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Morfologia e ontogenese do pericarpo e da semente de Eugenia punicifolia (H. B. & K.) DC., Myrcia bella Camb. e Campomanesia pubescens (DC.) Berg (Myrtaceae) / Morphology and anatomy of the pericarp and sees of Eugenia punicifolia (H. B. & K.) DC., Myrcia bella Camb. and Campomanesia pubescens (DC.) Berg (Myrtaceae)

Moreira-Coneglian, Inara Regiane 05 February 2007 (has links)
Orientador: Sandra Maria Carmello-Guerreiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-10T08:07:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Moreira-Coneglian_InaraRegiane_M.pdf: 16160325 bytes, checksum: d569f1b887546682f6fe44823d210e09 (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: O cerrado vem sendo destruído e os aspectos estruturais de suas plantas são pouco conhecidos perante sua diversidade. A maioria das espécies nativas de Myrtaceae, uma das mais representativas da flora brasileira e dos cerrados, não possui estudos de suas estruturas reprodutivas; as análises de frutos e sementes de membros desta família limitam-se a espécies de interesse econômico e raramente envolvem aspectos anatômicos e ontogenéticos. Este trabalho objetiva detalhar a morfologia e ontogênese dos frutos e sementes de Eugenia punicifolia, Myrcia bella e Campomanesia pubescens, espécies comumente encontradas no cerrado sensu lato, comparando-as. O material foi processado seguindo técnicas anatômicas usuais para inclusão em resina plástica. Nas três espécies, tanto na parede ovariana quanto no pericarpo, destaca-se a região fundamental, dividida em três áreas, a grande freqüência de células com conteúdo fenólico e a presença de cavidades secretoras com conteúdo lipídico. Os óvulos são campilótropos; em E. punicifolia, a calaza é extensa e há hipóstase; nas outras espécies, a calaza é menos extensa e não observa-se hipóstase. Durante o desenvolvimento dos frutos, há, inicialmente, intensa atividade mitótica em todas as regiões dos frutos. Formam-se espaços intercelulares no mesocarpo de E. punicifolia e M. bella; em C. pubescens, diferenciam-se esclereídes isoladas no mesocarpo e as camadas mais internas do mesocarpo e o endocarpo concrescem com o tegumento seminal. No fruto maduro, as células mesocárpicas alongam-se radialmente, originando a polpa carnosa nas três espécies. Embora pertençam a subtribos diferentes, o desenvolvimento dos pericarpos de E. punicifolia e M. bella mostraram-se bastante semelhantes; C. pubescens apresentou características particulares, seguindo o padrão descrito para o gênero. Durante o desenvolvimento seminal, ocorre maior crescimento na região antirafeal, originando sementes reniformes. Em Eugenia punicifolia, a calaza se expande, evidenciando o desenvolvimento paquicalazal da semente. Em Myrcia bella e Campomanesia pubescens, desenvolve-se a hipóstase. Em M. bella, forma-se uma pericalaza. Em C. pubescens, a expansão da calaza é restrita ao hilo. As células da exotesta alongam-se radialmente. Divisões celulares aumentam o número de camadas da mesotesta, e em E. punicifolia e M. bella, esta torna-se fenólica em todo o envoltório seminal. A epiderme interna da testa e o tegumento interno não apresentam modificações. O eixo embrionário de E. punicifolia é curto e contínuo com os cotilédones espessos e parcialmente concrescidos; os de M. bella e C. pubescens são bastante alongados. Em M. bella, identifica-se dois cotilédones foliáceos torcidos. Em C. pubescens, os cotilédones são bastante reduzidos e não foram encontrados anatomicamente. As sementes maduras são campilótropas. A exotesta de Eugenia punicifolia é constituída por uma camada paliçádica lignificada; em M. bella, depositamse espessamentos em forma de ¿U¿, e em C. pubescens, origina-se uma camada de esclereídes. As células mesotestais de E. punicifolia apresentam espessamentos secundários; em M. bella e C. pubescens, elas permanecem sem lignificação e são comprimidas tangencialmente. No embrião da semente madura, diferenciam-se idioblastos fenólicos e depositam-se grãos de amido nas três espécies e cavidades secretoras subepidérmicas em E. punicifolia e M. bella. Os caracteres seminais também seguiram os já descritos para os gêneros / Abstract: The Brazilian cerrado has been devastated and the structural aspects of the plants in this biome have been scarcely investigated considering its great diversity. In literature, there are no studies about the reproductive structures of the majority of the indigenous species of Myrtaceae, one of the most representative of the Brazilian flora and cerrados. Analyses of fruits and seeds are limited to economically important species and rarely include anatomical and ontogenetic aspects. The present work aimed at detailing and comparing the morphology and ontogenesis of the fruits and seeds of Eugenia punicifolia, Myrcia bella and Campomanesia pubescens, three species commonly found at cerrado sensu lato. Material was processed according to standard anatomical techniques for inclusion in plastic resin. In all three species, both in the ovarian wall and in the pericarp, there were a fundamental region, which was divided into three areas; a great number of cells with phenolic content; and secretory cavities with lipidic content. Ovules were campylotropous; in E. punicifolia, chalaza was extensive; in the remaining species, chalaza was less extensive. In the beginning of the fruits development, intense mitotic activity was noticed in all regions of the fruits. There were intercellular spaces in the mesocarp of E. punicifolia and M. bella as well as differentiated and isolated sclereids in the mesocarp and concrescence of the most inner layers of the mesocarp and endocarp with the seminal tegument of C. pubescens. The mesocarpic cells of mature fruits elongated radially, originating the fleshy pulp in all three species. E. punicifolia and M. bella presented very similar pericarp development; C. pubescens showed particular characteristics, following the pattern already described for its genus. During seminal development, more intense growth occurred in the anti-raphe region, originating reniform seeds. In Eugenia punicifolia, chalaza expanded, making evident the pachychalazal development of the seed. Perichalaza was formed in M. bella. In C. pubescens, chalaza expansion was restricted to the hilum. Exotesta cells elongated radially. Cell divisions increased the number of layers of mesotesta, which was phenolic all over the seminal involucrate in E. punicifolia and M. bella. The testa inner epidermis and the inner tegument did not show any alterations. The embryonic axis of E. punicifolia was short and continuous to the thick and partially concrescent cotyledons; those of M. bella and C. pubescens were very elongated. In M. bella, two twisted foliaceous cotyledons were identified. In C. pubescens, cotyledons were extremely small and could not be found anatomically. Mature seeds were campylotropous. The exotesta of Eugenia punicifolia had a lignified palisadic layer. In M. bella, ¿U¿-shaped thicknesses were noticed, and sclereids layers were observed in C. pubescens. Mesotestal cells of E. punicifolia showed secondary thicknesses; those of M. bella and C. pubescens did not show lignification and were tangentially compressed. In the embryo of the mature seed, differentiated phenolic idioblasts were observed as well as deposits of amid granules in all three species and subepidermic secretory cavities in E. punicifolia and M. bella. Seminal characters also followed the pattern already described for their genera / Mestrado / Mestre em Biologia Vegetal
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Estrutura e desenvolvimento de sementes de Paullinia L. (Sapindaceae) / Seed structure and development of Paullinia L. (Sapindaceae)

Polo, Sandra Heliany Obando 08 January 2006 (has links)
Orientadores: Sandra Maria Carmello-Guerreiro, Pedro Acevedo-Rodriguez / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-07T06:23:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Polo_SandraHelianyObando_M.pdf: 4995213 bytes, checksum: c9f5b62469e312e4dcd4138e126bbd72 (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: No presente trabalho foram estudadas a ontogenia, morfologia e anatomia das sementes de algumas espécies do gênero Paullinia L. (Sapindaceae), coletadas em diversas áreas dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. Para fins morfológicos e conceituais foi estudada a ontogênese da estrutura carnosa na semente de Paullinia trigonia Vell. De forma a avaliar a importância dos caracteres da semente para fins taxonômicos foram estudadas a morfologia e anatomia do envoltório seminal, cicatriz e estrutura carnosa em sementes maduras de nove espécies do gênero Paullinia: P. elegans Cambess., P. spicata Benth., P. cupana Kunth, P. carpopodea Cambess., P. meliaefolia A. L. Juss., P. coriacea Casar., P. cristata Radlk., P. racemosa Wawra e P. trigonía Vell., pertencentes a cinco das treze seções estabelecidas por Radlkofer. Os resultados indicaram que no referente à ontogenia da estrutura carnosa em P. trigonia Vell., o tegumento externo participa da formação da estrutura carnosa em duas regiões da semente, na porção basal da rafe e o na área próxima da micrópila. O funículo não contribui na formação da estrutura carnosa. Essa estrutura carnosa foi denominada sarcotesta e o termo arilo, como tem sido descrito não foi usado. Aspectos relacionados com o desenvolvimento da estrutura carnosa, da flor estaminada e pistilada, foram comparados e discutidos com outros representantes do gênero e a família Sapindaceae. As características morfológicas das sementes apresentam notáveis diferenças entre as espécies. Três caracteres em conjunto permitem distinguir facilmente as espécies: l.Tamanho e forma estrutural da semente. 2.Morfologia da sarcotesta (termo usado para definir o tipo de estrutura carnosa nas nove espécies examinadas), proporção que cobre a semente e fissuras principalmente na região da anti-rafe. 3.Forma e tamanho da cicatriz, lóbulos na região da rafe e anti-rafe, dimensão e tipo de fusão das projeções e grau de constrição na área intermédia entre os lóbulos e as projeções da cicatriz. Os caracteres anatômicos de maior utilidade para diferenciar as espécies foram apresentados pelo envoltório seminal: comprimento do estrato exotestal e número de camadas e dimensões da mesotesta. Os caracteres analisados não forneceram indícios de um agrupamento apoiando as seções propostas por Radlkofer, mais são caracteres de utilidade potencial na taxonomía e identificação das espécies do gênero / Abstract: In this work were studied the ontogeny, morphology and anatomy of the seeds of some species of the genus Paullinia L. (Sapindaceae), collected in severa I areas in the states of São Paulo, Rio de Janeiro and Paraná. The ontogeny of the fleshy structure of the seed of Paullinia trigonia Vel!. was study for conceptual and morphological purposes. In order to evaluate the importance of the characters of the seed for taxonomic value, the morphology and the anatomy of the seed coat, scar, and fleshy structure were studied in mature seeds of nine species of the genus Paullinia: P. elegans Cambess., P. spicata Benth., P. cupana Kunth, P. carpopodea Cambess., P. meliaefolia A. L. Juss., P. coriacea Casar., P. crista ta Radlk., P. racemosa Wawra and P. trigonia Vell., species belonging to five out of thirteen sections established by Radlkofer. The results indicated that in the ontogeny of the fleshy structure, the outer integument participates in the formation of the fleshy structure in two regions in the seed: in the basal portion of the raphe and in the area near the micropyle. The funicle does not contribute in the formation of the fleshy structure. The fleshy structure was definited as sarcotesta. The term aril referring to this white structure is not used in our work. Aspects relating to the development of the fleshy structure and of the staminate and pistilate flowers, are compared and discussed with other representatives of the genus and the Sapindaceae family. The morphologic characteristics of the seeds present remarkable differences between the species. Three characters altogether allow distinguishing the species easily: 1. Structural size and shape of the seed. 2. Morphology of the white fleshy structure, characterized here as sarcotesta for nine species examined, proportion that covers the seed, and fissures mainly in the anti-raphe region. 3. Shape and size of the scar, lobules in the raphe and anti-rafe regions, dimension and type of fusion of the projections, as well as the degree of the constriction in the intermediate area between the lobes and the projections of the scar. The most useful anatomical characters to differentiate the species are the ones presented in the seed coat: dimension of the exotestal stratum and number of layers and dimensions of the mesotesta. The characters analyzed here do not offer indications of a clustering supporting the sections proposed by Radlkofer, but they are characters of potential utility in the taxonomy and identification of the species of the genus / Mestrado / Mestre em Biologia Vegetal
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Morfoanatomia de frutos e sementes em Apocynaceae / Morphoanatomy of fruits and seeds in Apoctnaceae

Aguiar, Shesterson 04 March 2009 (has links)
Orientadores: Sandra Maria Carmello-Guerreiro, Luiza Sumiko Kinoshita / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-13T18:24:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Aguiar_Shesterson_D.pdf: 6258259 bytes, checksum: e6698e81f208c8f86203e735d4eac8e3 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Este estudo teve por objetivo contribuir para o conhecimento de Apocynaceae através do levantamento de dados morfoanatômicos de frutos e sementes de representantes da família. Foram contempladas neste estudo 13 espécies ocorrentes no Brasil e distribuídas em três das cinco subfamílias atualmente descritas. Flores, frutos e sementes em vários estádios de desenvolvimento foram coletados, fixados e submetidos a técnicas usuais de anatomia. No primeiro capítulo foram estudados frutos maduros de Aspidosperma australe Müll. Arg., A. olivaceum Müll. Arg. e A. pyrifolium Mart. Os frutos possuem epicarpo unisseriado, com cutícula espessa, lenticelas e periderme. Tricomas de cobertura foram encontrados somente em A. australe. O mesocarpo apresenta parênquima fundamental, laticíferos, feixes vasculares, ilhas de floema, esclerócitos e idioblastos com cristais prismáticos. Em A. pyrifolium, os esclerócitos estão arranjados em grupos de diversas células e A. olivaceum possui laticíferos com bainha parenquimática. Em todas as espécies o endocarpo é multisseriado, mas só em A. australe as células são lignificadas. No segundo capítulo foi realizado um estudo ontogenético das cápsulas de Allamanda blanchetii A. DC. e Allamanda schottii Pohl. Apesar de estas cápsulas serem tradicionalmente classificadas como loculicidas neste trabalho ficou comprovado que são, na realidade, cápsulas septicidas bivalvares. O epicarpo das duas espécies é unisseriado e possui células epidérmicas de paredes espessas, cutícula delgada e estômatos. No mesocarpo pode-se observar hipoderme colenquimática, anel esclerenquimático, parênquima fundamental, aerênquima, feixes vasculares, ilhas de floema e laticíferos. O endocarpo das duas espécies é constituído por diversas camadas de esclerócitos, que possuem disposição cruzada somente em A. blanchetii. Apesar de apresentarem pericarpo com muitas similaridades, foi possível constatar que somente A. blanchetii possui aerênquima distribuído por todo o mesocarpo do fruto sendo este, portanto, um bom caráter para distinguir estas espécies. No terceiro capítulo foi realizado um estudo ontogenético dos frutos de Prestonia coalita (Vell.) Woodson (Apocynaceae). O fruto de P. coalita, anteriormente chamado de folículo, na realidade é uma cápsula septicida bicarpelar, sendo cada valva originada de um único carpelo. O epicarpo, originado exclusivamente da epiderme externa do ovário, é formado por uma camada de células epidérmicas de paredes pecto-celulósicas e cutícula espessas, estômatos, lenticelas e tricomas tectores. O mesocarpo origina-se do mesofilo ovariano e é constituído por células colenquimatosas, células parenquimáticas, fibras não lignificadas, feixes vasculares bicolaterais, ilhas de floema e laticíferos. O endocarpo é formado por uma camada de esclerócitos e a deiscência da cápsula ocorre pela ruptura na região de união das folhas carpelares e na região de união dos carpelos. No quarto capítulo, frutos maduros de Blepharodon bicuspidatum E. Fourn., Oxypetalum appendiculatum Mart., O. balansae Malme e O. glaziovii (E. Fourn.) Fontella & Marquete, espécies da subfamília Asclepiadoideae, foram estudados. O pericarpo de todas as espécies é constituído por um epicarpo unisseriado revestido por cutícula espessa, estriada somente em B. bicuspidatum. Todas as espécies possuem estômatos, mas tricomas de cobertura estão presentes somente em O. appendiculatum. Os mesocarpos das espécies estudadas são similares, pois são constituídos de parênquima fundamental, fibras, laticíferos, feixes vasculares, ilhas de floema e aerênquima. As fibras possuem paredes espessas e sem lignina, achatadas em O. glaziovii ou arredondadas nas demais espécies. Idioblastos com cristais do tipo drusa estão presentes somente no mesocarpo de O. appendiculatum. Todas as espécies apresentam endocarpo lignificado uni ou bisseriado. No quinto e último capítulo, sementes maduras de Allamanda blanchetii A. DC., Malouetia arborea (Vell.) Miers, Mandevilla pohliana (Stadelm.) A. H. Gentry e Tabernaemontana arborea Rose foram estudadas. Mesmo possuindo morfologia variada estas sementes apresentam diversas características comuns, como envoltório único repleto de compostos fenólicos, endosperma e cotilédones dorsiventrais. Como a camada mecânica localiza-se na exotesta, todas as sementes são exotestais, sendo que somente M. arborea possui a exotesta multisseriada. As principais substâncias de reserva encontradas foram proteínas e carboidratos. As proteínas, à exceção de M. arborea, ocorrem na forma de corpos protéicos; já os carboidratos, apresentaram-se na forma de polissacarídeos de parede celular, novamente com exceção para M. arborea que os reserva na forma de grãos de amido. Finalmente, a única espécie com reserva lipídica significativa foi T. arborea, na forma de pequenas gotas presentes no endosperma. / Abstract: This paper had as objective contribute for the knowledge of Apocynaceae by a morph-anatomic survey data from fruits and seeds from species of the family. On this study, 13 species present in Brazil and distributed in three of the five families currently described, were included. Flowers, fruits and seeds in many development levels were collected, fixed and submitted to anatomy usual techniques. In the first chapter Aspidosperma australe Müll. Arg., A. olivaceum Müll. Arg. and A. pyrifolium Mart. ripe fruits were studied. The fruits have uniseriate epicarp with thick cuticle, lenticels and periderm. Cover trichomes were found only in A. australe. The mesocarp presents fundamental parenchyma, laticifers, vascular bundles, sclereids and idioblasts with prismatic crystals. In A. pyrifolium, the sclereids are arranged in groups of a variety of cells and A. olivaceum has laticifers with parenchymatic sheath. All species have multiseriate endocarp but only in A. australe the cells are lignified. In the second chapter an ontogenetic study of the Allamanda blanchetii A. DC. and Allamanda schottii Pohl capsules was made. Despite the fact these capsules has been traditionally classified as loculicidal, on this paper it was verified that they are, really, septicidal bicarpelares capsules. The epicarp of both species is uniseriate and has thick-walled epidermal cells, thin cuticle and stomata. In the mesocarp we can observe collenchymatic hypodermis, sclereids ring, fundamental parenchyma, aerenchyma, vascular bundles, islands of phloem and laticifers. The endocarp of both species is formed by several layers of sclereids, which have crossed arrangement only in A. blanchetii. Dispite they present pericarp with many similarities, it was possible to see that only A. blanchetii has aerenchyma distributed throughout the mesocarp of the fruit and, so, this is a good characteristic to distinguish the species. In the third chapter an ontogenetic study of the Prestonia coalita (Vell.) Woodson (Apocynaceae) fruits was made. The fruit of P. coalita, previously called follicle, is a septicidal bicarpelar capsule, each valve provided by a single carpel. The epicarp, originated exclusively from the external epidermis of the ovary, is formed by one layer of epidermal cells with thick cuticle, stomata, lenticels and cover trichomes. The mesocarp is originated from the ovarian mesophyll and is made by collenchymatic cells, parenchyma cells, not-lignified fibers, bicolaterals vascular bundles, islands of phloem and laticifers. The endocarp is formed by a layer of sclereids and the dehiscence of the capsule occurs due to the rupture in the region of the leaves carpels union. In the fourth chapter ripe fruits of Blepharodon bicuspidatum E. Fourn., Oxypetalum appendiculatum Mart., O. balansae Malme and O. glaziovii (E. Fourn.) Fontella & Marquete, species of the subfamily Asclepiadoideae, were studied. The pericarp of all species is formed by a uniseriate epicarp covered by a thick cuticle, striated only at B. bicuspidatum. All the species have stomata, but cover trichome are present only at O. appendiculatum. The mesocarps of all species are very similar, because they are formed by fundamental parenchyma, fibers, laticifers vascular bundles, islands of phloem and aerenchyma. The fibers have thick walls and without lignin, flattened in O. glaziovii or rounded in other species. Idioblasts with crystals of the druse type are present only in the mesocarp of O. appendiculatum. All species have uni or bisseriate lignified endocarp. In the fifth chapter ripe seeds of Allamanda blanchetii A. DC., Malouetia arborea (Vell.) Miers, Mandevilla pohliana (Stadelm.) A. H. Gentry and Tabernaemontana arborea Rose were studied. All have single seed-coat, embryo and endosperm. The seeds are exotestals and in the testa cells are phenolic compounds. Only M. arborea presents multisseriate exotesta. In all species, the cotyledon is dorsiventral. The main store substances found were proteins, normally forming protein bodies, being detected in the cotyledon and endosperm of all studied species. Starch was detected only in the cotyledons and endosperm of M. arborea and the aril of T. arborea. Lipid bodies were also observed in T. arborea. / Doutorado / Doutor em Biologia Vegetal

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