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Etiologia e manifestações clínicas e evolutivas da sepse em crianças e adolescentes internados em unidade de terapia intensiva / Etiology, clinical manifestations and outcome of sepsis in children and adolescents admitted to intensive care unit

São Pedro, Taís da Costa, 1983- 02 April 2015 (has links)
Orientador: Emílio Carlos Elias Baracat / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T18:52:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SaoPedro_TaisdaCosta_M.pdf: 2742388 bytes, checksum: 2d73b02a2f0669996f10824db4a4d519 (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: Introdução: A sepse ainda representa a principal causa de mortalidade em crianças. As complicações e a sobrevida na sepse dependem do diagnóstico precoce, do tratamento instituído, da resposta do paciente e do sítio de infecção. Outras variáveis epidemiológicas ou clínicas podem estar envolvidas na evolução desfavorável em pacientes admitidos em unidades de tratamento intensivo pediátrico. Identificá-las pode contribuir para uma melhor orientação de protocolos atualizados de diagnóstico e tratamento da doença. Objetivo: Determinar a etiologia e as manifestações clínicas e evolutivas da sepse em crianças e adolescentes internados em unidade de terapia intensiva. Hipótese: A inclusão das vacinas pneumocócica e meningocócica no calendário básico vacinal modificou a etiologia da sepse. Mudanças no perfil epidemiológico de crianças e adolescentes com sepse e nas manifestações clínicas e evolutivas da doença interferiram no prognóstico e na sobrevida. Métodos: Estudo de coorte prospectivo e retrospectivo. Coleta de dados nos prontuários médicos de pacientes com diagnóstico de sepse internados na unidade de terapia intensiva pediátrica do Hospital Municipal Dr. Mário Gatti, em Campinas-SP, de janeiro de 2011 a dezembro de 2013. Foram estudadas e comparadas nos grupos sobrevida e óbito, as variáveis: idade, gênero, comorbidade, esquema vacinal, agente etiológico, dados clínicos à admissão e presença de complicações na evolução. Resultados: 115 pacientes fizeram parte do estudo, com média de idade de 30,5 meses. Das culturas positivas (40), os agentes infecciosos isolados mais comuns foram Staphylococcus aureus (27,5%), Klebsiella pneumoniae (17,5%), Neisseria meningitidis (12,5%), Pseudomonas aeruginosa (10%) e Escherichia coli (10%). Sepse grave predominou nos pacientes de maior idade. Na comparação das variáveis gênero, idade, presença de comorbidades, esquema vacinal e uso de antibioticoterapia prévia, não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos sobrevida (n=100) e óbito (n=15). A presença de complicações durante a internação foi fator associado ao óbito (RCP=27,7). Houve maior número de complicações no grupo com idade maior de 36 meses (p=0,003). Perfusão periférica alterada à admissão e o diagnóstico de sepse grave mostraram-se como fatores associados às complicações. Conclusão: Staphylococcus aureus e bactérias Gram negativas predominaram como agentes etiológicos no grupo de pacientes admitidos em terapia intensiva com diagnóstico de sepse. A gravidade da sepse e a perfusão periférica alterada à admissão estiveram associadas às complicações na evolução clínica. A presença de complicações durante a internação foi fator associado ao óbito / Abstract: Background: Sepsis is still the main cause of child mortality. Complications and survival in cases of sepsis depend on previous diagnosis, the type of treatment, the patient response and the infection site. Other epidemiological or clinical variables may be involved in the unfavorable evolution in patients admitted to pediatric intensive care unit. Identify them may contribute to a better orientation of updated diagnostic protocols and treatment of the disease. Objective: Determine the etiology and clinical/evolution variables of sepsis associated with complications and death in children and adolescents admitted in intensive care unit. Hipothesis: The inclusion of pneumococcal and meningococcal vaccines in the official vaccination schedule has changed the sepsis etilogy. Changes in the epidemiology of children and adolescents with sepsis and in clinical/evolution manifestations of this disease have influenced its prognostic and survival. Methods: Prospective and retrospective cohort study. Data were collected from medical records of patients diagnosed with sepsis, assisted at the pediatric intensive care unit of Hospital Municipal Dr. Mário Gatti, in Campinas-SP, from January 2011 to December 2013. The variables age, gender, comorbidity, vaccination schedule, etiologic agent, clinical data at admission and complications during evolution were analyzed and compared in survival and death groups. Results: One hundred and fifteen patients comprised the study, with an average of 30,5 months of age. From positive cultures (40), the most common isolated infectious agents were Staphylococcus aureus (27.5%), Klebsiella pneumoniae (17.5%), Neisseria meningitidis (12.5%), Pseudomonas aeruginosa (10%) and Escherichia coli (10%). Severe sepsis was more common in older patients. There was no difference between the survival (n=100) and death (n=15) groups in the comparison of the variables gender, age, presence of comorbidities, vaccination schedule and use of previous antibiotic therapy. The presence of complications during hospitalization was a death-associated factor (RCP=27,7). There was a higher number of complications in the group with age over 36 months (p=0,003). Altered peripheral perfusion at admission and diagnosis of severe sepsis showed as factors associated with complications. Conclusion: Staphylococcus aureus and Gram-negative bacteria predominated as etiological agents in the group of patients admitted in intensive therapy with diagnosis of sepsis. Sepsis severity and altered peripheral perfusion at admission were associated with complications in clinical evolution. The presence of complications during hospitalization was a factor associated with death / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestra em Ciências

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