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A cara da morte: imaginário fúnebre no relato de sepultadores de São Paulo / The face of death: funeral imaginary on the reports of Sao Paulo´s grave-diggersFranco, Clarissa de 24 April 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-04-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The main objective of this study is to research the components of the universal imaginary that represents death and how this imaginary reverberates in the reports and the content of the dreams of grave-diggers in five cemeteries in the city of Sao Paulo. By imaginary, we mean the "connector" between the internal and external environments of human beings, through the symbolic and imagistic language. Our hypothesis was based on the possible existence of an archetypical imaginary of death, with elements that transpose historic moments. We also assume that, because grave-diggers work directly with the grossly material side of death the visual impact of the corpse, the dirt and the smell of the decomposing body and because they play an important role in the painful rite that the deceased one´s family goes through, they would be exposed to an intense unconscious experience of feelings related to death, in contrast to apparent posture of denial. We tried to investigate this intensity of emotional contents through semi-directed interviews and questionnaires, looking for reports of beliefs and feelings about dying. We also heard reports of dreams, which supported the presence of emotion-laden imaginary elements related to death, as well as archetypical contents in different cultures, as had been originally hyppothesized. We worked with grave-diggers of the Araçá, Consolação, Lapa, Vila Mariana and Vila Nova Cachoeirinha cemeteries / O principal objetivo deste estudo consiste na investigação de elementos que compõem o imaginário universal que representa a morte e de como esse imaginário reverbera no relato e nos conteúdos de sonhos de sepultadores de cinco cemitérios de São Paulo. Imaginário está sendo compreendido como o conector entre os universos interno e externo do ser humano, por meio da linguagem simbólica e imagética. Nossa hipótese baseou-se na suposição de que poderia haver um imaginário arquetípico de morte, com elementos que transpõem momentos históricos. Supomos também que os sepultadores, por trabalharem diretamente com o lado denso da morte o impacto do defunto, a sujeira e o cheiro da decomposição do corpo e sendo protagonistas do doloroso ritual que a família do morto vivencia, estariam expostos a uma vivência inconsciente exacerbada de sentimentos em relação à morte, contrariamente o que sua postura aparente, de negação, mostra. Procuramos investigar essa exacerbação de conteúdos emocionais por meio de entrevistas semi-dirigidas e questionários, buscando relatos sobre suas crenças e sensações frente o morrer. Também foram ouvidos relatos de sonhos, que possibilitaram a constatação de elementos imaginários pesados em relação à morte, bem como de conteúdos arquetípicos, presentes em diversas culturas, como inicialmente suposto. Trabalhamos com sepultadores dos cemitérios do Araçá, Consolação, Lapa, Vila Mariana e Vila nova Cachoeirinha
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