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Educar na periferia de si mesmo: um estudo da noção de formação humana como potência dos pobresNunes, Cleiton de Barros 13 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-13 / CAPES / O propósito mais amplo deste trabalho consistiu em problematizar a noção de sujeito da
educação a partir da noção de potência, presente no pensamento ético político de Giorgio
Agamben, colocando em questão, ao mesmo tempo, os signos de negatividade que cercam a
experiência formativa dos sujeitos moradores das periferias. Assim, o caminho que
escolhemos para pensar a questão do sujeito da educação passou pela delimitação de uma
excêntrica e singular figura de pensamento: o habitante das periferias das nossas cidades ou
mais diretamente o pobre, comumente tomado como uma questão, simultaneamente, política,
econômica, social e moral e ressignificado, neste trabalho, como uma questão ontológica.
Nesse sentido, a dissertação foi construída por meio de uma investigação de natureza teórica e
pretendeu, ela mesma, funcionar como uma experiência de pensamento, com vistas a ampliar
conceitualmente as possibilidades de refletir a educação como formação humana com e a
partir da periferia; interpretando a pobreza como uma condição ontológica e extraindo dessa
ideia novos sentidos acerca do sujeito da educação e da sua formação. Nesse sentido, o que
propomos foi um deslocamento no trato com a pobreza: do homem pobre, enquanto resultado
de uma dinâmica político-social perversa, à pobreza do homem, enquanto traço originário do
ser humano. Essa pobreza a que me referi se configura justamente como uma relação do
homem com sua potência de ser e de não ser, haja vista que aquilo que um sujeito é não se
apresenta como uma natureza fixa e imutável, mas como possibilidade aberta de ser e de não
ser. Por outro lado, a potência não se constitui como um atributo seu, mas como uma
experiência de ser si mesmo que não se esgota e, portanto, pode levar o homem a ser diferente
do que é. A procura por uma formação humana a altura dessa condição de pobreza do homem
é a tarefa pedagógica de uma educação que vem.
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Os usos pedagógicos na noção de cuidado de si: um estudo sobre a recepção do pensamento tardio de Michel Foucault no campo educacional brasileiroSilva, Nyrluce Marília Alves da 31 January 2012 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-04-10T14:32:48Z
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Previous issue date: 2012 / CAPES / O presente estudo problematiza a recepção do pensamento tardio de Michel Foucault no campo educacional brasileiro, investigando especificamente os usos da noção de cuidado de si na reflexão pedagógica contemporânea. Nesse horizonte, buscamos delinear uma genealogia da recepção do pensamento de Foucault entre os educadores brasileiros, para em seguida analisar como a noção de cuidado de si tem sido retomada para repensar a ideia de formação humana. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de caráter eminentemente teórico-documental. As análises revelaram que a recepção recente do pensamento de Foucault tem privilegiado a reflexão sobre a governamentalidade e os processos de subjetivação ética, diferenciando-se da recepção hegemônica nos anos 1980 e 1990 em que a predominava a incorporação da analítica do poder. Mais ainda, constatamos que, na ultima década, a noção de cuidado de si tornou-se uma chave analítica fundamental nos usos que se tem feitos do pensamento de Foucault, deslocando radicalmente o debate em torno da crítica ao sujeito da educação, ao mesmo tempo em que retoma aspectos antes negligenciados nos usos do seu pensamento. Em última análise, a noção de cuidado de si vem sendo conceitualizada, simultaneamente, como uma forma de crítica aos processos de governamentalização e de resistência criativa aos desafios éticos e políticos do nosso tempo, contribuindo para reativar o ideal da educação como formação humana.
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Os usos pedagógicos na noção de cuidado de si: um estudo sobre a recepção do pensamento tardio de Michel Foucault no campo educacional brasileiroMarília Alves da Silva, Nyrluce 31 January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente estudo problematiza a recepção do pensamento tardio de Michel Foucault no campo educacional brasileiro, investigando especificamente os usos da noção de cuidado de si na reflexão pedagógica contemporânea. Nesse horizonte, buscamos delinear uma genealogia da recepção do pensamento de Foucault entre os educadores brasileiros, para em seguida analisar como a noção de cuidado de si tem sido retomada para repensar a ideia de formação humana. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de caráter eminentemente teórico-documental. As análises revelaram que a recepção recente do pensamento de Foucault tem privilegiado a reflexão sobre a governamentalidade e os processos de subjetivação ética, diferenciando-se da recepção hegemônica nos anos 1980 e 1990 em que a predominava a incorporação da analítica do poder. Mais ainda, constatamos que, na ultima década, a noção de cuidado de si tornou-se uma chave analítica fundamental nos usos que se tem feitos do pensamento de Foucault, deslocando radicalmente o debate em torno da crítica ao sujeito da educação, ao mesmo tempo em que retoma aspectos antes negligenciados nos usos do seu pensamento. Em última análise, a noção de cuidado de si vem sendo conceitualizada, simultaneamente, como uma forma de crítica aos processos de governamentalização e de resistência criativa aos desafios éticos e políticos do nosso tempo, contribuindo para reativar o ideal da educação como formação humana
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