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The impact of the Haitian Revolution on the Hispanic Caribbean, c. 1791-1830

Gibson, Carrie Elizabeth January 2011 (has links)
This thesis examines how the slave uprising in the French Caribbean sugar colony of Saint-Domingue (1791-1804) had dramatic and long-lasting repercussions on the neighbouring Spanish possessions of Cuba, Puerto Rico, and Santo Domingo. Events in Saint-Domingue took place during a period of profound change in the Spanish colonies. Reforms implemented during the reign of Carlos III (1759-1788) had begun to shift the imperial economic focus from the extraction of precious metals in Spain's American colonies towards the potential of intensive agriculture, especially sugar. The process was accelerated by France's loss of Saint-Domingue in 1804, which presented the Spanish islands under Carlos IV (1788-1808) with the opportunity to have a much larger share of the sugar trade - a chance which Cuba and Puerto Rico were quick to seize. At the same time, Napoleon Bonaparte's overthrow of the Spanish monarchy, the war against France (1808-1814), and the writing of a Spanish constitution (1812) precipitated the unravelling of most of Spain's empire, bar the Philippines and the sugar islands in the Caribbean. The thesis focuses on how relations between Madrid and the Caribbean islands were significantly altered in the wake of peninsular upheaval. At the same time, this work also considers the islands' reconfigured relationship with new republic of Haiti, formed by the freed slaves of Saint-Domingue. Drawing from correspondence between the crown and the island authorities, as well as between colonial officials, this thesis also examines the culture of fear that permeated the Spanish possessions. Initially, this fear reflected anxieties about Saint-Domingue-style slave rebellions, but as mainland Spanish colonies became independent - and Santo Domingo fell under Haitian control in 1822 - this fear took on a new dimension and became a vital tie between Cuba, Puerto Rico, and Madrid, contributing to the continuation of colonial rule until the Spanish-American War of 1898.
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Impressões norte-americanas sobre escravidão, abolição e relações raciais no Brasil escravista / American impressions on slavery, abolition and racial relations in Brazils slave society

Brito, Luciana da Cruz 30 May 2014 (has links)
Entre os anos anteriores à Guerra Civil e o pós-abolição, o tema da mistura racial e da cidadania dos libertos já era objeto de disputas nos Estados Unidos. Diferentes grupos envolvidos nesta discussão se apropriaram do exemplo de outras nações escravistas das Américas para analisar as experiências de cativeiro e liberdade na sociedade norte-americana. Foi neste período que grupos antagônicos como abolicionistas negros, cientistas, viajantes e escravistas incorporaram o exemplo brasileiro às suas disputas, pois o Brasil, conhecido como país miscigenado e supostamente sem preconceito racial, era marcado por uma intensa população negra que eles acreditavam conviver harmonicamente com a população branca. As interpretações sobre estas notícias eram divergentes. Enquanto abolicionistas afro-americanos se apropriaram do exemplo brasileiro, porque acreditavam que o país era uma referência de igualdade racial e liberdade, os cientistas, escravistas e viajantes entendiam o país no contexto do que acreditavam ser todas as nações latino-americanas: um país de clima tropical que, ao contrário dos Estados Unidos, favorecia a existência de formas de vida exageradas e inferiores. Além disto, a mistura racial e a excessiva quantidade de pessoas negras, muitas delas libertas e cidadãs, confirmavam ainda mais as diferenças entre a sociedade brasileira e a norte-americana. Até mesmo os imigrantes sulistas que vieram para o Brasil após o fim da Guerra Civil e que, inicialmente, foram atraídos pela manutenção do cativeiro no país, registraram seu descontentamento com a intensa miscigenação. Assim, esta tese investiga estas diversas impressões sobre o Brasil, produzidas por diferentes setores da sociedade norteamericana. Interessa-nos entender como estas notícias sobre o país foram apropriadas pelo debate político sobre escravidão, abolição e relações raciais nos Estados Unidos. É também nosso objetivo perceber como estes grupos criaram uma imagem do Brasil em oposição a uma ideia de nação americana, enfatizando diferenças que seriam utilizadas para formar identidades nacionais distintas, sobretudo no que diz respeito às relações raciais de cada país. Para analisar estes usos e apropriações de uma sociedade sobre a outra, utilizarei uma variada documentação composta por relatos de viagem, textos jornalísticos e científicos, jornais da imprensa negra abolicionista e cartas escritas por imigrantes confederados no Brasil que foram enviadas para seus familiares que viviam no sul dos Estados Unidos / Between the years preceding the Civil War and following abolition, the theme of racial mixing and the citizenship of freed blacks had already been widely disputed in the United States. The various groups involved in this discussion appropriated the example of other American slave nations in comparison to the experience of captivity and freedom in North- American society. It is in this period that opposing groups such as black abolitionist, scientists, travelers and slave owners incorporated the Brazilian example to their political disputes, once the Latin American country, known to be miscegenated and supposedly without racial prejudice, was marked by an intense black population that lived harmoniously with the white population. The interpretations of these reports were divergent at best. While African American abolitionists appropriated the Brazilian example because they believed Brazil to be a reference for racial equality and freedom; the scientists, slave owners and travelers understood the country in the context of what they believed was true for all Latin American nations: Brazils tropical climate, unlike the United States, favored the existence of exaggerated and lower forms of life. In addition, the racial mixing and the excessive black population, many who lived as freed citizens further confirmed the differences between the Brazilian and North American society. Even the American southerner immigrants who came to Brazil after the Civil War, who were initially attracted by the maintenance of captivity, expressed their discontent with the intense miscegenation. This thesis investigates these varying views on Brazil produced by different sectors of American society. We are interested in understanding how news about the country was appropriate to the political debate on slavery, abolition and race relations in the United States. It is also our objective to understand how these different groups have created a certain image of Brazil in opposition to an idea of an American nation, highlighting the differences that would eventually be used to form distinct national identities, especially in regard to race relations in each country. In order to analyze the appropriations of one society about the other, I will use a large collection of documentation, composed by travel narratives, journalistic and scientific articles, the newspapers of the African-American abolitionist Press and the letters written by confederate immigrants in Brazil sent to their family members who lived in the American south
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Impressões norte-americanas sobre escravidão, abolição e relações raciais no Brasil escravista / American impressions on slavery, abolition and racial relations in Brazils slave society

Luciana da Cruz Brito 30 May 2014 (has links)
Entre os anos anteriores à Guerra Civil e o pós-abolição, o tema da mistura racial e da cidadania dos libertos já era objeto de disputas nos Estados Unidos. Diferentes grupos envolvidos nesta discussão se apropriaram do exemplo de outras nações escravistas das Américas para analisar as experiências de cativeiro e liberdade na sociedade norte-americana. Foi neste período que grupos antagônicos como abolicionistas negros, cientistas, viajantes e escravistas incorporaram o exemplo brasileiro às suas disputas, pois o Brasil, conhecido como país miscigenado e supostamente sem preconceito racial, era marcado por uma intensa população negra que eles acreditavam conviver harmonicamente com a população branca. As interpretações sobre estas notícias eram divergentes. Enquanto abolicionistas afro-americanos se apropriaram do exemplo brasileiro, porque acreditavam que o país era uma referência de igualdade racial e liberdade, os cientistas, escravistas e viajantes entendiam o país no contexto do que acreditavam ser todas as nações latino-americanas: um país de clima tropical que, ao contrário dos Estados Unidos, favorecia a existência de formas de vida exageradas e inferiores. Além disto, a mistura racial e a excessiva quantidade de pessoas negras, muitas delas libertas e cidadãs, confirmavam ainda mais as diferenças entre a sociedade brasileira e a norte-americana. Até mesmo os imigrantes sulistas que vieram para o Brasil após o fim da Guerra Civil e que, inicialmente, foram atraídos pela manutenção do cativeiro no país, registraram seu descontentamento com a intensa miscigenação. Assim, esta tese investiga estas diversas impressões sobre o Brasil, produzidas por diferentes setores da sociedade norteamericana. Interessa-nos entender como estas notícias sobre o país foram apropriadas pelo debate político sobre escravidão, abolição e relações raciais nos Estados Unidos. É também nosso objetivo perceber como estes grupos criaram uma imagem do Brasil em oposição a uma ideia de nação americana, enfatizando diferenças que seriam utilizadas para formar identidades nacionais distintas, sobretudo no que diz respeito às relações raciais de cada país. Para analisar estes usos e apropriações de uma sociedade sobre a outra, utilizarei uma variada documentação composta por relatos de viagem, textos jornalísticos e científicos, jornais da imprensa negra abolicionista e cartas escritas por imigrantes confederados no Brasil que foram enviadas para seus familiares que viviam no sul dos Estados Unidos / Between the years preceding the Civil War and following abolition, the theme of racial mixing and the citizenship of freed blacks had already been widely disputed in the United States. The various groups involved in this discussion appropriated the example of other American slave nations in comparison to the experience of captivity and freedom in North- American society. It is in this period that opposing groups such as black abolitionist, scientists, travelers and slave owners incorporated the Brazilian example to their political disputes, once the Latin American country, known to be miscegenated and supposedly without racial prejudice, was marked by an intense black population that lived harmoniously with the white population. The interpretations of these reports were divergent at best. While African American abolitionists appropriated the Brazilian example because they believed Brazil to be a reference for racial equality and freedom; the scientists, slave owners and travelers understood the country in the context of what they believed was true for all Latin American nations: Brazils tropical climate, unlike the United States, favored the existence of exaggerated and lower forms of life. In addition, the racial mixing and the excessive black population, many who lived as freed citizens further confirmed the differences between the Brazilian and North American society. Even the American southerner immigrants who came to Brazil after the Civil War, who were initially attracted by the maintenance of captivity, expressed their discontent with the intense miscegenation. This thesis investigates these varying views on Brazil produced by different sectors of American society. We are interested in understanding how news about the country was appropriate to the political debate on slavery, abolition and race relations in the United States. It is also our objective to understand how these different groups have created a certain image of Brazil in opposition to an idea of an American nation, highlighting the differences that would eventually be used to form distinct national identities, especially in regard to race relations in each country. In order to analyze the appropriations of one society about the other, I will use a large collection of documentation, composed by travel narratives, journalistic and scientific articles, the newspapers of the African-American abolitionist Press and the letters written by confederate immigrants in Brazil sent to their family members who lived in the American south
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Não diga que não somos brancos: os projetos de colonização para afro-americanos do governo Lincoln na perspectiva do Caribe, América Latina e Brasil dos 1860 / Não diga que não somos brancos: projects of colonization for African-Americans of Lincoln\'s government in the perspective of the Caribbean, Latin America and Brazil in 1860

Sampaio, Maria Clara Sales Carneiro 05 February 2014 (has links)
No início da Guerra da Secessão (1861-1865), os Estados Unidos promoveram negociações internacionais que pretendiam transferir seus afrodescendentes, em diversas condições de escravidão e liberdade para diversos países independentes da América Latina e possessões coloniais no Caribe. Ainda que tais negociações não tenham resultado de fato na realocação de homens e mulheres afro-americanos, as trocas diplomáticas, bem como outras fontes documentais, revelaram interessantes debates sobre escravidão, raça, construção nacional e o trabalho dependente no pós-abolição, que fazem do tema uma espécie de microcosmo que abrange questões substanciais que marcaram as mudanças nos mundos do trabalho no século XIX. Os projetos de colonização, como então foram chamados, para população afroamericana foram propostos e negociados por Washington com os seguintes países e colônias abrangidos pelo presente trabalho: Brasil, Equador, atual Panamá (pertencente, à época, à atual Colômbia), Costa Rica, Nicarágua. Honduras, El Salvador, Guatemala, Jamaica, Belize (Honduras Britânicas), Guiana Britânica, Suriname (colônia da Holanda), na ilha dinamarquesa de Santa Cruz, Haiti e Libéria. / In the early years of its Civil War, the United States Government proposed to resettle African- Americans throughout Latin America and the Caribbean. Though these schemes did not ultimately come to fruition, the intentions of the United States and the responses of negotiating nations reflected broader debates on slavery, race, nation building and indenture labor in the post abolition era. These colonization projects, as they were then called, aimed to resettle African-Americans in countries such as Brazil, Ecuador, present-day Panama, Costa Rica, Nicaragua, Honduras, El Salvador, Guatemala, Jamaica, present-day Belize, British Guiana, Surinam, St. Croix Island, Haiti and Liberia.
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Não diga que não somos brancos: os projetos de colonização para afro-americanos do governo Lincoln na perspectiva do Caribe, América Latina e Brasil dos 1860 / Não diga que não somos brancos: projects of colonization for African-Americans of Lincoln\'s government in the perspective of the Caribbean, Latin America and Brazil in 1860

Maria Clara Sales Carneiro Sampaio 05 February 2014 (has links)
No início da Guerra da Secessão (1861-1865), os Estados Unidos promoveram negociações internacionais que pretendiam transferir seus afrodescendentes, em diversas condições de escravidão e liberdade para diversos países independentes da América Latina e possessões coloniais no Caribe. Ainda que tais negociações não tenham resultado de fato na realocação de homens e mulheres afro-americanos, as trocas diplomáticas, bem como outras fontes documentais, revelaram interessantes debates sobre escravidão, raça, construção nacional e o trabalho dependente no pós-abolição, que fazem do tema uma espécie de microcosmo que abrange questões substanciais que marcaram as mudanças nos mundos do trabalho no século XIX. Os projetos de colonização, como então foram chamados, para população afroamericana foram propostos e negociados por Washington com os seguintes países e colônias abrangidos pelo presente trabalho: Brasil, Equador, atual Panamá (pertencente, à época, à atual Colômbia), Costa Rica, Nicarágua. Honduras, El Salvador, Guatemala, Jamaica, Belize (Honduras Britânicas), Guiana Britânica, Suriname (colônia da Holanda), na ilha dinamarquesa de Santa Cruz, Haiti e Libéria. / In the early years of its Civil War, the United States Government proposed to resettle African- Americans throughout Latin America and the Caribbean. Though these schemes did not ultimately come to fruition, the intentions of the United States and the responses of negotiating nations reflected broader debates on slavery, race, nation building and indenture labor in the post abolition era. These colonization projects, as they were then called, aimed to resettle African-Americans in countries such as Brazil, Ecuador, present-day Panama, Costa Rica, Nicaragua, Honduras, El Salvador, Guatemala, Jamaica, present-day Belize, British Guiana, Surinam, St. Croix Island, Haiti and Liberia.

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