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Ser companheiro da mulher com câncer de mama: análise compreensiva na perspectiva dos parceiros / Being companion of women with breast cancer: comprehensive analysis from the perspective of the partnersYoshimochi, Leonardo Toshiaki Borges 17 September 2015 (has links)
O câncer, como toda doença que ameaça a vida, atinge, além do doente, todos aqueles que lhe são próximos. Este estudo teve por objetivo compreender como é ser companheiro da mulher com câncer de mama, na perspectiva dele. Foi utilizada uma metodologia qualitativa, fundamentada no referencial teórico-metodológico da Psicologia Fenomenológico-Existencial, fundamentada no pensamento de Martin Heidegger. Participaram dez companheiros de mulheres com câncer de mama que frequentavam um núcleo de reabilitação de mastectomizadas. No período de junho a novembro de 2014, foram realizadas entrevistas fenomenológicas, individuais, audiogravadas, a partir de uma questão norteadora: \"Como tem sido para você ser companheiro de uma mulher com câncer de mama?\" As entrevistas foram transcritas de forma literal e na íntegra, constituindo o corpus de análise. Nas sucessivas leituras empreendidas, focalizou-se o fenômeno pesquisado em busca das unidades de significado que foram agrupadas dando origem aos eixos temáticos. Foram respeitados os preceitos éticos para pesquisas com seres humanos, contidos na Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Os resultados foram apresentados em sete unidades significativas: Vivendo o impacto do diagnóstico e uma desestabilização emocional; Compartilhando o cuidado à mulher com outros familiares; Compartilhando o enfrentamento da doença na relação a dois; O enfrentamento da doença e seus efeitos sobre a intimidade do casal; No horizonte do tempo, o aceno da sombra da morte; Sofrimento psicológico dos companheiros; Suporte social utilizado pelos companheiros. Os resultados demonstraram que os companheiros sofreram e se disponibilizaram ao cuidado para com suas mulheres, desde o recebimento da notícia da doença até o dia da entrevista. Também reconheceram seus sofrimentos pelas dificuldades enfrentadas, mas não buscaram nenhuma ajuda profissional para cuidar deles próprios / Cancer, like any disease that threatens life, reaches beyond the sick, those who are closest to him. The purpose of this study is to understand how to be companion of women with breast cancer, in his perspective. A qualitative methodology, grounded on the theoretical framework of Phenomenological-Existential Psychology, based in the thought of Martin Heidegger was used. A total of ten partners of women with breast cancer who attended one mastectomy rehabilitation center. In the period from June to November 2014, phenomenological interviews, individual audio recorded were carried out, from a guiding question: \"How has it been for you to be companion of a woman with breast cancer?\" The interviews were transcribed literally and in full, constituting the corpus of analysis. Undertaken in successive readings, focused to the phenomenon researched in search of the meaning units were grouped giving rise to the themes. The ethical principles were respected for research with human beings contained in the National Health Council Resolution 466/2012. The results were presented in seven major units: Living the impact of diagnosis and emotional instability; Sharing the care of women with other family members; Sharing coping with the disease in couple\'s relationship; The coping with the disease and its effect on the couple\'s intimacy; In the time horizon, the beckon of the shadow of death; Psychological suffering of companions; Social support used by companions. The results showed that the companions suffered and made themselves available to care for their women from receiving the news of the disease until the day of the interview. They also acknowledged their suffering by the difficulties encountered, but did not seek any professional help to take care of themselves
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Ser companheiro da mulher com câncer de mama: análise compreensiva na perspectiva dos parceiros / Being companion of women with breast cancer: comprehensive analysis from the perspective of the partnersLeonardo Toshiaki Borges Yoshimochi 17 September 2015 (has links)
O câncer, como toda doença que ameaça a vida, atinge, além do doente, todos aqueles que lhe são próximos. Este estudo teve por objetivo compreender como é ser companheiro da mulher com câncer de mama, na perspectiva dele. Foi utilizada uma metodologia qualitativa, fundamentada no referencial teórico-metodológico da Psicologia Fenomenológico-Existencial, fundamentada no pensamento de Martin Heidegger. Participaram dez companheiros de mulheres com câncer de mama que frequentavam um núcleo de reabilitação de mastectomizadas. No período de junho a novembro de 2014, foram realizadas entrevistas fenomenológicas, individuais, audiogravadas, a partir de uma questão norteadora: \"Como tem sido para você ser companheiro de uma mulher com câncer de mama?\" As entrevistas foram transcritas de forma literal e na íntegra, constituindo o corpus de análise. Nas sucessivas leituras empreendidas, focalizou-se o fenômeno pesquisado em busca das unidades de significado que foram agrupadas dando origem aos eixos temáticos. Foram respeitados os preceitos éticos para pesquisas com seres humanos, contidos na Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Os resultados foram apresentados em sete unidades significativas: Vivendo o impacto do diagnóstico e uma desestabilização emocional; Compartilhando o cuidado à mulher com outros familiares; Compartilhando o enfrentamento da doença na relação a dois; O enfrentamento da doença e seus efeitos sobre a intimidade do casal; No horizonte do tempo, o aceno da sombra da morte; Sofrimento psicológico dos companheiros; Suporte social utilizado pelos companheiros. Os resultados demonstraram que os companheiros sofreram e se disponibilizaram ao cuidado para com suas mulheres, desde o recebimento da notícia da doença até o dia da entrevista. Também reconheceram seus sofrimentos pelas dificuldades enfrentadas, mas não buscaram nenhuma ajuda profissional para cuidar deles próprios / Cancer, like any disease that threatens life, reaches beyond the sick, those who are closest to him. The purpose of this study is to understand how to be companion of women with breast cancer, in his perspective. A qualitative methodology, grounded on the theoretical framework of Phenomenological-Existential Psychology, based in the thought of Martin Heidegger was used. A total of ten partners of women with breast cancer who attended one mastectomy rehabilitation center. In the period from June to November 2014, phenomenological interviews, individual audio recorded were carried out, from a guiding question: \"How has it been for you to be companion of a woman with breast cancer?\" The interviews were transcribed literally and in full, constituting the corpus of analysis. Undertaken in successive readings, focused to the phenomenon researched in search of the meaning units were grouped giving rise to the themes. The ethical principles were respected for research with human beings contained in the National Health Council Resolution 466/2012. The results were presented in seven major units: Living the impact of diagnosis and emotional instability; Sharing the care of women with other family members; Sharing coping with the disease in couple\'s relationship; The coping with the disease and its effect on the couple\'s intimacy; In the time horizon, the beckon of the shadow of death; Psychological suffering of companions; Social support used by companions. The results showed that the companions suffered and made themselves available to care for their women from receiving the news of the disease until the day of the interview. They also acknowledged their suffering by the difficulties encountered, but did not seek any professional help to take care of themselves
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Do sofrimento psicológico entre universitários: uma etnografia com jovens estudantes e grupos terapêuticos / Do sofrimento psicológico entre universitários: uma etnografia com jovens estudantes e grupos terapêuticosCosta, Victor Amaral 05 July 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-07-05 / The main subject of this dissertation is how a form of suffering, the psychological distress, is constructed and experienced by young college students. The objects of analysis are the practices and discourses that produce psychological distress, as well as ways to overcome this experience. After identifying the importance and recurrence of psychological distress in the development of life experience among these students, I sought to explore the subject through an ethnographic research. Thus, this dissertation begins going deep into some issues raised by students' speech about how it is to suffer psychologically and what relationship this experience has with university life . In this first step I resorted to open interviews with students who had undergone psychotherapeutic processes. At a second moment, the research enters the boundaries of a research institution and university extension affiliated with the SUS ( Unified Health System ), which develops an Extension Project titled Group Therapy University Youth (GTJU). The project created by the School Health Unit (USE) Mental Health Program (PSM) intended to develop therapeutic tactics to help these young people cope with psychological distress, as professionals observed an excessively high demand for this cohort of young people. From this moment on, psychological distress among young college students becomes analyzed through the prism of Public Health. Therefore, the ethnography delves beyond observation and collaboration with the therapeutic groups and the Mental Health Program. Some native categories observed during group therapy and along the meetings of the PSM led me to extend the analysis to the institutional and technical-scientific discourses that guided certain therapeutic practices. Discourses on youth with special attention to youth protagonism and health with its unfoldings about mental health and the concept of vulnerability are articulated to the configuration of a specific type of subject: the citizen. / The main subject of this dissertation is how a form of suffering, the psychological distress, is constructed and experienced by young college students. The objects of analysis are the practices and discourses that produce psychological distress, as well as ways to overcome this experience. After identifying the importance and recurrence of psychological distress in the development of life experience among these students, I sought to explore the subject through an ethnographic research. Thus, this dissertation begins going deep into some issues raised by students' speech about how it is to suffer psychologically and what relationship this experience has with university life . In this first step I resorted to open interviews with students who had undergone psychotherapeutic processes. At a second moment, the research enters the boundaries of a research institution and university extension affiliated with the SUS ( Unified Health System ), which develops an Extension Project titled Group Therapy University Youth (GTJU). The project created by the School Health Unit (USE) Mental Health Program (PSM) intended to develop therapeutic tactics to help these young people cope with psychological distress, as professionals observed an excessively high demand for this cohort of young people. From this moment on, psychological distress among young college students becomes analyzed through the prism of Public Health. Therefore, the ethnography delves beyond observation and collaboration with the therapeutic groups and the Mental Health Program. Some native categories observed during group therapy and along the meetings of the PSM led me to extend the analysis to the institutional and technical-scientific discourses that guided certain therapeutic practices. Discourses on youth with special attention to youth protagonism and health with its unfoldings about mental health and the concept of vulnerability are articulated to the configuration of a specific type of subject: the citizen. / O tema central desta dissertação é como uma dada modalidade de sofrimento, o sofrimento psicológico, é construída e vivida por jovens estudantes universitários. Seus objetos de análise serão as práticas e discursos que produzem o sofrimento psicológico, bem como as formas de superação desta experiência. Após identificar a importância e a recorrência do sofrimento psicológico na construção de uma experiência de vida entre estes estudantes, busquei explorar o tema através de uma pesquisa etnográfica. Assim, esta dissertação se inicia aprofundando algumas questões levantadas pelo discurso dos estudantes a respeito de como é sofrer psicologicamente e qual a relação que esta experiência tem com a vida universitária . Nesta primeira etapa recorri a entrevistas abertas realizadas com estudantes que haviam passado por processos psicoterapêuticos. Num segundo momento, a pesquisa adentra nas fronteiras de uma instituição de pesquisa e extensão universitária filiada ao SUS, na qual se desenvolve um Projeto de Extensão intitulado Grupo Terapêutico Juventude Universitária (GTJU). O Projeto criado pelo Programa de Saúde Mental (PSM) da Unidade Saúde Escola (USE) pretendia desenvolver táticas terapêuticas para auxiliar estes jovens a lidar com o sofrimento psicológico, já que se observara dentre os profissionais uma demanda excessivamente alta para tal coorte de jovens. Deste momento em diante, o sofrimento psicológico entre os jovens universitários passa a ser analisado pelo prisma da Saúde Pública. Portanto, a etnografia se aprofunda para além da observação e da colaboração com os grupos terapêuticos e com o Programa de Saúde Mental. Algumas categorias nativas observadas durante a terapia de grupo e no decorrer das reuniões do PSM me levaram a estender a análise para os discursos institucionais e técnico-científicos que orientavam determinadas práticas terapêuticas. Discursos sobre as juventudes com especial atenção ao protagonismo juvenil e saúde com seus desdobramentos sobre a saúde mental e sobre o conceito de vulnerabilidade são articulados para a configuração de uma modalidade específica de sujeito: o cidadão. / O tema central desta dissertação é como uma dada modalidade de sofrimento, o sofrimento psicológico, é construída e vivida por jovens estudantes universitários. Seus objetos de análise serão as práticas e discursos que produzem o sofrimento psicológico, bem como as formas de superação desta experiência. Após identificar a importância e a recorrência do sofrimento psicológico na construção de uma experiência de vida entre estes estudantes, busquei explorar o tema através de uma pesquisa etnográfica. Assim, esta dissertação se inicia aprofundando algumas questões levantadas pelo discurso dos estudantes a respeito de como é sofrer psicologicamente e qual a relação que esta experiência tem com a vida universitária . Nesta primeira etapa recorri a entrevistas abertas realizadas com estudantes que haviam passado por processos psicoterapêuticos. Num segundo momento, a pesquisa adentra nas fronteiras de uma instituição de pesquisa e extensão universitária filiada ao SUS, na qual se desenvolve um Projeto de Extensão intitulado Grupo Terapêutico Juventude Universitária (GTJU). O Projeto criado pelo Programa de Saúde Mental (PSM) da Unidade Saúde Escola (USE) pretendia desenvolver táticas terapêuticas para auxiliar estes jovens a lidar com o sofrimento psicológico, já que se observara dentre os profissionais uma demanda excessivamente alta para tal coorte de jovens. Deste momento em diante, o sofrimento psicológico entre os jovens universitários passa a ser analisado pelo prisma da Saúde Pública. Portanto, a etnografia se aprofunda para além da observação e da colaboração com os grupos terapêuticos e com o Programa de Saúde Mental. Algumas categorias nativas observadas durante a terapia de grupo e no decorrer das reuniões do PSM me levaram a estender a análise para os discursos institucionais e técnico-científicos que orientavam determinadas práticas terapêuticas. Discursos sobre as juventudes com especial atenção ao protagonismo juvenil e saúde com seus desdobramentos sobre a saúde mental e sobre o conceito de vulnerabilidade são articulados para a configuração de uma modalidade específica de sujeito: o cidadão.
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