results, it is possible to state that rural wage is strongly determined by institutional forces, such as minimum wage, and market forces have a smaller influence on rural wages.
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Dinâmica salarial dos trabalhadores da agropecuária brasileira: uma análise de dados espaciais (1992-2009) / Wage dynamics of the farming brazilian workers: an analysis of space data (1992-2009)

Estanislau, Patricia 08 June 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T18:33:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Patricia Estanislau.pdf: 3076640 bytes, checksum: 03dcf5c12fe6085555b8d2dab06a8b35 (MD5) Previous issue date: 2011-06-08 / Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional / The objective of this work is to examine the wages differences dynamics of the farming sector temporary and permanent workers, through the analysis of the wage behavior in the Brazilian states on the period from 1992 to 2009. For this it was used the Space Data Exploratory Analysis (AEDE), the space econometrical modeling and as source of data the National Research of Sample of Domiciles (PNAD). It was used convergence tests β absolute, conditional convergence β and convergence σ. To the conditions of the conditional convergence β process were used the variables: schooling average, experience (to catch the human capital effect) of each segment of workers and tractor power (to catch the fixture capital effect). The AEDE disclosed the wages distribution of the permanent and temporary workers to the Brazilian states. The states that better remunerate their permanent workers were placed in Center West region, South region and the state of São Paulo, the worse incomes were in the Northeast region. For the temporary workers the best wages were situated in the regions North and Center West, and the lowest incomes in the Northeast region. It was evidenced positive special autocorrelacion of the farming workers wages demonstrating that the space localization of these wages interfere in its values. The High-High clusters formations type for the farming workers (permanent and temporary) were placed in the North, Center West and South regions. Low-Low clusters formations type concentrate in states of the Northeast region of Brazil. In the bivaried space autocorrelação the farming workers wages follow the same behavior. The relation between wage and schooling have positive association, when the wages relate with experience they showed negative and when wages were compared to fixture capital the space association was positive. For the wage distribution of the wages growth tax of these workers, we notice that states with lower wages have higher growth taxes (Santa Catarina, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Piauí and Paraíba) of those states that had higher wages than in parts had its growth taxes lower (Roraima, Amapá), showing evidences of the convergence existence. Applying the space imbalance model it was proved the absolute convergence existence, indicating that the permanent and temporary workers wages go through a common stationary state between the Brazilian states. In the conditional convergence we notice that the convergence speed is increased for the temporary permanent workers. The only significant variable was the farming worker schooling (permanent and temporary) disclosing that the wage inaqualities between the states tend to diminish. The significant space effect indicates the existence of two distinct works markets in the Brazilian farming. The fixed effect coefficient is significant and positive and shows the work market particularitity of each Brazilian state. The convergence σ of the temporary and permanent workers wages of the Brazilian farming shows the reduction of the wage inaquality by the fall in the dispersion of wage levels. However we suggest a reflection about the politics adopted in the farming, that could stimulate the inaquality wage reduction by politics that stimulate the instruction and qualification of this worker, and to be developed with locacional character, so that the Northeast region could increase its wage levels. / O objetivo do trabalho é examinar a dinâmica das diferenças dos salários dos trabalhadores temporários e permanentes do setor agropecuário através da análise do comportamento salarial nos estados brasileiros no o período de 1992 a 2009. Para isso foi utilizada a técnica da Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE) e da modelagem econométrica espacial, e, como fonte de dados, a Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (PNAD). Foram usados testes de convergência β absoluta, convergência β condicional e convergência σ. Como condicionantes ao processo de convergência β condicional foram utilizadas as variáveis média de escolaridade, experiência (captar os efeitos do capital humano) de cada segmento de trabalhadores e potência dos tratores (captar os efeitos de capital fixo). A AEDE revelou a distribuição dos salários dos trabalhadores permanentes e temporários entre os estados brasileiros. Os estados que melhor remuneravam para os trabalhadores permanentes situavam-se nas regiões Centro-Oeste, Sul e o estado de São Paulo, enquanto os piores rendimentos estavam na região Nordeste. Para os trabalhadores temporários, os melhores salários localizavam-se no Norte e no Centro-Oeste, e os rendimentos mais baixos na região Nordeste. Constatou-se autocorrelação espacial positiva dos salários dos trabalhadores agropecuários, demonstrando que a localização espacial desses salários interfere em seus valores. As formações de clusters do tipo Alto-Alto para os trabalhadores agropecuários (permanentes e temporários) situavam-se no Norte, Centro-Oeste e no Sul. Os clusters do tipo Baixo-Baixo concentram-se em estados do Nordeste do Brasil. Na autocorrelação espacial bivariada, os salários dos trabalhadores agropecuários seguem o mesmo comportamento. A relação entre salário e escolaridade tem associação positiva, mas, quando os salários se relacionam com a experiência, mostram-se negativos, e, quando os salários foram comparados ao capital fixo, então a associação espacial foi positiva. Para a distribuição salarial da taxa de crescimento dos salários desses trabalhadores, notamos que estados com salários mais baixos tinham taxas de crescimento mais elevadas (Santa Catarina, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Piauí e Paraíba) do que aqueles que tinham salários mais elevados que, em parte, tinham suas taxas de crescimento menores (Roraima, Amapá), mostrando evidências da existência de convergência. Aplicando o modelo de defasagem espacial, comprovou-se a existência da convergência absoluta, indicando que os salários dos trabalhadores permanentes e temporários caminham rumo a um estado estacionário comum entre os estados brasileiros. Na convergência condicionada percebe-se que a velocidade da convergência é aumentada para os trabalhadores permanentes e temporários, revelando que as desigualdades salariais entre os estados tendem a diminuir. A única variável significante foi a escolaridade do trabalhador agropecuário (permanentes e temporários). O efeito espacial significante indica a existência de dois mercados de trabalhos distintos na agropecuária brasileira. O coeficiente de efeito fixo é significativo e positivo e mostra a particularidade do mercado de trabalho de cada estado brasileiro. A convergência σ dos salários dos trabalhadores temporários e permanentes da agropecuária brasileira mostra a diminuição da desigualdade salarial pela queda na dispersão dos níveis salariais. Sugere-se, todavia, uma reflexão sobre as políticas adotadas na agropecuária, que poderiam incentivar a redução da desigualdade salarial via políticas que estimulem a instrução e qualificação desse trabalhador, e serem desenvolvidas com caráter locacional, para que a região Nordeste pudesse aumentar seus níveis salariais.

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