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Perante um contexto repleto de diversidade e de constantes exigências como é aescola parece ser pertinente equacionar a essencialidade do papel dos AssistentesOperacionais como agentes educativos presentes nas nossas escolas.O estágio desenvolveu-se entre setembro e março na EB1/JI de Montezelo, ondeconheci, compreendi e acompanhei o quotidiano vivido por um conjunto de profissionais,os Assistentes Operacionais, sendo que os principais objetivos foram: conhecer, ouvir eacompanhar os desafios/anseios e perspetivas das AO relativamente à sua profissão,interpretando e atribuindo significado(s) e sentido(s) às suas práticas; Equacionar osposicionamentos de outros agentes face às práticas das AO, trazendo para palcotestemunhos/experiências de outros atores que sublinhem a importância da ação dosAssistentes Operacionais.Considerando os Assistentes Operacionais em interação como os protagonistas nacriação do conhecimento, optou-se por uma abordagem etnográfica, expressando-senomeadamente pela observação participante, conversas intencionais e a redação de notasde campo.Relativamente às aprendizagens construídas, pude compreender que a imagemque a escola constrói das AO está, em larga medida, espelhada na relação das mesmascom os alunos, os professores, os encarregados de educação, relação essas envoltas ementraves e facilitadores, que se confluem também na própria imagem que as AO têm desi mesmas. Sobressai ainda como elemento de reflexão, a necessidade expressa pelosprofissionais de espaços de formação propícios à reflexão conjunta.

O presente relatório retrata uma experiência de estágio que decorreu no últimoano do Mestrado em Ciências da Educação (Faculdade de Psicologia e de Ciências daEducação da U.Porto). O estágio foi realizado na Dragon Force Vitalis Park ondedesempenhei funções de mediador socioeducativo, tendo sido responsável pordesenvolver atividades de cariz educativo num espaço para crianças e jovens. Esseespaço - Espaço Aberto - é um espaço de frequência livre que funciona entre o horárioescolar e o horário desportivo. A existência de um espaço com este perfil educativonuma instituição de desporto, só é possível devido à crescente preocupação destasinstituições com o desenvolvimento integral dos/as seus/suas atletas e à pressão dasfamílias.A relação existente entre a faculdade e o departamento pedagógico do FutebolClube do Porto culminou num projeto educacional sólido e bem desenvolvido. Esta foiuma das principais razões para completar o último ano de mestrado numa instituiçãodesportiva, em particular na Dragon Force. O trabalho passou pelo assegurar do projetoeducativo já existente, garantindo a sua progressão e continuidade na época 2016/2017.Também foi possível integrar novas abordagens e ideias ao projeto existente.Ao mesmo tempo, como o Espaço Aberto já existe neste contexto desportivo háalgum tempo, considerou-se relevante desenvolver uma proposta de avaliação paraajudar o departamento pedagógico a olhar para o trabalho que tem vindo a desenvolvere a perceber qual o impacto que esse espaço pode ter em diferentes contextos, consoantea localização da Escola Dragon Force. Este relatório dá conta do esforço paradesenvolver uma possível abordagem que permita avaliar o impacto do Espaço Aberto,nomeadamente indicando dimensões que devem ser consideradas ao construir uminstrumento de avaliação final tendo em vista um processo de avaliação sistemático eintegrado. Esta vertente do meu trabalho sustenta-se na experiência decorrente doexercício das funções de mediador.Além de relatar o trabalho desenvolvido como mediador socioeducativo noEspaço Aberto da Dragon Force Vitalis Park, este documento visa contribuir para aanálise da relação entre desporto e educação e seu impacto na comunidade e nasociedade em geral. Parte-se de uma perspetiva macro, procurando entender a influênciado fenómeno desportivo na sociedade, seguindo-se uma perspetiva institucional, comfoco no departamento pedagógico do clube e culmina numa perspetiva microrelacionada com a vida quotidiana e a dinâmica de uma escola de futebol. Neste último nível, apresento a perspetiva dos/as atletas em relação ao Espaço Aberto e ao trabalhodesenvolvido.

O presente relatório intitulado de "A Regulação das Responsabilidades Parentais: Da RuturaConjugal à (Re) Construção da Relação Parental - Perspetiva de um estágio no serviçoTutelar Cível", analisa e reflete a intervenção em contexto de estágio curricular no âmbito doMestrado em Ciências da Educação, da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação daUniversidade do Porto, no domínio Crianças, Família e Sociedade. O estágio curriculardecorreu num dos organismos do Instituto da Segurança Social - Centro Distrital do Porto,nas Equipas de Assessoria Técnica aos Tribunais - Tutelar Cível.A intervenção Tutelar Cível decorre no âmbito das Responsabilidades Parentais, verificando-se maior incidência desta intervenção nos casos de divórcio/rutura conjugal. Revestindo-seesta problemática familiar por elevados conflitos e problemas conjugais, colocando entraves econstrangimentos ao consenso, pelos progenitores, na definição de um modelo dasResponsabilidades Parentais, verifica-se a pertinência à intervenção das Equipas do TutelarCível.É na concretização de um modelo/regime das Responsabilidades Parentais, através dadefinição das dimensões organizacionais da vida da criança/jovem - Residência, Regime deConvívios e Pensão de Alimentos - que se atende à promoção de resposta às necessidades einteresses dos progenitores e/ou familiares, privilegiando-se, em primeira instância, a garantiadas necessidades e direitos da criança/jovem.Deste modo, para que após uma alteração nas dinâmicas familiares, decorrente da ruturaconjugal/divórcio, continue a estar garantido o bem-estar físico, social, emocional epsicológico da criança/jovem, como se verificava durante a constância do matrimónio dosprogenitores, destaca-se a necessidade de, após a rutura do laço conjugal, se atender àpromoção e valorização dos laços materno/paterno filiais.

A educação especial/educação inclusiva está enquadrada, no sistema educativoportuguês, pelo Decreto-Lei n.º 3/2008, que prevê a implementação de respostaseducativas adequadas às especificidades de cada aluno. No que à educação dealunos surdos diz respeito, o decreto prevê a criação de Escolas de Referência paraa Educação Bilingue de Alunos Surdos (EREBAS) e, como modalidade específicade educação, a educação bilingue.Esta dissertação tem como objetivo refletir sobre o processo de desenvolvimentode uma das primeiras respostas educativas no país para alunos surdos, no âmbitoda educação especial, após a publicação do 3/2008.A metodologia de estudo adotada foi a narrativa, reconstituindo-se linguisticamentea experiência pedagógica vivenciada pela autora (professora) e por seis alunossurdos, cinco com implante coclear (IC) e um com prótese auditiva, durante cincoanos letivos, no contexto de uma EREBAS. Descreve-se e reflete-se sobre aresposta educativa desenvolvida para estes alunos surdos ao nível das medidasimplementadas, aplicação de estratégias, desenvolvimento de atividades eutilização de recursos adequados às especificidades.Finalmente, identificamos alguns fatores que nos parecem essenciais na aplicaçãodo racional inclusivo em contexto das EREBAS, com base na reflexão daexperiência de cinco anos. Em específico, apontamos a importância da frequênciade uma EREBAS e as vantagens da implementação de uma educação bilingue,modalidade de bilinguismo que tem como língua primeira (L1) a língua portuguesa(LP) e como língua segunda (L2) a língua gestual portuguesa (LGP).

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