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Situações de ansiedade aumentam a frequência e a gravidade do espasmo hemifacial? / Do anxiety situations increase the frequency and severity of hemifacial spasm?

Barbosa, Herculano Roberto Ricordi 08 November 2018 (has links)
O espasmo hemifacial (EHF) é caracterizado por movimentos involuntários que acometem músculos inervados pelo nervo facial. O EHF primário é mais comum, e ocorre geralmente devido o contato entre o nervo facial e um vaso da fossa posterior do crânio. Os espasmos faciais causam embaraço social e podem comprometer funções da vida diária. Situações de ansiedade são descritas com frequência como fator de piora da gravidade dos espasmos faciais. Apesar disso, não há estudos que tenham avaliado de forma objetiva a influência da ansiedade aguda no EHF. Objetivos: Avaliar se há aumento na gravidade dos espasmos faciais, quando pacientes com EHF primário são submetidos a uma situação experimental que induz ansiedade. Casuística e Métodos: Foram avaliados 60 pacientes com EHF primário, de um serviço terciário de distúrbio de movimento. Inicialmente, foi realizada a caracterização clínica e epidemiológica, incluindo investigação da presença de sintomas psiquiátricos como ansiedade não específica e ansiedade social. Posteriormente, os pacientes foram submetidos a uma situação experimental que induz ansiedade de forma controlada, o teste de simulação ao falar em público (TSFP), com filmagem da face durante o procedimento, para avaliação dos espasmos faciais. Resultados: O TSFP foi um instrumento eficiente para indução de ansiedade na amostra de indivíduos com EHF primário. Os maiores níveis de ansiedade foram observados durante o desempenho do discurso. Os participantes relataram piora subjetiva dos espasmos faciais com o teste, e esse desconforto se manteve mesmo após o fim do discurso. A avaliação objetiva dos espasmos demonstrou aumento significativo na intensidade dos movimentos involuntários, sobretudo na primeira fase do discurso. Conclusões: Pacientes com EHF primário apresentam aumento na gravidade dos espasmos faciais em situações agudas de ansiedade. Ademais, esse comportamento ocorre independente das características psíquicas de base dos pacientes que apresentam a patologia / Hemifacial Spasm (HFS) is an involuntary movement disorder that affects muscles innervated by the facial nerve. Primary HFS is more common and usually occurs due to the conflict between facial nerve and a vessel of the posterior fossa of the skull. Facial spasms cause social embarrassment and may compromise functions of daily living. HFS patients often describe an increase in facial spasms during anxiety situations. Nevertheless, previous studies have not assessed the influence of acute anxiety on HFS. Objectives: To evaluate if facial spasms worse when patients with primary HFS take part in an experimental situation that induces controlled anxiety. Casuistic and Methods: The research evaluated sixty patients with primary HFS from a tertiary movement disorder service. First, we performed a clinical and epidemiological description of patients, including the investigation of psychiatric symptoms such as nonspecific anxiety and social anxiety. After that, we submitted patients to an experimental situation that induces anxiety in a controlled way, the simulated public speaking test. We filmed the face of de patients during the procedure to evaluate facial spasms. Results: The simulated public speaking test efficiently induces anxiety in the sample individuals with primary HFS. There were higher levels of anxiety during the speech performance. Patients reported a subjective worsening of facial spasms during the test, and the symptoms remained severe even after the end of the speech. There was a significant increase in the degree of involuntary movements in objective evaluation of spasms, especially in the first phase of speech. Conclusions: Patients with primary HFS show worsening of facial spasms in acute anxiety situations. In addition, the increase in involuntary movements does not depend on psychic features of the subjects with HFS
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Situações de ansiedade aumentam a frequência e a gravidade do espasmo hemifacial? / Do anxiety situations increase the frequency and severity of hemifacial spasm?

Herculano Roberto Ricordi Barbosa 08 November 2018 (has links)
O espasmo hemifacial (EHF) é caracterizado por movimentos involuntários que acometem músculos inervados pelo nervo facial. O EHF primário é mais comum, e ocorre geralmente devido o contato entre o nervo facial e um vaso da fossa posterior do crânio. Os espasmos faciais causam embaraço social e podem comprometer funções da vida diária. Situações de ansiedade são descritas com frequência como fator de piora da gravidade dos espasmos faciais. Apesar disso, não há estudos que tenham avaliado de forma objetiva a influência da ansiedade aguda no EHF. Objetivos: Avaliar se há aumento na gravidade dos espasmos faciais, quando pacientes com EHF primário são submetidos a uma situação experimental que induz ansiedade. Casuística e Métodos: Foram avaliados 60 pacientes com EHF primário, de um serviço terciário de distúrbio de movimento. Inicialmente, foi realizada a caracterização clínica e epidemiológica, incluindo investigação da presença de sintomas psiquiátricos como ansiedade não específica e ansiedade social. Posteriormente, os pacientes foram submetidos a uma situação experimental que induz ansiedade de forma controlada, o teste de simulação ao falar em público (TSFP), com filmagem da face durante o procedimento, para avaliação dos espasmos faciais. Resultados: O TSFP foi um instrumento eficiente para indução de ansiedade na amostra de indivíduos com EHF primário. Os maiores níveis de ansiedade foram observados durante o desempenho do discurso. Os participantes relataram piora subjetiva dos espasmos faciais com o teste, e esse desconforto se manteve mesmo após o fim do discurso. A avaliação objetiva dos espasmos demonstrou aumento significativo na intensidade dos movimentos involuntários, sobretudo na primeira fase do discurso. Conclusões: Pacientes com EHF primário apresentam aumento na gravidade dos espasmos faciais em situações agudas de ansiedade. Ademais, esse comportamento ocorre independente das características psíquicas de base dos pacientes que apresentam a patologia / Hemifacial Spasm (HFS) is an involuntary movement disorder that affects muscles innervated by the facial nerve. Primary HFS is more common and usually occurs due to the conflict between facial nerve and a vessel of the posterior fossa of the skull. Facial spasms cause social embarrassment and may compromise functions of daily living. HFS patients often describe an increase in facial spasms during anxiety situations. Nevertheless, previous studies have not assessed the influence of acute anxiety on HFS. Objectives: To evaluate if facial spasms worse when patients with primary HFS take part in an experimental situation that induces controlled anxiety. Casuistic and Methods: The research evaluated sixty patients with primary HFS from a tertiary movement disorder service. First, we performed a clinical and epidemiological description of patients, including the investigation of psychiatric symptoms such as nonspecific anxiety and social anxiety. After that, we submitted patients to an experimental situation that induces anxiety in a controlled way, the simulated public speaking test. We filmed the face of de patients during the procedure to evaluate facial spasms. Results: The simulated public speaking test efficiently induces anxiety in the sample individuals with primary HFS. There were higher levels of anxiety during the speech performance. Patients reported a subjective worsening of facial spasms during the test, and the symptoms remained severe even after the end of the speech. There was a significant increase in the degree of involuntary movements in objective evaluation of spasms, especially in the first phase of speech. Conclusions: Patients with primary HFS show worsening of facial spasms in acute anxiety situations. In addition, the increase in involuntary movements does not depend on psychic features of the subjects with HFS
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Subjecffve effects of cannabidiol in anxiety disorder and canabinoid excretion in chronic daily cannabis smokers during sustained abstinence / Efeitos comportamentais do cannabiol na ansiedade e eliminação de canabinóide durante abstinência em usuários crônicos de cannabis

Bergamaschi, Mateus Machado 16 October 2012 (has links)
This dissertation is divided into three parts. The first part aimed to investigate the cannabidiol anxiolytic effect in treatment-naïve individuals with social anxiety disorder through simulation of public speaking. Twenty-four never-treated social anxiety disorder subjects were allocated to receive 0 or 600 mg cannabidiol (CBD; n=12) in a double-blind randomized design. The same number of controls performed the simulation of a public speaking test without receiving any medication. Pretreatment with CBD significantly reduced anxiety, cognitive impairment, and discomfort in speech performance and significantly decreased alertness in their anticipatory speech. The placebo group displayed higher anxiety, cognitive impairment, discomfort, and alertness when compared with controls as assessed with the Visual Analogue Mood Scale (VAMS). The SSPS-N scores showed significant increases during testing of the placebo group that was almost abolished in the cannabidiol group. No significant differences were observed between the cannabidiol and control groups in SSPS-N scores or in cognitive impairment, discomfort, and alertness factors of the VAMS. The second part evaluated healthy subjects\' x y during a public speaking test following a high rimonabant oral dose, to understand better the possible pharmacological approaches for anxiety disorder treatment. Twenty four participants were randomly allocated to receive 0 or 90 mg rimonabant (n=12) in a double-blind design. No significant adverse effects were reported in either group. Participants who received rimonabant showed increased anxiety levels compared to placebo during anticipatory speech and performance measurements. Rimonabant treatment did not affect sedation, cognitive impairment, discomfort, blood pressure, heart rate, self-statements during public speaking, or bodily symptoms scales. Increased anxiety may reflect lower endocannabinoid activity in CB1 receptors and CB1 p \' possible role in modulation of anxiety and anxiety disorders. The third part aimed to monitor cannabinoid blood concentrations during sustained abstinence from chronic daily cannabis smoking. Thirty male chronic daily cannabis smokers resided on a secure clinical research unit for up to 33 days, with blood collected once daily. ?9-tetrahydrocannabinol (THC), 11-hydroxy-THC (11-OH-THC), and 11-nor-9-carboxy-THC (THCCOOH) whole blood concentrations were quantified by two-dimensional gas chromatography-mass spectrometry. Twenty-seven of 30 participants were THC-positive on admission, with a median (range) concentration 1.4 ng/mL (0.3-6.3). THC decreased gradually with only 1 of 11 participants negative at 26 days; 2 of 5 participants remained THC-positive (0.3 ng/mL) for 30 days. 5.0% f p p h TH >=1 0 g/ L f 12 y M 11-OH-THC w 1 1 g/ L w h >=1 0 g/ L 24h THCCOOH detection rates were 96.7 on admission, decreasing slowly to 95.7 and 85.7% on days 8 and 22, respectively; four of 5 participants remained THCCOOH positive (0.6-2.7 ng/mL) after 30 days and one remained positive on discharge at 33 days. THC was quantified in some participants for 30 days, albeit in low concentrations, due to the large cannabinoid body burden from extended exposure / Esta tese é dividida em três partes. A primeira parte consiste em investigar o efeito ansiolítico do canabidiol na ansiedade social através do teste de simulação de falar em público. Vinte e quatro sujeitos com ansiedade social, nunca tratados, receberam placebo ou canabidiol (CBD) 600 mg (n=12) em um estudo randomizado e duplo-cego. O mesmo número de indivíduos saudáveis realizaram o teste de simulação de falar em público sem receber medicação. A administração do CBD reduziu significativamente a ansiedade, sedação física e outros sentimentos e atitudes durante a fase de estresse, e diminui o nível de alerta na fase pré-estresse. O grupo placebo apresentou níveis elevado de ansiedade, sedação física, outros sentimentos e atitudes, e alerta comparado com o grupo controle. A pontuação do SSPS-N evidenciou aumento significativo durante o teste no grupo placebo, enquanto que o CBD reduziu estes níveis. Não houve diferenças significativas entre os grupos CBD e controle na SSPS-N e nos fatores sedação física, outros sentimentos e atitudes e alerta, da Visual Analogue Mood Scale (VAMS). A segunda parte do estudo avaliou a ansiedade em indivíduos saudáveis que receberam alta dose oral de rimonabanto e submetidos ao teste de simulação de falar em público, para melhor entendimento do possível mecanismo farmacológico para tratamento de transtornos de ansiedade. Vinte e quatro sujeitos saudáveis receberam placebo ou rimonabanto 90 mg (n=12) em um randomizado e duplo-cego. Não foi observado efeitos adversos significativo em ambos grupos. O grupo rimonabanto apresentou maiores níveis de ansiedade na fase pré-estresse e durante o estresse. Não houve diferença significativa quanto aos demais fatores avaliados entre os grupos. O aumento na ansiedade após administração do rimonabanto pode-se ao fato de haver diminuição no sistema endocanabinóide nos receptores CB1 e a possível modulação na ansiedade clínica e patológica. A terceira parte objetivou quantificar canabinóides no sangue total em usuários crônicos de cannabis durante abstinência supervisionada. Trinta usuários crônicos de cannabis, do sexo masculino, permaneceram no centro de pesquisa por até 33 dias, com coleta de sangue uma vez ao dia. ?9-tetrahidrocanabinol (THC), 11-hidróxi-THC (11-OH-THC) e 11-nor-9-carbóxi-THC (THCCOOH) foram quantificados no sangue por meio da cromatografia gasosa-espectrometria de massa bidimensional. Vinte e sete de 30 usuários foram positivos para THC no ingresso do estudo, com concentração mediana (variação) de 1.4 ng/mL (0.3-6.3). Níveis de THC diminuíram gradativamente com somente 1 de 11 participantes negativo no dia 26; 2 de 5 indivíduos permaneceram positivos para THC (0.3 g/ L p 30 5 0% j TH >=1 0 g/ L p 12 ç mediana de 11-OH-TH f 1 1 g/ L g >=1 0 g/ L pó 24h. A taxa de detecção de THCCOOH foi 96.7% no ingresso, diminuindo gradativamente para 95.7 e 85.7% nos dias 8 e 22, respectivamente; 4 de 5 sujeitos permaneceram positivo para THCCOOH (0.6-2.7 ng/mL) após 30 dias e um permaneceu positivo no 33º dia. Foi detectado THC em alguns indivíduos por 30 dias, porém em baixas concentrações, devido a extensa eliminação do canabinóide em decorrência da exposição crônica
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Subjecffve effects of cannabidiol in anxiety disorder and canabinoid excretion in chronic daily cannabis smokers during sustained abstinence / Efeitos comportamentais do cannabiol na ansiedade e eliminação de canabinóide durante abstinência em usuários crônicos de cannabis

Mateus Machado Bergamaschi 16 October 2012 (has links)
This dissertation is divided into three parts. The first part aimed to investigate the cannabidiol anxiolytic effect in treatment-naïve individuals with social anxiety disorder through simulation of public speaking. Twenty-four never-treated social anxiety disorder subjects were allocated to receive 0 or 600 mg cannabidiol (CBD; n=12) in a double-blind randomized design. The same number of controls performed the simulation of a public speaking test without receiving any medication. Pretreatment with CBD significantly reduced anxiety, cognitive impairment, and discomfort in speech performance and significantly decreased alertness in their anticipatory speech. The placebo group displayed higher anxiety, cognitive impairment, discomfort, and alertness when compared with controls as assessed with the Visual Analogue Mood Scale (VAMS). The SSPS-N scores showed significant increases during testing of the placebo group that was almost abolished in the cannabidiol group. No significant differences were observed between the cannabidiol and control groups in SSPS-N scores or in cognitive impairment, discomfort, and alertness factors of the VAMS. The second part evaluated healthy subjects\' x y during a public speaking test following a high rimonabant oral dose, to understand better the possible pharmacological approaches for anxiety disorder treatment. Twenty four participants were randomly allocated to receive 0 or 90 mg rimonabant (n=12) in a double-blind design. No significant adverse effects were reported in either group. Participants who received rimonabant showed increased anxiety levels compared to placebo during anticipatory speech and performance measurements. Rimonabant treatment did not affect sedation, cognitive impairment, discomfort, blood pressure, heart rate, self-statements during public speaking, or bodily symptoms scales. Increased anxiety may reflect lower endocannabinoid activity in CB1 receptors and CB1 p \' possible role in modulation of anxiety and anxiety disorders. The third part aimed to monitor cannabinoid blood concentrations during sustained abstinence from chronic daily cannabis smoking. Thirty male chronic daily cannabis smokers resided on a secure clinical research unit for up to 33 days, with blood collected once daily. ?9-tetrahydrocannabinol (THC), 11-hydroxy-THC (11-OH-THC), and 11-nor-9-carboxy-THC (THCCOOH) whole blood concentrations were quantified by two-dimensional gas chromatography-mass spectrometry. Twenty-seven of 30 participants were THC-positive on admission, with a median (range) concentration 1.4 ng/mL (0.3-6.3). THC decreased gradually with only 1 of 11 participants negative at 26 days; 2 of 5 participants remained THC-positive (0.3 ng/mL) for 30 days. 5.0% f p p h TH >=1 0 g/ L f 12 y M 11-OH-THC w 1 1 g/ L w h >=1 0 g/ L 24h THCCOOH detection rates were 96.7 on admission, decreasing slowly to 95.7 and 85.7% on days 8 and 22, respectively; four of 5 participants remained THCCOOH positive (0.6-2.7 ng/mL) after 30 days and one remained positive on discharge at 33 days. THC was quantified in some participants for 30 days, albeit in low concentrations, due to the large cannabinoid body burden from extended exposure / Esta tese é dividida em três partes. A primeira parte consiste em investigar o efeito ansiolítico do canabidiol na ansiedade social através do teste de simulação de falar em público. Vinte e quatro sujeitos com ansiedade social, nunca tratados, receberam placebo ou canabidiol (CBD) 600 mg (n=12) em um estudo randomizado e duplo-cego. O mesmo número de indivíduos saudáveis realizaram o teste de simulação de falar em público sem receber medicação. A administração do CBD reduziu significativamente a ansiedade, sedação física e outros sentimentos e atitudes durante a fase de estresse, e diminui o nível de alerta na fase pré-estresse. O grupo placebo apresentou níveis elevado de ansiedade, sedação física, outros sentimentos e atitudes, e alerta comparado com o grupo controle. A pontuação do SSPS-N evidenciou aumento significativo durante o teste no grupo placebo, enquanto que o CBD reduziu estes níveis. Não houve diferenças significativas entre os grupos CBD e controle na SSPS-N e nos fatores sedação física, outros sentimentos e atitudes e alerta, da Visual Analogue Mood Scale (VAMS). A segunda parte do estudo avaliou a ansiedade em indivíduos saudáveis que receberam alta dose oral de rimonabanto e submetidos ao teste de simulação de falar em público, para melhor entendimento do possível mecanismo farmacológico para tratamento de transtornos de ansiedade. Vinte e quatro sujeitos saudáveis receberam placebo ou rimonabanto 90 mg (n=12) em um randomizado e duplo-cego. Não foi observado efeitos adversos significativo em ambos grupos. O grupo rimonabanto apresentou maiores níveis de ansiedade na fase pré-estresse e durante o estresse. Não houve diferença significativa quanto aos demais fatores avaliados entre os grupos. O aumento na ansiedade após administração do rimonabanto pode-se ao fato de haver diminuição no sistema endocanabinóide nos receptores CB1 e a possível modulação na ansiedade clínica e patológica. A terceira parte objetivou quantificar canabinóides no sangue total em usuários crônicos de cannabis durante abstinência supervisionada. Trinta usuários crônicos de cannabis, do sexo masculino, permaneceram no centro de pesquisa por até 33 dias, com coleta de sangue uma vez ao dia. ?9-tetrahidrocanabinol (THC), 11-hidróxi-THC (11-OH-THC) e 11-nor-9-carbóxi-THC (THCCOOH) foram quantificados no sangue por meio da cromatografia gasosa-espectrometria de massa bidimensional. Vinte e sete de 30 usuários foram positivos para THC no ingresso do estudo, com concentração mediana (variação) de 1.4 ng/mL (0.3-6.3). Níveis de THC diminuíram gradativamente com somente 1 de 11 participantes negativo no dia 26; 2 de 5 indivíduos permaneceram positivos para THC (0.3 g/ L p 30 5 0% j TH >=1 0 g/ L p 12 ç mediana de 11-OH-TH f 1 1 g/ L g >=1 0 g/ L pó 24h. A taxa de detecção de THCCOOH foi 96.7% no ingresso, diminuindo gradativamente para 95.7 e 85.7% nos dias 8 e 22, respectivamente; 4 de 5 sujeitos permaneceram positivo para THCCOOH (0.6-2.7 ng/mL) após 30 dias e um permaneceu positivo no 33º dia. Foi detectado THC em alguns indivíduos por 30 dias, porém em baixas concentrações, devido a extensa eliminação do canabinóide em decorrência da exposição crônica

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