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Educação na floresta: uma construção participativa de sistemas agroflorestais sucessionais em Japaratuba, Sergipe

Bolfe, Ana Paula Fraga 18 August 2004 (has links)
The education in the forest comes from to constitute a new relation between the human been with the nature, this one has been suffering transformation throughout the times. One of major examples about this, is the agriculture, which emerged in the moment that the men passed from that what he usually harvested, or from what the nature offered to them, to plant their aliment, modifying drastically the ecosystems. So the agroforestry systems successionals, which means conceivable, groups of herbaceous, arbustives and arborous, that try to reproduce a dynamic sucessional and natural, it s a watershed of agroecology, characterides as a regenerative among men an nature, ruled by the respect, complementarity, diversity, without thinking about the return of Physis but in the coexistence and possessions of life. It s found in the free education, wich ask for the participation, culture, conscience is a fundamental instrument for this way of making agriculture. The agroforestry systems successionals has principles the diversity and the species density, in this order, the local knowledge is essential, and the respect pertaining to the agriculturists and the community. The research develop with agriculturis from Oiteirinhos Farm in the town Japaratuba, in Sergipe, wich the local agriculturists in relation to the agroforestry systems sucessionais and to possibilities a collective appropriating principles that rules in the region. Was verified that the relationship between the agriculturist and nature, the knowledge of the social actors involved in the proposal. After that an elaboration of a geographic data bank proceeded about the use of the land. The implantation of the agroforestry systems successionals, was followed, in the agriculturist and finally the construction of the categories obtained from the voices in interviews and observations of the agriculturists. In the end, this work confirms the importance in dealing with agroforestry systems successionals inherence to a educative process tangent to a environmental sustainability and cultural, so, if it s been constructing territories and territorietalities, and the agriculturist turns info a co-creator for the reality, partner and not dominator, when the inclusion, the participation, the possessions turns info a consequence of a new attitude for been in the world and with the world. To conclude, the perception of these people passed through a modification process, or reconstruction. The collective appropriation of the agroforestry systems successionals went beyond the perception, as a nature, so, showing the methodological proposal of education for agroforestry systems successionals built throughout this long process of implantation. / A educação na floresta vem como uma forma de constituir uma nova relação do ser humano com a natureza, esta que vem sofrendo transformações ao longo dos tempos. Um dos maiores exemplos disso é a agricultura, que surgiu no momento em que o homem passou daquilo que habitualmente colhia, ou que a natureza lhe oferecia, para plantar seu alimento, modificando dessa forma radicalmente os ecossistemas em que vive. Assim, os sistemas agroflorestais sucessionais, que significam conceitualmente, consórcios de espécies herbáceas, arbustivas e arbóreas, em que se procura reproduzir uma dinâmica sucessional natural, é uma vertente da agroecologia, caracterizados como um modelo regenerativo, que se apresentam como uma alternativa para construir uma relação do ser humano com a natureza, pautada no respeito, na complementariedade e na diversidade, sem pensar num retorno à physis, mas na coexistência e no pertencimento de vidas. Encontra-se na educação libertadora, que prima pela participação, cultura, conscientização um instrumento fundamental para a construção desse modo de fazer agricultura. Os sistemas agroflorestais sucessionais têm como princípios básicos a diversidade e a densidade de espécies; nesse sentido, o conhecimento local é essencial e o respeito ao saber do agricultor pertencente a comunidade. A pesquisa desenvolveu-se com agricultores familiares, na Fazenda Oiteirinhos no município de Japaratuba, em Sergipe, tendo como objetivo geral investigar a percepção dos agricultores familiares em relação aos sistemas agroflorestais sucessionais e possibilitar uma apropriação coletiva dos princípios que os regem na região. Para tanto, verificou-se como se dá a relação dos agricultores com a natureza, o conhecimento dos atores sociais envolvidos na proposta. Em seguida procedeu-se à elaboração de um banco de dados geográficos de uso da terra. Acompanhou-se o processo de implantação dos sistemas agroflorestais sucessionais, assim como a representação destes através de mapas mentais dos agricultores e por fim a construção de categorias a partir das falas obtidas em entrevistas e observações dos agricultores. Por fim, neste trabalho afirma-se a importância de se trabalhar com os sistemas agroflorestais sucessionais inerentes a um processo educativo tangendo a sustentabilidade ambiental e cultural, pois se está construindo territórios e territorialidades, e o agricultor passa a ser um co-criador da realidade, parceiro e não dominador, quando a inclusão, a participação, o pertencimento passam a ser conseqüência da nova atitude de estar no mundo e com o mundo. Para concluir, a percepção destas pessoas passou por um processo de modificação, ou de reconstrução. E a apropriação coletiva dos sistemas agroflorestais sucessionais se deu além da percepção, como uma mudança de valores demonstrada em suas atitudes frente à natureza, apresentando-se, então, a proposta metodológica da educação para sistemas agroflorestais sucessionais construída ao longo do processo de implantação destes.

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