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Avaliação do risco de adoecimento em contatos de pacientes de hanseníase, considerando fatores individuais, domiciliares e contextuaisSantos, Daiane Santos dos January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Instituto Nacional de Cardiologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A hanseníase no Brasil ainda não foi controlada apesar da redução da detecção de casos e da
taxa de prevalência. A distribuição geográfica ocorre de forma heterogênea e é influenciada
por fatores contextuais. O risco elevado de adoecimento em contatos de pacientes com
hanseníase pode ser atribuído a características genéticas, que vêm sendo exploradas através
das relações de parentesco. Registros no banco de dados de 7174 contatos de pacientes com
hanseníase atendidos no Ambulatório Souza Araújo - Fiocruz, Rio de Janeiro (1987-2010)
foram analisados, a fim de investigar fatores domiciliares, individuais e contextuais
associadas à hanseníase (incidência e prevalência). Regressões multivariadas, logística e de
Poisson foram aplicadas, utilizando estimação robusta que leva em consideração o cluster de
contactos relacionados ao caso índice. A significância foi de 5%. As variáveis dos contatos
foram: o parentesco com o caso índice, a cor da pele, idade, sexo, escolaridade, presença de
cicatriz de BCG e imunização com esta, tipo e tempo de convivência com o caso índice,
tempo e município de residência. As variáveis do caso índice foram: diagnóstico clínico,
índice baciloscópico (IB) e grau de incapacidade. Análises separadas foram realizadas
considerando o município de residência. Quando excluindo o município de residência, a
variável parentesco mostrou uma associação significativa com parentes próximos (irmãos e
filhos) na prevalência. Nesta mesma análise, na incidência, diferentes riscos significativos
foram encontrados para todas as categorias. Na análise de prevalência, que incluiu o
município de residência, o parentesco foi associado apenas com parentes consangüíneos, já na
análise da incidência houve diferentes riscos associados à hanseníase em todas as categorias
de parentesco. IB > 1,0 foi associado com a doença em todas as análises realizadas, no
entanto, IB > 3,0 aumentou a chance e o risco de adoecimento. A cor da pele foi associada
com a hanseníase, exceto na análise de prevalência quando o município de residência foi
considerado. A presença da cicatriz BCG, ao excluir o município de residência, mostrou um
efeito protetor de 70% e 37% na prevalência e incidência, respectivamente. Na inclusão do
município de residência uma redução da proteção é observada (55% na prevalência, e na
incidência não ocorreu associação significativa). Escolaridade menor de 4 anos de duração foi
associada com a doença em ambas as análises de prevalência. Tipo e tempo de convivência
com o caso índice foram associados com a hanseníase só na análise de prevalência, quando o
município de residência não foi considerado. A cidade de Magé foi associada com a doença
na análise de prevalência e São João de Meriti na incidência. Nós concluímos que o município
de residência pode influenciar o efeito de vários fatores para a hanseníase em contatos, tais
como: os subgrupos de parentesco, a vacina BCG aplicada na infância, cor da pele, tipo e
período de convivência com o caso índice. Outras variáveis exploradas, índice baciloscópico,
baixa escolaridade, também foram associados ao adoecimento. Maiores estudos precisam ser
realizados para uma avaliação mais detalhada da influência da genética em associação com o
contexto ambiental do contato. / Leprosy in Brazil has not been controlled, despite the reduction of new cases detected and of
prevalence rate. The geographical distribution occurs heterogeneously and is influenced by
contextual factors. The higher risk of becoming ill present for contacts of leprosy patients can
be attributed to genetic characteristics, which are being explored by kinship association.
Records in the database of 7174 contacts of leprosy patients treated at Ambulatory Souza
Araújo - Fiocruz, Rio de Janeiro (1987-2010) were analyzed, in order to investigate
individual, household and contextual factors associated with leprosy (incidence and
prevalence). Multivariate regression, logistic and Poisson models, were applied. Robust
estimation was used, taking in consideration the cluster of contacts related to the index case.
The significance was 5%. The contacts' variables were: kinship with index case, skin color,
age, gender, education level, and presence of scar and BCG immunization, type and period of
contact with the index case, length of permanence at city of residence. The index case's
variables were: clinical diagnosis, bacteriological index (BI) and grade of disability. Separate
analyses were performed taken in consideration the city of residence. When excluding city of
residence from the analysis, kinship, showed a significant association with close blood
relatives (siblings and children) in the prevalence. In this incidence analysis different
significant risks were found for blood related categories. In the prevalence analysis, that
included the city of residence, kinship was only associated with blood relatives. On the other
hand, in the incidence analysis there were different risks associated with leprosy in all
categories of kinship. BI > 1.0 was associated with illness in all of the analysis performed;
however, BI > 3.0 increased the chance and the risk of illness. The skin color was associated
with leprosy, except in the prevalence analysis when the city of residence was considered.
The BCG scar, when excluding the city of residence from the analysis, showed a protective
effect for leprosy of 70% and 37% in the prevalence and incidence, respectively. When
including the city of residence a reduction of the protection is observed (55% of in the
prevalence and none in the incidence analysis). Schooling less than 4 years duration was
associated with illness in both prevalence analyses. Type and period of contact with the index
case were associated with leprosy only in the prevalence analysis when the city of residence
was not considered. The city of Magé was associated with illness in the prevalence analysis
and São João de Meriti in the incidence. We conclude that the city of residence may
influence the effect of several factors in the presence of leprosy in contacts, such as:
subgroups of kinship, BCG vaccine applied in childhood, skin color, type and period of
contact with the index case. Other variables explored, bacterial index, low formal schooling,
were also found to be associated with illness. Further studies need to be performed for a more
detailed evaluation of the influence of genetics in association with the environmental context
of the contact.
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