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Análise da capacidade pulmonar, capacidade funcional e qualidade de vida em pacientes com Fibrose Cística trinta meses após o transplante pulmonar seguido de um programa de reabilitação cardiopulmonar

Scortegagna, Daiane January 2013 (has links)
Introdução: A fibrose cística também conhecida como mucoviscidose, é uma doença genética autossômica recessiva, crônica, com manifestações sistêmicas, sendo o transplante pulmonar uma das alternativas para o tratamento quando a doença se apresenta em fase terminal. Objetivos: Avaliar a função pulmonar, condicionamento físico e qualidade de vida em pacientes com fibrose cística após trinta meses do transplante pulmonar seguido de um programa de reabilitação do cardiopulmonar. Metodologia: Estudo de coorte ambispectivo, foram estudados 8 pacientes com fibrose cística (5 mulheres 3 homens com média de idade 27 ± 4,62 anos) no período de dezembro de 2006 a dezembro de 2010. Havido perda de 2 pacientes ao longo do estudo. Foram analisados o teste de caminhada de seis minutos(TC6M), testes de função pulmonar e o questionário SF-36 no pré-transplante, pós-transplante imediato, pósreabilitação cardiopulmonar e após trinta meses após o transplante. Resultados: Tempo de lista de espera de 883 ± 571 dias tempo de internação total 30,14 ± 12,6 dias. Os pacientes apresentaram em média no pré-transplante VEF1 25,1% e CVF 38,4%, no pós transplante imediato VEF1 52,6% e CVF 54,6%. após reabilitação VEF1 60,8% e CVF 65,2% e 30 meses pós transplante VEF1 66,6% e CVF 67,2% . No TC6M a média de distância percorrida antes do transplante foi de 488 metros, pós-transplante imediato 510 metros, pós-reabilitação 603 metros e 30 meses pós-transplante 462 metros. Quanto à qualidade de vida os pacientes apresentaram melhora nos momentos pós-alta hospitalar e após reabilitação e piora em alguns domínios 30 meses após o transplante. Conclusão: O transplante de pulmão permanece sendo um procedimento de alto risco, no entanto, é uma estratégia terapêutica viável para pacientes com fibrose cística em estágio avançado da doença. Os dados encontrados no estudo sugerem uma tendência positiva a curto prazo na capacidade funcional e qualidade de vida, contudo a médio prazo perecem diminuir, enquanto a função pulmonar apresenta crescente melhora a curto e médio prazo. São necessários mais estudos com um maior número de pacientes para se afirmar com propriedade os benefícios a longo prazo do transplante de pulmão para essa população. / Introduction: Cystic Fibrosis, also known as mucoviscidosis, is a chronic autosomal recessive genetic disorder with systemic manifestations, lung transplantation being one of the alternatives for treatment when the disease is in its terminal phase. Objective: Evaluate the lung function, physical conditions and the quality of life of the cystic fibrosis patient after 30 months from the lung transplantation following a rehabilitation program of cardiopulmonary therapy. Methodology: The study of the ambispective cohort, involved eight patients with cystic fibrosis (5 women and 3 men aged 27 ± 4.6 years) for the period from December 2006 to December 2010, two patients died during the study. Analysis was made of the Six Minutes Walk Test (6MWT), lung function and the SF-36 questionnaire for the pre-transplant, immediately post- transplant, post cardiopulmonary rehabilitation and 30 months after the transplant. Results: The waiting list was 883±571 days, hospitalization time totalled 30.14 ±12.6 days. The patients showed, on average, a pretransplant VEF1 25.1% and CVF 38.4%, immediately posttransplant VEF1 66.6% and CVF 54.6%, post cardiopulmonary rehabilitation VEF1 60.8% and CVF 65.2% end 30 months post-transplant VEF1 66.6% and CVF 67.2%. In the TC6M, the average distance done before the transplant was 488 meters, immediately post-transplant it was 510 meters, post cardiopulmonary rehabilitation it was 603 meters and 30 months after transplant it was 462 meters. The quality of life of the patients showed improvement from the moment of leaving the hospital and after rehabilitation but did deteriorate in some domains after 30 months from the transplant. Conclusion: The lung transplantation continues to be a high risk procedure, however it still is a therapeutic strategy available to patients with cystic fibrosis at the advance stage of the disease. The findings of the study suggest there is a positive trend in the short term functional capacity and quality of life in the medium term however perish decrease, while increasing lung function has improved in the short and medium term. Although it would require further study with a higher number of patients to affirm with confidence the benefit for the long term of lung transplants for this population.
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Anticorpo anti-AT1R em transplante pulmonar e seu potencial risco para o desenvolvimento de bronquiolite obliterante

Camargo, Spencer Marcantônio January 2012 (has links)
Introdução: A presença de anticorpos (Ac) anti-HLA específicos contra o doador representam um potencial risco para o desenvolvimento de rejeição do enxerto pulmonar. Apesar de existirem evidências sobre a importância de anticorpos anti-receptor de tipo 1 da angiotensina II (AT1R) para a sobrevida do enxerto a longo prazo em transplante de rim e coração, não existe qualquer informação da sua frequência e relação com bronquiolite obliterante no transplante de pulmão. Objetivos: Descrever a freqüência e o impacto da presença de Ac anti-AT1R para o desenvolvimento de bronquiolite obliterante (BO) após o transplante pulmonar. Pacientes e Métodos: Foram alocados 50 pacientes com mais de seis meses de transplante, em acompanhamento ambulatorial. Uma alíquota de soro pré-transplante e outra colhida no momento da alocação foram testadas para a presença de Ac anti-HLA e anti-MICA em plataforma Luminex® e anti-AT1R (AT1R) por ELISA,. O acompanhamento médio foi de 78,3 meses. Foram avaliadas as características e desfechos clínicos, bem como o tempo de sobrevida para o desenvolvimento de BO. Os pacientes que nunca desenvolveram anti-AT1R foram comparados com aqueles que tinham o Ac pré-formado ou que o desenvolveram após o transplante. Foi utilizada a curva de sobrevida de Kaplan-Meier, reverse censoring method, log-rank e regressão de Cox (anti-HLA, anti-MICA, infecção por CMV e rejeição aguda). Os resultados foram descritos como risco relativo (RR) e intervalos de confiança (IC) de 95%, sendo significativos os valores de P<0,05. Resultados: A prevalência de anti-AT1R pré-formado foi de 22% e de novo 15,3%. Não se demonstrou associação entre anti-AT1R e anti-HLA pré-formados (P=0,279;1,1[0,8 a 1,7]), com tendência de associação com anti-HLA positivo pós transplante (P=0,063;1,3[0,9 a 1,8]). Cinquenta por cento (4/8) dos receptores por bronquiolite viral tinham anti-AT1R pré-formado, comparados a 16,7% (7/42) dos transplantados por outra patologia (P=0,037; 1,7 [0,8 a 3,4]), sem associação com anti-HLA (P=0,716) e anti-MICA (P=0,659) pré-formados. Nenhum paciente com linfangioliomiomatose (LAM) apresentou anti-AT1R pré ou pós-transplante. O RR para o desenvolvimento de BO comparando-se pacientes com anti-AT1R àqueles que nunca manifestaram o Ac foi de 1,50 (0,72 a 3,14) [P = 0,282]. Conclusão: Há uma tendência mostrando a associação entre a presença de anti-AT1R e o desenvolvimento de BO após o transplante pulmonar. A doença pulmonar de base parece ter implicação no desenvolvimento de anti-AT1R, sendo a que bronquiolite obliterante viral mostra maior risco para seu aparecimento enquanto a LAM risco mínimo. / Introduction: The presence of specific anti-HLA antibodies (Ab) against organ donors represent a potential risk for the development of rejection in lung grafts. There are consistent evidences about the importance of the anti-receptor for angiotensin II type 1 (AT1R) for long-term graft survival in kidney and heart transplantation. However, there is no information about AT1R in lung transplantation and its relationship with bronchiolitis obliterans. Objectives: The aim of this study was to describe the frequency and impact of the presence of anti-Ac AT1R for the development of bronchiolitis obliterans (BO) after lung transplantation. Patients and Methods: We studied fifty patients after six months of transplantation. All patients had an aliquot of pre-transplantation serum and other sample at the time of their selection for the study. The serum was tested for the presence of Ab anti-HLA and anti-MICA in a Luminex platform® and anti-AT1R (AT1R) by ELISA,. The mean followup was 78.3 months. We analyzed the clinical characteristics and outcomes and also survival time for the development of BO. We compared the patients who never developed anti-AT1R with those who had the preformed antibody or developed it after transplantation. We applied the survival curve of Kaplan-Meier, reverse censoring method, log-rank and Cox regression (anti-HLA anti-MICA, CMV infection and acute rejection). The results were described as relative risk (RR) and confidence intervals (CI) of 95%, with significant P values <0.05. Results: The prevalence of preformed anti-AT1R was 22% and 15,3% de novo. There were no association between preformed anti-AT1R and anti-HLA (P = 0.279, 1.1 [0.8 to 1.7]), with a trend of association with positive anti-HLA post transplantation (P = 0.063; 1.3 [0.9 to 1.8]). Fifty percent (4/8) of the receptors for viral bronchiolitis (BOV) had preformed anti-AT1R, compared to 16.7% (7/42) of the all transplanted patientes for other diseases (P = 0.037, 1.7 [0 8 to 3.4]). There were no association with preformed anti-HLA (P = 0.716) and anti-MICA (P = 0.659). No patients with lymphangioleiomyomatosis (LAM) had anti-AT1R pre-or post-transplant. The relative risk for developing BO when comparing patients with anti-AT1R to those who never expressed antibodies was 1.50 (0.72 to 3.14) [P = 0.282]. Conclusion: There is a trend showing the association between the presence of anti-AT1R and developing BO after lung transplantation. The underlying lung disease seems to have implications in developing anti-AT1R, and viral bronchiolitis obliterans that shows higher risk for onset while LAM minimum risk.
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Achados na tomografia computadorizada de alta resolução da aspergilose pulmonar em pacientes transplantados de pulmão

Gazzoni, Fernando Ferreira January 2014 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar os achados na tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR) de pacientes transplantados de pulmão diagnosticados com infecção pulmonar por Aspergillus. Foram revisados retrospectivamente os exames de TCAR de 23 pacientes diagnosticados com aspergilose. Os exames de imagem foram realizados entre 2-5 dias após o início dos sintomas. A amostra de pacientes incluiu 12 homens e 11 mulheres com idades entre 22-59 anos (idade média: 43,6 anos). Todos os pacientes apresentaram taquipnéia, dispnéia e tosse. O diagnóstico foi estabelecido com o ensaio imunoenzimático (Platelia Aspergillus) para a detecção do antígeno galactomanana no lavado broncoalveolar e recuperação dos sintomas e dos achados de TCAR após tratamento com voriconazol. As TCAR foram analisadas independentemente por dois observadores que chegaram a uma decisão em consenso. O principal padrão na TCAR encontrado foi o de nódulos centrolobulares com padrão de árvore-em-brotamento associados com espessamento de paredes brônquicas que foi visualizado em 65% (n=15) dos pacientes. Este padrão foi descrito em associação com áreas de consolidação e opacidades em vidro-fosco em 13% (n=3) dos pacientes. Consolidação e opacidades em vidro-fosco foi o padrão principal em 22% (n=5) dos pacientes. O padrão de nódulos grandes com e sem o sinal do halo foi observado em 13% (n=3) dos pacientes e, em um caso, esteve associado com consolidação e opacidades em vidro-fosco. Conclui-se que os achados predominantes na TCAR em pacientes transplantados de pulmão com aspergilose foram espessamento de paredes brônquicas e opacidades centrolobulares com padrão de árvore-em-brotamento bilateralmente. Além disso, opacidades em vidro-fosco e / ou áreas de consolidação bilaterais foram achados comuns. Os nódulos com o sinal do halo foram encontrados em apenas 13% dos pacientes. / The aim of this study was to assess high-resolution computed tomographic (HRCT) findings at presentation in lung transplant patients diagnosed with pulmonary Aspergillus infection. We retrospectively reviewed HRCT findings from 23 patients diagnosed with pulmonary aspergillosis. Imaging studies were performed 2–5 days after the onset of symptoms. The patient sample comprised 12 men and 11 women aged 22–59 years (mean age, 43.6 years). All patients had dyspnea, tachypnea, and cough. Diagnoses were established with Platelia Aspergillus enzyme immunoassays for galactomannan antigen detection in bronchoalveolar lavage and recovery of symptoms, and HRCT findings after voriconazole treatment. The HRCT scans were reviewed independently by two observers who reached a consensus decision. The main HRCT pattern, found in 65% (n = 15) of patients, was centrilobular tree-in-bud nodules associated with bronchial thickening. This pattern was described in association with areas of consolidation and ground-glass opacities in 13% (n = 3) of patients. Consolidation and ground-glass opacities were the main pattern in 22% (n = 5) of patients. The pattern of large nodules with and without the halo sign was observed in 13% (n = 3) of patients, and were associated with consolidation and ground-glass opacities in one case. In conclusion, the predominant HRCT findings in lung transplant patients with pulmonary aspergillosis were bilateral bronchial wall thickening and centrilobular opacities with the tree-in-bud pattern. Ground-glass opacities and/or bilateral areas of consolidation were also common findings. Pulmonary nodules with the halo sign were found in only 13% of patients.
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Aplicações e limitações do método de detecção do antígeno galactomanana para o diagnóstico de aspergilose / Applications and limitations of a galactomannan detection method in the diagnostic of aspergillosis

Xavier, Melissa Orzechowski January 2008 (has links)
O Platelia® Aspergillus EIA é um teste de ELISA sanduíche para diagnóstico precoce de aspergilose em pacientes neutropênicos que se baseia na detecção de um antígeno (galactomanana) da parede celular de Aspergillus spp. O trabalho objetivou avaliar a eficácia deste teste em outros hospedeiros suscetíveis à aspergilose e ainda, avaliar a interferência de potenciais falso-positivos no Platelia® Aspergillus EIA, como outras micoses sistêmicas e um antimicrobiano produzido a partir de fungos (piperacilina-tazobactam). Quatro experimentos foram realizados para contemplar os objetivos propostos. Amostras de lavado broncoalveolar de 60 pacientes transplantados de pulmão provenientes da Santa-Casa Complexo Hospitalar de Porto Alegre foram colhidas durante um período de aproximadamente 2 anos e testadas para detecção de galactomanana. Os pacientes foram classificados em aspergilose comprovada, provável e possível, colonização ou exame de vigilância de acordo com critérios do EORTC. Utilizando os casos comprovados (5) e prováveis (6) como positivos, foi calculada a curva ROC que demonstrou valores de sensibilidade de 90,9% e especificidade de 90,6% em um ponto de corte de 1,5. A eficácia do Platelia® Aspergillus EIA foi avaliada também em pingüins em cativeiro. Soros de 35 animais foram incluídos no estudo, 9 com aspergilose, 3 com malária, 2 com caquexia e 21 saudáveis. Os soros foram testados por imunodifusão dupla e ELISA sanduíche, resultando em valores de sensibilidade de 33% e 100% e especificidade de 96% e 0, respectivamente. A reação cruzada de outras micoses sistêmicas no Platelia® Aspergillus EIA foi avaliada a partir de 120 amostras de soro de pacientes com paracoccidioidomicose, histoplasmose, criptococose por Cryptococcus neoformans e criptococose por C. gattii. Todas as micoses foram responsáveis por resultados falso-positivos no ELISA sanduíche, sendo de 50%, 67%, 66% e 36,6% a taxa de positividade de cada micose, respectivamente. Em adição, 5 lotes de piperacilina-tazobactam foram testados em concentração de uso clínico (45mg/ml) para avaliação de interferência no Platelia® Aspergillus EIA. Destas, apenas uma resultou em valores maiores do que o ponto de corte (0,5), sendo submetida a sucessivas diluições até mimetizar concentrações plasmáticas do fármaco alcançáveis no soro humano, as quais resultaram em valores menores que 0,5, sendo consideradas negativas. Concluindo, utilizando um ponto de corte maior do que indicado pelo fabricante para uso em neutropênicos, a eficácia do teste foi comprovada para utilização em amostras de lavado broncoalveolar de pacientes transplantados de pulmão. Por outro lado, no hospedeiro animal testado, pingüins, o teste apresentou especificidade nula, não possuindo aplicabilidade como ferramenta diagnóstica para aspergilose neste grupo. Quanto aos fatores de interferência no Platelia® Aspergillus EIA avaliados, a alta taxa de resultados falso-positivos referentes à infecção por outras micoses sistêmicas reflete na necessidade de interpretar um teste positivo dentro do contexto epidemiológico do paciente. Por outro lado, as piperacilinas-tazobactam disponíveis no mercado brasileiro não interferiram no resultado do Platelia® Aspergillus EIA. No entanto como a variabilidade de galactomanana existe entre lotes, ainda é aconselhável que as amostras para realização do ELISA sanduíche sejam colhidas antes da próxima administração do fármaco. / Platelia® Aspergillus EIA is a sandwich ELISA to the diagnostic of aspergillosis in neutropenic patients. It detects an antigen (galactomannan) from Aspergillus cell wall. Here it was evaluated the performance of this test in other susceptible hosts and the interference of potentials false-positives factors in Platelia® Aspergillus EIA. Systemic mycosis and an antimicrobial produced from molds (piperacillin-tazobactam) were tested. Four experiments were executed to study conduce. Bronchoalveolar samples from 60 lung transplant recipients from Santa Casa-Complexo Hospitalar de Porto Alegre were collected during almost two years and tested for galactomannan detection. Patients were classified in proven, probable or possible aspergillosis according to EORTC criteria, or in colonization or surveillance. Considering proven (5) and probable (6) as true positive cases, ROC curve was calculated and showed 90.9% of sensitivity and 90.6% of specificity with 1.5 as optimal cutoff. Platelia® Aspergillus EIA efficacy was also tested in captive penguins. Sera from 35 animals were included in the study, 9 with aspergillosis, 3 with malaria, 2 with cachexia and 21 healthy. Samples were tested by double immunodiffusion and sandwich ELISA, resulting in sensitivity values of 33% and 100% and specificity of 96% and 0, respectively. Cross reaction in Platelia® Aspergillus EIA was evaluated with 120 serum samples of patients with paracocciddioidomicosis, histoplasmosis, criptococosis due to Cryptococcus neoformans and criptococosis due to C. gattii. False-positive results were observed in all mycosis, with rates of 50%, 67%, 66% and 36,6%, respectively. In addition, 5 piperacillin-tazobactam batches were tested, in a concentration of clinical use (45mg/ml), to evaluate it interference in Platelia® Aspergillus EIA. Those, only one showed positive value, and had been retest after serial dilutions until plasmatic concentration, resulting in value lower than 0.5, negative. In conclusion, with a higher cut-off than the indicated from the manufacturer, the efficacy of bronchoalveolar samples tested in Platelia® Aspergillus EIA for the diagnostic of aspergillosis in lung transplant recipients was proved. Controversially, in penguins, the test specificity was zero, showing non applicability as a diagnostic method for aspergillosis in this group of risk. Interference in Platelia® Aspergillus EIA due to other systemic mycoses shows the necessity to interpret a positive result after the evaluation of patient epidemiologic context. Finally, piperacillin-tazobactam available in the Brazilian market did not correspond to false-positive results in Platelia® Aspergillus EIA. However, given that variability occurs between distinct batches, still is indicating to collect samples for galactomannan detection before the next administration of the drug.
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Prevalência de refluxo gastroesofágico em pacientes com doença pulmonar avançada candidatos a transplante pulmonar

Fortunato, Gustavo Almeida January 2008 (has links)
Objetivo: Avaliar o perfil funcional do esôfago e a prevalência de refluxo gastroesofágico (RGE) em pacientes candidatos a transplante pulmonar. Métodos: Foram analisados prospectivamente entre Junho de 2005 a Novembro de 2006, 55 pacientes candidatos a transplante pulmonar da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Os pacientes foram submetidos a esofagomanometria estacionária e pHmetria esofágica ambulatorial de 24 horas de um e dois eletrodos antes de serem submetidos ao transplante pulmonar. Resultados: A esofagomanometria foi anormal em 80% dos pacientes e a pHmetria revelou RGE ácido patológico em 24%. Os sintomas digestivos apresentaram sensibilidade de 50% e especificidade de 61% para RGE. Noventa e quatro por cento dos pacientes com DPOC apresentaram alteração à manometria, sendo a hipotonia do esfíncter inferior o achado mais frequente (80%). Pacientes com bronquiectasias apresentaram a maior prevalência de RGE (50%). Conclusões: RGE é achado freqüente em pacientes com doença pulmonar avançada. Na população examinada, a presença de sintomas digestivos de RGE não foi preditiva de refluxo ácido patológico. A contribuição do RGE na rejeição crônica deve ser considerada e requer estudos posteriores para seu esclarecimento. / Objective: To assess the prevalecence of gastro-esophageal reflux (GER) and esophageal motor profile in lung transplant candidates. Methods: Between July 2005 and November 2006, a prospective study was conducted in 55 candidates for lung transplantation. Patients underwent esophageal manometry and 24-hour pH testing before undergoing transplantation as an attempt to obtain the prevalence of reflux in this subset. Results: Abnormal esophageal manometry was documented in 80% of the patients and abnormal GER was documented in 24% of the patients. Reflux-related symptoms presented sensitivity and specificity of 50% and 61% for GER, respectively. Ninety-four per cent of the patients with COPD presented an abnormal esophageal manometry, and hipotensive lower esphincter was the most common finding (80%). Bronchiectasis patients presented the highest prevalence of GER (50%). Conclusions: GER is highly prevalent in end-stage lung disease. Reflux-related symptoms was not preditive of gastroesophageal reflux. The contribuition of GER to chronic rejection and allograft dysfunction must be considered and needs to be addressed in future studies.
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Impacto do estresse oxidativo em diferentes eventos envolvidos no transplante pulmonar em ratos

Torres, Ronaldo Lopes January 2005 (has links)
O transplante é o único tratamento definitivo para doença pulmonar terminal. A injúria pulmonar induzida por isquemia-reperfusão (I-R) permanece como importante causa de mortalidade após o transplante. A injúria por I-R está relacionada com a falência do enxerto pulmonar, sendo associada ao aumento das espécies ativas de oxigênio (EAO). A preservação do enxerto tem como objetivo diminuir a incidência da falência primária do mesmo. Soluções preservadoras têm sido estudadas, sendo que a utilizada em nosso meio é a LPD (low-potassium dextran). Estudos mostram que o uso prolongado de corticóide pode causar aumento das EAO no endotélio vascular, mas quando administrado “in bolus” em doadores após declaração de morte cerebral, melhora o desempenho do pulmão doador. Nesta tese avaliamos o estresse oxidativo em situações relacionadas ao transplante pulmonar, utilizando tecido pulmonar ou sangue. A peroxidação lipídica foi determinada com a técnica de quimiluminescência (CL) e as defesas antioxidantes com as técnicas de TRAP (total radical trapping antioxidant potential) e medidas de atividade das enzimas Catalase (CAT) e Superóxido Dismutase (SOD). A tese foi dividida em três trabalhos (A, B e C). A. O estresse oxidativo periférico foi avaliado em um modelo de transplante pulmonar em ratos. Em nove transplantes o enxerto pulmonar foi conservado com solução preservadora LPD, e submetido a 90 minutos de isquemia fria. Amostras de sangue arterial periférico do receptor foram coletadas em diferentes tempos do transplante. Ocorreu aumento significativo da CL no final do período de isquemia (imediatamente antes da reperfusão) e no período de reperfusão tardia em relação aos períodos basal (antes da toracotomia) e inicial da reperfusão. Sem diferença nos demais testes. Esses resultados podem ser indicativos de resposta adaptativa e/ou efeito protetor da solução preservadora LPD contra a lipoperoxidação. B. Avaliação do impacto da administração i.v. da solução de preservação LPD no estresse oxidativo periférico. Amostras de sangue arterial foram coletadas em diferentes tempos, em duas situações: com ou sem isquemia pulmonar por meio de dois desenhos experimentais: Experimento 1: Dois grupos de ratos: LPD e SAL. Receberam 0.5 mL i.v. de solução preservadora LPD ou salina (SAL) respectivamente. Foi observado aumento significativo na TRAP do grupo LPD em relação ao grupo SAL, sem alteração na CL. Experimento 2: Quatro grupos de ratos: controle (CON), isquemia (ISQ), salina (SAL) e LPD (solução preservadora). Exceto os do grupo CON, todos os animais dos demais grupos foram submetidos à toracotomia com clampeamento do hilo pulmonar esquerdo por 30 min, acompanhado por reperfusão de 30 min. Salina ou solução preservadora LPD foram administradas, 0.5 mL i.v., imediatamente antes da remoção do clampeamento, nos grupos SAL e LPD. Os resultados mostraram aumento significativo da CL nos grupos SAL e ISQ em relação aos grupos CON e LPD. Por outro lado, na TRAP houve diferença significativa entre tempos, grupos e interação tempo-grupo com aumento significativo no grupo LPD comparado com os demais grupos. Esses resultados sugerem que a isquemia pode ser desencadeadora de estresse oxidativo, efeito esse inibido pela utilização de LPD. A LPD mostrou-se potencializadora das defesas antioxidantes, levando-nos a sugerir a possibilidade de que seja utilizada em situações de potencial estresse oxidativo tanto in vitro quanto in vivo. Sem alteração nos demais testes. C. Avaliação do estresse oxidativo em tecido pulmonar de ratos submetidos a diferentes regimes de tratamento com metilprednisolona (MP). Seis grupos de ratos, três tratados e os respectivos controles, foram submetidos a diferentes tratamentos com MP - dose única de 50 mg/kg, i.p. (agudo), e dose oral de 6 mg/kg durante 15 (sub-crônico) ou 30 dias (crônico). Ao final dos tratamentos, os animais foram mortos e os pulmões retirados foram homogeneizados para medir CL e TRAP. Os resultados mostraram aumento significativo de CL (animais submetidos a tratamento crônico), e na medida de TRAP (animais submetidos ao tratamento agudo). Os resultados sugerem que o tratamento agudo com MP não induz dano oxidativo pulmonar e melhora o sistema de defesa antioxidante, enquanto o tratamento crônico pode induzir o dano oxidativo, podendo indicar envolvimento dos radicais livres nos efeitos farmacológicos (terapêuticos ou adversos) dos corticóides.
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Profilaxia universal versus terapia preemptiva com ganciclovir endovenoso no manejo da citomegalovirose em pacientes submetidos a transplante pulmonar

Sánchez, Leticia Beatriz January 2012 (has links)
Objetivo: comparar a profilaxia universal com a terapia preemptiva com ganciclovir endovenoso no manejo da citomegalovirose em pacientes transplantados de pulmão em uma coorte retrospectiva. Metodologia: de março de 1999 a dezembro de 2009 foram estudados, no Serviço de Transplante do Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre, todos os pacientes submetidos a transplante pulmonar, procurando-se verificar a ocorrência de citomegalovirose relacionada ao tipo de tratamento profilático anti-viral utilizado (universal e preemptiva). Foram excluídos, em ambos os grupos, os pacientes nos quais não tivesse sido registrada a antigenemia no primeiro mês após o transplante, e os que foram a óbito dentro dos primeiros trinta dias após a cirurgia. Resultados: de 224 pacientes transplantados no período referido, 66 (29,5%) foram excluídos por óbito precoce. Os 158 pacientes que entraram no estudo tinham idade de 51±15 anos (7 anoa-71 anos), e 61,0% eram do sexo masculino; 150 (95%) receberam o órgão de doador cadavérico, e 134 (85,0%) foram submetidos a transplante unilateral. A profilaxia universal para citomegalovirus (CMV) foi realizada em 70 pacientes (44,0%) e a terapia preemptiva em 88 (56,0%). O grupo que recebeu profilaxia universal levou maior tempo para positivar o exame (p<0.001) comparado com o grupo que não a recebeu. Houve associação significativa entre profilaxia e antigenemia positiva no primeiro ano após o transplante (p=0.024). A mortalidade no primeiro e no quinto ano foi respectivamente de 20% e 50%. A sobrevida mediana do grupo com profilaxia universal foi 3.8 anos (IC95% de 2.5 a 5.0) e o grupo com terapia preemptiva de 4,3 anos (IC95% de 2.5 a 6.0), não apresentando diferença significativa. Conclusão: com base nos dados obtidos neste estudo a profilaxia universal e a terapia preemptiva demonstraram-se seguras e efetivas, entretanto os achados desta pesquisa não se demonstraram conclusivos para definir a melhor opção terapêutica. / Objective: To compare the universal prophylaxis and preemptive therapy for the treatment of cytomegalovirus in lung transplant patients in a retrospective cohort. Method: Performed at the Lung Transplant service in Santa Casa de Porto Alegre during the period from March 1999 to December 2009, upon reviewing the records and results of cytomegalovirus detection. Were excluded in both groups the patients who were not registered antigenemia in the first month after lung transplantation, due to death during this period. Results: 224 patients transplanted during the study period, 66 patients were excluded due to death within 30 days after transplantation. Mean age of patients was 51 ± 15 years old, 61.0% were men, 95.0% received organ of cadaveric donors, 85.0% were submited to unilateral transplant. The universal prophylaxis was performed in 44.0% of patients and preemptive therapy in 56.0%. The group receiving prophylaxis universal took longer to make positive antigenemia (p <0.001) when compared with the group not receiving prophylaxis. It was observed significant association between positive antigenemia and prophylaxis in the first year after transplantation (p = 0.024). The general mortality in the first and fifth year was 20.0% and 50.0% respectively. Survival of patients with prophylaxis presented a median of 3.8 (95% CI 2,5 to 5.0) years and the group that received no prophylaxis had a survival of 4,3 years (95% CI 2.5 to 6.0). Conclusion: Based on the data obtained in this study universal prophylaxis and preemptive therapy demonstrated to be safe and effective, however the findings of this research did not prove conclusive to determine the best treatment.
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Anticorpo anti-AT1R em transplante pulmonar e seu potencial risco para o desenvolvimento de bronquiolite obliterante

Camargo, Spencer Marcantônio January 2012 (has links)
Introdução: A presença de anticorpos (Ac) anti-HLA específicos contra o doador representam um potencial risco para o desenvolvimento de rejeição do enxerto pulmonar. Apesar de existirem evidências sobre a importância de anticorpos anti-receptor de tipo 1 da angiotensina II (AT1R) para a sobrevida do enxerto a longo prazo em transplante de rim e coração, não existe qualquer informação da sua frequência e relação com bronquiolite obliterante no transplante de pulmão. Objetivos: Descrever a freqüência e o impacto da presença de Ac anti-AT1R para o desenvolvimento de bronquiolite obliterante (BO) após o transplante pulmonar. Pacientes e Métodos: Foram alocados 50 pacientes com mais de seis meses de transplante, em acompanhamento ambulatorial. Uma alíquota de soro pré-transplante e outra colhida no momento da alocação foram testadas para a presença de Ac anti-HLA e anti-MICA em plataforma Luminex® e anti-AT1R (AT1R) por ELISA,. O acompanhamento médio foi de 78,3 meses. Foram avaliadas as características e desfechos clínicos, bem como o tempo de sobrevida para o desenvolvimento de BO. Os pacientes que nunca desenvolveram anti-AT1R foram comparados com aqueles que tinham o Ac pré-formado ou que o desenvolveram após o transplante. Foi utilizada a curva de sobrevida de Kaplan-Meier, reverse censoring method, log-rank e regressão de Cox (anti-HLA, anti-MICA, infecção por CMV e rejeição aguda). Os resultados foram descritos como risco relativo (RR) e intervalos de confiança (IC) de 95%, sendo significativos os valores de P<0,05. Resultados: A prevalência de anti-AT1R pré-formado foi de 22% e de novo 15,3%. Não se demonstrou associação entre anti-AT1R e anti-HLA pré-formados (P=0,279;1,1[0,8 a 1,7]), com tendência de associação com anti-HLA positivo pós transplante (P=0,063;1,3[0,9 a 1,8]). Cinquenta por cento (4/8) dos receptores por bronquiolite viral tinham anti-AT1R pré-formado, comparados a 16,7% (7/42) dos transplantados por outra patologia (P=0,037; 1,7 [0,8 a 3,4]), sem associação com anti-HLA (P=0,716) e anti-MICA (P=0,659) pré-formados. Nenhum paciente com linfangioliomiomatose (LAM) apresentou anti-AT1R pré ou pós-transplante. O RR para o desenvolvimento de BO comparando-se pacientes com anti-AT1R àqueles que nunca manifestaram o Ac foi de 1,50 (0,72 a 3,14) [P = 0,282]. Conclusão: Há uma tendência mostrando a associação entre a presença de anti-AT1R e o desenvolvimento de BO após o transplante pulmonar. A doença pulmonar de base parece ter implicação no desenvolvimento de anti-AT1R, sendo a que bronquiolite obliterante viral mostra maior risco para seu aparecimento enquanto a LAM risco mínimo. / Introduction: The presence of specific anti-HLA antibodies (Ab) against organ donors represent a potential risk for the development of rejection in lung grafts. There are consistent evidences about the importance of the anti-receptor for angiotensin II type 1 (AT1R) for long-term graft survival in kidney and heart transplantation. However, there is no information about AT1R in lung transplantation and its relationship with bronchiolitis obliterans. Objectives: The aim of this study was to describe the frequency and impact of the presence of anti-Ac AT1R for the development of bronchiolitis obliterans (BO) after lung transplantation. Patients and Methods: We studied fifty patients after six months of transplantation. All patients had an aliquot of pre-transplantation serum and other sample at the time of their selection for the study. The serum was tested for the presence of Ab anti-HLA and anti-MICA in a Luminex platform® and anti-AT1R (AT1R) by ELISA,. The mean followup was 78.3 months. We analyzed the clinical characteristics and outcomes and also survival time for the development of BO. We compared the patients who never developed anti-AT1R with those who had the preformed antibody or developed it after transplantation. We applied the survival curve of Kaplan-Meier, reverse censoring method, log-rank and Cox regression (anti-HLA anti-MICA, CMV infection and acute rejection). The results were described as relative risk (RR) and confidence intervals (CI) of 95%, with significant P values <0.05. Results: The prevalence of preformed anti-AT1R was 22% and 15,3% de novo. There were no association between preformed anti-AT1R and anti-HLA (P = 0.279, 1.1 [0.8 to 1.7]), with a trend of association with positive anti-HLA post transplantation (P = 0.063; 1.3 [0.9 to 1.8]). Fifty percent (4/8) of the receptors for viral bronchiolitis (BOV) had preformed anti-AT1R, compared to 16.7% (7/42) of the all transplanted patientes for other diseases (P = 0.037, 1.7 [0 8 to 3.4]). There were no association with preformed anti-HLA (P = 0.716) and anti-MICA (P = 0.659). No patients with lymphangioleiomyomatosis (LAM) had anti-AT1R pre-or post-transplant. The relative risk for developing BO when comparing patients with anti-AT1R to those who never expressed antibodies was 1.50 (0.72 to 3.14) [P = 0.282]. Conclusion: There is a trend showing the association between the presence of anti-AT1R and developing BO after lung transplantation. The underlying lung disease seems to have implications in developing anti-AT1R, and viral bronchiolitis obliterans that shows higher risk for onset while LAM minimum risk.
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Achados na tomografia computadorizada de alta resolução da aspergilose pulmonar em pacientes transplantados de pulmão

Gazzoni, Fernando Ferreira January 2014 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar os achados na tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR) de pacientes transplantados de pulmão diagnosticados com infecção pulmonar por Aspergillus. Foram revisados retrospectivamente os exames de TCAR de 23 pacientes diagnosticados com aspergilose. Os exames de imagem foram realizados entre 2-5 dias após o início dos sintomas. A amostra de pacientes incluiu 12 homens e 11 mulheres com idades entre 22-59 anos (idade média: 43,6 anos). Todos os pacientes apresentaram taquipnéia, dispnéia e tosse. O diagnóstico foi estabelecido com o ensaio imunoenzimático (Platelia Aspergillus) para a detecção do antígeno galactomanana no lavado broncoalveolar e recuperação dos sintomas e dos achados de TCAR após tratamento com voriconazol. As TCAR foram analisadas independentemente por dois observadores que chegaram a uma decisão em consenso. O principal padrão na TCAR encontrado foi o de nódulos centrolobulares com padrão de árvore-em-brotamento associados com espessamento de paredes brônquicas que foi visualizado em 65% (n=15) dos pacientes. Este padrão foi descrito em associação com áreas de consolidação e opacidades em vidro-fosco em 13% (n=3) dos pacientes. Consolidação e opacidades em vidro-fosco foi o padrão principal em 22% (n=5) dos pacientes. O padrão de nódulos grandes com e sem o sinal do halo foi observado em 13% (n=3) dos pacientes e, em um caso, esteve associado com consolidação e opacidades em vidro-fosco. Conclui-se que os achados predominantes na TCAR em pacientes transplantados de pulmão com aspergilose foram espessamento de paredes brônquicas e opacidades centrolobulares com padrão de árvore-em-brotamento bilateralmente. Além disso, opacidades em vidro-fosco e / ou áreas de consolidação bilaterais foram achados comuns. Os nódulos com o sinal do halo foram encontrados em apenas 13% dos pacientes. / The aim of this study was to assess high-resolution computed tomographic (HRCT) findings at presentation in lung transplant patients diagnosed with pulmonary Aspergillus infection. We retrospectively reviewed HRCT findings from 23 patients diagnosed with pulmonary aspergillosis. Imaging studies were performed 2–5 days after the onset of symptoms. The patient sample comprised 12 men and 11 women aged 22–59 years (mean age, 43.6 years). All patients had dyspnea, tachypnea, and cough. Diagnoses were established with Platelia Aspergillus enzyme immunoassays for galactomannan antigen detection in bronchoalveolar lavage and recovery of symptoms, and HRCT findings after voriconazole treatment. The HRCT scans were reviewed independently by two observers who reached a consensus decision. The main HRCT pattern, found in 65% (n = 15) of patients, was centrilobular tree-in-bud nodules associated with bronchial thickening. This pattern was described in association with areas of consolidation and ground-glass opacities in 13% (n = 3) of patients. Consolidation and ground-glass opacities were the main pattern in 22% (n = 5) of patients. The pattern of large nodules with and without the halo sign was observed in 13% (n = 3) of patients, and were associated with consolidation and ground-glass opacities in one case. In conclusion, the predominant HRCT findings in lung transplant patients with pulmonary aspergillosis were bilateral bronchial wall thickening and centrilobular opacities with the tree-in-bud pattern. Ground-glass opacities and/or bilateral areas of consolidation were also common findings. Pulmonary nodules with the halo sign were found in only 13% of patients.
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Impacto da reabilitação pulmonar na qualidade de vida e na capacidade funcional de pacientes em lista para transplante pulmonar

Florian, Juliessa January 2010 (has links)
A implantação de um programa de transplante pulmonar depende de uma ampla infraestrutura que garanta um atendimento multidisciplinar, que inicia sua atuação focalizando uma adequada seleção dos receptores e na reabilitação destes candidatos durante o tempo de espera. Objetivo: verificar o impacto do programa de reabilitação pulmonar pré-transplante (RPPTx) na capacidade funcional e na qualidade de vida dos pacientes em lista de espera para transplante pulmonar. Método: o estudo foi realizado no Serviço de Reabilitação Pulmonar do Pavilhão Pereira Filho do Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre com pacientes em lista de espera para transplante pulmonar e que foram encaminhados para o RPPTx no período de junho 2007 a outubro 2009. Utilizou-se o teste de caminhada de 6 minutos (TC6) para avaliação da capacidade funcional e o questionário de qualidade de vida Medical Outcomes Study 36 – Item Short-Form Health Survey (SF36) antes e após 36 sessões de fisioterapia. As sessões tiveram em média 1 hora, com exercícios de fortalecimento e aeróbicos. Resultados: Dos 78 pacientes que iniciaram a RPPTx 30 transplantaram durante o programa, 2 desistiram, 8 morreram e foram excluídos. Completaram o programa proposto 38 pacientes que foram avaliados. Com relação à doença de base dos pacientes encaminhados ao programa (37)47% eram portadores de fibrose pulmonar, (27) 21% tinham enfisema pulmonar, (09)11% bronquiectasias, (07) 9% fibrose cística e (04)5% outras doenças pulmonares. Predominaram homens (45) 57,6 %; com idade média de 48,3 anos; IMC de 27,7 Os dados observados antes e depois da RPPTx demonstraram melhora no TC6 (antes do RPPTx 390,5 ± 145,1 metros ; após o RPPTx 463,7 ± 116, 5 metros com p <0,001). Em relação aos domínios do questionário SF-36, constatou-se uma melhora significativa em sete dos oito domínios comparando o início e o fim do RPPTx: na capacidade funcional(23,1 ± 17,5 para 59,6 ± 20,5; p< 0,001), limitações físicas (16,1 ± 12,0 para 27,8 ± 36,7; p= 0,012); estado geral de saúde (38,1 ± 21,7 para 42,5 ± 20,9; p < 0,001), na vitalidade (57,7 ± 21,3 para 65,9 ± 22,8; p < 0,001), limitação por aspectos sociais (56,62 ± 28,7 para 68,8 ± 22; p < 0,001); limitações emocionais (44,7 ± 42,1 para 57,8 ± 43,6; p < 0,001); e na saúde mental (73,1 ± 20,4 para 83,26 ± 11,7; p < 0,001). Conclusões: o programa de reabilitação foi capaz de melhorar a capacidade de exercício e a qualidade de vida destes pacientes. Estudos devem ser feitos no sentido de esclarecer se a RPPTx exerce alguma influência no pós operatório deste grupo de pacientes. / The deployment of a lung transplant program depends on a wide infrastructure to ensure the patient a multidisciplinary treatment, which begins focusing on a proper selection of recipients and rehabilitation of these candidates during waiting time. Objective: investigate the impact of the pre-operative pulmonary rehabilitation program (RPRx) on the functional capacity and quality of life of patients on the waiting list for lung transplantation. Method: The study was conducted in the Department of Pulmonary Rehabilitation Pereira Filho, Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre with patients who entered the waiting list for lung transplant and who were referred to the RPPTx from June 2007 to October 2009. We used the 6-minute walk test (TC6) to evaluate functional capacity and a quality of life questionnaire, the Short-Form Health Survey (SF36), before and after 36 sessions of physical and functional training. Results: Of the 78 patients who started RPPTx, 30 were submitted to transplant during the program, 2 dropped out, 8 died and were excludet. 38 completed the proposed program. In regard to the underlying disease of the patients referred to the program (37), 47% suffered from pulmonary fibrosis, (27) 21% had pulmonary emphysema, (9) 11% bronchiectasis, (7) 9% cystic fibrosis and (4) 5% suffered from other lung diseases. There was a prevalence of men (45) 57.6%, about 48.3 years old, BMI of 27.7. The data observed before and after the RPPTx of the 38 patients who completed the program showed improvement in the TC6 (390.5 ± before RPPTx 145.1 meters; after RPPTx 463.7 ± 116, 5 meters with p <0.001). In regard to the domains of the SF-36 questionnaire, we found a significant improvement in seven of the eight domains by comparing the beginning and the end of RPPTx: in functional capacity (23.1 ± 17.5 to 59.6 ± 20.5, p <0.001), in physical limitations (16.1 ± 12.0 to 27.8 ± 36.7, p = 0.012), in general health (38.1 ± 21.7 to 42.5 ± 20.9, p <0.001), in vitality (57.7 ± 21.3 to 65.9 ± 22.8, p <0.001), in social aspects limitations (56.62 ± 28.7 to 68.8 ± 22, p <0.001 ); in emotional limitations (44.7 ± 42.1 to 57.8 ± 43.6, p <0.001) and in mental health (73.1 ± 20.4 to 11.7 ± 83.26, p <0.001 ). Conclusions: The rehabilitation program was able to improve the patients’ exercise capacity and quality of life. Further studies are required to clarify whether RPPTx exerts any influence on the post-operative period of this group of patients.

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