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Respostas cardiorrespiratórias promovidas pela ativação de receptores glutamatérgicos e purinérgicos no núcleo do trato solitário / Cardiorespiratory responses produced by activation of the glutamatergic and purinergic receptors of nucleus of the solitary tract

Fávero, Michele Thaís 02 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:22:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4404.pdf: 1810111 bytes, checksum: 6d3d450fd7a8a81c835b1a82a6176dba (MD5) Previous issue date: 2012-03-02 / Financiadora de Estudos e Projetos / The central nervous system (CNS) has an important role in maintaining the composition and volume of body fluids for the appropriate tissue perfusion. An important area of the CNS that receives cardiorespiratory afferents is the nucleus of the solitary tract (NTS) that has several types of neurotransmitters, includingL-glutamate and adenosine 5'-triphosphate (ATP). Neuroendocrine changes that occur during sodium depletion could change glutamatergi c and purinergic neurotransmissions into the NTS. Thus, in this study, we investigated : 1) the effects of sodium depletion on cardiorespiratory responses before and after injections of L -glutamate and α,β-methyleneadenosine 5′-triphosphate (α,β-methyl ATP, a selective P2X purinergic receptor agonist) into the NTS of unanesthetized and sodium depleted rats; 2) the cardiorespiratory responses of the injection of α,β-methyl ATP before and after the blockade of P2 receptor purinergic antagonist with suramin (non-selective P2 purinergic receptor antagonist) into NTS of unanesthetized and normovolemic rats and 3) to describe the autonomic components involved with the cardiovascular responses after injection of α,β-methyl ATP into the NTS. Male Holtzman rats with a cannula implanted into the NTS and catheters inserted into the femoral artery and vein were used. Ventilation (VE) was measured by whole body plethysmograph method. In relation to objective 1, the cardiorespiratory parameters were measured in normovolemic (before sodium depletion), depleted (24 h after sodium depletion) and repleted rats (two hours after free access to 0.3 M NaCl and water). Sodium depletion was induced by the treatment with the diuretic furosemide (20 mg/kg of body weight) injected subcut aneously (s.c.) followed by 24 h of sodium -deficient diet. Sodium depletion did not modify baseline MAP (104 ± 4 mmHg, vs. normovolemic: 105 ± 4 mmHg) or HR (334 ± 20 bpm, vs. normovolemic: 379 ± 13 bpm) but increased the VE (708 ± 107 ml/min/kg, vs. normovolemic: 478 ± 60 ml/min/kg). This effect was due to increase on tidal volume (VT, 7 ± 0.6 ml/kg, vs. normovolemic: 5 ± 0.4 ml/kg) without effect on the respiratory frequency (fR, 99 ± 8 cpm, vs. normovolemic: 85 ± 6 cpm). In repleted rats, VE did not return to normal level (640 ± 33 ml/min/kg, vs. normovolemic: 478 ± 60 ml/min/kg). Unilateral injections of L-glutamate (1 and 5 nmol/100 nl) into the NTS produced pressor response (17 ± 3 and 36 ± 3 mmHg, respectively, vs. saline: 3 ± 1 mmHg), bradycardia (-130 ± 15 and -169 ± 10 bpm, respectively, vs. saline: -13 ± 6 bpm) and the hyperventilation (233 ± 44 and 495 ± 114 ml/min/kg, respectively, vs. saline: 32 ± 26 ml/min/kg). Sodium depletion reduced pressor responses (4 ± 3 mmHg and 13 ± 4 mmHg, respectively) and hyperventilation (-112 ± 112 and 7 ± 115 ml/min/kg, respectively) and did not change bradycardia (-116 ± 30 and -156 ± 18 bpm, respectively). Unilateral injections of α,β-methyl ATP (2 nmol/100 nl) into the NTS also produced pressor response (36 ± 5 mmHg, vs. saline: 3 ± 1 mmHg), bradycardia (-194 ± 18 bpm, vs. saline: -13 ± 6 bpm) and did not change VE (54 ± 96 ml/min/kg, vs. saline: 32 ± 26 ml/min/kg). Sodium depletion reduced pressor response (24 ± 5 mmHg), VE ( -147 ± 184 ml/min/kg) and did not change bradycardia (-168 ± 22 bpm). In relation to objective 2, the results showed that injection of α,β-methyl ATP (2 nmol/100 nl) into NTS produced pressor response (24 ± 4 mmHg e -187 ± 39 bpm, respectively) and these responses were reduced 15 min after injection of suramin into NTS ipsilateral (13 ± 2 mmHg e -80 ± 18 bpm). Injection of α,β-methyl ATP into NTS produced no significantly change in VE. In relation to objective 3, the results showed that injection of α,β-methyl ATP (2 nmol/100 nl) into NTS promote pressor and bradycardic response (32 ± 5 mmHg and -183 ± 21 bpm). The pre-treatment with the alpha1 -adrenoceptor antagonist prazosin (1 mg/kg bw, i.v.) attenuated the increase in MAP (+10 ± 3 mmHg) without changing the bradycardic response (-192 ± 21 bpm) evoked by injection of α,β-methyl ATP into NTS. The pre-treatment with the cholinergic muscarinic antagonist, methyl-atropine (1 mg/kg bw, i.v.) did not changed the pressor response (+31 ± 6 mmHg) and abolished the bradycardic response (+21 ± 6 bpm) induced by injection of α,β-methyl ATP into the NTS. The results suggest that neuroendocrine changes produced by sodium depletion (increased level of circulating ANG II, aldosterone and the desactivation of the volume receptors and baroreceptors) may change the glutamatergic and purinergic neurotransmissions into the NTS. Furthermore, activation of P2X receptors in the NTS activates both the sympathetic and parasympathetic nervous system to produce pressor and bradycardic responses, respectively, without changing ventilation / O sistema nervoso central (SNC) possui um papel fundamental na manutenção da composição e do volume dos líquidos corporais, para a adequada perfusão tecidual. Uma importante área do SNC que recebe aferências cardiorrespiratórias é o núcleo do trato solitário (NTS) que possui vários tipos de neurotransmissores, dentre eles o L-glutamato e adenosina-5´-trifosfato (ATP). Mudanças neuroendócrinas que ocorrem durante a depleção de sódio poderiam alterar as neurotransmissões glutamatérgica e purinérgica no NTS. Assim, neste estudo, tivemos 3 objetivos: 1) investigar os efeitos da depleção de sódio nas respostas cardiorrespiratórias antes e após a injeção de L-glutamato e α,β-metileno adenosina 5’ trifosfato (α,β-metil ATP, agonista seletivo de receptor purinérgico P2X) no NTS de ratos não anestesiados; 2) investigar as respostas cardiorrespiratórias à injeção de α,β-metil ATP no NTS antes e após o bloqueio dos receptores purinérgicos P2 com o suramin (antagonista não-seletivo de receptores P2) no NTS de ratos não anestesiados e normovolêmicos e 3) caracterizar os componentes autonômicos envolvidos nas respostas cardiovasculares após a injeção de α,β-metil ATP no NTS. Foram utilizados ratos Holtzman com cânulas implantadas no NTS e com cateter inserido na artéria e veia femoral. As medidas de ventilação (VE) foram obtidas pelo método de pletismografia de corpo inteiro. Com relação ao objetivo 1, os parâmetros cardiorrespiratórios foram medidos em ratos normovolêmicos (antes da depleção de sódio), depletados (24 h após a depleção de sódio) e ratos repletos (2 h após o livre acesso a NaCl 0,3 M e água). A depleção de sódio foi induzida pelo tratamento com o diurético furosemida (20 mg/Kg do peso corporal) injetado subcutaneamente (s.c.) acompanhado de uma dieta deficiente em sódio por 24 h. A depleção de sódio não modificou a PAM basal (104 ± 4 mmHg, vs. normovolêmicos: 105 ± 4 mmHg) nem a FC (334 ± 20 bpm, vs. normovolêmico: 379 ± 13 bpm) mas aumentou a VE (708 ± 107 ml/min/kg, vs. normovolêmico: 478 ± 60 ml/min/kg). Este efeito ocorreu devido a um aumento do volume corrente (VC, 7 ± 0,6 ml/kg, vs. normovolêmico: 5 ± 0,4 ml/kg) sem alterar a frequência respiratória (fR, 99 ± 8 cpm, vs. normovolêmicos: 85 ± 6 cpm). Em ratos repletos, a VE não retornou ao nível normal (640 ± 33 ml/min/kg vs. normovolêmico: 478 ± 60 ml/min/kg). Injeções unilaterais de Lglutamato (1 e 5 nmol/100 nl) no NTS produziu resposta pressora (17 ± 3 e 36 ± 3 mmHg, respectivamente, vs. salina: 3 ± 1 mmHg), bradicardia (-130 ± 15 e -169 ± 10 bpm, respectivamente, vs. salina: -13 ± 6 bpm) e hiperventilação (233 ± 44 e 495 ± 114 ml/min/kg, respectivamente, vs. salina: 32 ± 26 ml/min/kg). A depleção de sódio reduziu a resposta pressora (4 ± 3 mmHg e 13 ± 4 mmHg, respectivamente) e hiperventilação (-112 ± 112 e 7 ± 115 ml/min/kg, respectivamente) e não alterou a bradicardia (-116 ± 30 e -156 ± 18 bpm, respectivamente). Injeção unilateral de α,β-metil ATP (2 nmol/100 nl) no NTS também produziu resposta pressora (36 ± 5 mmHg, vs. salina: 3 ± 1 mmHg), bradicardia (- 194 ± 18 bpm, vs. salina: -13 ± 6 bpm) e não modificou a VE (54 ± 96 ml/min/kg, vs. salina: 32 ± 26 ml/min/kg). A depleção de sódio reduziu a resposta pressora (24 ± 5 mmHg), a VE (-147 ± 184 ml/min/kg) e não alterou a bradicardia (-168 ± 22 bpm). Com relação ao objetivo 2, os resultados mostraram que a injeção de α,β-metil ATP (2 nmol/100 nl) no NTS promoveu resposta pressora e bradicárdica (24 ± 4 mmHg e -187 ± 39 bpm, respectivamente) e estas respostas foram reduzidas aos 15 minutos após a injeção de suramin no NTS ipsilateral (13 ± 2 mmHg e -80 ± 18 bpm). A injeção de α,β-metil ATP no NTS não promoveu alterações significativas na VE. Com relação ao objetivo 3, os resultados mostraram que as injeções de α,β-metil ATP (2 nmol/100 nl) no NTS promoveu resposta pressora e bradicardia (+32 ± 5 mmHg e -183 ± 21 bpm). O pré-tratamento com o antagonista de receptor alfa-1 adrenérgico, prazosin (1 mg/kg de peso corporal, i.v.), atenuou o aumento da PAM (+10 ± 3 mmHg) sem alterar a bradicardia (-192 ± 21 bpm) provocada pela injeção de α,β-metil-ATP no NTS e o pré-tratamento com o antagonista colinérgico muscarínico, metil-atropina (1 mg/kg de peso corporal, i.v.) não alterou a resposta pressora (+31 ± 6 mmHg) e aboliu a bradicardia (+21 ± 6 bpm) induzida pela injeção de α,β-metil ATP no NTS. Os resultados sugerem que alterações neuroendócrinas produzidas pela depleção de sódio (aumento dos níveis de ANG II e aldosterona circulantes e a desativação de receptores de volume e dos barorreceptores) podem alterar as neurotransmissões glutamatérgica e purinérgica no NTS. Além disso, a ativação dos receptores purinérgicos P2X no NTS ativa simultaneamente o sistema nervoso simpático e parassimpático para produzir respostas pressora e bradicárdica, respectivamente, sem alterar a ventilação pulmonar.
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Sensibilidade do barorreflexo e respostas cardiorrespiratórias após a ativação e desativação do barorreflexo em ratos depletados de sódio

Borsari, Karine Cristina 16 October 2015 (has links)
Submitted by Bruna Rodrigues (bruna92rodrigues@yahoo.com.br) on 2016-09-30T14:20:43Z No. of bitstreams: 1 DissKCB.pdf: 1409062 bytes, checksum: 55846fe1e74ddf61e1d5303cd056a9f0 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-04T18:50:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissKCB.pdf: 1409062 bytes, checksum: 55846fe1e74ddf61e1d5303cd056a9f0 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-04T18:50:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissKCB.pdf: 1409062 bytes, checksum: 55846fe1e74ddf61e1d5303cd056a9f0 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-04T18:50:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissKCB.pdf: 1409062 bytes, checksum: 55846fe1e74ddf61e1d5303cd056a9f0 (MD5) Previous issue date: 2015-10-16 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Cardiorespiratory responses to peripheral baroreceptor activation are affected by sodium balance or anesthesia. In the present study, we investigated the baroreflex sensitivity and cardiorespiratory responses: to baroreceptor activation and deactivation with intravenous (iv) infusions of phenylephrine (phenyl) and sodium nitroprusside (NP) with or without angiotensinergic type 1 receptor (AT1) blocking; to baroreceptor activation with iv infusions of angiotensin II (ANG II), and cardiorespiratory responses: to cardiopulmonary receptor activation with iv infusions of fenilbiguanide: to chemoreceptor activation with iv infusions of sodium nitroprusside (KCN) in normovolemic, sodium depleted, and sodium repleted unanesthetized rats. Male Holtzman rats (280-320 g, n = 8 - 19) with a polyethylene tubing inserted into abdominal aorta through femoral artery to record mean arterial pressure (MAP) and heart rate (HR) and femoral vein to perform iv administration drugs were used. Respiratory frequency (fR), tidal volume (VT) and ventilation (VE) were recorded by whole-body plethysmography. Sodium depletion did not modify baseline MAP (102 ± 2, vs. normovolemic: 107 ± 2 mmHg), HR (382 ± 9, vs. normovolemic: 385 ± 7 bpm) or VE (468 ± 27, vs. normovolemic: 447 ± 26 ml/min/kg). Iv infusion of phenyl (5 μg/kg/ml, 0.011ml/s) in normovolemic, sodium depleted and repleted rats produced similar pressor (Δ +58  2, +59  2 and +60  3 mmHg, respectively) and bradycardic (Δ -97  10, -120  11 and -110  9 bpm, respectively) responses, however, sodium depleted rats showed an increased in VE (Δ +152  40, vs. normovolemic: +53 ± 26 ml/min/kg, p<0.05). After sodium repletion the VE returned to approximate value of normovolemic rats (Δ +125  50 ml/min/kg). In the other group of animal was made AT1 receptor blocking with iv bolus injections of losartan and was observed an attenuation of VE that was increased in sodium depleted rats (Δ +77 ± 33 ml/min/kg). 9 The bradicardic component gain also was increased in depleted rats (-1.9 ± 0.1, vs. normovolemic: -1.3 ± 0.1 bpm/mmHg, p<0.05) and returned to baselines values in sodium repleted rats (-1.5 ± 0.1 bpm/mmHg). Iv Infusion of NP (30 μg/kg/ml, 0.011ml/s) in normovolemic, sodium depleted and repleted rats produced similar hypotensive, tachycardic responses, similar VE and the tachycardic component gain. The iv infusion of fenilbiguanide (50 μg/kg/ml) induced similar hypotensive and bradicardic responses in normovolemic and sodium depleted rats, however increased VE in sodium depleted rats (Δ +281 ± 34, vs. normovolemic: +150 ± 50 ml/min/kg, p <0.05). Iv infusion of potassium cyanide (KCN, 40 μg/0.1ml per rat) did not change cardiorespiratory responses. Thus, the results suggest that sodium depletion with furosemide plus sodium-deficient diet increased bradicardic component of baroreflex and the neurondocrine changes produced by sodium depletion (like increased angiotensin II) may facilitate respiratory responses to baroreceptor activation with phenyl iv. / Respostas cardiorrespiratórias após ativação do barorreflexo são afetadas pelo balanço de sódio ou anestesia. No presente estudo, investigamos as respostas cardiorrespiratórias e a sensibilidade do barorreflexo: após ativação e desativação dos barorreceptores com infusões intravenosa (iv) de fenilefrina (fenil) e nitroprussiato de sódio (NP) com e sem o bloqueio de receptores angiotensinérgicos do tipo 1 (AT1); após ativação dos barorreceptores com infusão iv de angiotensina II (ANG II), e as respostas cardiorrespiratórias: após ativação de receptores cardiopulmonares com infusões iv de fenilbiguanida; após ativação quimiorreceptores com infusões iv de cianeto de postássio (KCN) em ratos não anestesiados normovolêmicos, depletados e repletos de sódio. Foram utilizados ratos Holtzman (280-320 g, n = 8 - 19) com um tubo de polietileno inserido na aorta abdominal através da artéria femoral para registrar a pressão arterial média (PAM) e frequência cardíaca (FC) e veia femoral para administração das drogas. A frequência respiratória (fR), volume corrente (VC) e ventilação (VE) foram determinadas por pletismografia de corpo inteiro. A depleção de sódio não modificou os valores basais de PAM (102 ± 2, vs. normovolêmicos: 107 ± 2 mmHg), FC (382 ± 9, vs. normovolêmicos: 385 ± 7 bpm) ou VE (468 ± 27, vs. normovolêmicos: 447 ± 26 ml/min/kg). A infusão iv de fenil (5 μg/kg, 0,011ml/s) produziu resposta pressora e bradicárdica semelhante em ratos normovolêmicos, depletados e repletos de sódio (Δ +58 ± 2, +59 ± 2 e +60 ± 3 mmHg, respectivamente) (Δ -97 ± 10, -120 ± 11 e -110 ± 9 bpm, respectivamente), no entanto, os ratos depletados de sódio mostraram um aumento na VE (Δ +152 ± 40, vs. normovolêmicos: +53 ± 26 ml/min/kg, p <0,05). Após a repleção de sódio, a VE retornou próximo ao valor dos ratos normovolêmicos (Δ +125 ± 50 ml/min/kg). Em outro grupo de animais, foi realizado bloqueio dos receptores AT1 com injeções iv em bolus de losartana e não foi observado este aumento da VE nos ratos depletados de sódio (Δ +77 ± 33 7 ml/min/kg). O ganho do componente bradicárdico também aumentou em ratos depletados (-1,9 ± 0,1, vs. normovolêmicos: -1,3 ± 0,1 bpm/mmHg, p <0,05) e retornou aos valores basais nos ratos repletos de sódio (-1,5 ± 0,1 bpm/mmHg). A infusão iv de NP (30 μg/kg, 0,011ml/s) promoveu respostas hipotensoras e taquicárdicas semelhantes nos ratos normovolêmicos, depletados e repletos de sódio assim como a VE e o ganho do componente taquicárdico não sofreram alterações significativas. A infusão iv de fenilbiguanida (50 μg/kg/ml) promoveu respostas hipotensoras e bradicárdicas semelhantes nos ratos normovolêmicos e depletados de sódio, porém aumentou a VE nos animais depletados de sódio (Δ +281 ± 34, vs. normovolêmicos: +150 ± 50 ml/min/kg, p <0,05). A infusão iv de cianeto de potássio (KCN, 40 μg/0,1ml por rato) não alterou as respostas cardiorrespiratórias. Sendo assim, os resultados sugerem que a depleção de sódio com furosemida seguido de dieta deficiente em sódio aumentou componente bradicárdico do barorreflexo e as mudanças neurondócrinas produzidas pela depleção de sódio (como aumento da ANG II) podem facilitar as respostas respiratórias à ativação dos barorreceptores
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Especificidade do apetite ao sódio: uma possível contribuição hormonal. / Sodium appetite specificity: a possible hormonal contribution.

David, Richard Boarato 24 August 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:22:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissRBD.pdf: 921826 bytes, checksum: 40bd9588528375b232a2fdf78d110ff9 (MD5) Previous issue date: 2006-08-24 / The hypothesis of a synergy between two hormones responsible for sodium conservation, aldosterone and angiotensin II (ANG II), explains the expression of a characteristic of sodium appetite, hypertonic NaCl intake, in a hypovolemic animal. Hypertonic NaCl intake can be induced in normovolemic rats that received a combined treatment of mineralocorticoid and ANG II at individual doses not sufficient to induce sodium intake (paradigmatic synergy test). Considering the motivation to specific sodium intake another characteristic of sodium appetite, the objective of the present dissertation was to find out a role for the interaction between mineralocorticoid and ANG II on the specificity of sodium appetite. Sprague-Dawley Holtzman rats (&#8773; 300 g b.w.) were housed with access to water and one or more palatable (0.01 M KCl, 0.05 mM CaCl2, 0.15 M NaHCO3, 0.15 M NaCl) or hypertonic (0.50 M NaCl) mineral solutions for ingestion. In two-bottle tests, a bottle contained water and another bottle contained either 0.01 M KCl, 0.15 M NaHCO3, 0.15 M NaCl or 0.50 M NaCl. In five-bottle tests, a bottle contained water and each one of the remaining four bottles contained either 0.01 M KCl, 0.05 mM CaCl2, 0.15 M NaHCO3 or 0.15 M NaCl, respectively. In sodium depletion tests, intact rats received each a 10 mg sc. injection of furosemide or vehicle followed by 24 h access to sodium deficient food and water. Then, food was removed and mineral solutions and water were offered for recording their intake (sodium appetite test). In the paradigmatic synergy test, the animals received daily single sc injection of 2.5 mg of deoxycorticosterone acetate (DOCA) or sunflower oil (vehicle) for three days and a left lateral cerebroventricular injection of 50 ng of ANG II four hours after the last DOCA or oil injection. Fluid intake record began immediately after ANG II injection and food removal. The daily intake record showed no preference for any solution or water when animals had access to five bottles. Sodium depletion induced a preferential sodium intake, with higher NaCl than NaHCO3 intake, in either two- or five-bottle sodium appetite tests. DOCA alone enhanced the daily 0.15 M NaCl and NaHCO3 intake, but did not alter KCl or 0.50 M NaCl intake in two-bottle tests. In the paradigmatic tests with normovolemic animals, ANG II combined to oil induced the ingestion of all three palatable mineral solutions (KCl, NaHCO3, NaCl) and water, in two-bottle tests, and preference for NaHCO3 in five-bottle tests. DOCA pretreatment enhanced only sodium solution intake, particularly NaCl intake, induced by ANG II in two-bottle tests (0.15 M NaCl: DOCA/ANG II = 24.5 ± 6.7 ml/120 min. vs. OIL/ANG II = 9.2 ± 1.8 ml/120 min.; 0.15 M NaHCO3: DOCA/ANG II = 17.0 ± 1.8 ml/120 min. vs. OIL/ANG II = 14.6 ± 2.1 ml/120 min.; 0.01 M KCl: DOCA/ANG II = 9.8 ± 1.9 ml/120 min. vs. 11.9 ± 1.2 ml/120 min.), and enhanced by 80 % the total sodium solution intake in the beginning of the five-bottle test. The combined effect of DOCA with ANG II on the induction of 0.50 M NaCl intake in a two-bottle test was replicated in our animals. The results from the paradigmatic synergy test are coherent with results from sodium appetite tests, suggesting that the mineralocorticoid may turn the effect of ANG II on mineral intake more selective to sodium intake. Thus, the combined ANG II and mineralocorticoid action could contribute to the expression of two characteristics of sodium appetite, not only the acceptance of hypertonic sodium solutions, but also the selective sodium intake. / A hipótese do sinergismo entre dois hormônios responsáveis pela conservação de sódio, a aldosterona e a ANG II, explica uma característica do apetite ao sódio, a ingestão de NaCl hipertônico em um animal hipovolêmico. Ingestão de NaCl hipertônico pode ser induzida em ratos normovolêmicos que receberam um tratamento combinado de mineralocorticóide e ANG II, em doses individuais insuficientes para induzir a ingestão de sódio (teste paradigmático do sinergismo). Sendo a motivação para uma ingestão específica de sódio uma outra característica do apetite ao sódio, o objetivo desta dissertação foi o de procurar um papel para a interação entre mineralocorticóide e ANG II na especificidade do apetite ao sódio. Foram utilizados ratos Sprague-Dawley Holtzman (&#8773; 300 g p.c.) ambientados com livre acesso a bebedouros com água e uma ou mais soluções minerais palatáveis (KCl 0,01 M, CaCl2 0,05 mM, NaHCO3 0,15 M, NaCl 0,15 M) ou hipertônica (NaCl 0,50 M). Em testes de dois bebedouros, um dos bebedouros continha água e o outro, solução de KCl 0,01 M, NaHCO3 0,15 M, NaCl 0,15 M ou NaCl 0,50 M. Em testes de cinco bebedouros, um dos bebedouros continha água e cada um dos demais uma solução de KCl 0,01 M, CaCl2 0,05 mM, NaHCO3 0,15 M ou NaCl 0,15 M. Testes com dois ou cinco bebedouros foram empregados em animais depletados de sódio e no teste paradigmático do sinergismo. Nos testes de depleção de sódio, os animais receberam injeção sc de 10 mg de furosemida ou veículo, seguida de acesso a uma dieta hipossódica e água por vinte e quatro horas. Em seguida, o alimento foi removido e foram oferecidas soluções minerais para registro da ingestão das mesmas e de água (teste do apetite ao sódio). No teste paradigmático do sinergismo, os animais receberam injeção sc de 2,5 mg de acetato de desoxicorticosterona (DOCA) ou óleo de girassol (veículo) uma vez ao dia, durante três dias, e uma injeção de 50 ng de ANG II (ou salina) no ventrículo lateral esquerdo, quatro horas após a última injeção de DOCA ou óleo. Passou-se a registrar a ingestão de líquidos imediatamente após a injeção de ANG II e remoção da ração. O registro da ingestão diária mostrou que não houve preferência por nenhuma solução ou água durante o período de ambientação com cinco bebedouros. A depleção de sódio induziu ingestão preferencial de sódio no teste do apetite ao sódio, sendo a ingestão de NaCl 0,15 M maior do que a de NaHCO3 tanto nos testes de dois como de cinco bebedouros. O tratamento com apenas DOCA aumentou a ingestão diária de NaCl 0,15 M e de NaHCO3 sem alterar a ingestão diária de KCl e de NaCl 0,50 M, em testes de dois bebedouros. No teste paradigmático com ratos normovolêmicos, a ANG II combinada ao óleo promoveu ingestão das três soluções minerais palatáveis (KCl, NaHCO3, NaCl) e de água em testes de dupla escolha, e preferência ao NaHCO3 no teste com cinco bebedouros. O pré-tratamento com DOCA potenciou o efeito da ANG II apenas sobre a ingestão das soluções sódicas, mais evidente para NaCl, no teste com dois bebedouros (NaCl 0,15 M: DOCA/ANG II = 24,5 ± 6,7 ml/120 min. vs. ÓLEO/ANG II = 9,2 ± 1,8 ml/120 min.; NaHCO3 0,15 M: DOCA/ANG II = 17,0 ± 1,8 ml/120 min. vs. ÓLEO/ANG II = 14,6 ± 2,1 ml/120 min.; KCl 0,01 M: DOCA/ANG II = 9,8 ± 1,9 ml/120 min. vs. 11,9 ± 1,2 ml/120 min.), além de aumentar em 80 % a ingestão total de soluções sódicas no início do teste com cinco bebedouros. O efeito da indução de ingestão de NaCl 0,50 M pela combinação de DOCA com ANG II em testes de dois bebedouros foi replicado nos nossos animais. Os resultados do teste paradigmático do sinergismo são coerentes com os testes do apetite ao sódio, sugerindo que o mineralocorticóide possa tornar mais seletivo o efeito da ANG II sobre a ingestão mineral. Assim, uma interação entre ANG II e mineralocorticóide poderia contribuir para a expressão de duas características do apetite ao sódio, não apenas a aceitação de soluções hipertônicas de NaCl, mas também a ingestão seletiva de sódio.

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