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Polimorfismos nos genes TGFB e TNFA e sua relação com crises vaso-oclusivas e disfunção endotelial em pacientes com anemia falciforme /Torres, Lidiane de Souza. January 2012 (has links)
Orientador: Milton Artur Ruiz / Coorientador: Claudia Regina Bonini Domingos / Banca: Silma Maria Alves de Melo / Banca: Isabeth da Fonseca Estevão / Resumo: A anemia falciforme (AF) afeta milhões de pessoas em todo o mundo e está associada a altas taxas de morbidade e mortalidade. Apresenta uma série de manifestações fenotípicas, que são influenciadas por fatores genéticos e ambientais, resultando em fenótipos diversificados, e um tratamento bastante eficaz tem sido o uso de hidroxiureia (HU), que ameniza os sintomas e a necessidade de transfusão sanguínea e hospitalização. Estudos de associação de genomas já demonstraram que polimorfismos genéticos podem desempenhar influência no perfil clínico dos pacientes, assim como na resposta destes à medicação. Os polimofismos -308G/A no gene TNFA e -509C/T no gene TGFB aumentam a produção das suas respectivas citocinas que atuam principalmente em vias inflamatórias e são fortes candidatos a estarem envolvidos na ocorrência de episódios vaso-oclusivos característicos da doença. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi verificar a frequência desses polimorfismos em portadores da AF, com e sem o uso de HU, e possível relação com a gravidade das manifestações clínicas da doença. Foram obtidas 588 amostras de sangue periférico de pacientes com doença falciforme em acompanhamento no HEMORIO. A partir destas, foram separados, aleatoriamente, 240 pacientes com AF, cujo genótipo foi confirmado por procedimentos laboratoriais clássicos e moleculares. Estes foram genotipados para os polimorfismos -308G/A (TNFA) e -509C/T (TGFB) por PCR-RFLP. Os dados hematológicos e clínicos parciais de 118, dos 240 pacientes, foram obtidos por questionário e consulta aos prontuários médicos e banco de dados. A frequência do polimorfismo -308G/A foi de 0,83 em homozigose e 17,92% em heterozigose. Para o polimorfismo -509C/T, foi de 6,25% e 48,33%, respectivamente. Não foi observada associação entre o polimorfismo -308G/A e as manifestações clínicas... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico aba / Abstract: Sickle cell anemia (SCA) affects millions of people worldwide and is associated with high morbidity and mortality. This affection shows various phenotypic manifestations, which are influenced by genetic and environmental factors, resulting in many phenotypes, and the most effective treatment has been the use of hydroxyurea (HU), which improves the symptoms and the requirement for blood transfusion and hospitalization. Genome association studies have shown that genetic polymorphisms may play role on the clinical profile of patients, as well as in response to these medications. The -308G/A and -509C/T polymorphisms, in TNFA and TGFB genes respectively, increase production of their cytokines, which act on inflammatory pathways and are strong candidates to be involved in the occurrence of vaso-occlusive episodes. The aim of this study was to determine the frequency of these polymorphisms in patients with AF, with and without HU utilization, and possible relationship with the severity of clinical manifestations of disease. We obtained 588 peripheral blood samples of patients with sickle cell disease at HEMORIO. From these, were separated at random 240 patients with AF, whose genotype was confirmed by classical and molecular laboratory procedures. They were genotyped for polymorphisms-308G/A (TNFA) and-509C/T (TGFB) by PCR-RFLP. The hematological and clinical data of 118 of the 240 patients, were obtained by questionnaire and medical records and database. The frequency of polymorphism -308G/A was 0.83% in homozygous and 17.92% in heterozygous. For the polymorphism -509C/T, was 6,25% and 48.33% respectively. No association between polymorphism -308G/A and clinical manifestations in patients was found. Concerning the polymorphism-509C/T, the mutant allele (T) proved to be a risk... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Expressão fenotípica da homozigose para hemoglobina S em relação aos haplótipos da beta globina, polimorfismos da glutationa S-transferase e enzimas de detoxificação /Silva, Danilo Grünig Humberto da. January 2011 (has links)
Orientador: Eduardo Alves de Almeida / Coorientador: Claudia Regina Bonini Domingos / Banca: Gustavo Orlando Bonilla Rodriguez / Banca: Dorotéia Rossi Silva Souza / Resumo: A anemia falciforme (AF) apresenta fisiopatologia que envolve múltiplas alterações nos eritrócitos falcêmicos, episódios vasoclusivos, hemólise, ativação de mediadores inflamatórios, disfunção das células endoteliais e estresse oxidativo. Estes eventos dificultam o tratamento e culminam no desenvolvimento de manifestações como anemia, crises de dor e insuficiência de múltiplos órgãos. Portanto, o presente estudo objetivou, em portadores da AF, avaliar marcadores do estresse oxidativo e da capacidade antioxidante, correlacionando-os ao tratamento com hidroxiureia (HU), aos haplótipos da β-globina e aos polimorfismos da glutationa S-transferase (GSTT1, GSTM1 e GSTP1), em comparação com os resultados do grupo controle (GC). Os grupos estudados se compuseram de 48 indivíduos sem hemoglobinopatias (GC), pacientes com AF tratados com HU [AF (+HU), n=13] e pacientes não tratados [AF (-HU); n=15], após consentimento informado. Para a composição dos grupos utilizamos métodos citológicos, eletroforéticos, cromatográficos, moleculares e informações de prontuários. A pesquisa dos polimorfismos de GSTM1 e GSTT1 foi realizada por meio de PCR-MULTIPLEX, enquanto o polimorfismo GSTP1 por PCR-RFLP. Os parâmetros bioquímicos foram avaliados por meio de métodos espectrofotométricos [TBARS, TEAC, atividade das enzimas catalase (CAT) e GST] e cromatográficos [glutationa (GSH)]. Os níveis de Hb Fetal (Hb F) verificados no grupo AF (+HU) (10,9%) confirmaram seu já bem descrito efeito farmacológico da HU, porém, o grupo AF (-HU) também apresentou níveis elevados de Hb F (6,1%) que podem ter sido influenciados por fatores genéticos não considerados neste estudo. Encontramos maior frequência do haplótipo Bantu (48,2%), seguido pelo Benin (32,1%) e, também, haplótipo Camarões... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Sickle cell anemia (SCA) shows a pathophysiology that involves multiple changes in the sickle cell erythrocytes, vaso-occlusive episodes, hemolysis, activation of inflammatory mediators, endothelial cell dysfunction and oxidative stress. These events complicate the treatment and culminate in the manifestations development such as anemia, pain crises and multiorgan dysfunction. Therefore, the aim of this study was to evaluate, in SCA patients, oxidative stress and antioxidant capacity markers, correlating them to treatment with hydroxyurea (HU), the β-globin haplotypes and glutathione S-transferase polymorphisms (GSTT1, GSTM1 and GSTP1) in comparison to a control group (CG). The groups were composed of 48 individuals without hemoglobinopathies (CG), SCA patients treated with HU [AF (+ HU), n = 13] and untreated patients [AF (-HU), n = 15], after informed consent . For the groups composition we used cytological, electrophoretic, chromatographic and molecular methods and information from medical records. The GSTM1 and GSTT1 polymorphisms study was performed by multiplex PCR, while the GSTP1 polymorphism by PCR-RFLP. Biochemical parameters were measured using spectrophotometric methods [TBARS, TEAC and catalase (CAT) and GST activities] and chromatographic method [glutathione (GSH)]. The Fetal Hb (Hb F) levels observed in the SCA (+HU) group (10.9%) confirmed their already welldescribed pharmacological effect of HU, however, the SCA (-HU) group also had high Hb F levels (6.1%) that may have been influenced by genetic factors not targeted in this study. We found a higher frequency of Bantu haplotype (48.2%), followed by Benin (32.1%) and also Cameroon haplotype, rare in our population and 19.7% of atypical haplotypes. The Bantu haplotype presence was related to higher lipid peroxidation levels in patients, but also, it confered the differential response to HU treatment... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Avaliação do risco de cárie e microbiota fúngica em pacientes pediátricos com anemia falciforme /Matos, Bruno Mello de. January 2009 (has links)
Resumo: Crianças com anemia falciforme são submetidas à terapia antibiótica profilática prolongada com penicilina. Pouco se sabe a respeito dos efeitos desta terapia sobre a microbiota bucal. O objetivo do estudo foi avaliar a microbiota cariogênica, fluxo e capacidade tampão salivar de pacientes pediátricos com anemia falciforme, determinando o risco de cárie. Além disso, avaliar a microbiota fúngica nestes pacientes em relação ao grupo controle. Foi coletada saliva estimulada de 25 crianças (4 a 11 anos) com anemia falciforme (genótipo SS), de ambos os gêneros. Um grupo controle pareado quanto à idade e gênero foi incluído. Foi realizado exame clínico para verificação do índice ceo-d/CPO-D; o fluxo salivar e a capacidade tampão salivar foram avaliados. Alíquotas de saliva e diluições foram semeadas em meios seletivos para estreptococos do grupo mutans, lactobacilos e leveduras. Após a incubação, o número de UFC/mL de saliva foi calculado. Amostras de leveduras foram isoladas, e identificadas pelo sistema API 20C AUX, além de PCR específico para C. dubliniensis. Os dados obtidos por meio do questionário, dados salivares e microbiológicos foram analisados pelo software Cariograma. Os resultados foram comparados pelo teste t de Student, teste Z e Mann-Whitney. Não foi observada diferença estatisticamente significativa para o fluxo (p = 0,097) e capacidade tampão salivar (p = 0,103) entre os grupos de estudo. A contagem de leveduras foi significativamente mais elevada no grupo de estudo (p = 0,017). As contagens de estreptococos do grupo mutans e lactobacilos não diferiram significativamente entre o grupo teste e o grupo controle (p = 0,741 e p = 0,423, respectivamente). Considerando estes resultados em conjunto com os demais parâmetros avaliados, concluiu-se que o risco de cárie entre os grupos não diferiu (p = 0,762). No grupo de estudo foram identificados:... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Children with sickle cell anemia are under long term prophylactic antibiotic treatment with penicillin. Little is known about the effects of this therapy on oral microbiota. The aim of the study was to evaluate the cariogenic microbiota, salivary flow rate and buffering capacity of pediatric patients with sickle cell anemia, to delineate a profile of caries risk. Also, the study aimed to evaluate the fungal microbiota in these patients in relation to control individuals. Sample of stimulated saliva from 25 children (aged 4 - 11) with sickle cell anemia (genotype SS) and both genders was collected. A matched control group was included. Intra-oral examination to determine dmft/DMFT index; salivary flow rate and buffering capacity evaluation were performed. Aliquots of saliva and its dilutions were plated onto selective media to mutans streptococci, lactobacilli and yeasts. After the incubation (37ºC, 48h, 5% CO2 to mutans streptococci), the value of cfu/ml of saliva was calculated. Strains of yeasts were isolated, and identified by API 20C AUX and C. dubliniensis by PCR. Data obtained by a questionnaire, salivary and microbiological data were analyzed by Cariogram program. The results were compared by Student's t test, Z test and Mann-Whitney. No significant difference were observed for the salivary flow (p = 0.097) and salivary buffering capacity (p = 0.103) of the studied groups. Counts of yeasts were significantly higher in the study group (p = 0.017). Counts of mutans streptococci and lactobacilli were not different between test and control groups (p = 0.741 e p = 0.423, respectively). Considering these results and the other parameters studied, it could be concluded that the caries risk between the groups was not different (p = 0. 762). In the study groups the following Candida species were identified: C. albicans, C. dubliniensis, C. famata, C. rugosa, C. sphaerica... (Complete abstract click electronic access below) / Orientador: Cristiane Yumi Koga Ito / Coorientador: Josefina Aparecida Pellegrini Braga / Banca: Maria Stella Figueiredo / Banca: Antonio Olavo Cardoso Jorge / Mestre
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Capacidade antioxidante na Hb S : influência de talassemia alfa, haplótipos do gene βS globina e melatonina /Shimauti, Eliana Litsuko Tomimatsu. January 2011 (has links)
Resumo: A anemia falciforme (Hb SS), caracterizada por estados de inflamação crônica e eventos de agressão isquêmica e reperfusão pode causar danos oxidativos às macromoléculas biológicas. Os genes epistáticos e os haplótipos do gene da globina βS são possíveis moduladores de variabilidade fenotípica na Hb SS. A melatonina pode atenuar o estresse oxidativo e abrandar a morbidade. O objetivo deste foi analisar a influência de talassemia alfa (-α3.7), haplótipos do gene βS e melatonina na capacidade antioxidante total e expressão fenotípica, em indivíduos com Hb SS e Hb AS. Para avaliar o nível de melatonina sérica foram selecionadas 15 amostras de pacientes com Hb SS e 24 com Hb AA da região noroeste do estado do Paraná (NOPR). A triagem das hemoglobinas foram realizadas por métodos eletroforéticos e cromatográfico, e a caracterização genotípica da Hb S por meio de PCR- RFLP e PCR-AE. As espécies reativas de ácido tiobarbitúrico (TBARS), e a capacidade antioxidante total em equivalência ao Trolox (TEAC) foram determinadas por meio da espectrofotometria. A melatonina foi estimada por meio de HPLC. O estado redox foi analisado selecionando amostras de 68 indivíduos com Hb SS, 53 com Hb AS e 149 com Hb AA, das regiões sul e sudeste do Brasil. Para analisar a influência dos genes epistáticos sobre a TEAC, melatonina e expressão fenotípica, foram selecionadas 17 amostras com Hb SS, 30 com Hb AS, e 30 com Hb AA, da NOPR. O critério para elegebilidade foi ser não fumantes não gestantes, não etilistas e estar na fase estável para os indivíduos com HbSS. Os haplótipos do gene βS e a talassemia -α3.7 foram identificados por meio de PCR-RFLP e PCR multiplex, respectivamente. Os níveis séricos de melatonina apresentaram-se reduzidos nos indivíduos com Hb SS (P<0,001), e os TBARS e TEAC elevados quando comparados a grupo controle (P<0,001 e P<0,01 respectivamente)... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Sickle cell disease (Hb SS), characterized by chronic inflammation and ischemic damage episodes and reperfusion, comprises excessive production of free radicals which can cause oxidative damage to biologic macromolecules. The epistatic genes and the polymorphism of the βS globin gene region are possible modulators of phenotypical variability of sickle cell disease in Hb SS. Melatonin can diminish both the oxidative stress and morbidity. The objective of this study was to analyze the influence of -α-3.7 thalassemia and from βS gene haplotypes on total anti-oxidant capacity, melatonin serum levels and phenotypical expression in individuals with Hb SS and Hb AS. To evaluate melatonin serum level 15 samples with HbSS and 24 with Hb AA from the northwest region of Paraná state (NOPR). The hemoglobin screenings were performed by electrophoretic and chromatographic methods and genotypic characterization of Hb S by PCR- RFLP and PCR-AE. The concentrations of thiobarbituric acid reactive substances (TBARS), used as markers of oxidative stress and total antioxidant capacity in equivalence to Trolox (TEAC), were determined by spectrophotometry. Melatonin was estimated by HPLC. The redox state was analyzed through selecting 68 individuals with Hb SS, 53 with Hb AS and 149 with Hb AA from Brazil's south and southeast regions. To analyze the influence of epistatic genes on TEAC, melatonin and phenotypical expression, there were selected 17 samples with Hb SS, 30 with Hb AS, and 30 with Hb AA from NOPR. The βS gene haplotypes and -α-3.7 thalassemia were identified through RFLP-PCR and multiplex PCR, respectively. The melatonin serum levels appeared significantly reduced in individuals with Hb SS (P<0.001); and the TBARS and TEAC appeared significantly increased when compared to the control group (P<0.001 and P<0.01, respectively). The correlation between TBARS and TEAC (r=0.51; P=0.04)... (Complete abstract click electronic access below) / Orientador: Claudia Regina Bonini Domingos / Coorientador: Eduardo Alves de Almeida / Banca: Hermione Elly Melara de Campos Bicudo / Banca: Paulo César Naoum / Banca: Isaac Lima da Silva Filho / Banca: Octavio Ricci Junior / Doutor
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