• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 19
  • 1
  • Tagged with
  • 20
  • 20
  • 10
  • 10
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Current state of research on Ipomoea carnea: toxicity in caprine herd / Estado actual de la investigación sobre Ipomoea carnea: toxicidad en ganado caprino

Sabogal, Ana, Borkowski, Dunin 25 September 2017 (has links)
Ipomoea carnea, característica de los bosques secos del Perú, presenta dos subespecies: carnea y fistulosa. El estudiorealiza una revisión bibliográfica de las causas de la toxicidad de Ipomoea carnea y de sus efectos tóxicos en el ganadocaprino. Se estudia como causas de la toxicidad la presencia de los alcaloides swansonina y calystegina y la presencia deselenio. Se investiga la relación entre la distribución de selenio en el suelo y su la absorción por la planta en Jaguar Negro, Las Lomas y Coto de Caza El Angolo, en el departamento de Piura. / Ipomoea carnea from the dry forest of Peru appears undertwo sub-species: carnea and fistulosa. This study reviews thecauses of toxicity by Ipomoea carnea and its toxic effects oncaprine herds. The presence of swansonina and calysteginaalkaloids, and of selenium, are studied as causes of toxicity.The relationship between selenium distribution on soil and itsabsorption by plants in Jaguar Negro, Las Lomas y Coto deCaza El Angolo, in the departament of Piura, is studied.
2

Estudo da toxicidade da Ipomoea carnea em ratas durante o período perinatal. Avaliação dos possíveis efeitos lesivos no tecido placentário / Ipomoea carnea toxicity study in rats during perinatal period. Evaluation of possible harmful effects on the placental tissue

Lippi, Luciana Lucinio 10 September 2009 (has links)
A Ipomoea carnea é uma planta tóxica amplamente distribuída no Brasil e em outros países tropicais. Durante os períodos de seca esta planta se mantém verde, podendo servir como fonte de alimento para os animais de produção. A intoxicação natural é de caráter crônico e ocorre quando ruminantes particularmente, caprinos ingerem a planta, estes animais desenvolvem, principalmente, sintomatologia de origem nervosa. Dois tipos de princípios ativos tóxicos foram isolados desta planta, um alcalóide nortropânico, as calisteginas B1, B2, B3 e C1 e principalmente o alcalóide indolizidínico, a suainsonina, cujo mecanismo de ação tóxico se estabelece por inibição de duas enzimas a α-manosidase lisossomal, levando ao acúmulo de oligossacarídeos não metabolizados no interior de lisossomos, promovendo a degeneração vacuolar intracitoplasmática, perda de função e até mesmo morte celular e a manosidase II do Complexo de Golgi, causando alterações na síntese, no processamento e no transporte de glicoproteínas. Histologicamente esta intoxicação é caracterizada pela presença de vacúolos lisossomais no sistema nervoso central (SNC), tireóide, fígado, pâncreas e rins. Recentemente, pesquisas, relativas à toxicidade perinatal desta planta, vêm mostrando que a Ipomoea carnea possui efeitos teratogênicos, em ratos, caprinos e coelhos, porém até o momento não se sabe se a placenta poderia estar envolvida na gênese desta patologia ou se os efeitos deletérios no feto seriam devidos diretamente à passagem transplacentária do princípio ativo tóxico. Portanto o principal objetivo desta pesquisa foi verificar o possível efeito placentotóxico da planta. Assim, o resíduo aquoso final da planta (RAF) foi administrado, via oral, por gavage para ratas Wistar gestantes, nas doses de 1,0; 3,0 e 7,0 g/kg no período do 6º ao 19º dias de gestação, já os animais do grupo controle e peer-feeding, receberam apenas água pela mesma via e período que os animais tratados. Durante o período de tratamento estes animais foram inspecionados diariamente e o consumo de água e ração, bem como o ganho de peso mensurados à cada 3 dias. No final da gestação parte dos animais foram, destinados a secção cesariana, para principalmente avaliação do tecido placentário e os outros animais seguiram a gestação até o nascimento a termo para análise das proles. Dos animais provenientes da secção cesariana, foram coletados os fetos e suas respectivas placentas, sendo estas encaminhadas para análise anatomopatológica, histoquímica (lectinas e TUNEL) e morfométrica, assim como os fetos mensurados quanto ao seu tamanho e peso e avaliados para malformações externas e análise óssea e visceral e realizado o desempenho reprodutivo destas fêmeas. As gestantes que seguiram até o nascimento de suas prole, as quais foram avaliadas quanto ao seu desenvolvimento físico e reflexológico diariamente e nos dias 4, 8, 15 e 22 de lactação, um filhote de cada mãe foi eutanasiado para coleta de fragmentos representativos do fígado, rim, SNC e pâncreas para avaliação histopatológica, este procedimento também foi realizado naquelas mães submetidas a secção cesariana no 20º dia de gestação, bem como nas mães lactantes no 22º dia de lactação. Os resultados obtidos evidenciam claramente o potencial teratogênico produzido pela Ipomoea carnea, visto que tanto os fetos quanto os filhotes apresentaram algumas anomalias congênitas, diminuição do peso ao nascimento e também o retardo na geotaxia negativa. No fígado e nos rins das mães e dos filhotes foi observada a degeneração vacuolar, evidenciando a toxicidade materna e fetal promovida pela planta expostos durante o período gestacional. Um dado importante aqui observado se refere à avaliação do tecido placentário, o qual apresentou algumas alterações histopatológicas, como o espessamento da zona de labirinto e a redução de espessura da zona juncional, porém a degeneração vacuolar não fora observada neste órgão, porém quando realizada a técnica de lectina-histoquímica, foi possível observar o acúmulo de alguns açúcares nas células em diversas regiões da placenta, evidenciando desta forma que este tecido também sofreu injúria promovida pela ação da planta, não sendo mais possível considerar este órgão apenas como um local de passagem para estes princípios ativos tóxicos. / Ipomoea carnea is a toxic plant widely distributed in Brazil and other tropical countries. During periods of drought, animals graze on this plant which grows even in the presence of adverse climatic conditions. After prolonged periods of plant intake, the animals exhibit a variety of clinical signs as depression, general weakness, body weight loss, staggering gait, muscle tremors, ataxia, posterior paresis, and paralysis. Two kinds of toxic principles were isolated from the plant, the nortropane alkaloids calystegines B1, B2, B3 and C1 and mainly the indolizidine alkaloid swainsonine. The latter alkaloid is a potent inhibitor of two distinct intracellular enzymes, the lysosomal α-mannosidase which results in lysosomal accumulation of incompletely processed oligosaccharides moieties inside vacuoles, which progresses to cellular function loss and, ultimately, to cell death and the Golgi mannosidase II enzyme causes alteration of the N-linked glycoprotein process, modifying the glycoprotein synthesis, processing and carrier. Histologically, cellular vacuolization of Purkinje cells, thyroid follicles, exocrine pancreas, liver and kidney cells have been observed. Recently, many studies in our laboratory have shown that Ipomoea carnea have teratogenic effects in rats, goats and rabbits. However, it is not known yet if the alterations observed in the fetuses are due to alterations in the placenta or if they can be directly related to the transplacental transfer of the active principle. The present study was performed to evaluate the effects of Ipomoea carnea in the placental tissue and in the litter of female rats treated during. Pregnant rats of the experimental groups were treated orally by gavage, once a day from GD6 to GD19, with 1,0; 3,0; 7,0 g/kg of Ipomoea carnea AF. The control and peer-feeding group received tap water by gavage. Total body weight gain, water and food consumption were measured each three days during the experimental period. At the end of pregnancy period some animals were, for cesarean section, mainly for evaluation of placental tissue and the other animals followed the pregnancy until the birth to the term analysis of offspring. From the animals that came from the cesarean section, were collected the fetuses and their placental, those being collected for anatomopathological, histochemistry (lectins and TUNEL) and morphometric analysis, as the fetuses measured about their sizes and weight and assessed to external malformation and bone and visceral analysis and performed the reproductive performance of those females. The pregnants that followed up to the birth of their offspring, which were assessed regarding their physical and reflexology development daily and at days 4, 8, 15 e 22 of lactation, an offspring of each mother was euthanized so representatives fragments of the liver, kidney, SNC and pancreas could be collected for a histopathological assessment, this procedure was also performed at those mothers submitted to the cesarean section at the 20th pregnancy day, as well as at the breastfeeding at the 22nd lactation day. The obtained results clearly show the teratogenic potential produced by the Ipomoea carnea, because both the fetuses as the pups had some congenital anomalies, decrease in birth weight and the delayed negative geotaxis. At both the mother and offsprings liver and kidneys was observed a vacuolar degeneration, showing the maternal and fetal toxicity promoted by the plant exposed during the pregnancy period. An important data noted here refers to the placental tissue assessment, which showed some histopathological alterations, as the labirinth zone thickening and the reduction of the junctional zone thickness, however the vacuolar degeneration was not observed in this organ, although when performed the lectin-histochemistry technique, it was possible to observe the accumulation of some sugars in some cells located at several regions of the placenta, this way showing that this tissue has also suffered some injury promoted by the plant action, not being possible anymore to consider this organs just as a plac of passage for these toxic active principle.
3

Parâmetros inflamatórios, imunológicos e histopatológicos da administração prolongada da Ipomoea carnea em ratos: 1. Avaliação em animais adultos 2. Estudo perinatal / Inflammatory, immunological and histopathological parameters of prolonged administration of Ipomoea carnea in rats: 1. Evaluation of adult animals 2. Perinatal study

Hueza, Isis Machado 10 November 2006 (has links)
O presente estudo visou avaliar efeitos da I. carnea e de seus princípios ativos sobre a imunidade natural de ratos e, os efeitos de sua administração durante a gestação ou lactação às mães e os possíveis efeitos imunotóxicos sobre os filhotes quando adultos. Nas o resíduo da planta (RAF) foi diluído na água de bebida nas doses-alvo de 3,0 e 15,0g/kg de folhas secas da planta, durante 14 e 21 dias e por via oral, por gavage, na dose de 15,0g/kg, durante 14 dias, para avaliação da atividade de macrófagos (MO) peritoneais e das inflamações crônica e aguda, induzidas pelo BCG e pela carragenina, respectivamente. Os princípios ativos (suainsonina e calisteginas B1, B2, B3 e C1) foram administrados isoladamente em ratas, nas mesmas concentrações presentes em 15,0g/kg do RAF, durante 14 dias, para então avaliar a atividade macrofágica. Em ratas prenhes ou lactantes empregaram-se as doses de 1,0; 3,0; 7,0 e 15,0g/kg do RAF, por gavage. Ainda no estudo perinatal, foram realizados o cross-fostering para observação da passagem transplacentária da suainsonina, a amniocentese e a coleta de leite para quantificação deste alcalóide. As proles foram avaliadas até os 70 dias de vida, para avaliação da atividade macrofágica e das inflamações crônica e aguda. Foram realizados ensaios de imunotoxicidade, (peso relativo de órgãos linfóides, resposta imune humoral e celular), em ratos jovens e adultos, tratados durante 14 dias. No final da experimentação foram coletados diferentes órgãos para o estudo histopatológico. Em relação à imunidade das ratas adultas houve aumento da fagocitose e da produção de peróxido de hidrogênio de MO, maior processo inflamatório crônico e supressão da resposta inflamatória aguda, apenas nas ratas tratadas com baixas doses do RAF. Dos alcalóides da I.carnea, apenas a suainsonina mostrou-se tóxica. Em relação às ninhadas de mães tratadas durante a gestação ou lactação, verificou-se menor peso ao nascimento e menor peso ao desmame, respectivamente. O emprego do cross-fostering evidenciou a passagem da suainsonina pela placenta, confirmada pela quantificação deste alcalóide no líquido amniótico. A suainsonina também foi quantificada no leite. Em relação à imunidade natural da prole de ratas tratadas durante a gestação ou lactação, não se observou alterações nos parâmetros avaliados, porém filhotes de ratas tratadas com a planta durante a lactação e desafiados com o BCG quando adultos, desenvolveram artrite. Nos ensaios imunotóxicos, ratos jovens apresentaram involução tímica, os adultos esplenomegalia e menor celularidade de medula óssea, e em todos os animais, aumento no título de anticorpos. Dos órgãos coletados, apenas o SNC não apresentou as degenerações vacuolares características da toxicose por I.carnea. Concluindo, baixas doses do RAF promovem aumento da atividade de MO. Dos alcalóides da planta, apenas a suainsonina mostrou-se tóxica. A suainsonina passa a barreira placentária, ocasionando ninhadas menores e com menor peso e, também é excretada no leite, ocasionando lesões degenerativas vacuolares, bem como alterações no desenvolvimento tímico, o que possivelmente resultou em autoimunidade quando do desafio imune na idade adulta. Finalmente, em ratos, mesmo em altas doses, não ocorre lesão vacuolar no SNC. / The aim of this study was to evaluate the toxic effect of I. Carnea and its toxins on the immune system of rats, and to evaluate its effects on mothers and offspring when administered to dams during gestation or lactation. An alkaloid-rich plant extract (RAF) was added to drinking water to obtain doses equivalent to 3.0 and 15.0g/kg of dry leaves for 14 and 21 days, and a dose of 15.0 g/kg by gavage for 14 days. Macrophage activity (MO), and chronic and acute inflammation induced by BCG and carragenine, respectively, were evaluated. Each toxin in I. carnea (i.e., swainsonine and calystegines B1, B2, B3 and C1) was administered by gavage to female rats, in similar concentrations as contained in 15.0g/kg of RAF during 14 days to evaluate MO. The RAF was dosed by gavage in pregnant or nursing rats at 1.0, 3.0, 7.0 and 15.0g/kg. Cross-fostering was used to evaluate placental passage of swainsonine; swainsonine concentration was determined in amniotic fluid and in milk. On postpartum day 70 the litters were evaluated for MO and chronic and acute inflammation. Immunotoxic responses were evaluated in young and adult rats treated with RAF for 14 days. Tissue samples were then harvested for histopathology. The immune function of adult rats was enhanced by lower doses of the RAF. Phagocytosis and hydrogen peroxide production were improved, and there was enhancement of chronic immunity, but suppression of acute inflammatory responses. Among the I.carnea alkaloids, only swainsonine showed toxicity. The litters of dams treated with swainsonine during gestation or lactation showed a reduction in body weight at birth and after lactation, respectively. Swainsonine clearly passed through the placenta, and was found in amniotic fluid, and in milk. There were no effects on the immunity of litters from mothers treated during gestation or lactation. However, pups from mothers dosed with swainsonine during lactation had an increased occurrence of arthritis. Further, young rats showed thymus atrophy, whereas adults developed splenomegaly and reduced bone marrow cellularity. Finally, animals of all ages showed enhanced antibody titers. Only CNS tissue did not have the characteristic vacuolar degeneration typical of I. Carnea toxicosis. In conclusion, low doses of RAF enhanced MO activity. Among the I. Carnea alkaloids, only swainsonine showed toxicity. Swainsonine passed the placental barrier, resulting in smaller litters with diminished birth weights. Swainsonine was also excreted in milk, resulting in vacuolar lesions in pups, as well as thymus atrophy, which could cause autoimmunity in adulthood. Finally, even with higher doses, CNS tissue in rats is resistant to the toxic effects of swainsonine.
4

Avaliação da toxicidade da Ipomoea carnea em caprinos durante o período perinatal: estudos de neuroteratologia / Evaluation of the toxicity of Ipomoea carnea in goats during postnatal period

Gotardo, André Tadeu 03 July 2009 (has links)
A Ipomea carnea é uma planta tóxica encontrada por todo Brasil e em outros países tropicais. Esta se conserva verde durante a seca, podendo servir como fonte de matéria verde para bovinos, ovinos e, particularmente, caprinos. Os animais intoxicados por esta planta desenvolvem sintomatologia de origem nervosa, imputada ao principal princípio ativo desta planta, a suainsonina. A suainsonina é um alcalóide indolizidinico, potente inibidor da αmanosidase lisossomal, sendo que a inibição desta enzima produz o acúmulo lisossômico de oligossacarídeos não processados completamente, perda de função celular e morte celular. Além desta alteração, a suainsonina também inibe a manosidase II do complexo de Golgi, levando a alterações na síntese, no processamento e no transporte de glicoproteínas. Os principais achados histológicos nesta intoxicação são células com vacúolos lisossomais no sistema nervoso central, tireóide, fígado, pâncreas e rins. Pesquisas anteriores mostraram que a ingestão de I. carnea por cabras gestantes produz malformações. O presente estudo propôs-se a estudar os efeitos teratogênicos da I. carnea em caprinos. Para tanto, acrescentou-se ao protocolo de avaliação de teratogenicidade em caprinos, desenvolvido neste laboratório, a avaliação neurocomportamental dos neonatos. Assim, foram utilizadas 27 cabras gestantes, divididas em 4 grupos: 3 experimentais e 1 controle. As cabras dos grupos experimentais a partir do 35º dia de gestação até o final da prenhez receberam 1, 3 e 5g/kg/dia de I. carnea. Realizou-se o exame clinico periódico nas fêmeas gestantes, coletando-se sangue para o estudo bioquímico. Procedeu-se também exames fetais ultrassonográficos. As fêmeas foram assistidas no momento do parto, realizando-se, pelas duas horas subseqüentes, anotações de alguns comportamentos apresentados pela mãe e neonato. Além disto, nos dias posteriores os filhotes passaram por uma série de avaliações neurocomportamentais até a 6ª semana de vida. Os resultados obtidos mostram que nenhuma das fêmeas que ingeriram a planta apresentaram sintomatologia nervosa. Foi observado abortamento nas fêmeas dos grupos que receberam 3g/kg/dia e 5g/kg/dia de I. carnea. Também foram observadas duas mortes fetais naquelas gestantes do grupo que recebeu a maior dose da planta. Com relação à bioquímica sangüínea foram verificadas alterações na atividade das enzimas AST e FA nas fêmeas que ingeriram a I. carnea durante a gestação. As mães dos grupos que receberam a planta apresentaram significantemente menor atenção aos seus filhotes. Não foram detectadas alterações nos parâmetros ultrassonográficos, nem malformações físicas nos neonatos, em nenhum dos grupos avaliados, no entanto, aqueles filhotes de cabras que ingeriram a maior dose apresentaram redução do peso ao nascimento. As avaliações comportamentais mostraram que os filhotes dos grupos experimentais apresentaram dificuldade de manter-se em estação imediatamente após o parto, bem como de realizar a primeira mamada e de distinguir sua mãe. Além disso, estes filhotes apresentavam maior latência de tempo para chegar às suas mães, nos diferentes testes de labirinto realizados. Este estudo reforça pesquisas anteriores, apontando o efeito teratogênico promovido pela I. carnea e recomenda a inclusão das avaliações de neuroteratogenicidade no protocolo de avaliação de teratologia proposta para ruminantes. / Ipomoea carnea, a shrub plant, is a toxic plant largely distributed throughout Brazil and others topical countries. This plant possess swainsonine, an indolizidinic alkaloid as the most important active toxic principle, which promotes cellular accumulation of not metabolized oligossacarides, due to inhibition of acid or lisossomal αmanosidasis enzyme, causing cellular vacuolization. This alkaloid also inhibits manosidase II of the golgi complex, modifying the glycoprotein synthesis, processing and carrier. It is well known that the ingestion of the plant promotes toxic effects in the central nervous system, liver, kidney, thyroid and pancreas, particularly in goats the most susceptible species. Previous researches conducted in this laboratory had proposed a protocol to evaluate teratogenic effects of xenobiotics in ruminants, using goats as animal model. In relation to I. carnea, an earlier study using this protocol revealed the teratologic effect. The aim of this research is to add to this protocol the evaluation of the neonate´s behavior. Twenty seven female goats were divided into 4 groups: 3 experimental and 1 control. The experimental goats received from gestation day 35 to parturition day the following doses of I. carnea fresh leaves: 1, 3 and 5 g/kg/day. During the pregnancy females were clinically accompanied, evaluating behavior and general body status, and serum biochemistry were performed. Fetuses were evaluated during pregnancy using ultrasonographic measurements. The parturition of all dams was assisted and mother-offspring behaviour was examined during the two consecutive hours post partum. Kid´s development was examined using various neurobehavioral tests up to 6 weeks of age. The data obtained showed abortion (n=1) in the females treated with 3 and 5g/kg/day I. carnea. Fetal dead (n=2) were observed in the females that eating highest dose of I. carnea. None of the treated dam presented neurologic effects during all gestational period. Aspartate-amine transferase and alkaline phosphatase were increased in experimental females. Offspring body weights were affected by exposure to I. carnea. Behavioral study revealed that treated dams were less likely to stand for nursing. Kids from I. carnea-treated females were unable to stand, nurse and recognize their mothers. These kids were also slower than controls to arrive at the mother in the maze tests. The present study complements previous research, confirming that I. carnea promotes reproductive alteration effects. In addition, the neurobehavioral tests employed here showed to be an important tool to monitorize the toxic effects promoted by toxicants during postnatal period. This research also suggests the inclusion of neurobehavioral evaluations in the ruminant´s teratology protocols.
5

Possíveis efeitos antineoplásicos e mieloprotetores da Ipomoea carnea e de seu princípio ativo, a suainsonina, em camundongos / Possible antineoplastic and mieloprotective effects of Ipomoea carnea and its active principle swainsonine in mice

Santos, Felipe Martins dos 11 September 2009 (has links)
A Ipomoea carnea é uma planta tóxica de distribuição nacional e encontrada também em outros países de clima tropical. Possui entre seus princípios ativos um alcalóide indolizidínico chamado suainsonina que, devido à sua ação sobre enzimas intracelulares (a &alpha;-manosidase ácida e a manosidase II do Complexo de Golgi), altera receptores de membrana e moléculas de adesão. Acredita-se que a suainsonina possa ter atividades imunomodulatória, mieloprotetora, antineoplásica e antimetastática. Devido ao potencial terapêutico sugerido pela literatura, nesse estudo avaliou-se os possíveis efeitos antineoplásico e mieloprotetor da suainsonina empregada isoladamente ou em associação com um antineoplásico clássico, a cisplatina. Além disso, procurou-se avaliar se a administração do resíduo aquoso final da Ipomoea carnea (RAF), isoladamente ou também associado à cisplatina, possui atividade anitineoplásica. Foram utilizados camundongos C57Bl/6, que foram inoculados por via intraperitoneal (ip.) com 2x107 células do tumor ascítico de Ehrlich. Os animais foram divididos nos grupos: BRANCO, CONTROLE e tratados com: cisplatina (CIS); cisplatina e suainsonina (CISSW); suainsonina (SW); cisplatina e RAF (CISRAF); e RAF (RAF). A suainsonina foi administrada por via ip. 2x ao dia (1mg/kg de peso vivo). A cisplatina foi administrada por via ip. em dias alternados (0,25mg/kg). A administração do RAF foi realizada por gavage, na dose de 3g de folhas secas/kg de I. carnea. Foi avaliada a sobrevida, o crescimento tumoral e a celularidade da medula óssea e do baço. Os resultados mostraram que apenas o grupo CISSW apresentou aumento significativo na sobrevida em relação ao grupo CONTROLE (Logrank test, p<0,05). Em relação ao crescimento tumoral, os grupos CIS e CISSW apresentaram diminuições significantes quanto comparados ao grupo CONTROLE; porém, o grupo CISSW apresentou melhores resultados (ANOVA com pós teste de Dunns, p<0,001) quando comparado ao grupo CONTROLE,enquanto os animais tratados com o RAF não apresentaram diferenças significantes. Dados sobre o ciclo celular (citometria de fluxo) revelaram que todos os animais tratados com a cisplatina (CIS, CISSW e CISRAF) apresentaram aumento significante no número de células tumorais em apoptose, porém o grupo CISSW apresentou melhores resultados, prejudicando de maneira mais eficiente o ciclo celular das células tumorais. As análises referentes à atividade mieloprotetora da suainsonina não apresentou dados relevantes. Estes dados em conjunto indicam efeito antineoplásico sinérgico da suainsonina quando administrada concomitantemente com a cisplatina. / Ipomoea carnea is a toxic plant widely distributed in Brazil and other tropical countries. Among its active principles I. carnea has the indolizidine alkaloid swainsonine, which inhibits intracellular enzymes (the lysosomal &alpha;-mannosidase and the Golgi mannosidase II) and alters membrane receptors and adhesion molecules. It is known that swainsonine presents the following activities: imunommodulatory, bone marrow protective, antineoplastic e antimetastatic. Due to the therapeutical potencial suggested by other authors, the present study was performed to evaluate the antineoplastic and bone marrow protective effects of swainsonine when used alone or in association with a classic chemotherapy agent like cisplatin. Moreover, the antineoplastic effect of the I. carnea aqueous fraction (AF), when administered alone or in association with cisplatin, was evaluated. For this, male C57Bl/6 mice were randomly assigned to seven groups: UNTREATED; CONTROL; CIS (treated with cisplatin); CIS-SW (treated with cisplatin and swainsonine); SW (treated with swainsonine); CIS-AF (treated with cisplatin and I. carnea aqueous fraction); and AF (treated only with I. carnea aqueous fraction). All animals except for those from the untreated group received an intraperitoneal (ip.) inoculation of 2x107 viable Ehrlich Ascites Carcinoma cells on day zero. Swainsonine was administered by the ip. route twice a day (1mg/kg of body weight), cisplatin was administered by the ip. route in alternate days (0.25mg/kg) and AF (3g of I. carnea dry leaves/kg) was administered by the oral route (gavage). Survival rate, tumor growth, bone marrow and spleen cellularity were evaluated. The only group that showed a significant increase on the survival rate when compared to CONTROL was CISSW (Logrank test, p<0.05). Considering tumor growth, both CIS e CISSW groups showed significant decreases in this parameter when compared to CONTROL. However, this decrease was better observed in the CISSW group (ANOVA followed by Dunns test, p<0,001), when compared to the CONTROL. Treatment with AF did not cause significant differences. The cell cycle results (flow citometry) revealed a significant increase in the number of apoptotic tumor cells in all animals treated with cisplatin (CIS, CISSW e CISRAF), although CISSW showed better results, altering the cycle of the tumor cells more efficiently. Swainsonine did not present any relevant protective activity on the bone marrow. These results suggest the existence of a synergism when swainsonine is administered in association with cisplatin.
6

Possíveis efeitos antineoplásicos e mieloprotetores da Ipomoea carnea e de seu princípio ativo, a suainsonina, em camundongos / Possible antineoplastic and mieloprotective effects of Ipomoea carnea and its active principle swainsonine in mice

Felipe Martins dos Santos 11 September 2009 (has links)
A Ipomoea carnea é uma planta tóxica de distribuição nacional e encontrada também em outros países de clima tropical. Possui entre seus princípios ativos um alcalóide indolizidínico chamado suainsonina que, devido à sua ação sobre enzimas intracelulares (a &alpha;-manosidase ácida e a manosidase II do Complexo de Golgi), altera receptores de membrana e moléculas de adesão. Acredita-se que a suainsonina possa ter atividades imunomodulatória, mieloprotetora, antineoplásica e antimetastática. Devido ao potencial terapêutico sugerido pela literatura, nesse estudo avaliou-se os possíveis efeitos antineoplásico e mieloprotetor da suainsonina empregada isoladamente ou em associação com um antineoplásico clássico, a cisplatina. Além disso, procurou-se avaliar se a administração do resíduo aquoso final da Ipomoea carnea (RAF), isoladamente ou também associado à cisplatina, possui atividade anitineoplásica. Foram utilizados camundongos C57Bl/6, que foram inoculados por via intraperitoneal (ip.) com 2x107 células do tumor ascítico de Ehrlich. Os animais foram divididos nos grupos: BRANCO, CONTROLE e tratados com: cisplatina (CIS); cisplatina e suainsonina (CISSW); suainsonina (SW); cisplatina e RAF (CISRAF); e RAF (RAF). A suainsonina foi administrada por via ip. 2x ao dia (1mg/kg de peso vivo). A cisplatina foi administrada por via ip. em dias alternados (0,25mg/kg). A administração do RAF foi realizada por gavage, na dose de 3g de folhas secas/kg de I. carnea. Foi avaliada a sobrevida, o crescimento tumoral e a celularidade da medula óssea e do baço. Os resultados mostraram que apenas o grupo CISSW apresentou aumento significativo na sobrevida em relação ao grupo CONTROLE (Logrank test, p<0,05). Em relação ao crescimento tumoral, os grupos CIS e CISSW apresentaram diminuições significantes quanto comparados ao grupo CONTROLE; porém, o grupo CISSW apresentou melhores resultados (ANOVA com pós teste de Dunns, p<0,001) quando comparado ao grupo CONTROLE,enquanto os animais tratados com o RAF não apresentaram diferenças significantes. Dados sobre o ciclo celular (citometria de fluxo) revelaram que todos os animais tratados com a cisplatina (CIS, CISSW e CISRAF) apresentaram aumento significante no número de células tumorais em apoptose, porém o grupo CISSW apresentou melhores resultados, prejudicando de maneira mais eficiente o ciclo celular das células tumorais. As análises referentes à atividade mieloprotetora da suainsonina não apresentou dados relevantes. Estes dados em conjunto indicam efeito antineoplásico sinérgico da suainsonina quando administrada concomitantemente com a cisplatina. / Ipomoea carnea is a toxic plant widely distributed in Brazil and other tropical countries. Among its active principles I. carnea has the indolizidine alkaloid swainsonine, which inhibits intracellular enzymes (the lysosomal &alpha;-mannosidase and the Golgi mannosidase II) and alters membrane receptors and adhesion molecules. It is known that swainsonine presents the following activities: imunommodulatory, bone marrow protective, antineoplastic e antimetastatic. Due to the therapeutical potencial suggested by other authors, the present study was performed to evaluate the antineoplastic and bone marrow protective effects of swainsonine when used alone or in association with a classic chemotherapy agent like cisplatin. Moreover, the antineoplastic effect of the I. carnea aqueous fraction (AF), when administered alone or in association with cisplatin, was evaluated. For this, male C57Bl/6 mice were randomly assigned to seven groups: UNTREATED; CONTROL; CIS (treated with cisplatin); CIS-SW (treated with cisplatin and swainsonine); SW (treated with swainsonine); CIS-AF (treated with cisplatin and I. carnea aqueous fraction); and AF (treated only with I. carnea aqueous fraction). All animals except for those from the untreated group received an intraperitoneal (ip.) inoculation of 2x107 viable Ehrlich Ascites Carcinoma cells on day zero. Swainsonine was administered by the ip. route twice a day (1mg/kg of body weight), cisplatin was administered by the ip. route in alternate days (0.25mg/kg) and AF (3g of I. carnea dry leaves/kg) was administered by the oral route (gavage). Survival rate, tumor growth, bone marrow and spleen cellularity were evaluated. The only group that showed a significant increase on the survival rate when compared to CONTROL was CISSW (Logrank test, p<0.05). Considering tumor growth, both CIS e CISSW groups showed significant decreases in this parameter when compared to CONTROL. However, this decrease was better observed in the CISSW group (ANOVA followed by Dunns test, p<0,001), when compared to the CONTROL. Treatment with AF did not cause significant differences. The cell cycle results (flow citometry) revealed a significant increase in the number of apoptotic tumor cells in all animals treated with cisplatin (CIS, CISSW e CISRAF), although CISSW showed better results, altering the cycle of the tumor cells more efficiently. Swainsonine did not present any relevant protective activity on the bone marrow. These results suggest the existence of a synergism when swainsonine is administered in association with cisplatin.
7

Avaliação dos efeitos imunotóxicos da Ipomoea carnea e de seu princípio ativo tóxico, a suainsonina, em ratos jovens e adultos / Evaluation of the immunotoxic effects of Ipomoea carnea and its toxic principle, the swainsonine in young and adult rats

Fernando Pípole 19 August 2010 (has links)
O presente estudo visou avaliar os efeitos da administração do resíduo aquoso final (RAF) da Ipomoea carnea e da suainsonina, sobre o sistema imune de ratos jovens em idade pré-pubere (21 dias) e adultos (70 dias). Para isso, o RAF foi administrado nas doses de 1,0; 3,0 e 7,0 g/kg e a suainsonina na dose de 5,0 mg/kg, por gavage, durante 14 dias para avaliação histopatológica de diferentes órgãos, peso relativo de baço e timo, celularidade de medula óssea, fenotipagem de linfócitos T e B presentes no sangue, timo e baço, e atividade proliferativa de linfócitos T de animais tratados apenas com suainsonina. Além disto, foi realizada toxicocinética da suainsonina de animais jovens e adultos. Dentre os resultados obtidos com o tratamento com RAF, foi verificado que todos os animais apresentaram lesões, tais como: congestão hepática e esplênica e vacuolização renal. Em ratos adultos observou-se ainda diminuição do ganho de peso e do consumo de ração, além de involução tímica e diminuição da celularidade da medula óssea. Já nos jovens, as principais alterações observadas foram quanto à alteração fenotípica das populações de linfócitos T CD8+ no timo, sangue e baço e de linfócitos B no sangue e baço. Entretanto, estas alterações não podem ser atribuídas exclusivamente ao RAF de I. carnea, pois os animais do grupo pear-feeding (grupo sob restrição alimentar para mimetizar a diminuição da ingesta de alimentos daqueles ratos tratados com a maior dose do RAF) apresentaram resultados semelhantes àqueles tratados com a planta. Em relação aos resultados obtidos em ratos jovens tratados com suainsonina, verificou-se menor porcentagem de linfócitos B no baço e no sangue e maior expansão clonal de linfócitos T CD4+ de ratos imunizados in vivo e desafiados ex vivo com anatoxina tetânica. Por fim, o estudo toxicocinético revelou que este alcalóide possui biodisponibilidade de apenas 9 horas tanto nos animais jovens quanto nos adultos. Assim, é possível concluir que a suainsonina, principal princípio ativo da I. carnea, tem atividade imunomodulatória, mas esta atividade difere do efeito imunomodulador causado pelo RAF provavelmente devido a presença de outros alcalóides também encontrados na planta / This study aimed to evaluate the effects of administration of the final aqueous residue (RAF) of Ipomoea carnea and swainsonine on the immune system of young (21 days) and adult rats (70 days). For this, the RAF was administered at doses of 1.0, 3.0 and 7.0 g/kg and swainsonine at dose of 5.0 mg/kg by gavage for 14 days for histopathological evaluation of different organs, relative weight of spleen and thymus, bone marrow cellularity, phenotyping of T and B lymphocytes in the blood, thymus and spleen, and proliferative activity of T lymphocytes from animals treated with swainsonine. Moreover, we performed toxicokinetics of swainsonine in young and adult rats. Among the results obtained with treatment with the RAF, it was observed that all animals had lesions such as hepatic and splenic congestion and kidney vacuolization. In adult rats there was also reduction in weight gain and feed intake, thymic involution and decreased bone marrow cellularity. Already in the young rats, the main changes observed were in the populations of T CD8+ lymphocytes in the thymus, spleen and blood and B lymphocytes in the blood and spleen. However, these changes cannot be attributed solely to the RAF of I. carnea, because the animals of the pear-feeding group (group under food restriction to mimic the decrease in food intake of those rats treated with the higher dose of the RAF) had similar results to those treated with the plant. Regarding the results obtained in young rats treated with swainsonine, there was a lower percentage of B lymphocytes in the spleen and blood and increased clonal expansion of T CD4+ lymphocytes from rats immunized in vivo and challenged ex vivo with tetanus toxoid. Finally, the toxicokinetic study has revealed that bioavailability of this alkaloid is only 9 hours in the both animals young and adult. Thus, we conclude that swainsonine, the main active principle of I. carnea, has immunomodulatory activity, but this activity differs from the immunomodulatory effect caused by the RAF probably due to the presence of other alkaloids also found in the plant
8

Avaliação da toxicidade da Ipomoea carnea em caprinos durante o período perinatal: estudos de neuroteratologia / Evaluation of the toxicity of Ipomoea carnea in goats during postnatal period

André Tadeu Gotardo 03 July 2009 (has links)
A Ipomea carnea é uma planta tóxica encontrada por todo Brasil e em outros países tropicais. Esta se conserva verde durante a seca, podendo servir como fonte de matéria verde para bovinos, ovinos e, particularmente, caprinos. Os animais intoxicados por esta planta desenvolvem sintomatologia de origem nervosa, imputada ao principal princípio ativo desta planta, a suainsonina. A suainsonina é um alcalóide indolizidinico, potente inibidor da &alpha;manosidase lisossomal, sendo que a inibição desta enzima produz o acúmulo lisossômico de oligossacarídeos não processados completamente, perda de função celular e morte celular. Além desta alteração, a suainsonina também inibe a manosidase II do complexo de Golgi, levando a alterações na síntese, no processamento e no transporte de glicoproteínas. Os principais achados histológicos nesta intoxicação são células com vacúolos lisossomais no sistema nervoso central, tireóide, fígado, pâncreas e rins. Pesquisas anteriores mostraram que a ingestão de I. carnea por cabras gestantes produz malformações. O presente estudo propôs-se a estudar os efeitos teratogênicos da I. carnea em caprinos. Para tanto, acrescentou-se ao protocolo de avaliação de teratogenicidade em caprinos, desenvolvido neste laboratório, a avaliação neurocomportamental dos neonatos. Assim, foram utilizadas 27 cabras gestantes, divididas em 4 grupos: 3 experimentais e 1 controle. As cabras dos grupos experimentais a partir do 35º dia de gestação até o final da prenhez receberam 1, 3 e 5g/kg/dia de I. carnea. Realizou-se o exame clinico periódico nas fêmeas gestantes, coletando-se sangue para o estudo bioquímico. Procedeu-se também exames fetais ultrassonográficos. As fêmeas foram assistidas no momento do parto, realizando-se, pelas duas horas subseqüentes, anotações de alguns comportamentos apresentados pela mãe e neonato. Além disto, nos dias posteriores os filhotes passaram por uma série de avaliações neurocomportamentais até a 6ª semana de vida. Os resultados obtidos mostram que nenhuma das fêmeas que ingeriram a planta apresentaram sintomatologia nervosa. Foi observado abortamento nas fêmeas dos grupos que receberam 3g/kg/dia e 5g/kg/dia de I. carnea. Também foram observadas duas mortes fetais naquelas gestantes do grupo que recebeu a maior dose da planta. Com relação à bioquímica sangüínea foram verificadas alterações na atividade das enzimas AST e FA nas fêmeas que ingeriram a I. carnea durante a gestação. As mães dos grupos que receberam a planta apresentaram significantemente menor atenção aos seus filhotes. Não foram detectadas alterações nos parâmetros ultrassonográficos, nem malformações físicas nos neonatos, em nenhum dos grupos avaliados, no entanto, aqueles filhotes de cabras que ingeriram a maior dose apresentaram redução do peso ao nascimento. As avaliações comportamentais mostraram que os filhotes dos grupos experimentais apresentaram dificuldade de manter-se em estação imediatamente após o parto, bem como de realizar a primeira mamada e de distinguir sua mãe. Além disso, estes filhotes apresentavam maior latência de tempo para chegar às suas mães, nos diferentes testes de labirinto realizados. Este estudo reforça pesquisas anteriores, apontando o efeito teratogênico promovido pela I. carnea e recomenda a inclusão das avaliações de neuroteratogenicidade no protocolo de avaliação de teratologia proposta para ruminantes. / Ipomoea carnea, a shrub plant, is a toxic plant largely distributed throughout Brazil and others topical countries. This plant possess swainsonine, an indolizidinic alkaloid as the most important active toxic principle, which promotes cellular accumulation of not metabolized oligossacarides, due to inhibition of acid or lisossomal &alpha;manosidasis enzyme, causing cellular vacuolization. This alkaloid also inhibits manosidase II of the golgi complex, modifying the glycoprotein synthesis, processing and carrier. It is well known that the ingestion of the plant promotes toxic effects in the central nervous system, liver, kidney, thyroid and pancreas, particularly in goats the most susceptible species. Previous researches conducted in this laboratory had proposed a protocol to evaluate teratogenic effects of xenobiotics in ruminants, using goats as animal model. In relation to I. carnea, an earlier study using this protocol revealed the teratologic effect. The aim of this research is to add to this protocol the evaluation of the neonate´s behavior. Twenty seven female goats were divided into 4 groups: 3 experimental and 1 control. The experimental goats received from gestation day 35 to parturition day the following doses of I. carnea fresh leaves: 1, 3 and 5 g/kg/day. During the pregnancy females were clinically accompanied, evaluating behavior and general body status, and serum biochemistry were performed. Fetuses were evaluated during pregnancy using ultrasonographic measurements. The parturition of all dams was assisted and mother-offspring behaviour was examined during the two consecutive hours post partum. Kid´s development was examined using various neurobehavioral tests up to 6 weeks of age. The data obtained showed abortion (n=1) in the females treated with 3 and 5g/kg/day I. carnea. Fetal dead (n=2) were observed in the females that eating highest dose of I. carnea. None of the treated dam presented neurologic effects during all gestational period. Aspartate-amine transferase and alkaline phosphatase were increased in experimental females. Offspring body weights were affected by exposure to I. carnea. Behavioral study revealed that treated dams were less likely to stand for nursing. Kids from I. carnea-treated females were unable to stand, nurse and recognize their mothers. These kids were also slower than controls to arrive at the mother in the maze tests. The present study complements previous research, confirming that I. carnea promotes reproductive alteration effects. In addition, the neurobehavioral tests employed here showed to be an important tool to monitorize the toxic effects promoted by toxicants during postnatal period. This research also suggests the inclusion of neurobehavioral evaluations in the ruminant´s teratology protocols.
9

Estudo da toxicidade da Ipomoea carnea em ratas durante o período perinatal. Avaliação dos possíveis efeitos lesivos no tecido placentário / Ipomoea carnea toxicity study in rats during perinatal period. Evaluation of possible harmful effects on the placental tissue

Luciana Lucinio Lippi 10 September 2009 (has links)
A Ipomoea carnea é uma planta tóxica amplamente distribuída no Brasil e em outros países tropicais. Durante os períodos de seca esta planta se mantém verde, podendo servir como fonte de alimento para os animais de produção. A intoxicação natural é de caráter crônico e ocorre quando ruminantes particularmente, caprinos ingerem a planta, estes animais desenvolvem, principalmente, sintomatologia de origem nervosa. Dois tipos de princípios ativos tóxicos foram isolados desta planta, um alcalóide nortropânico, as calisteginas B1, B2, B3 e C1 e principalmente o alcalóide indolizidínico, a suainsonina, cujo mecanismo de ação tóxico se estabelece por inibição de duas enzimas a &alpha;-manosidase lisossomal, levando ao acúmulo de oligossacarídeos não metabolizados no interior de lisossomos, promovendo a degeneração vacuolar intracitoplasmática, perda de função e até mesmo morte celular e a manosidase II do Complexo de Golgi, causando alterações na síntese, no processamento e no transporte de glicoproteínas. Histologicamente esta intoxicação é caracterizada pela presença de vacúolos lisossomais no sistema nervoso central (SNC), tireóide, fígado, pâncreas e rins. Recentemente, pesquisas, relativas à toxicidade perinatal desta planta, vêm mostrando que a Ipomoea carnea possui efeitos teratogênicos, em ratos, caprinos e coelhos, porém até o momento não se sabe se a placenta poderia estar envolvida na gênese desta patologia ou se os efeitos deletérios no feto seriam devidos diretamente à passagem transplacentária do princípio ativo tóxico. Portanto o principal objetivo desta pesquisa foi verificar o possível efeito placentotóxico da planta. Assim, o resíduo aquoso final da planta (RAF) foi administrado, via oral, por gavage para ratas Wistar gestantes, nas doses de 1,0; 3,0 e 7,0 g/kg no período do 6º ao 19º dias de gestação, já os animais do grupo controle e peer-feeding, receberam apenas água pela mesma via e período que os animais tratados. Durante o período de tratamento estes animais foram inspecionados diariamente e o consumo de água e ração, bem como o ganho de peso mensurados à cada 3 dias. No final da gestação parte dos animais foram, destinados a secção cesariana, para principalmente avaliação do tecido placentário e os outros animais seguiram a gestação até o nascimento a termo para análise das proles. Dos animais provenientes da secção cesariana, foram coletados os fetos e suas respectivas placentas, sendo estas encaminhadas para análise anatomopatológica, histoquímica (lectinas e TUNEL) e morfométrica, assim como os fetos mensurados quanto ao seu tamanho e peso e avaliados para malformações externas e análise óssea e visceral e realizado o desempenho reprodutivo destas fêmeas. As gestantes que seguiram até o nascimento de suas prole, as quais foram avaliadas quanto ao seu desenvolvimento físico e reflexológico diariamente e nos dias 4, 8, 15 e 22 de lactação, um filhote de cada mãe foi eutanasiado para coleta de fragmentos representativos do fígado, rim, SNC e pâncreas para avaliação histopatológica, este procedimento também foi realizado naquelas mães submetidas a secção cesariana no 20º dia de gestação, bem como nas mães lactantes no 22º dia de lactação. Os resultados obtidos evidenciam claramente o potencial teratogênico produzido pela Ipomoea carnea, visto que tanto os fetos quanto os filhotes apresentaram algumas anomalias congênitas, diminuição do peso ao nascimento e também o retardo na geotaxia negativa. No fígado e nos rins das mães e dos filhotes foi observada a degeneração vacuolar, evidenciando a toxicidade materna e fetal promovida pela planta expostos durante o período gestacional. Um dado importante aqui observado se refere à avaliação do tecido placentário, o qual apresentou algumas alterações histopatológicas, como o espessamento da zona de labirinto e a redução de espessura da zona juncional, porém a degeneração vacuolar não fora observada neste órgão, porém quando realizada a técnica de lectina-histoquímica, foi possível observar o acúmulo de alguns açúcares nas células em diversas regiões da placenta, evidenciando desta forma que este tecido também sofreu injúria promovida pela ação da planta, não sendo mais possível considerar este órgão apenas como um local de passagem para estes princípios ativos tóxicos. / Ipomoea carnea is a toxic plant widely distributed in Brazil and other tropical countries. During periods of drought, animals graze on this plant which grows even in the presence of adverse climatic conditions. After prolonged periods of plant intake, the animals exhibit a variety of clinical signs as depression, general weakness, body weight loss, staggering gait, muscle tremors, ataxia, posterior paresis, and paralysis. Two kinds of toxic principles were isolated from the plant, the nortropane alkaloids calystegines B1, B2, B3 and C1 and mainly the indolizidine alkaloid swainsonine. The latter alkaloid is a potent inhibitor of two distinct intracellular enzymes, the lysosomal &alpha;-mannosidase which results in lysosomal accumulation of incompletely processed oligosaccharides moieties inside vacuoles, which progresses to cellular function loss and, ultimately, to cell death and the Golgi mannosidase II enzyme causes alteration of the N-linked glycoprotein process, modifying the glycoprotein synthesis, processing and carrier. Histologically, cellular vacuolization of Purkinje cells, thyroid follicles, exocrine pancreas, liver and kidney cells have been observed. Recently, many studies in our laboratory have shown that Ipomoea carnea have teratogenic effects in rats, goats and rabbits. However, it is not known yet if the alterations observed in the fetuses are due to alterations in the placenta or if they can be directly related to the transplacental transfer of the active principle. The present study was performed to evaluate the effects of Ipomoea carnea in the placental tissue and in the litter of female rats treated during. Pregnant rats of the experimental groups were treated orally by gavage, once a day from GD6 to GD19, with 1,0; 3,0; 7,0 g/kg of Ipomoea carnea AF. The control and peer-feeding group received tap water by gavage. Total body weight gain, water and food consumption were measured each three days during the experimental period. At the end of pregnancy period some animals were, for cesarean section, mainly for evaluation of placental tissue and the other animals followed the pregnancy until the birth to the term analysis of offspring. From the animals that came from the cesarean section, were collected the fetuses and their placental, those being collected for anatomopathological, histochemistry (lectins and TUNEL) and morphometric analysis, as the fetuses measured about their sizes and weight and assessed to external malformation and bone and visceral analysis and performed the reproductive performance of those females. The pregnants that followed up to the birth of their offspring, which were assessed regarding their physical and reflexology development daily and at days 4, 8, 15 e 22 of lactation, an offspring of each mother was euthanized so representatives fragments of the liver, kidney, SNC and pancreas could be collected for a histopathological assessment, this procedure was also performed at those mothers submitted to the cesarean section at the 20th pregnancy day, as well as at the breastfeeding at the 22nd lactation day. The obtained results clearly show the teratogenic potential produced by the Ipomoea carnea, because both the fetuses as the pups had some congenital anomalies, decrease in birth weight and the delayed negative geotaxis. At both the mother and offsprings liver and kidneys was observed a vacuolar degeneration, showing the maternal and fetal toxicity promoted by the plant exposed during the pregnancy period. An important data noted here refers to the placental tissue assessment, which showed some histopathological alterations, as the labirinth zone thickening and the reduction of the junctional zone thickness, however the vacuolar degeneration was not observed in this organ, although when performed the lectin-histochemistry technique, it was possible to observe the accumulation of some sugars in some cells located at several regions of the placenta, this way showing that this tissue has also suffered some injury promoted by the plant action, not being possible anymore to consider this organs just as a plac of passage for these toxic active principle.
10

Parâmetros inflamatórios, imunológicos e histopatológicos da administração prolongada da Ipomoea carnea em ratos: 1. Avaliação em animais adultos 2. Estudo perinatal / Inflammatory, immunological and histopathological parameters of prolonged administration of Ipomoea carnea in rats: 1. Evaluation of adult animals 2. Perinatal study

Isis Machado Hueza 10 November 2006 (has links)
O presente estudo visou avaliar efeitos da I. carnea e de seus princípios ativos sobre a imunidade natural de ratos e, os efeitos de sua administração durante a gestação ou lactação às mães e os possíveis efeitos imunotóxicos sobre os filhotes quando adultos. Nas o resíduo da planta (RAF) foi diluído na água de bebida nas doses-alvo de 3,0 e 15,0g/kg de folhas secas da planta, durante 14 e 21 dias e por via oral, por gavage, na dose de 15,0g/kg, durante 14 dias, para avaliação da atividade de macrófagos (MO) peritoneais e das inflamações crônica e aguda, induzidas pelo BCG e pela carragenina, respectivamente. Os princípios ativos (suainsonina e calisteginas B1, B2, B3 e C1) foram administrados isoladamente em ratas, nas mesmas concentrações presentes em 15,0g/kg do RAF, durante 14 dias, para então avaliar a atividade macrofágica. Em ratas prenhes ou lactantes empregaram-se as doses de 1,0; 3,0; 7,0 e 15,0g/kg do RAF, por gavage. Ainda no estudo perinatal, foram realizados o cross-fostering para observação da passagem transplacentária da suainsonina, a amniocentese e a coleta de leite para quantificação deste alcalóide. As proles foram avaliadas até os 70 dias de vida, para avaliação da atividade macrofágica e das inflamações crônica e aguda. Foram realizados ensaios de imunotoxicidade, (peso relativo de órgãos linfóides, resposta imune humoral e celular), em ratos jovens e adultos, tratados durante 14 dias. No final da experimentação foram coletados diferentes órgãos para o estudo histopatológico. Em relação à imunidade das ratas adultas houve aumento da fagocitose e da produção de peróxido de hidrogênio de MO, maior processo inflamatório crônico e supressão da resposta inflamatória aguda, apenas nas ratas tratadas com baixas doses do RAF. Dos alcalóides da I.carnea, apenas a suainsonina mostrou-se tóxica. Em relação às ninhadas de mães tratadas durante a gestação ou lactação, verificou-se menor peso ao nascimento e menor peso ao desmame, respectivamente. O emprego do cross-fostering evidenciou a passagem da suainsonina pela placenta, confirmada pela quantificação deste alcalóide no líquido amniótico. A suainsonina também foi quantificada no leite. Em relação à imunidade natural da prole de ratas tratadas durante a gestação ou lactação, não se observou alterações nos parâmetros avaliados, porém filhotes de ratas tratadas com a planta durante a lactação e desafiados com o BCG quando adultos, desenvolveram artrite. Nos ensaios imunotóxicos, ratos jovens apresentaram involução tímica, os adultos esplenomegalia e menor celularidade de medula óssea, e em todos os animais, aumento no título de anticorpos. Dos órgãos coletados, apenas o SNC não apresentou as degenerações vacuolares características da toxicose por I.carnea. Concluindo, baixas doses do RAF promovem aumento da atividade de MO. Dos alcalóides da planta, apenas a suainsonina mostrou-se tóxica. A suainsonina passa a barreira placentária, ocasionando ninhadas menores e com menor peso e, também é excretada no leite, ocasionando lesões degenerativas vacuolares, bem como alterações no desenvolvimento tímico, o que possivelmente resultou em autoimunidade quando do desafio imune na idade adulta. Finalmente, em ratos, mesmo em altas doses, não ocorre lesão vacuolar no SNC. / The aim of this study was to evaluate the toxic effect of I. Carnea and its toxins on the immune system of rats, and to evaluate its effects on mothers and offspring when administered to dams during gestation or lactation. An alkaloid-rich plant extract (RAF) was added to drinking water to obtain doses equivalent to 3.0 and 15.0g/kg of dry leaves for 14 and 21 days, and a dose of 15.0 g/kg by gavage for 14 days. Macrophage activity (MO), and chronic and acute inflammation induced by BCG and carragenine, respectively, were evaluated. Each toxin in I. carnea (i.e., swainsonine and calystegines B1, B2, B3 and C1) was administered by gavage to female rats, in similar concentrations as contained in 15.0g/kg of RAF during 14 days to evaluate MO. The RAF was dosed by gavage in pregnant or nursing rats at 1.0, 3.0, 7.0 and 15.0g/kg. Cross-fostering was used to evaluate placental passage of swainsonine; swainsonine concentration was determined in amniotic fluid and in milk. On postpartum day 70 the litters were evaluated for MO and chronic and acute inflammation. Immunotoxic responses were evaluated in young and adult rats treated with RAF for 14 days. Tissue samples were then harvested for histopathology. The immune function of adult rats was enhanced by lower doses of the RAF. Phagocytosis and hydrogen peroxide production were improved, and there was enhancement of chronic immunity, but suppression of acute inflammatory responses. Among the I.carnea alkaloids, only swainsonine showed toxicity. The litters of dams treated with swainsonine during gestation or lactation showed a reduction in body weight at birth and after lactation, respectively. Swainsonine clearly passed through the placenta, and was found in amniotic fluid, and in milk. There were no effects on the immunity of litters from mothers treated during gestation or lactation. However, pups from mothers dosed with swainsonine during lactation had an increased occurrence of arthritis. Further, young rats showed thymus atrophy, whereas adults developed splenomegaly and reduced bone marrow cellularity. Finally, animals of all ages showed enhanced antibody titers. Only CNS tissue did not have the characteristic vacuolar degeneration typical of I. Carnea toxicosis. In conclusion, low doses of RAF enhanced MO activity. Among the I. Carnea alkaloids, only swainsonine showed toxicity. Swainsonine passed the placental barrier, resulting in smaller litters with diminished birth weights. Swainsonine was also excreted in milk, resulting in vacuolar lesions in pups, as well as thymus atrophy, which could cause autoimmunity in adulthood. Finally, even with higher doses, CNS tissue in rats is resistant to the toxic effects of swainsonine.

Page generated in 0.4534 seconds