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Apontamentos para uma revisão conceitual da crônica contemporânea : o espírito dos anos 70 nas crônicas de Carlos Drummond de Andrade, Paulo Mendes Campos e Fernando SabinoRamírez Barreto, Francismar 04 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, 2007. / Submitted by Fernanda Weschenfelder (nandaweschenfelder@gmail.com) on 2009-12-07T14:27:40Z
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Previous issue date: 2007-04 / Como modelo de escrita, a crônica sempre suscitou discussões, especialmente pela hibridez que a caracteriza. O objetivo deste trabalho é retomar as convenções que a convertem num gênero, num modelo discursivo historicamente [des]caracterizado pela impureza. Essas páginas propiciam o questionamento do cânon e das instâncias que consagram a arte literária. O tom ensaístico nos permitirá a articulação equilibrada entre intuição e consistência, por se tratar de forma natural da crítica. Estudar as transformações do gênero, observadas por alguns pensadores no nosso continente, pensar a crônica como gênero fundacional das Américas, discutir a camisa de força do “gênero menor” e esboçar possíveis diferenças entre crônica e conto, serão algumas das questões problemáticas do capítulo inicial, Radiografia de um gênero imprudente. O interesse na década de 70 responde à fratura que a ditadura produziu. Em decorrência, buscamos entender a subjetividade desse decênio, as expressões misturadas que surgiram, os modos como a censura adquiriu cada vez mais espaço ao ponto de se formalizar como instituição e o que aconteceu na ficção mas não no jornalismo. Dedicaremo-nos a isso no segundo capítulo, “Ame o vazio, deixe o vazio”: mapa intelectual de um decênio. No terceiro e último capítulo se retomará o gênero, na produção de três escritores nacionais entendidos como parte do quarteto-mor da crônica brasileira, a saber, Carlos Drummond de Andrade, Paulo Mendes Campos e Fernando Sabino. Embora Rubem Braga também tenha feito parte do quarteto, a sua produção dos anos 70 foi especificamente para televisão. Por isso, na seção Progresso, cidade e tipos humanos: o cronista-intelectual, optamos por analisar alguns textos dos escritores restantes. Em atenção à linha do mestrado (Literatura e Práticas Sociais) e com o objetivo de tornar mais fácil a interpretação, consideramos três categorias de análise: a oposição tradição-progresso, as cidades mais recorrentes (dentro: Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo, fora: Londres e Nova Iorque) e os tipos humanos (brasileiros e universais). Isto apontará, por um lado, à compreensão dos livros de crônica como parte da criação literária de um autor. E, por outro, ao reconhecimento das arbitrariedades impostas à mídia impressa durante os anos de chumbo, que impediram o retrato de uma situação crítica. No curso do ensaio veremos como as restrições políticas também possibilitaram o fortalecimento de uma identidade e uma tradição brasileiras. ___________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / As a model of writing, the chronicle always stirred up discussions. Sometimes by the mixing that characterizes it, others by the confusion that which it belongs. The goal of this academic work is to once again take up the conventions of that particular type, a discursive model historically characterized by its impure nature. In these pages we try to discover the questioning of the canon that favors itself and the instances that set apart the literary art. By trying the habitual form of the criticism, the essay tone will permit us to stable the articulation between intuition and solid approaches. Studying the changes that observe some thinkers in the continent, to think the formation of the Americas and the Chronicles of Indies as an precursor, to discuss the shirt of force of the “minor form”, to evaluate the possibility of the “non-canonical kind” and to outline possible differences between chronicle and story, are some of the questions that are split in the chapter of start, X-ray of an imprudent form. The interest in the Seventies responds to the fracture that produced the totalitarianism. Consequently, we seek to understand the subjectivity of that decade, the expressions mixed that arose, the ways as the criticism acquired each time more space to the point to be finalized like institution and what happened in the fiction but not in the journalism. We will dedicate us to this in the second chapter, “Love the emptiness, leave the emptiness”: intellectual map of a decade. The third and last chapter will take up the gender, but in the production of three national writers understood as part of the “Mayors Four” of the brazilian chronicle. To know, Carlos Drummond de Andrade, Paulo Mendes Campos and Fernando Sabino. Although Rubem Braga also formed part of this squad, its production in the Seventies was specifically television. Because of that we choose to analyzing -in the chapter Progress, city and human types: the chronicle-intellectual one- the remaining writers’ pieces. In thought of the line of the mastery (literature and social practices) and with the idea of make easier the interpretation, we considered three categories of analysis: the opposition tradition-progress, the recurrent cities (mainly Rio de Janeiro, Belo Horizonte and São Paulo, London and New York) and the human types (brazilian and universal). This aims, on one hand, to the comprehension of the books of chronicle as a part of the literary creation of an author. In the other side, helping to determine if the uncertainty transferred to the printed media (during the Seventies) delayed the portrait of a critical situation or, on the contrary, they favored the consolidation of an identity and a tradition. ___________________________________________________________________________________________ RESUMEN / Como modelo de escritura, la crónica siempre suscitó discusiones, especialmente por la hibridez que la caracteriza. El objetivo de este trabajo es retomar las convenciones que la convierten en un género, en un modelo discursivo históricamente [des]caracterizado por el carácter impuro. Estas páginas propician el cuestionamiento del canon y las instancias consagratorias del arte literario. El tono ensayístico nos permitirá la articulación equilibrada entre intuición y consistencia, por tratarse de la forma natural de la crítica. Estudiar los cambios que observan algunos pensadores en el continente, pensarlo como género fundacional de las Américas, discutir la camisa de fuerza del “género menor” y esbozar posibles diferencias entre crónica y cuento, serán algunas de las cuestiones problemáticas del capítulo de inicio, Radiografía de un género imprudente. El interés en la década de los años 70 responde a la fractura que produjo la dictadura. En consecuencia, buscamos entender la subjetividad de ese decenio, las expresiones mixturadas que surgieron, los modos como la censura adquirió cada vez más espacio al punto de formalizarse como institución y lo que sucedió en la ficción pero no en el periodismo. A ello nos dedicaremos en el segundo capítulo, “Ame el vacío, deje el vacío”: mapa intelectual de un decenio. En el tercer y último capítulo se retomará el género, en la producción de tres escritores nacionales entendidos como parte del cuarteto-mayor de la crónica brasileña. A saber, Carlos Drummond de Andrade, Paulo Mendes Campos y Fernando Sabino. Aunque Rubem Braga también formó parte de esta cuadrilla, su producción en los años 70 fue específicamente televisiva. Por ello optamos por analizar algunos textos de los escritores restantes en Progreso, ciudad y tipos humanos: el cronista-intelectual. En atención a la línea de la maestría (literatura y prácticas sociales) y con el objetivo de facilitar la interpretación, consideramos tres categorías de análisis: la oposición tradición-progreso, las ciudades recurrentes (dentro Río de Janeiro, Belo Horizonte y São Paulo, fuera Londres y Nueva York) y los tipos humanos (brasileños y universales). Esto apuntará, por un lado, a la comprensión de los libros de crónica como parte de la creación literaria de un autor. Y por otro, al reconocimiento de las arbitrariedades impuestas a los medios impresos durante un periodo fuerte de la dictadura, que impidieron el retrato de una situación crítica. En el curso del ensayo veremos si las restricciones políticas dieron lugar al robustecimiento de una identidad y una tradición.
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Encontro marcado com a crônica no romance de Fernando SabinoCosta, Suzana Barbosa 09 October 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-10-09 / Secretaria da Educação do Estado de São Paulo / The present dissertation has the main object to study the book O Encontro Marcado
wrote by Fernando Sabino. This dissertation has pursuance to apprehend the
concept of hybridization between chronicle and romance. To achieve this point of
view it researches this question: How to developer the transition between i-storyteller,
already this writer introduces two roles: he narrates and makes this an experience of
his existence? Trying to responder this questionable, he selects hypothesis: the
transient between I-subject and I-another one to determine and configure the
cronicles s discourse and to manifest the experimental modern narrative contaminate
by journalistic media. The I who describe and the I lively putted on proof to commit
the role s character within the cronicle s discourse. The theory s grounding that to
direct this works is the Bakhtin s theory, already this romance construe further on the
studies about chronicle approached by Antonio Candido and Jorge de Sá. This works
stand up for Fernando Sabino s critical fortune personated by Antonio Candido,
Fábio Lucas and Antonio Houaiss. This dissertation was divided in three chapters.
The first one focus on writer s trajectory and analyze the book. The second one
approach the concept s hybrid and chronicle trying realize the question about fictional
and autobiography s discourse. The last one approach the trajectory s Eduardo
Marciano and his friends. The main conclusion is the analysis if the writer transferred
to book the chronicle gender s characteristics, what experiences makes the writer
object of experiences lively and writer s failure of his generation / A presente dissertação tem como objetivo estudar a obra O Encontro Marcado, do
escritor Fernando Sabino. Busca apreender o conceito da hibridização entre crônica
e romance. Para atingir tal objetivo, levanta a seguinte indagação: Como se
desenvolve a transitividade do eu narrador, uma vez que esse narrador apresenta
dois papéis: narra e faz do narrar uma experiência existencial? Na tentativa de
responder a essa problemática, seleciona as hipóteses: a transitividade do eusujeito
e eu-outro determina e configura o discurso cronístico e, ao mesmo tempo,
revela uma narrativa experimental moderna contaminada pela mídia jornalística; o
eu que narra e o eu vivido, ao se colocarem à prova, remetem as personagens ao
papel comprobatório do discurso cronístico. A fundamentação teórica que norteia
este trabalho é, primordialmente, a teoria de Bakhtin, no que diz respeito ao
discurso, uma vez que este romance opera o discurso citado, assim como os
estudos sobre crônica, abordados entre outros, por Antonio Candido e Jorge de Sá.
Apoiou-se também na fortuna crítica de Fernando Sabino, representada por críticos
como: Antonio Candido, Fábio Lucas, Antonio Houaiss. O estudo foi dividido em três
capítulos. O primeiro foca a trajetória do escritor mineiro e levanta a crítica da obra.
O segundo versa sobre o hibridismo e retoma o conceito de crônica. Tenta ainda
elucidar a questão entre discurso ficcional e/ou autobiográfico. Na seqüência, o
terceiro capítulo realiza a trajetória da personagem Eduardo Marciano e de seus
amigos. Entre outras conclusões, apreende-se que o autor transferiu para o
romance, características próprias do gênero cronístico; que a experiência narrada
faz do narrador objeto de experiência vivida, que o fracasso do narrador representa
o fracasso de uma geração
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O Grande Mentecapto: romance carnavalizadoCastro, Maraiza Almeida Ruiz de [UNESP] 17 February 2014 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2014-02-17Bitstream added on 2015-04-09T12:47:16Z : No. of bitstreams: 1
000814018.pdf: 674343 bytes, checksum: 337a34de8afad5d219a43ce0d4475005 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O presente estudo cumpre o objetivo de mostrar como o romance brasileiro O Grande Mentecapto: relato das aventuras e desventuras de Viramundo e de suas inenarráveis peregrinações, de Fernando Sabino, publicado em 1979, é uma obra contemporânea que dialoga, ao mesmo tempo, com a tradição literária carnavalizada. Com base nas considerações de Michael Bakhtin sobre a carnavalização, é possível notar que o narrador de O Grande Mentecapto envolve o leitor em um jogo de máscaras, tornando o seu modo de narrar moderno e o seu texto ambivalente. Além disso, a polifonia e a intertextualidade, bem como os elementos da cultura popular brasileira, estão presentes nos discursos que integram o romance e ajudam a compor sua multiplicidade. O protagonista do romance, Geraldo Viramundo, revela-se também complexo e ambivalente, assumindo várias identidades e máscaras e trazendo o olhar liberto e renovador típico das obras carnavalizadas. Simultaneamente, por ser um personagem que oscila entre herói e anti-herói, louco e lúcido, sublime e grotesco, livre e preso, familiar e desconhecido, marginalizado e amigável, brasileiro e universal, ele representa, em um andamento tragicômico, grandes conflitos sociais e profundas crises humanas. Por fim, a trajetória de Viramundo é fragmentada e contém imprecisões temporal e espacial típicas das obras contemporâneas ao mesmo tempo em que a narrativa converge o tempo todo para o simbolismo da praça pública, caracterizador das obras carnavalizadas. O Grande Mentecapto também pode ser lido como uma alegoria de uma determinada estrutura social brasileira, por meio de relações instauradas entre a ficção e acontecimentos sócio-históricos ocorridos tanto no tempo da narrativa como na época de publicação do romance. Portanto, nota-se que o lugar de O Grande Mentecapto na produção literária brasileira é o de um romance que resgata elementos da tradição carnavalizada combinando-os com ... / This study fulfills the aim of showing how the Brazilian novel O Grande Mentecapto: relato das aventuras e desventuras de Viramundo e de suas inenarráveis peregrinações, by Fernando Sabino, published in 1979, is a contemporary work which converses at the same time,with the carnivalized literary tradition. Based on Michael Bakhtin's considerations about carnivalization, is possible to note that the narrator of O Grande Mentecapto involves the read in a game of masks, changing his way to narrate modern and his text in ambivalent. Furthermore, polyphony and intertextuality, as well as Brazilian popular culture's elements, are present in the speeches that integrate the novel and help composing its multiplicity. The novel’s protagonist, Geraldo Viramundo, proves to be complex and ambivalent, taking on various identities and masks and bringing a typical liberating and renovating view of carnivalized works. Simultaneously, being a character that oscillates between hero and antihero, crazy and lucid, sublime and grotesque, free and trapped, familiar and unknown, marginalized and well liked, Brazilian and universal, he represents the big social conflicts and the human crisis in a deep manner. Finally, the Viramundo's trajectory is fragmented and contains the typical temporal and spatial imprecision of contemporary works while the narrative converges all the time the symbolism of the public square, which characterize the carnivalized works. So, O Grande Mentecapto can also be read as an allegory of a determined Brazilian social structure, thorough relations done between fiction and social historical facts that occurred not only in the narrative time, but in the publication’s epoch of the novel. Therefore, we note that O Grande Mentecapto’s place in Brazilian literary production is a novel that rescues carnivalized tradition's elements combining them with contemporary literature's aspects
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