• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 6
  • Tagged with
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Parâmetros inflamatórios, imunológicos e histopatológicos da administração prolongada da Ipomoea carnea em ratos: 1. Avaliação em animais adultos 2. Estudo perinatal / Inflammatory, immunological and histopathological parameters of prolonged administration of Ipomoea carnea in rats: 1. Evaluation of adult animals 2. Perinatal study

Hueza, Isis Machado 10 November 2006 (has links)
O presente estudo visou avaliar efeitos da I. carnea e de seus princípios ativos sobre a imunidade natural de ratos e, os efeitos de sua administração durante a gestação ou lactação às mães e os possíveis efeitos imunotóxicos sobre os filhotes quando adultos. Nas o resíduo da planta (RAF) foi diluído na água de bebida nas doses-alvo de 3,0 e 15,0g/kg de folhas secas da planta, durante 14 e 21 dias e por via oral, por gavage, na dose de 15,0g/kg, durante 14 dias, para avaliação da atividade de macrófagos (MO) peritoneais e das inflamações crônica e aguda, induzidas pelo BCG e pela carragenina, respectivamente. Os princípios ativos (suainsonina e calisteginas B1, B2, B3 e C1) foram administrados isoladamente em ratas, nas mesmas concentrações presentes em 15,0g/kg do RAF, durante 14 dias, para então avaliar a atividade macrofágica. Em ratas prenhes ou lactantes empregaram-se as doses de 1,0; 3,0; 7,0 e 15,0g/kg do RAF, por gavage. Ainda no estudo perinatal, foram realizados o cross-fostering para observação da passagem transplacentária da suainsonina, a amniocentese e a coleta de leite para quantificação deste alcalóide. As proles foram avaliadas até os 70 dias de vida, para avaliação da atividade macrofágica e das inflamações crônica e aguda. Foram realizados ensaios de imunotoxicidade, (peso relativo de órgãos linfóides, resposta imune humoral e celular), em ratos jovens e adultos, tratados durante 14 dias. No final da experimentação foram coletados diferentes órgãos para o estudo histopatológico. Em relação à imunidade das ratas adultas houve aumento da fagocitose e da produção de peróxido de hidrogênio de MO, maior processo inflamatório crônico e supressão da resposta inflamatória aguda, apenas nas ratas tratadas com baixas doses do RAF. Dos alcalóides da I.carnea, apenas a suainsonina mostrou-se tóxica. Em relação às ninhadas de mães tratadas durante a gestação ou lactação, verificou-se menor peso ao nascimento e menor peso ao desmame, respectivamente. O emprego do cross-fostering evidenciou a passagem da suainsonina pela placenta, confirmada pela quantificação deste alcalóide no líquido amniótico. A suainsonina também foi quantificada no leite. Em relação à imunidade natural da prole de ratas tratadas durante a gestação ou lactação, não se observou alterações nos parâmetros avaliados, porém filhotes de ratas tratadas com a planta durante a lactação e desafiados com o BCG quando adultos, desenvolveram artrite. Nos ensaios imunotóxicos, ratos jovens apresentaram involução tímica, os adultos esplenomegalia e menor celularidade de medula óssea, e em todos os animais, aumento no título de anticorpos. Dos órgãos coletados, apenas o SNC não apresentou as degenerações vacuolares características da toxicose por I.carnea. Concluindo, baixas doses do RAF promovem aumento da atividade de MO. Dos alcalóides da planta, apenas a suainsonina mostrou-se tóxica. A suainsonina passa a barreira placentária, ocasionando ninhadas menores e com menor peso e, também é excretada no leite, ocasionando lesões degenerativas vacuolares, bem como alterações no desenvolvimento tímico, o que possivelmente resultou em autoimunidade quando do desafio imune na idade adulta. Finalmente, em ratos, mesmo em altas doses, não ocorre lesão vacuolar no SNC. / The aim of this study was to evaluate the toxic effect of I. Carnea and its toxins on the immune system of rats, and to evaluate its effects on mothers and offspring when administered to dams during gestation or lactation. An alkaloid-rich plant extract (RAF) was added to drinking water to obtain doses equivalent to 3.0 and 15.0g/kg of dry leaves for 14 and 21 days, and a dose of 15.0 g/kg by gavage for 14 days. Macrophage activity (MO), and chronic and acute inflammation induced by BCG and carragenine, respectively, were evaluated. Each toxin in I. carnea (i.e., swainsonine and calystegines B1, B2, B3 and C1) was administered by gavage to female rats, in similar concentrations as contained in 15.0g/kg of RAF during 14 days to evaluate MO. The RAF was dosed by gavage in pregnant or nursing rats at 1.0, 3.0, 7.0 and 15.0g/kg. Cross-fostering was used to evaluate placental passage of swainsonine; swainsonine concentration was determined in amniotic fluid and in milk. On postpartum day 70 the litters were evaluated for MO and chronic and acute inflammation. Immunotoxic responses were evaluated in young and adult rats treated with RAF for 14 days. Tissue samples were then harvested for histopathology. The immune function of adult rats was enhanced by lower doses of the RAF. Phagocytosis and hydrogen peroxide production were improved, and there was enhancement of chronic immunity, but suppression of acute inflammatory responses. Among the I.carnea alkaloids, only swainsonine showed toxicity. The litters of dams treated with swainsonine during gestation or lactation showed a reduction in body weight at birth and after lactation, respectively. Swainsonine clearly passed through the placenta, and was found in amniotic fluid, and in milk. There were no effects on the immunity of litters from mothers treated during gestation or lactation. However, pups from mothers dosed with swainsonine during lactation had an increased occurrence of arthritis. Further, young rats showed thymus atrophy, whereas adults developed splenomegaly and reduced bone marrow cellularity. Finally, animals of all ages showed enhanced antibody titers. Only CNS tissue did not have the characteristic vacuolar degeneration typical of I. Carnea toxicosis. In conclusion, low doses of RAF enhanced MO activity. Among the I. Carnea alkaloids, only swainsonine showed toxicity. Swainsonine passed the placental barrier, resulting in smaller litters with diminished birth weights. Swainsonine was also excreted in milk, resulting in vacuolar lesions in pups, as well as thymus atrophy, which could cause autoimmunity in adulthood. Finally, even with higher doses, CNS tissue in rats is resistant to the toxic effects of swainsonine.
2

Parâmetros inflamatórios, imunológicos e histopatológicos da administração prolongada da Ipomoea carnea em ratos: 1. Avaliação em animais adultos 2. Estudo perinatal / Inflammatory, immunological and histopathological parameters of prolonged administration of Ipomoea carnea in rats: 1. Evaluation of adult animals 2. Perinatal study

Isis Machado Hueza 10 November 2006 (has links)
O presente estudo visou avaliar efeitos da I. carnea e de seus princípios ativos sobre a imunidade natural de ratos e, os efeitos de sua administração durante a gestação ou lactação às mães e os possíveis efeitos imunotóxicos sobre os filhotes quando adultos. Nas o resíduo da planta (RAF) foi diluído na água de bebida nas doses-alvo de 3,0 e 15,0g/kg de folhas secas da planta, durante 14 e 21 dias e por via oral, por gavage, na dose de 15,0g/kg, durante 14 dias, para avaliação da atividade de macrófagos (MO) peritoneais e das inflamações crônica e aguda, induzidas pelo BCG e pela carragenina, respectivamente. Os princípios ativos (suainsonina e calisteginas B1, B2, B3 e C1) foram administrados isoladamente em ratas, nas mesmas concentrações presentes em 15,0g/kg do RAF, durante 14 dias, para então avaliar a atividade macrofágica. Em ratas prenhes ou lactantes empregaram-se as doses de 1,0; 3,0; 7,0 e 15,0g/kg do RAF, por gavage. Ainda no estudo perinatal, foram realizados o cross-fostering para observação da passagem transplacentária da suainsonina, a amniocentese e a coleta de leite para quantificação deste alcalóide. As proles foram avaliadas até os 70 dias de vida, para avaliação da atividade macrofágica e das inflamações crônica e aguda. Foram realizados ensaios de imunotoxicidade, (peso relativo de órgãos linfóides, resposta imune humoral e celular), em ratos jovens e adultos, tratados durante 14 dias. No final da experimentação foram coletados diferentes órgãos para o estudo histopatológico. Em relação à imunidade das ratas adultas houve aumento da fagocitose e da produção de peróxido de hidrogênio de MO, maior processo inflamatório crônico e supressão da resposta inflamatória aguda, apenas nas ratas tratadas com baixas doses do RAF. Dos alcalóides da I.carnea, apenas a suainsonina mostrou-se tóxica. Em relação às ninhadas de mães tratadas durante a gestação ou lactação, verificou-se menor peso ao nascimento e menor peso ao desmame, respectivamente. O emprego do cross-fostering evidenciou a passagem da suainsonina pela placenta, confirmada pela quantificação deste alcalóide no líquido amniótico. A suainsonina também foi quantificada no leite. Em relação à imunidade natural da prole de ratas tratadas durante a gestação ou lactação, não se observou alterações nos parâmetros avaliados, porém filhotes de ratas tratadas com a planta durante a lactação e desafiados com o BCG quando adultos, desenvolveram artrite. Nos ensaios imunotóxicos, ratos jovens apresentaram involução tímica, os adultos esplenomegalia e menor celularidade de medula óssea, e em todos os animais, aumento no título de anticorpos. Dos órgãos coletados, apenas o SNC não apresentou as degenerações vacuolares características da toxicose por I.carnea. Concluindo, baixas doses do RAF promovem aumento da atividade de MO. Dos alcalóides da planta, apenas a suainsonina mostrou-se tóxica. A suainsonina passa a barreira placentária, ocasionando ninhadas menores e com menor peso e, também é excretada no leite, ocasionando lesões degenerativas vacuolares, bem como alterações no desenvolvimento tímico, o que possivelmente resultou em autoimunidade quando do desafio imune na idade adulta. Finalmente, em ratos, mesmo em altas doses, não ocorre lesão vacuolar no SNC. / The aim of this study was to evaluate the toxic effect of I. Carnea and its toxins on the immune system of rats, and to evaluate its effects on mothers and offspring when administered to dams during gestation or lactation. An alkaloid-rich plant extract (RAF) was added to drinking water to obtain doses equivalent to 3.0 and 15.0g/kg of dry leaves for 14 and 21 days, and a dose of 15.0 g/kg by gavage for 14 days. Macrophage activity (MO), and chronic and acute inflammation induced by BCG and carragenine, respectively, were evaluated. Each toxin in I. carnea (i.e., swainsonine and calystegines B1, B2, B3 and C1) was administered by gavage to female rats, in similar concentrations as contained in 15.0g/kg of RAF during 14 days to evaluate MO. The RAF was dosed by gavage in pregnant or nursing rats at 1.0, 3.0, 7.0 and 15.0g/kg. Cross-fostering was used to evaluate placental passage of swainsonine; swainsonine concentration was determined in amniotic fluid and in milk. On postpartum day 70 the litters were evaluated for MO and chronic and acute inflammation. Immunotoxic responses were evaluated in young and adult rats treated with RAF for 14 days. Tissue samples were then harvested for histopathology. The immune function of adult rats was enhanced by lower doses of the RAF. Phagocytosis and hydrogen peroxide production were improved, and there was enhancement of chronic immunity, but suppression of acute inflammatory responses. Among the I.carnea alkaloids, only swainsonine showed toxicity. The litters of dams treated with swainsonine during gestation or lactation showed a reduction in body weight at birth and after lactation, respectively. Swainsonine clearly passed through the placenta, and was found in amniotic fluid, and in milk. There were no effects on the immunity of litters from mothers treated during gestation or lactation. However, pups from mothers dosed with swainsonine during lactation had an increased occurrence of arthritis. Further, young rats showed thymus atrophy, whereas adults developed splenomegaly and reduced bone marrow cellularity. Finally, animals of all ages showed enhanced antibody titers. Only CNS tissue did not have the characteristic vacuolar degeneration typical of I. Carnea toxicosis. In conclusion, low doses of RAF enhanced MO activity. Among the I. Carnea alkaloids, only swainsonine showed toxicity. Swainsonine passed the placental barrier, resulting in smaller litters with diminished birth weights. Swainsonine was also excreted in milk, resulting in vacuolar lesions in pups, as well as thymus atrophy, which could cause autoimmunity in adulthood. Finally, even with higher doses, CNS tissue in rats is resistant to the toxic effects of swainsonine.
3

Estudo dos efeitos tóxicos da administração prolongada de Ipomea carnea em caprinos / Study of the toxic effects of long-term administration of Ipomoea carnea to goats

Breno Schumaher Henrique 08 March 2002 (has links)
Ipomoea carnea, planta tóxica da família da Convolvulaceae, possui a suainsonina um alcalóide indolizidínico, o qual promove inibição da enzima α-manosidase ácida ou lisossômica levando ao acúmulo celular de oligossacarídeos não metabolizados adequadamente, causando vacuolização celular. A planta também possui outros alcalóides, as calisteginas que inibem as β-glicosidases, agravando o efeito causado pela suainsonina. O objetivo do presente estudo foi de avaliar as possíveis alterações clínicas, bioquímicas, hematológicas, neuroquímica e patológicas em caprinos tratados com diferentes doses de I. carnea. Foram usados 25 caprinos, divididos em 5 grupos iguais: 4 experimental e 1 controle. Os caprinos dos grupos experimentais receberam durante 4 meses diferentes doses de I. carnea: 2,5; 5,0; 10,0 e 30,0 g/kg/dia. Semanalmente, os animais foram pesados e avaliados clinicamente. Coletou-se sangue da veia jugular, quinzenalmente, para determinação da concentração de glicose, colesterol, alanina transferase (ALT), aspartato transaminase (AST), uréia e creatinina, e mensalmente para a determinação do hemograma. No final do período experimental, todos os caprinos foram submetidos à eutanásia e fragmentos de cérebro, medula espinal, nervo ciático, tireóide, miocárdio, fígado, rim, baço, pulmão, pâncreas e intestinos foram coletados e fixados para estudo anatomopatológico. Os resultados mostraram que os animais experimentais apresentavam nistagmo, tremores musculares, fraqueza dos membros pélvicos, incoordenação motora e ataxia. O estudo bioquímico revelou que os animais experimentais apresentaram menores níveis de glicose e aumento nos níveis de AST, ALT e creatinina. O estudo hematológico mostrou significante redução nos níveis de hemácias, hemoglobina e hematócrito. A histopatologia revelou alterações vacuolares no fígado, pâncreas, tireóide, células renais e em neurônios do sistema nervoso central. Os resultados apresentados permitem concluir, que a ingestão da I. carnea produz toxicidade para a espécie caprina de forma dose-dependente. / Ipomoea carnea, a shrub plant of Convolvulaceae family, possess swainsonine, an indolizidinic alkaloid, which promotes cellular accumulation of not metabolized oligossacarides, due to inhibition of acid or lisossomal α-manosidasis enzyme, causing cellular vacuolization. The plant also has other alkaloid, the calystegein, which inhibits β-glicosidase, aggravating the effect of the swainsonine. The objective of the present study was to evaluate the possible clinical, biochemical, hematological, pathological and neurochemistry alterations in goat treated with different doses of green leaves of the Ipomoea carnea. It was used 25 goats, divided in 5 equal groups: 4 experimental and 1 control. Goats from experimental groups received, during 4 months the different doses of Ipomoea carnea: 2,5; 5,0; 10,0 and 30,0 9 of plantlkg of live weight Iday. Weekly, the animais were weighted and evaluated clinically. Before the experimental period and every other week blood samples were taken from jugular vein in order to determine the and the concentration of the glucose, cholesterol, alanine transaminase (ALT), aspartate transaminase (AST), γ-glutamyltransferase (GGT), blood urea nitrogen (BUN), and creatinina, and every month to determinate the hemogram. At the end of the experimental period, ali the goats were killed and fragments from brain, spinal cord, sciatic nerve, thyroids, myocardium, liver, kidney, spleen, lung, pancreas, intestine were collect, fixed in 10% formalin and routinely embedded in paraffin. Results showed that the animais from ali experimental groups presented nystagmus, muscular tremors, weakness of the hind limbs, incoordination of movement and ataxia. The biochemical study revealed that these animais presented significant increase in the AST, ALT and creatinine levels, when compared with goats from control group. The hematological study showed significant reduction in the levels of hemoglobin, and hematocrit in ali goats that had been treated with Ipomoea carnea. The histopathology revealed degenerative vacuolar alterations of liver, pancreas, thyroid, kidneys cells and in the neurons of the central nervous system in animais that received the plant and these alterations were more prominent in goats treated with the higher dose of I.carnea. Thus, the results presented here permit to conclude that the ingestion of Ipomoea carnea, is certainly toxic in goat production.
4

Estudo dos efeitos tóxicos da administração prolongada de Ipomea carnea em caprinos / Study of the toxic effects of long-term administration of Ipomoea carnea to goats

Henrique, Breno Schumaher 08 March 2002 (has links)
Ipomoea carnea, planta tóxica da família da Convolvulaceae, possui a suainsonina um alcalóide indolizidínico, o qual promove inibição da enzima α-manosidase ácida ou lisossômica levando ao acúmulo celular de oligossacarídeos não metabolizados adequadamente, causando vacuolização celular. A planta também possui outros alcalóides, as calisteginas que inibem as β-glicosidases, agravando o efeito causado pela suainsonina. O objetivo do presente estudo foi de avaliar as possíveis alterações clínicas, bioquímicas, hematológicas, neuroquímica e patológicas em caprinos tratados com diferentes doses de I. carnea. Foram usados 25 caprinos, divididos em 5 grupos iguais: 4 experimental e 1 controle. Os caprinos dos grupos experimentais receberam durante 4 meses diferentes doses de I. carnea: 2,5; 5,0; 10,0 e 30,0 g/kg/dia. Semanalmente, os animais foram pesados e avaliados clinicamente. Coletou-se sangue da veia jugular, quinzenalmente, para determinação da concentração de glicose, colesterol, alanina transferase (ALT), aspartato transaminase (AST), uréia e creatinina, e mensalmente para a determinação do hemograma. No final do período experimental, todos os caprinos foram submetidos à eutanásia e fragmentos de cérebro, medula espinal, nervo ciático, tireóide, miocárdio, fígado, rim, baço, pulmão, pâncreas e intestinos foram coletados e fixados para estudo anatomopatológico. Os resultados mostraram que os animais experimentais apresentavam nistagmo, tremores musculares, fraqueza dos membros pélvicos, incoordenação motora e ataxia. O estudo bioquímico revelou que os animais experimentais apresentaram menores níveis de glicose e aumento nos níveis de AST, ALT e creatinina. O estudo hematológico mostrou significante redução nos níveis de hemácias, hemoglobina e hematócrito. A histopatologia revelou alterações vacuolares no fígado, pâncreas, tireóide, células renais e em neurônios do sistema nervoso central. Os resultados apresentados permitem concluir, que a ingestão da I. carnea produz toxicidade para a espécie caprina de forma dose-dependente. / Ipomoea carnea, a shrub plant of Convolvulaceae family, possess swainsonine, an indolizidinic alkaloid, which promotes cellular accumulation of not metabolized oligossacarides, due to inhibition of acid or lisossomal α-manosidasis enzyme, causing cellular vacuolization. The plant also has other alkaloid, the calystegein, which inhibits β-glicosidase, aggravating the effect of the swainsonine. The objective of the present study was to evaluate the possible clinical, biochemical, hematological, pathological and neurochemistry alterations in goat treated with different doses of green leaves of the Ipomoea carnea. It was used 25 goats, divided in 5 equal groups: 4 experimental and 1 control. Goats from experimental groups received, during 4 months the different doses of Ipomoea carnea: 2,5; 5,0; 10,0 and 30,0 9 of plantlkg of live weight Iday. Weekly, the animais were weighted and evaluated clinically. Before the experimental period and every other week blood samples were taken from jugular vein in order to determine the and the concentration of the glucose, cholesterol, alanine transaminase (ALT), aspartate transaminase (AST), γ-glutamyltransferase (GGT), blood urea nitrogen (BUN), and creatinina, and every month to determinate the hemogram. At the end of the experimental period, ali the goats were killed and fragments from brain, spinal cord, sciatic nerve, thyroids, myocardium, liver, kidney, spleen, lung, pancreas, intestine were collect, fixed in 10% formalin and routinely embedded in paraffin. Results showed that the animais from ali experimental groups presented nystagmus, muscular tremors, weakness of the hind limbs, incoordination of movement and ataxia. The biochemical study revealed that these animais presented significant increase in the AST, ALT and creatinine levels, when compared with goats from control group. The hematological study showed significant reduction in the levels of hemoglobin, and hematocrit in ali goats that had been treated with Ipomoea carnea. The histopathology revealed degenerative vacuolar alterations of liver, pancreas, thyroid, kidneys cells and in the neurons of the central nervous system in animais that received the plant and these alterations were more prominent in goats treated with the higher dose of I.carnea. Thus, the results presented here permit to conclude that the ingestion of Ipomoea carnea, is certainly toxic in goat production.
5

Efeitos tóxicos da \"Ipomoea carnea\" em caprinos. II - estudos de teratogenicidade / Toxic effects of the Ipomoea carnea in goats. 11- studies of teratogenicity

Henrique, Breno Schumaher 01 July 2005 (has links)
A Ipomoea carnea, pertencente à família das Convolvulaceae, é uma planta tóxica que tem ampla distribuição pelo país, tendo como principal princípio ativo a suainsonina. É uma das poucas plantas que se conserva verde durante a seca, podendo servir como fonte de matéria verde para bovinos, ovinos e caprinos, é nesse período, quando normalmente ocorrem os casos de intoxicação, sendo a espécie caprina a mais susceptível. Até o momento, não há relatos sobre efeitos tóxicos desta planta em conseqüência da possível passagem transplacentária da suainsonina. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar os possíveis efeitos teratogênicos da I. carnea, em caprinos. Foram usados 20 cabras, divididas em 4 grupos iguais: 3 experimentais e 1 controle. As cabras dos grupos experimentais receberam a partir do 27° dia de prenhez até o final da gestação 1,0; 5,0 e 7,5 glkg/dia de I. carnea. Nas fêmeas gestantes foi feito o exame clínico periódico, colheita de sangue para avaliação do hemograma e bioquímica sanguínea, exames fetais ultra-sonográficos (US) e acompanhamento do parto. Ao nascimento, todos os filhotes foram avaliados para identificação de malformações, alguns foram submetidos à eutanásia, para a realização do estudo anatomopatológico e nos demais avaliou-se o ganho de peso, hemograma e bioquímica sanguínea. Os resultados obtidos mostraram que apenas as fêmeas que receberam 7,5g/kg de I.carnea apresentaram sintomatologia nervosa. No estudo US feito na 5°, 7° e 9° semana, observou-se redução significante dos movimentos fetais, de todos os animais experimentais. Alterações hematolágicas e na bioquímica sérica (como o aumento dos níveis sérico de glicose, aspartato amino transferase, uréia, fosfatase alcalina, albumina e diminuição dos níveis sé ricos de gama-glutamil transferase e colesterol) foram observadas em cabras dos grupos experimentais. No estudo histopatológico foram observadas vacuolizacões em diversos tecidos (fígado, rim e no sistema nervoso central). Na 10° semana de gestação uma cabra, tratada com a maior dose, abortou espontaneamente um feto, o qual apresentou artrogripose e ausência do fechamento da cavidade abdominal. Ao nascimento, verificou-se a ocorrência de mal formações fetais em filhotes caracterizada por retroagnatia, contratura congênita múltipla dos membros e artrogripose. Estes achados permitem concluir, que a ingestão da I. carnea durante a gestação de cabras, além de causar toxicidade materna, pode causar efeitos teratogênicos e que o US pode ser útil para acompanhar a ocorrência de efeitos nocivos desencadeados pela planta, durante a vida intra-uterina. / Ipomoea carnea (Convolvulaceae) is a toxic plant largely distributed throughout Brazil. The alkaloid swainsonine is the major active compound present in the plant. I. Carnea is resistent to drought, serving during this adverse climatic condition as a food source for cattle, sheeps and goats. It is well known that the ingestion of the plant promotes toxic effects to the animais, in particular to goats, the most susceptible specie. There are no reports about toxic effects of the plant to fetuses as a consequence of a possible placental transportation of the compound swainsonine. The objective of the present study was to evaluate the possible teratogenic effects of I. Carnea in goats. In the study 20 female goats were employed, divided into 4 groups: 3 experimental and 1 control. The experimental goats received from gestation day (GD) 27 to parturition day 1.0, 5.0 or 7.5 g/Kglday of I.carnea fresh leaves. Duringpregnancy the females were periodically accompanied by hematologic studies as hemograms and serum biochemical assays, ultrasonographic (US) fetuses assays and were accompanied during parturition. At post-natal day (PND) 01 ali the pups were evaluated for identificationof physical anormalities. Some were euthanized for histopathologic studies and the others had weight gain, hemograms and biochemical blood tests recorded during development. The obtained data showed that only the 7.5 g/Kg/day treated dams presented neurologic effects. The US study realized at the 5th,6thand th weeks of gestation, showed that ali the experimental groups presented significant reduction of the fetal intrauterine moviments. Hematologic and serum blood biochemical alterations (Iike increased levels of glucose, aspartate-amine transferase, urea, alkaline phosphatase, albumine and reduced levels of gamma-glutamyl transferase and cholesterol) were observed in goats of the experimental groups. The histopathologic study showed vacuolization in several tissues (liver,kidneys and brain). At the 10thweek of gestation one goat, treated with the increased dose, aborted a fetus. This fetus presented arthrogriposis and no closure of the abdominal cavity.At parturition(PND01) fetal malformationswere observed and characterized as retrognatia, multiple congenit contracture of the members and arthrogriposis. The present data showed that I. Carnea ingestion by pregnant goats promoted maternal toxicityand fetal teratogenic effects. In addition, the US showed to be an important tool to monitorize the toxic effects promoted by the plant ingestion during intrauterine life.
6

Efeitos tóxicos da \"Ipomoea carnea\" em caprinos. II - estudos de teratogenicidade / Toxic effects of the Ipomoea carnea in goats. 11- studies of teratogenicity

Breno Schumaher Henrique 01 July 2005 (has links)
A Ipomoea carnea, pertencente à família das Convolvulaceae, é uma planta tóxica que tem ampla distribuição pelo país, tendo como principal princípio ativo a suainsonina. É uma das poucas plantas que se conserva verde durante a seca, podendo servir como fonte de matéria verde para bovinos, ovinos e caprinos, é nesse período, quando normalmente ocorrem os casos de intoxicação, sendo a espécie caprina a mais susceptível. Até o momento, não há relatos sobre efeitos tóxicos desta planta em conseqüência da possível passagem transplacentária da suainsonina. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar os possíveis efeitos teratogênicos da I. carnea, em caprinos. Foram usados 20 cabras, divididas em 4 grupos iguais: 3 experimentais e 1 controle. As cabras dos grupos experimentais receberam a partir do 27° dia de prenhez até o final da gestação 1,0; 5,0 e 7,5 glkg/dia de I. carnea. Nas fêmeas gestantes foi feito o exame clínico periódico, colheita de sangue para avaliação do hemograma e bioquímica sanguínea, exames fetais ultra-sonográficos (US) e acompanhamento do parto. Ao nascimento, todos os filhotes foram avaliados para identificação de malformações, alguns foram submetidos à eutanásia, para a realização do estudo anatomopatológico e nos demais avaliou-se o ganho de peso, hemograma e bioquímica sanguínea. Os resultados obtidos mostraram que apenas as fêmeas que receberam 7,5g/kg de I.carnea apresentaram sintomatologia nervosa. No estudo US feito na 5°, 7° e 9° semana, observou-se redução significante dos movimentos fetais, de todos os animais experimentais. Alterações hematolágicas e na bioquímica sérica (como o aumento dos níveis sérico de glicose, aspartato amino transferase, uréia, fosfatase alcalina, albumina e diminuição dos níveis sé ricos de gama-glutamil transferase e colesterol) foram observadas em cabras dos grupos experimentais. No estudo histopatológico foram observadas vacuolizacões em diversos tecidos (fígado, rim e no sistema nervoso central). Na 10° semana de gestação uma cabra, tratada com a maior dose, abortou espontaneamente um feto, o qual apresentou artrogripose e ausência do fechamento da cavidade abdominal. Ao nascimento, verificou-se a ocorrência de mal formações fetais em filhotes caracterizada por retroagnatia, contratura congênita múltipla dos membros e artrogripose. Estes achados permitem concluir, que a ingestão da I. carnea durante a gestação de cabras, além de causar toxicidade materna, pode causar efeitos teratogênicos e que o US pode ser útil para acompanhar a ocorrência de efeitos nocivos desencadeados pela planta, durante a vida intra-uterina. / Ipomoea carnea (Convolvulaceae) is a toxic plant largely distributed throughout Brazil. The alkaloid swainsonine is the major active compound present in the plant. I. Carnea is resistent to drought, serving during this adverse climatic condition as a food source for cattle, sheeps and goats. It is well known that the ingestion of the plant promotes toxic effects to the animais, in particular to goats, the most susceptible specie. There are no reports about toxic effects of the plant to fetuses as a consequence of a possible placental transportation of the compound swainsonine. The objective of the present study was to evaluate the possible teratogenic effects of I. Carnea in goats. In the study 20 female goats were employed, divided into 4 groups: 3 experimental and 1 control. The experimental goats received from gestation day (GD) 27 to parturition day 1.0, 5.0 or 7.5 g/Kglday of I.carnea fresh leaves. Duringpregnancy the females were periodically accompanied by hematologic studies as hemograms and serum biochemical assays, ultrasonographic (US) fetuses assays and were accompanied during parturition. At post-natal day (PND) 01 ali the pups were evaluated for identificationof physical anormalities. Some were euthanized for histopathologic studies and the others had weight gain, hemograms and biochemical blood tests recorded during development. The obtained data showed that only the 7.5 g/Kg/day treated dams presented neurologic effects. The US study realized at the 5th,6thand th weeks of gestation, showed that ali the experimental groups presented significant reduction of the fetal intrauterine moviments. Hematologic and serum blood biochemical alterations (Iike increased levels of glucose, aspartate-amine transferase, urea, alkaline phosphatase, albumine and reduced levels of gamma-glutamyl transferase and cholesterol) were observed in goats of the experimental groups. The histopathologic study showed vacuolization in several tissues (liver,kidneys and brain). At the 10thweek of gestation one goat, treated with the increased dose, aborted a fetus. This fetus presented arthrogriposis and no closure of the abdominal cavity.At parturition(PND01) fetal malformationswere observed and characterized as retrognatia, multiple congenit contracture of the members and arthrogriposis. The present data showed that I. Carnea ingestion by pregnant goats promoted maternal toxicityand fetal teratogenic effects. In addition, the US showed to be an important tool to monitorize the toxic effects promoted by the plant ingestion during intrauterine life.

Page generated in 0.0566 seconds