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Investigação da ocorrência de transtornos auditivos em crianças de 1ª e 2ª series do ensino fundamental

Sousa, Thais Alves de 17 February 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:12:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Thais Alves de Sousa.pdf: 3139846 bytes, checksum: 9b933750b8d645c37d6103a8d136a9fd (MD5) Previous issue date: 2009-02-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Many studies have shown that children, whose threshold of hearing sensitivity is between 15 and 50 dB, can be diagnosed only when they are experiencing difficulties in the development of speech, language, skills of reading and writing. The ASHA (2002) suggests that the prevalence of hearing loss in children is on average of 131 to 1000 at school age, taking into account all possible hearing problems that could be found. As a criterion of "failure" in the screening, the ASHA recommends that sent the child to not respond to tone of 20 dB HL at any frequency in one or both ears. Northern and Downs (1984) suggest that sent the child to submit to the average frequencies of 500, 1000, 2000 and 4000 Hz greater than or equal to 15 dB NA. Objective: To investigate the occurrence of hearing disorders in children from 1st and 2nd grade of elementary school, two schools, one from the public school system and another network of private schools, both schools of SP. Method: This was a cross sectional research, qualitative and descriptive. The sample comprised 73 children, aged between 7 and 9 years old, regularly enrolled in primary education (Group I-school) and Group II-private school). All children were subjected to the following protocol: Inventory development; otoscopy, audiometric screening to obtain the pure tone thresholds for the frequencies of 500 Hz, 1000, 2000, 3000 and 4000 kHz in audiometric booth, and tympanometric screening. The results will be analyzed as: criteria for failure ASHA X Northern and Downs; x public school private school. Results: Statistical analysis showed that there was no statistically significant difference between age and gender of the groups studied. The prevalence of children who failed otoscopy was 15.1% (n = 11), the impedance was 10.0% (n = 6) and audiometry (Northern and Downs criterion) was 12.3% (n = 9). The criterion ASHA (1991), the prevalence of failure was 15.1% (n = 11). The higher prevalence of failure to otoscopy occurred in public schools (n = 9 / 33.3%), it was also higher prevalence of failure to the hearing in public school. There was no statistically significant difference in the prevalence of failure of the impedance between the two groups. The analysis of the protocol showed that there was a higher prevalence of failure in public schools and that this difference is statistically significant (p = 0004) only when the criterion of failure is to Northern and Downs. Conclusion: The results show that there was a higher incidence of failures in public school children, especially in otoscopy and pure tone audiometry. There were no children with hearing losses of more than mild degree. The combination of procedures for identifying children with hearing disorders is the protocol to be recommended because often the only child in a failure of procedures / Muitos estudos têm mostrado que crianças, cujo limiar de sensibilidade auditiva está entre 15 e 50 dB, podem ser diagnosticadas somente quando estão apresentando dificuldades no desenvolvimento da fala, da linguagem, das habilidades de leitura e escrita. A ASHA (2002) sugere que a prevalência de perdas auditivas em crianças é, em média, de 131 para cada 1000 na idade escolar, levando-se em consideração todos os possíveis problemas auditivos que se pode encontrar. Como critério de falha na triagem, a ASHA recomenda que seja encaminhada a criança que não responder para tom de 20 dB NA em qualquer freqüência em uma ou ambas as orelhas. Northern e Downs (1984) sugerem que seja encaminhada a criança que apresentar média para as freqüências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz igual ou maior que 15 dB NA. Objetivo: Investigar a ocorrência de transtornos auditivos em crianças de 1ª e 2ª series do ensino fundamental, em duas escolas, uma da rede pública de ensino e a outra da rede particular de ensino, ambas as escolas de SP. Método: Esta foi uma pesquisa transversal, qualitativa e descritiva. A amostra foi composta por 73 crianças, idades entre 7 e 9 anos, regularmente matriculadas no ensino fundamental (Grupo I escola pública) e Grupo II escola privada). Todas as crianças foram submetidas ao seguinte protocolo: Inventário de desenvolvimento; otoscopia; Triagem audiométrica para obtenção dos limiares tonais para as freqüências de 500 Hz, 1000, 2000, 3000 e 4000 kHz em cabina audiométrica, e Triagem timpanométrica. Os resultados serão analisados segundo: critério de falha ASHA X Northern e Downs; escola pública x escola privada. Resultados: A análise estatística revelou que não houve diferença estatisticamente significante entre a idade e o gênero dos grupos estudados. A prevalência de crianças que falharam na otoscopia foi de 15,1% (n = 11), na imitanciometria foi de 10,0% (n=6) e na audiometria (critério Northern e Downs) foi de 12,3% (n=9). Pelo critério ASHA (1991), a prevalência de falha foi de 15,1%, (n=11). A maior prevalência de falhas à otoscopia ocorreu na escola pública (n=9 / 33,3%), constatou-se também maior prevalência de falhas à audiometria, na escola pública. Não houve diferença estatisticamente significante nas prevalências de falha da imitanciometria entre os dois grupos estudados. A análise do protocolo mostrou que houve maior prevalência de falhas na escola pública e que esta diferença é estatisticamente significante (p = 0,004) apenas quando o critério de falha é o de Northern e Downs. Conclusão: Os resultados mostram que houve maior ocorrência de falhas nas crianças da escola pública, especialmente na otoscopia e na audiometria tonal. Não foram encontradas crianças com perdas auditivas de grau superior a leve. A combinação de procedimentos para a identificação de crianças com transtornos auditivos é o protocolo a ser recomendado pois muitas vezes a criança falha somente em um dos procedimentos

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