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Pós-modernidade: mistificação e ruptura da dimensão de totalidade da vida social no capitalismo contemporâneoSousa, Adrianyce Angélica Silva de January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / O objeto desta pesquisa é a constituição, na atualidade, de uma suposta sociedade pósmoderna
edificada a partir do que seria a crise da modernidade . Uma parte considerável
dos intelectuais - num grande e diversificado esforço de caracterizar as implicações do
movimento histórico contemporâneo no âmbito da sociedade capitalista em reestruturação
nas últimas quatro décadas - tem tornado lugar comum a indicação de uma situação
histórica sem precedentes que configuraria não apenas uma modernidade démodé, mas para
além disso, estão proclamando o fim da modernidade e de suas articulações fundamentais.
Esta discussão insurge na conjuntura precisa das transformações econômicas e políticas dos
anos 60, e abre um leque de questionamentos que apontam, pois, para a instauração de uma
sociedade pós- moderna, marcada por uma modalidade de cultura e de racionalidade
totalmente nova. Neste ínterim, o pensamento pós- moderno significaria, simultaneamente,
uma crítica e uma ruptura com a modernidade, com implicações que atingiriam desde a
vida cotidiana até a produção do conhecimento social. Para apreendermos criticamente este
momento sócio-histórico ancoramos nossas análises nas categorias fundamentais do
pensamento marxiano - por entendermos que este configura uma superação dialética, das
formas unilateralizadas de pensamento próprias do desenvolvimento da sociedade
capitalista em sua fase de decadência ideológica - e nas contribuições do escritor húngaro
Georg Lukács. Nestes termos, realizamos um estudo bibliográfico a partir da obra de três
autores pós- modernos de grande trânsito e representatividade no debate acadêmico
contemporâneo, quais sejam: Jean-François Lyotard, Michel Maffesoli e Boaventura de
Sousa Santos. Focalizamos nossos esforços nas linhas centrais do pensamento de cada um
destes autores de modo a analisar as argumentações por eles constituídas como forma de
lançar luzes sobre a nossa hipótese central, qual seja: não existe uma sociedade pósmoderna.
Logo, se comprovado este entendimento, a idéia de uma sociedade pós-moderna
seria na verdade um mito próprio e funcional às relações reificadas do sistema capitalista
em sua fase tardia, que no plano do pensamento, constituiria um falseamento da realidade
social justamente por romper com a dimensão de totalidade que é intrínseca a mesma
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A psicose como homo sacer: A vida entre o uso do corpo e a cidadania / The psychosis as homo sacer: the life between the use of body and citizenshipCorreia, Romulo Marcelo dos Santos 20 April 2018 (has links)
Este trabalho investiga se no Brasil o lugar social destinado pela sociedade às pessoas que possuem diagnósticos relativos à psicose é semelhante àquele que o poder soberano destina ao homo sacer. Para isso, o referencial teórico estudado baseia-se na pesquisa de Agamben sobre o homo sacer e na teoria psicanalítica da psicose, mas não de forma exaustiva, e sim recortando possíveis contribuições. Essas noções subsidiam toda discussão que vai dos primeiros entendimentos sobre loucura, atravessando o ideal de eugenia, até desembocar na reforma psiquiátrica e no Serviço de Residência Terapêutica SRT como contraponto à política manicomial. Já para a pesquisa de campo, a metodologia escolhida baseou-se numa pesquisa qualitativa, com o uso de entrevista semiestruturada e de diários de campo. Os participantes foram divididos em três perfis: moradores do SRT que são egressos de períodos de longa internação em hospitais psiquiátricos, com nosologia relativa à psicose; cuidadores do SRT; e técnicos de nível superior que atuam na área da saúde mental. A análise das entrevistas foi baseada na análise de conteúdo. Os resultados evidenciam que a história da loucura no Brasil foi marcada pela exclusão, mas que os acontecimentos do século XX evidenciaram que o psicótico deixa de estar apenas no lugar do excluído e é jogado no lugar do homo sacer. Simultaneamente ao psicótico como homo sacer está a figura do neurótico como sobrevivente, mas ambos vivem a insegurança de se afogarem no rio da biopolítica. Já as falas dos moradores, cuidadores e técnicos reconheceram o hospital psiquiátrico como um lugar onde as pessoas são abandonadas por todos para morrer: abandonadas pelas famílias, abandonadas pela equipe do hospital, abandonadas pelo poder público, abandonadas pela sociedade como um todo. Mais que um lugar de abandono, o hospital psiquiátrico era um lugar de morte. A este lugar de morte surgiu como contraponto uma saúde mental voltada para a inserção social e territorial das pessoas acometidas de transtornos mentais, e o SRT mostrou-se um importante equipamento para efetivar tais ações. Para os participantes, o SRT é tudo o que o hospital psiquiátrico não é: Enquanto o hospital leva as pessoas para longe da cidade, a residência traz de volta para ela. Enquanto o hospital aprisiona irresponsavelmente, a residência liberta responsavelmente. Enquanto nos hospitais existem pacientes internados, na residência existem moradores que participam da sociedade. Enquanto nos hospitais corpos são usados desrespeitosamente, na residência vidas são vividas dignamente / This work problematizes and investigates if in Brazil the social place destined by the society to the people that have diagnoses related to the psychosis is similar to the one that the sovereign power destines to homo sacer. For this, the theoretical framework studied is based on Agamben\'s research on homo sacer and on the psychoanalytic theory of psychosis, but not in an exhaustive way, but rather by cutting possible contributions. These notions subsidize any discussion that goes from the first understandings about madness, crossing the ideal of eugenics, until it ends in the psychiatric reform and the Service of Therapeutic Residence - STR - as a counterpoint to the asylum policy. For the field research, the chosen methodology was based on a qualitative research, with the use of semi-structured interviews and field diaries. Participants were divided into three profiles: residents of the STR who are graduates of periods of long stay in psychiatric hospitals, with nosology related to psychosis; STR caregivers; and higher education technicians who work in the area of mental health. The analysis of the interviews was based on content analysis. The results show that the history of madness in Brazil was marked by exclusion, but that the events of the twentieth century showed that the psychotic is no longer only in the place of the excluded and is played in the place of homo sacer. Simultaneously with the psychotic as homo sacer is the figure of the neurotic as survivor, but both live the insecurity of drowning in the river of biopolitics. The speeches of the residents, caregivers and technicians have recognized the psychiatric hospital as a place where people are abandoned by all to die: abandoned by the families, abandoned by the hospital staff, abandoned by the public power, abandoned by society as a whole. More than a place of abandonment, the psychiatric hospital was a place of death. To this place of death a mental health aimed at the social and territorial insertion of the people affected by mental disorders appeared as a counterpoint, and the STR proved to be an important equipment to carry out such actions. For participants, the STR is all that the psychiatric hospital is not: While the hospital takes people away from the city, the residence brings it back to it. While the hospital imprisons irresponsibly, the residence frees responsibly. While in hospitals there are hospitalized patients, in the residence there are residents who participate in society. While in hospitals bodies are used disrespectfully, in residence lives are lived worthily
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Minha vida, meu tempo, minha condição:análise reflexiva sobre idosos na atualidade, centralizando o estudo numa Instituição de longa permanência para idososRamos, Jeane da Silva. 07 November 2014 (has links)
Submitted by Lafaiete Santos Santiago (lafaiete.santiago@ucsal.br) on 2016-11-14T13:31:29Z
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Previous issue date: 2014-11-07 / A discussão que envolve questões da vida humana e da ruptura de alguns conceitos presentes na sociedade pós-moderna põe em discussão assuntos que transcendem análises detentoras de ambiguidades e/ou contradições a serem refletidas e discutidas, as quais conduzem a avaliações sobre a condição do homem inserido no centro das relações sociais. Versando sobre este eixo, “Minha vida, meu tempo, minha condição” tem como principal objetivo realizar um estudo sobre a situação do idoso na sociedade contemporânea em tempos de transformações sociais cada vez mais aceleradas, bem como as alternativas para lidar com tal questão, cujo maior destaque está sob os vieses da dinâmica familiar e do processo de institucionalização. A linha de pesquisa adotada foi baseada na teoria da fragilidade das relações humanas discorrida por importantes pensadores contemporâneos. Para maior compreensão do estudo, se fez necessário utilizar como processo de investigação, revisões e análises bibliográficas e busca em sites que referenciam questões sobre o tema, assim como a observação e descrição empírica, este com o método quanti- qualitativo. Em ênfase a segunda abordagem, é importante destacar que a referida pesquisa foi realizada, através de entrevistas semiestruturadas, com 20 (vinte) idosos, entre 65 (sessenta e cinco) a 85 (oitenta e cinco) anos, de ambos os sexos que residem em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI), situada no Município de Salvador, Bahia. Permite-se afirmar que tais análises foram pertinentes para o entendimento tanto da vida cotidiana do idoso que reside num local dessa natureza, levando em consideração o diagnóstico da sua condição social atual, quanto da dinâmica familiar em que está inserido. A partir dessa visão vem a seguinte indagação: residir em um abrigo para idosos é uma opção ou resultado de um processo em que se agrega à falta de opção? O que está nas entrelinhas dessa realidade? Quais foram as principais causas que levaram esses indivíduos a decidirem por essa maneira de viver, a se permitir estar nesta condição? Nas reflexões conclusivas, foi possível perceber que a situação atual desses idosos caracteriza uma realidade desafiadora, principalmente quando parte para a visão de que a institucionalização está sob bases complexas e que a família está no pilar desse processo, expressamente colidente. Foi possível perceber, em alguns momentos, a fragilidade desses vínculos, logo, a institucionalização muitas vezes representa uma alternativa para lidar com os reflexos dessa situação, tendo como consequência uma vertente desse fato relativamente aceitável e cheio de contradições. Estes questionamentos foram analisados no decorrer do processo da pesquisa, apontando assim, os limites e as vertentes dessa problemática, merecendo destaque o contexto social contemporâneo vivenciado por esses sujeitos, mais precisamente os que estão inseridos nessa condição, a de idoso abrigado. / The discussion that involves issues of human life and the rupture of some concepts in postmodern society it discusses issues that transcend analyzes holders of ambiguity and / or contradictions to be reflected and discussed, which lead to reviews of the condition of man inserted into the center of social relations. Dealing on this axis, "My life, my time, my condition" aims to conduct a study on the situation of the elderly in contemporary society in times of social change increasingly accelerated and the alternatives for dealing with such matters, whose most prominent is under the biases of family dynamics and the process of institutionalization. The adopted research line was based on the theory of the fragility of human relationships studied by important contemporary thinkers. For better understanding of the study, it was necessary to use as the research process, reviews and bibliographic analysis and search on sites referring to questions on the subject, as well as observation and empirical description, this quantity with the qualitative method. An emphasis on the second approach, it is important to note that this research was conducted through semi-structured interviews with twenty (20) old, between 65 (sixty-five) to 85 (eighty-five) years, of both sexes residing in an institution of for the Aged (LTCF), located in the city of Salvador, Bahia. Lets say that such analyzes were relevant to understanding both the everyday life of the elderly who reside in a place of this nature, taking into account the diagnosis of your current social condition, as the family dynamics in which it appears. From this vision comes the next question: living in a nursing home is an option or result of a process in which adds to the lack of choice? What's between the lines of this reality? What were the main causes that led these individuals to decide for this way of life, to allow to be in this condition? In the concluding reflections, it is noted that the current situation of the elderly features a challenging reality, especially when part to the view that the institutionalization is under complex bases and that the family is the pillar of this process, specifically colliding. It could be observed, at times, the fragility of these bonds, so the institutionalization often represents an alternative to deal with the consequences of this situation, resulting in a shed that fact relatively acceptable and full of contradictions. These questions were analyzed during the research process, pointing thus the limits and dimensions of this problem, a special focus contemporary social situation experienced by these subjects, specifically those that are inserted in this condition, the elderly housed.
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A psicose como homo sacer: A vida entre o uso do corpo e a cidadania / The psychosis as homo sacer: the life between the use of body and citizenshipRomulo Marcelo dos Santos Correia 20 April 2018 (has links)
Este trabalho investiga se no Brasil o lugar social destinado pela sociedade às pessoas que possuem diagnósticos relativos à psicose é semelhante àquele que o poder soberano destina ao homo sacer. Para isso, o referencial teórico estudado baseia-se na pesquisa de Agamben sobre o homo sacer e na teoria psicanalítica da psicose, mas não de forma exaustiva, e sim recortando possíveis contribuições. Essas noções subsidiam toda discussão que vai dos primeiros entendimentos sobre loucura, atravessando o ideal de eugenia, até desembocar na reforma psiquiátrica e no Serviço de Residência Terapêutica SRT como contraponto à política manicomial. Já para a pesquisa de campo, a metodologia escolhida baseou-se numa pesquisa qualitativa, com o uso de entrevista semiestruturada e de diários de campo. Os participantes foram divididos em três perfis: moradores do SRT que são egressos de períodos de longa internação em hospitais psiquiátricos, com nosologia relativa à psicose; cuidadores do SRT; e técnicos de nível superior que atuam na área da saúde mental. A análise das entrevistas foi baseada na análise de conteúdo. Os resultados evidenciam que a história da loucura no Brasil foi marcada pela exclusão, mas que os acontecimentos do século XX evidenciaram que o psicótico deixa de estar apenas no lugar do excluído e é jogado no lugar do homo sacer. Simultaneamente ao psicótico como homo sacer está a figura do neurótico como sobrevivente, mas ambos vivem a insegurança de se afogarem no rio da biopolítica. Já as falas dos moradores, cuidadores e técnicos reconheceram o hospital psiquiátrico como um lugar onde as pessoas são abandonadas por todos para morrer: abandonadas pelas famílias, abandonadas pela equipe do hospital, abandonadas pelo poder público, abandonadas pela sociedade como um todo. Mais que um lugar de abandono, o hospital psiquiátrico era um lugar de morte. A este lugar de morte surgiu como contraponto uma saúde mental voltada para a inserção social e territorial das pessoas acometidas de transtornos mentais, e o SRT mostrou-se um importante equipamento para efetivar tais ações. Para os participantes, o SRT é tudo o que o hospital psiquiátrico não é: Enquanto o hospital leva as pessoas para longe da cidade, a residência traz de volta para ela. Enquanto o hospital aprisiona irresponsavelmente, a residência liberta responsavelmente. Enquanto nos hospitais existem pacientes internados, na residência existem moradores que participam da sociedade. Enquanto nos hospitais corpos são usados desrespeitosamente, na residência vidas são vividas dignamente / This work problematizes and investigates if in Brazil the social place destined by the society to the people that have diagnoses related to the psychosis is similar to the one that the sovereign power destines to homo sacer. For this, the theoretical framework studied is based on Agamben\'s research on homo sacer and on the psychoanalytic theory of psychosis, but not in an exhaustive way, but rather by cutting possible contributions. These notions subsidize any discussion that goes from the first understandings about madness, crossing the ideal of eugenics, until it ends in the psychiatric reform and the Service of Therapeutic Residence - STR - as a counterpoint to the asylum policy. For the field research, the chosen methodology was based on a qualitative research, with the use of semi-structured interviews and field diaries. Participants were divided into three profiles: residents of the STR who are graduates of periods of long stay in psychiatric hospitals, with nosology related to psychosis; STR caregivers; and higher education technicians who work in the area of mental health. The analysis of the interviews was based on content analysis. The results show that the history of madness in Brazil was marked by exclusion, but that the events of the twentieth century showed that the psychotic is no longer only in the place of the excluded and is played in the place of homo sacer. Simultaneously with the psychotic as homo sacer is the figure of the neurotic as survivor, but both live the insecurity of drowning in the river of biopolitics. The speeches of the residents, caregivers and technicians have recognized the psychiatric hospital as a place where people are abandoned by all to die: abandoned by the families, abandoned by the hospital staff, abandoned by the public power, abandoned by society as a whole. More than a place of abandonment, the psychiatric hospital was a place of death. To this place of death a mental health aimed at the social and territorial insertion of the people affected by mental disorders appeared as a counterpoint, and the STR proved to be an important equipment to carry out such actions. For participants, the STR is all that the psychiatric hospital is not: While the hospital takes people away from the city, the residence brings it back to it. While the hospital imprisons irresponsibly, the residence frees responsibly. While in hospitals there are hospitalized patients, in the residence there are residents who participate in society. While in hospitals bodies are used disrespectfully, in residence lives are lived worthily
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