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Avanços e desafios na implementação da autogestão em empreendimentos solidários fomentados por políticas públicas municipais em São Carlos/SPFajardo, Rita de Cássia Arruda 24 June 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-06-24 / Universidade Federal de Sao Carlos / This thesis, aims to identify changing and excluding elements in the solidarity economy management process, together with a group of workers of solidarity economic enterprises, promoted by the local public policy of solidarity economy, seeking ways to improve the daily practice of management. An introduction with the contextualization of the theme, a literature review on self-management in solidarity economy groups and a characterization of the public policy of solidarity economy, focused in São Carlos/SP, were performed. The methodology used for conducting the present research was the Critical Communicative Methodology (CCM), which places the dialogue, interaction, interpretation and validation of the results collectively, in a communicative process of knowledge production. The CCM provides, through communication, the construction of a critical analysis of reality by the people who experience it, seeking, thereby, to obtain results to transform or validate a social reality. It is a participatory methodology, which enables in its development the flattening of the relations between participants/researcher through consensus building. Data collection in the CCM is performed using quantitative and qualitative methods, as in a traditional methodology. What makes this methodology different is its participatory nature, in which the representatives of communities or collectives that are part of the research participate of the project, investigation process and its conclusions, in order to interact, reflect and make decisions in all these steps, following the communicative orientation's postulates. To carry out the research, a critical communicative group with people from solidarity economic enterprises, participants of São Carlos public policy, was formed. Analysis matrices were produced, so that the excluding or changing elements identified by the group were distributed into two categories: public policy and solidarity economy. After the realization of communicative groups, the systematization of data was performed by the researcher and the results submitted to the group for discussion, construction and validation of its final content. The matrices with the final result listed 70 elements, 46 (65.7%) classified as excluding dimension and 24 (34.3%) in the changing dimension. It means that the dialogue pointed out that the themes solidarity economy and public policy have more challenges to be overcome than elements that have been changing the reality of enterprises fostered by São Carlos public policy. This research considers that these changing elements identified should be strengthened. For those elements identified as excluding, they represent a platform that can guide new actions or even redirect those ones that already exist, so they can become changing in public policy and in the self-management experience. / Esta tese tem por objetivo identificar elementos transformadores e excludentes no processo de gestão em economia solidária, junto a um grupo de trabalhadores e trabalhadoras de empreendimentos econômicos solidários, fomentados pela política pública municipal de economia solidária, buscando formas de melhoria na prática cotidiana da gestão. Foi realizada uma introdução com a contextualização do tema, uma revisão bibliográfica sobre a autogestão em grupos econômicos solidários e uma caracterização da política pública de economia solidária, com enfoque no município de São Carlos/SP. Para o desenvolvimento da pesquisa foi utilizada a Metodologia Comunicativa Crítica (MCC), que coloca o diálogo, a interação, as interpretações e a validação dos resultados de forma coletiva em um processo comunicativo de produção de conhecimento. A MCC possibilita, por meio da comunicação, a construção de uma análise crítica da realidade pelas próprias pessoas que a vivenciam, buscando, assim, obter resultados para transformar ou validar sua realidade social. É uma metodologia participativa, que em seu desenvolvimento permite a horizontalização das relações entre participantes/pesquisadora por meio do processo de construção de consensos. A coleta de dados na MCC é realizada utilizando-se métodos quantitativos e qualitativos, como em uma metodologia tradicional. O que a diferencia é seu caráter participativo, no qual os representantes de comunidades ou coletivos que fazem parte da pesquisa participam do projeto, da realização da investigação, incluindo a análise dos dados, e de suas conclusões, de maneira a interagir, refletir e decidir em todas estas etapas, seguindo os postulados da orientação comunicativa. Para a realização da investigação, foi formado um grupo comunicativo crítico com pessoas de empreendimentos econômicos solidários, participantes da política pública de São Carlos. Foram produzidas matrizes de análise, de maneira que os elementos excludentes ou transformadores identificados pelo grupo foram distribuídos em duas categorias: políticas públicas e economia solidária. Após a realização dos grupos comunicativos, foi realizada a sistematização dos dados pela pesquisadora e o resultado submetido ao grupo para discussão, construção e validação de seu conteúdo final. A matriz com o resultado final elencou 70 elementos, sendo 46 (65,7%) classificados na dimensão excludente e 24 (34,3%) na dimensão transformadora. Isto significa que o diálogo estabelecido apontou que as temáticas economia solidária e política pública apresentam mais desafios a serem transpostos do que elementos que têm sido transformadores da realidade dos empreendimentos fomentados pela política pública municipal de São Carlos. A presente pesquisa considera que estes elementos transformadores identificados devem ser fortalecidos. Em relação aos elementos identificados como excludentes, estes representam uma plataforma que pode orientar novas ações ou mesmo reorientar ações já existentes, para que estes elementos possam se tornar transformadores na política pública e na vivência autogestionária.
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