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Avaliação do perfil renal em ratos (Rattus norvegicus) tratados com glicocorticoides

VENIAL, H. J. 31 July 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T22:56:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6717_DISSERTAÇÃO HENRIQUE JORDEM VENIAL.pdf: 547122 bytes, checksum: 64273de027252d241948c90446da1078 (MD5) Previous issue date: 2013-07-31 / Os glicocorticóides representam um grupo de fármacos utilizado para o tratamento de diversos sinais clínicos e enfermidades pela sua ação antiinflamatória e imunossupressora, e como parte do tratamento antineoplásico em protocolos quimioterápicos. Os glicocorticóides exógenos são divididos em três grupos, os de ação curta (hidrocortisona, cortisona, deflazacort) que suprimem o ACTH por até 12 horas, os de ação intermediária (triancinolona, prednisona, prednisolona, metilprednisolona) que suprimem o ACTH por até 36 horas, e os de ação prolongada (dexametasona, betametasona) que suprimem o ACTH por até 72 horas. O objetivo deste trabalho é identificar alterações hematológicas, bioquímicas séricas e urinárias e histopatológicas em ratos (Rattus norvegicus) linhagem Wistar, criados em Biotério, após a administração de glicocorticóides de curta, média e longa duração, em tratamento por via intramuscular, pelo período de sete dias. Para isso, foi utilizada amostra de 28 animais, Rattus norvegicus linhagem Wistar, fêmeas, com idade entre 5 e 6 meses, sem alterações clínicas ou laboratoriais, nos quais foram realizados exames hematológicos, bioquímicos e histopatológicos. Os animais foram divididos em 4 grupos de sete ratos, o grupo controle (G0), grupo 1 (G1), grupo 2 (G2) e grupo 3 (G3). Todos os animais do grupo G1 receberam 50mg/kg de succinato de hidrocortisona. Os animais do G2 receberam 2 mg/kg de metilprednisolona e os animais do G3 receberam 1 mg/kg de dexametasona, uma vez ao dia, por via intramuscular, durante 7 dias. O experimento foi dividido em dois momentos, sendo o momento inicial (M1) antes do uso dos fármacos e o momento 2 (M2) após o final de 7 dias. Para a avaliação clínico-laboratorial as amostras de sangue e urina dos animais foram coletadas em jejum de 24 horas, nos dois momentos M1 e M2 para exames hematológicos, bioquímicos e urinálise. As amostras foram levadas ao Laboratório de Análises Clínicas Veterinárias do Hospital Veterinário da UFES para as análises laboratoriais. Portanto, concluise-se que o tratamento com glicocorticóides de curta, média e longa duração em doses imunossupressoras por 7 dias não desencadeia alterações significativas a nível renal.
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Influência dos corticosteróides nas propriedades biomecânicas da traquéia de coelhas albinas / The effects of corticosteroids biomechanical properties in trachea of albinos female rabbits

Silva, Irene Raimundo dos Santos 27 January 2003 (has links)
Foram estudados os efeitos da metilprednisolona na traquéia de coelhas albinas adultas da raça Nova Zelândia. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos potenciais desta substância nas propriedades biomecânicas da traquéia de coelhas por meio de ensaio de tração axial. Os animais foram divididos em dois grupos. Dez coelhas do grupo controle receberam por via subcutânea 2 mg/Kg/dia de metilprednisolona diluída em solução salina. As dez coelhas do grupo controle receberam também de modo subcutâneo volumes proporcionais de solução salina. Após 21 dias, os animais foram sacrificados e suas traquéias submetidas a ensaio de tração e estudo histopatológico. Os animais do grupo experimental apresentaram peso significantemente inferior ao do grupo controle no final do tratamento (C = 3996 ± 314 g x E = 3555 ± 373 g). Os grupos não diferiram do ponto de vista estatístico quanto as seguintes variáveis: carga no limite de proporcionalidade (C = 8,94 ± 1,68 N x E = 8,93 ± 1,52 N); carga máxima (C = 9,12 ± 2,2 N x E = 9,57 ± 1,90 N); alongamento no limite de proporcionalidade (C = (683 ± 2,08) x '10 POT.-3' m x E = (6,05 ± 1,50) x '10 POT.-3' m); alongamento máximo (C = (7,44 ± 2,60) x '10 POT.-3' m x E = (6,85 ± 1,55) x '10 POT.-3' m); energia absorvida na fase elástica (C = (28,70 ± 14,43) x '10 POT.-3' J x E = (27,75 ± 11,06) x '10 POT.-3' J); rigidez (C = (1,08 ± 0,41) x '10 POT.-3' N/m x E = (1,2 ± 0,37) x '10 POT.-3' N/m). Concluiu-se ao término deste estudo que não houve alterações morfológicas e biomecânicas das traquéias estudadas, no entanto, os animais do grupo experimental sofreram significante emagrecimento ao final do tratamento, quando comparado ao grupo experimental / The effects of methilprednisolona in the adult’s trachea albinos female rabbits were studied. The goal of this study was examine the potential effects of this armorial traction. The animals were divided in two groups. Ten female rabbits of control group received by way of subcutaneous 2mg/kg/day of salt bed diluted solution. These ten female rabbits of the control group also received by way of subcutaneous proportional volumes of salt bed solution. After 21 days, the animals were sacrificed and their trachea were subjected to traction tests and anatomical pathological studies. Animals of the experimental group presented inferior weight significant from the control group in the end of the treatment (C = 8,94 ± 314g X E = 3555 ± 373g). The groups didn’t differ from the statistic point of view as regards of the following variables: limit load of proportionality (C = 8,94 ± 1,68 N X E = 8,93 ± 1,52 N); maxim load (C = 9,12 ± 2,2 N X E = 9,57 ± 1,90 N); stretch out on the limit of proportionality (C = (683 ± 2,08) x '10 POT.-3' m X E = (6,05 ± 1,50) x '10 POT.-3' m); maxim stretch out (C = (7,44 ± 2,60) x '10 POT.-3' J X E = (6,85 ± 1,55) x '10 POT.-3' J); absorbed energy in the elastic phase (C = 28,70 ± 14,43) x '10 POT.-3' m J X E = (27,75 ± 11,06) x '10 POT.-3' J); rigidity (C = 1,08 ± 0,41) x '10 POT.-3' N/m X E = (1,2 + 0,37) x '10 POT.-3' N/m). It was concluded in the end of the treatment that there weren’t any morphological and biomechanical alterations of the trachea studied, although, the animals of the experimental group suffered a significant slimming in the end of the treatment when compared with the experimental group
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Influência da administração de metilprednisolona na atividade inflamatória e no estresse oxidativo de pulmões de ratos submetidos a morte encefálica

Pilla, Eduardo Sperb January 2011 (has links)
O transplante pulmonar é terapia estabelecida para pacientes portadores de doença pulmonar em estágio terminal. Os doadores em morte encefálica são a principal fonte de pulmões para transplante. A fisiopatologia da encefálica é complexa e envolve mecanismos simpático, hemodinâmico e inflamatório que determinam o dano pulmonar. A administração de metilprednisolona em modelo animal de morte encefálica e transplante pulmonar diminuiu o dano de reperfusão no enxerto. Métodos- Vinte e quatro ratos Wistar foram anestesiados e randomizados em 4 grupos (n=6): Sham (sham): apenas trepanação; Morte Encefálica (ME): indução de morte encefálica e administração de solução salina; Corticóide 5min (mt5): indução de morte encefálica e após 5min administração de MET e Grupo Corticóide 60min (mt60): indução de morte encefálica e após 60min. administração de MET. Os animais de todos os grupos foram observados e ventilados durante 120min. Avaliou-se dados hemodinâmicos e gasométricos; dosagem de LDH, proteínas totais e citológico diferencial no lavado broncoalveolar (LBA); escore histológico; dosagem de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), TNF-α, superóxido dismutase (SOD) e catalase em tecido pulmonar. Resultados- Não foi observado diferença estatística entre os grupos nos dados hemodinâmicos e gasométricos, dosagens do LBA, avaliação do escore histológico, dosagem de SOD e catalase. O TBARS aumentou significativamente (P<0,001) em ambos os grupos tratados com MET em relação aos grupos sham e ME. O TNF-α aumentou significativamente (P<0,001) no grupo ME em relação aos grupos tratados com MET. Não ocorreu diferença estatística entre os grupos mt5 e mt60. Conclusão- A administração precoce ou tardia de MET nesse modelo de morte encefálica resulta em efeitos similares nas atividades inflamatória e de peroxidação lipídica no tecido pulmonar. / Lung transplantation is an established therapy for patients with end-stage lung disease. The main source of lungs for transplantation is brain-dead donors. The pathophysiology of brain death is complex and involves sympathetic, hemodynamic and inflammatory mechanisms that can injure the lung. It has been previously shown that brain-dead donor treatment with methylprednisolone reduces reperfusion injury after lung transplantation in animals. We hypothesized that early administration of methylprednisolone after brain death could result in reduced lung inflammatory injury in the donor lung. METHODS: Twenty-four Wistar rats were anesthetized and randomly allocated into four groups (n=6): Sham (sham), Brain Death (BD), methylprednisolone 5min. (mt5) and methylprednisolone 60min. (mt60). BD, met5 and met60 groups were submitted to brain death by extradural space balloon inflation. Methylprednisolone (i.v. 30mg/kg) was administered to met5 and met60 groups, 5 or 60 minutes after brain death confirmation, respectively. The animals of all groups were observed and ventilated for 120 minutes. Hemodynamics, arterial blood gases, wet/dry weight ratio, bronchoalveolar lavage (white cell count, total protein and LDH concentration), histological score, superoxide dismutase (SOD) and catalase determination were analyzed. Lipid peroxidation and TNF-α determination were assessed in lung tissue. RESULTS: No significant differences were observed in hemodynamics, arterial blood gases, wet/dry weight ratio, bronchoalveolar lavage analysis, histological score, SOD and catalase in the different groups. TBARS determination was statistically higher in both methylprednisolone groups when compared to sham (p<0.001) and BD (p<0.001) groups. TNF-α concentration was significantly lower in met5 (p<0.001) and met60 groups (p<0.001) when compared to BD group. CONCLUSIONS: We conclude that early or late administration of methylprednisolone in this model of brain death has similar effect regarding inflammatory and lipid peroxidation activity on lung tissue.
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Influência da administração de metilprednisolona na atividade inflamatória e no estresse oxidativo de pulmões de ratos submetidos a morte encefálica

Pilla, Eduardo Sperb January 2011 (has links)
O transplante pulmonar é terapia estabelecida para pacientes portadores de doença pulmonar em estágio terminal. Os doadores em morte encefálica são a principal fonte de pulmões para transplante. A fisiopatologia da encefálica é complexa e envolve mecanismos simpático, hemodinâmico e inflamatório que determinam o dano pulmonar. A administração de metilprednisolona em modelo animal de morte encefálica e transplante pulmonar diminuiu o dano de reperfusão no enxerto. Métodos- Vinte e quatro ratos Wistar foram anestesiados e randomizados em 4 grupos (n=6): Sham (sham): apenas trepanação; Morte Encefálica (ME): indução de morte encefálica e administração de solução salina; Corticóide 5min (mt5): indução de morte encefálica e após 5min administração de MET e Grupo Corticóide 60min (mt60): indução de morte encefálica e após 60min. administração de MET. Os animais de todos os grupos foram observados e ventilados durante 120min. Avaliou-se dados hemodinâmicos e gasométricos; dosagem de LDH, proteínas totais e citológico diferencial no lavado broncoalveolar (LBA); escore histológico; dosagem de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), TNF-α, superóxido dismutase (SOD) e catalase em tecido pulmonar. Resultados- Não foi observado diferença estatística entre os grupos nos dados hemodinâmicos e gasométricos, dosagens do LBA, avaliação do escore histológico, dosagem de SOD e catalase. O TBARS aumentou significativamente (P<0,001) em ambos os grupos tratados com MET em relação aos grupos sham e ME. O TNF-α aumentou significativamente (P<0,001) no grupo ME em relação aos grupos tratados com MET. Não ocorreu diferença estatística entre os grupos mt5 e mt60. Conclusão- A administração precoce ou tardia de MET nesse modelo de morte encefálica resulta em efeitos similares nas atividades inflamatória e de peroxidação lipídica no tecido pulmonar. / Lung transplantation is an established therapy for patients with end-stage lung disease. The main source of lungs for transplantation is brain-dead donors. The pathophysiology of brain death is complex and involves sympathetic, hemodynamic and inflammatory mechanisms that can injure the lung. It has been previously shown that brain-dead donor treatment with methylprednisolone reduces reperfusion injury after lung transplantation in animals. We hypothesized that early administration of methylprednisolone after brain death could result in reduced lung inflammatory injury in the donor lung. METHODS: Twenty-four Wistar rats were anesthetized and randomly allocated into four groups (n=6): Sham (sham), Brain Death (BD), methylprednisolone 5min. (mt5) and methylprednisolone 60min. (mt60). BD, met5 and met60 groups were submitted to brain death by extradural space balloon inflation. Methylprednisolone (i.v. 30mg/kg) was administered to met5 and met60 groups, 5 or 60 minutes after brain death confirmation, respectively. The animals of all groups were observed and ventilated for 120 minutes. Hemodynamics, arterial blood gases, wet/dry weight ratio, bronchoalveolar lavage (white cell count, total protein and LDH concentration), histological score, superoxide dismutase (SOD) and catalase determination were analyzed. Lipid peroxidation and TNF-α determination were assessed in lung tissue. RESULTS: No significant differences were observed in hemodynamics, arterial blood gases, wet/dry weight ratio, bronchoalveolar lavage analysis, histological score, SOD and catalase in the different groups. TBARS determination was statistically higher in both methylprednisolone groups when compared to sham (p<0.001) and BD (p<0.001) groups. TNF-α concentration was significantly lower in met5 (p<0.001) and met60 groups (p<0.001) when compared to BD group. CONCLUSIONS: We conclude that early or late administration of methylprednisolone in this model of brain death has similar effect regarding inflammatory and lipid peroxidation activity on lung tissue.
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Influência dos corticosteróides nas propriedades biomecânicas da traquéia de coelhas albinas / The effects of corticosteroids biomechanical properties in trachea of albinos female rabbits

Irene Raimundo dos Santos Silva 27 January 2003 (has links)
Foram estudados os efeitos da metilprednisolona na traquéia de coelhas albinas adultas da raça Nova Zelândia. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos potenciais desta substância nas propriedades biomecânicas da traquéia de coelhas por meio de ensaio de tração axial. Os animais foram divididos em dois grupos. Dez coelhas do grupo controle receberam por via subcutânea 2 mg/Kg/dia de metilprednisolona diluída em solução salina. As dez coelhas do grupo controle receberam também de modo subcutâneo volumes proporcionais de solução salina. Após 21 dias, os animais foram sacrificados e suas traquéias submetidas a ensaio de tração e estudo histopatológico. Os animais do grupo experimental apresentaram peso significantemente inferior ao do grupo controle no final do tratamento (C = 3996 ± 314 g x E = 3555 ± 373 g). Os grupos não diferiram do ponto de vista estatístico quanto as seguintes variáveis: carga no limite de proporcionalidade (C = 8,94 ± 1,68 N x E = 8,93 ± 1,52 N); carga máxima (C = 9,12 ± 2,2 N x E = 9,57 ± 1,90 N); alongamento no limite de proporcionalidade (C = (683 ± 2,08) x '10 POT.-3' m x E = (6,05 ± 1,50) x '10 POT.-3' m); alongamento máximo (C = (7,44 ± 2,60) x '10 POT.-3' m x E = (6,85 ± 1,55) x '10 POT.-3' m); energia absorvida na fase elástica (C = (28,70 ± 14,43) x '10 POT.-3' J x E = (27,75 ± 11,06) x '10 POT.-3' J); rigidez (C = (1,08 ± 0,41) x '10 POT.-3' N/m x E = (1,2 ± 0,37) x '10 POT.-3' N/m). Concluiu-se ao término deste estudo que não houve alterações morfológicas e biomecânicas das traquéias estudadas, no entanto, os animais do grupo experimental sofreram significante emagrecimento ao final do tratamento, quando comparado ao grupo experimental / The effects of methilprednisolona in the adult’s trachea albinos female rabbits were studied. The goal of this study was examine the potential effects of this armorial traction. The animals were divided in two groups. Ten female rabbits of control group received by way of subcutaneous 2mg/kg/day of salt bed diluted solution. These ten female rabbits of the control group also received by way of subcutaneous proportional volumes of salt bed solution. After 21 days, the animals were sacrificed and their trachea were subjected to traction tests and anatomical pathological studies. Animals of the experimental group presented inferior weight significant from the control group in the end of the treatment (C = 8,94 ± 314g X E = 3555 ± 373g). The groups didn’t differ from the statistic point of view as regards of the following variables: limit load of proportionality (C = 8,94 ± 1,68 N X E = 8,93 ± 1,52 N); maxim load (C = 9,12 ± 2,2 N X E = 9,57 ± 1,90 N); stretch out on the limit of proportionality (C = (683 ± 2,08) x '10 POT.-3' m X E = (6,05 ± 1,50) x '10 POT.-3' m); maxim stretch out (C = (7,44 ± 2,60) x '10 POT.-3' J X E = (6,85 ± 1,55) x '10 POT.-3' J); absorbed energy in the elastic phase (C = 28,70 ± 14,43) x '10 POT.-3' m J X E = (27,75 ± 11,06) x '10 POT.-3' J); rigidity (C = 1,08 ± 0,41) x '10 POT.-3' N/m X E = (1,2 + 0,37) x '10 POT.-3' N/m). It was concluded in the end of the treatment that there weren’t any morphological and biomechanical alterations of the trachea studied, although, the animals of the experimental group suffered a significant slimming in the end of the treatment when compared with the experimental group
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Influência da administração de metilprednisolona na atividade inflamatória e no estresse oxidativo de pulmões de ratos submetidos a morte encefálica

Pilla, Eduardo Sperb January 2011 (has links)
O transplante pulmonar é terapia estabelecida para pacientes portadores de doença pulmonar em estágio terminal. Os doadores em morte encefálica são a principal fonte de pulmões para transplante. A fisiopatologia da encefálica é complexa e envolve mecanismos simpático, hemodinâmico e inflamatório que determinam o dano pulmonar. A administração de metilprednisolona em modelo animal de morte encefálica e transplante pulmonar diminuiu o dano de reperfusão no enxerto. Métodos- Vinte e quatro ratos Wistar foram anestesiados e randomizados em 4 grupos (n=6): Sham (sham): apenas trepanação; Morte Encefálica (ME): indução de morte encefálica e administração de solução salina; Corticóide 5min (mt5): indução de morte encefálica e após 5min administração de MET e Grupo Corticóide 60min (mt60): indução de morte encefálica e após 60min. administração de MET. Os animais de todos os grupos foram observados e ventilados durante 120min. Avaliou-se dados hemodinâmicos e gasométricos; dosagem de LDH, proteínas totais e citológico diferencial no lavado broncoalveolar (LBA); escore histológico; dosagem de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), TNF-α, superóxido dismutase (SOD) e catalase em tecido pulmonar. Resultados- Não foi observado diferença estatística entre os grupos nos dados hemodinâmicos e gasométricos, dosagens do LBA, avaliação do escore histológico, dosagem de SOD e catalase. O TBARS aumentou significativamente (P<0,001) em ambos os grupos tratados com MET em relação aos grupos sham e ME. O TNF-α aumentou significativamente (P<0,001) no grupo ME em relação aos grupos tratados com MET. Não ocorreu diferença estatística entre os grupos mt5 e mt60. Conclusão- A administração precoce ou tardia de MET nesse modelo de morte encefálica resulta em efeitos similares nas atividades inflamatória e de peroxidação lipídica no tecido pulmonar. / Lung transplantation is an established therapy for patients with end-stage lung disease. The main source of lungs for transplantation is brain-dead donors. The pathophysiology of brain death is complex and involves sympathetic, hemodynamic and inflammatory mechanisms that can injure the lung. It has been previously shown that brain-dead donor treatment with methylprednisolone reduces reperfusion injury after lung transplantation in animals. We hypothesized that early administration of methylprednisolone after brain death could result in reduced lung inflammatory injury in the donor lung. METHODS: Twenty-four Wistar rats were anesthetized and randomly allocated into four groups (n=6): Sham (sham), Brain Death (BD), methylprednisolone 5min. (mt5) and methylprednisolone 60min. (mt60). BD, met5 and met60 groups were submitted to brain death by extradural space balloon inflation. Methylprednisolone (i.v. 30mg/kg) was administered to met5 and met60 groups, 5 or 60 minutes after brain death confirmation, respectively. The animals of all groups were observed and ventilated for 120 minutes. Hemodynamics, arterial blood gases, wet/dry weight ratio, bronchoalveolar lavage (white cell count, total protein and LDH concentration), histological score, superoxide dismutase (SOD) and catalase determination were analyzed. Lipid peroxidation and TNF-α determination were assessed in lung tissue. RESULTS: No significant differences were observed in hemodynamics, arterial blood gases, wet/dry weight ratio, bronchoalveolar lavage analysis, histological score, SOD and catalase in the different groups. TBARS determination was statistically higher in both methylprednisolone groups when compared to sham (p<0.001) and BD (p<0.001) groups. TNF-α concentration was significantly lower in met5 (p<0.001) and met60 groups (p<0.001) when compared to BD group. CONCLUSIONS: We conclude that early or late administration of methylprednisolone in this model of brain death has similar effect regarding inflammatory and lipid peroxidation activity on lung tissue.
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Evolução de pacientes pediátricos com bronquiolite obliterante submetidos à pulsoterapia com metilprednisolona endovenosa / Follow-up of pediatric patients with bronchiolitis obliterans treated with methylprednisolone intravenous pulse therapy

Tomikawa, Silvia Onoda 16 July 2010 (has links)
Introdução: bronquiolite obliterante (BO) é uma forma rara de doença pulmonar crônica que ocorre após uma injúria grave ao trato respiratório inferior e resulta em estreitamento ou obliteração total das pequenas vias aéreas. Há várias etiologias possíveis, mas em crianças a doença é geralmente pós-infecciosa. O tratamento básico é de suporte, pois não há medidas terapêuticas comprovadamente efetivas. Há evidências, baseadas em estudos animais, de que o uso de corticóides na fase inicial da doença poderia modificar seu curso, revertendo a atividade inflamatória, especialmente a deposição de fibroblastos. A pulsoterapia é utilizada para reduzir os efeitos colaterais da administração sistêmica prolongada de corticóide oral, e é uma alternativa para os pacientes com quadros mais graves. Objetivos: avaliar parâmetros clínicos, laboratoriais, radiológicos e de função pulmonar nos pacientes pediátricos com bronquiolite obliterante submetidos a pulsoterapia com metilprednisolona, antes e após o procedimento, e demonstrar que ocorre melhora clínica, considerando-se o grau de hipoxemia, número de agudizações pulmonares, função pulmonar, número de internações, uso prolongado de corticóides orais e suas complicações. Avaliar também os efeitos colaterais e complicações do tratamento. Métodos: foram avaliadas 40 crianças na faixa etária de até 18 anos, de ambos os sexos, em seguimento na Divisão de Pneumologia Pediátrica do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, com diagnóstico de bronquiolite obliterante por dados clínicos e tomográficos e/ou de biópsia pulmonar, e que foram submetidas à pulsoterapia com metilprednisolona endovenosa pelo período mínimo de seis meses. A análise estatística foi feita usando testes não paramétricos para comparação de medidas repetidas (Friedman, Wilcoxon), e para comparação múltiplas foi realizado o pós-teste de Dunn com nível de significância = 5%. Resultados: houve diminuição no número de agudizações pulmonares comparando o período de seis meses antes da pulsoterapia e 24 meses após o início da pulsoterapia (p=0,0042). Houve diminuição no número de internações hospitalares comparando o período de seis meses antes da pulsoterapia e 18 meses após (p<0,0001). Houve melhora na saturação de oxigênio comparando o período de seis meses antes e no primeiro (p=0,0002) e segundo ano após (p=0,0005). Houve aumento na estatura e peso das crianças comparando o início e o final da xii pulsoterapia: escore Z aumentou de -1,08 para -0,63 (p=0,015) e de -0,91 para -0,59 (p=0,039) respectivamente. Dos 23 pacientes em corticoterapia oral contínua, foi possível suspensão em 20 (87%). Dos 20 pacientes em oxigenoterapia domiciliar, foi possível a suspensão completa em seis pacientes. Conclusões: a pulsoterapia com metilprednisolona pode ser eficaz no tratamento de pacientes com bronquiolite obliterante, resultando em diminuição das agudizações pulmonares e internações hospitalares, com retirada da corticoterapia oral contínua e da oxigenoterapia domiciliar em um número significativo de pacientes / Introduction: bronchiolitis obliterans (BO) is a rare chronic lung disease that occurs after a serious injury to the lower respiratory tract and results in narrowing or complete obliteration of small airways. There are several possible etiologies, but in children the disease is usually post-infectious. The basic treatment is supportive, since there are no proven effective treatment measures. There are evidences, based on animal studies, that the use of corticosteroids in the initial phase of the disease could modify the progression, reversing the inflammatory activity, particularly the deposition of fibroblasts. The pulse therapy is used to reduce the side effects of prolonged systemic administration of oral corticosteroids, and it is an alternative for patients with more severe disease. Objectives: to evaluate clinical, laboratory, radiological and pulmonary function data in pediatric patients with bronchiolitis obliterans who underwent pulse therapy with methylprednisolone, before and after the procedure, and to demonstrate that clinical improvement occurs, considering the degree of hypoxemia, number of pulmonary exacerbations, pulmonary function, number of hospitalizations, prolonged use of oral corticosteroids and its complications. Also to evaluate the side effects and complications of treatment. Methods: we evaluated 40 children aged up to 18 years, of both sexes, followed up on the Pediatric Pulmonology Division of the Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, diagnosed with bronchiolitis obliterans by clinical data and CT and/or lung biopsy, and who underwent intravenous methylprednisolone pulse therapy for a minimum period of six months. Nonparametric tests for repeated measures (Friedman, Wilcoxon) were used to statistical analysis, and for multiple comparisons Dunns post test was performed, significance level = 5%. Results: there was a decrease in the number of pulmonary exacerbations comparing the period 6 months before the pulse therapy and 24 months after the beginning of the pulse therapy (p = 0.0042). There was a decrease in the number of hospitalizations comparing the period 6 months before the pulse therapy and 18 months after (p <0.0001). Oxygen saturation improved by comparing the period 6 months before and first year (p = 0.0002) and second year (p = 0.0005) after. There were an increase in height and weight, comparing the beginning and the end of pulse therapy: score Z increased from -1.08 to -0.63 (p = 0.015) and from -0.91 to -0.59 (p = 0.039) respectively. From 23 patients on xiv continuous oral corticosteroid therapy, it was discontinued in 20 (87%). From 20 patients on home oxygen therapy, it was completely discontinued in 6 patients. Conclusions: methylprednisolone pulse therapy can be effective in the treatment of patients with bronchiolitis obliterans, with decrease of pulmonary exacerbations and hospitalizations numbers, withdrawal of continuous corticosteroid therapy and home oxygen therapy in a significant proportion of patients
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Efeitos do acetato de metilprednisolona sobre a função cardíaca de ratos após o infarto agudo do miocárdio

Bahr, Alan Christhian January 2018 (has links)
Introdução: A inflamação e o estresse oxidativo estão associados à progressão do infarto agudo do miocárdio (IAM) para a insuficiência cardíaca (IC). Logo, o tratamento com metilprednisolona, um conhecido glicocorticoide com propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, tem o potencial de mitigar a piora da função do ventrículo esquerdo após o IAM. Entretanto, a utilização de glicocorticoides após o IAM tem apresentado resultados contraditórios que podem ser decorrentes da maneira como são aplicados. Objetivo: Verificar a influência do período de administração de acetato de metilprednisolona sobre a função cardíaca de ratos após o infarto agudo do miocárdio. Materiais e Métodos: No experimento 1, foram utilizados 29 ratos Wistar machos divididos em 3 grupos: Sham (n=14), infartado tratado com salina logo após o IAM (IAM0 n=7) e infartado tratado 7 dias pós-IAM (IAM7 n=8). A função cardíaca foi avaliada 2 e 56 dias pós-IAM pelo exame de ecocardiografia. No experimento 2 foram utilizados 45 ratos Wistar machos divididos em 4 grupos: Sham (Sham, n=13); infartado (IAM, n=14); infartado e tratado com metilprednisolona no dia da indução do infarto (IAM+M0, n=7); infartado e tratado com metilprednisolona no 7º dia após a cirurgia (IAM+M7, n=7). A cirurgia do IAM foi realizada pela oclusão da artéria coronária descendente anterior esquerda. Uma dose única de acetato de metilprednisolona (40mg/kg,i.m.) foi aplicada nos animais dos grupos IAM+M. A função cardíaca foi avaliada pela ecocardiografia e pelo cateterismo ventricular 56 dias após a indução do infarto. Dados morfométricos e de estresse oxidativo do coração foram avaliados No experimento 3, foram utilizados 16 ratos Wistar machos, sendo divididos em 2 grupos: grupo controle tratado com salina no dia 0 (C, n=5) e grupo tratado com acetato de metilprednisolona (40mg/kg. i.m.) no dia 0. A coleta de sangue ocorreu uma vez por semana durante oito semanas, para avaliação de parâmetros do soro. A função cardíaca foi avaliada pelo cateterismo ventricular 56 dias o início da administração farmacológica. Dados morfométricos e de estresse oxidativo do coração foram avaliados. Parecer CEUA/UFRGS: 30797. Resultados: Os grupos IAM e IAM+M0 e IAM+M7 apresentaram área de infarto de 50,4%, 54,8% e 55,1%, respectivamente. A fração de encurtamento e a mudança de área fracional do ventrículo esquerdo diminuíram significativamente (37% e 39%) no grupo IAM em relação ao Sham. O tratamento iniciado no 7º dia promoveu um declínio adicional na mudança da área fracional (66%) quando comparado ao IAM. Tais parâmetros foram semelhantes entre os grupos IAM e IAM+M0. Observamos um aumento de 69% na pressão diastólica final do ventrículo esquerdo (PDFVE) no grupo IAM quando comparado ao grupo Sham. O tratamento com acetato de metilprednisolona, independentemente do tempo de administração, foi capaz de atenuar a PDFVE apenas os grupos IAM e IAM+M7 apresentaram congestão pulmonar. Conclusão: Nossos resultados demonstram que o tratamento com metilprednisolona iniciado logo após o infarto agudo do miocárdio impede ou reverte o aumento da PDFVE e a congestão pulmonar. O tratamento realizado no 7º dia após o IAM também foi eficaz em atenuar a PDFVE, porém não reverteu a congestão pulmonar. Portanto, concluímos que o tratamento iniciado precocemente apresenta potencial em mitigar a transição do IAM para a insuficiência cardíaca. / Introduction: Inflammation and oxidative stress are associated with the progression of acute myocardial infarction (AMI) to heart failure (HF). Therefore, treatment with methylprednisolone, a known glucocorticoid with anti-inflammatory and antioxidant properties, has the potential to mitigate the worsening of left ventricular function after AMI. However, the use of glucocorticoids after AMI has presented contradictory results that may be due to the way they are applied. Aim: To verify the influence of the period of administration of methylprednisolone acetate on the cardiac function of rats after acute myocardial infarction. Materials and Methods: In the experiment 1, 29 male Wistar rats were divided into 3 groups: Sham (n = 14), infarcted treated with saline immediately after AMI (AMI0 n = 7) and infarcted treated 7 days after AMI n = 8). Cardiac function was assessed 2 and 56 days post AMI by echocardiography. In the experiment 2, 45 male Wistar rats were divided into 4 groups: Sham (Sham, n = 13); infarcted (AMI, n = 14); infarcted and treated with methylprednisolone on the day of infarction induction (AMI+M0, n = 7); infarcted and treated with methylprednisolone on the 7th day after surgery (AMI+M7, n = 7). The AMI surgery was performed by occlusion of the left anterior descending coronary artery. A single dose of methylprednisolone acetate (40 mg / kg, i.m.) was applied to animals in the AMI-M groups. Cardiac function was assessed by echocardiography and ventricular catheterization 56 days after infarction induction. Morphometric and oxidative stress of the heart were evaluated. In the experiment 3, 16 male Wistar rats were divided into 2 groups: control group treated with saline at day 0 (C, n = 5) and group treated with methylprednisolone acetate (40mg / kg, im) at day 0 Blood collection occurred once a week for eight weeks for evaluation of serum parameters. Cardiac function was assessed by ventricular catheterization 56 days after initiation of pharmacological administration. Morphometric data and oxidative stress of the heart were evaluated. CEUA / UFRGS opinion: 30797. Results: The AMI and AMI+M0 and AMI+M7 groups presented an infarct area of 50.4%, 54.8% and 55.1%, respectively. The fraction of shortening and the change in fractional area of the left ventricle decreased significantly (37% and 39%) in the AMI group in relation to Sham. The treatment started on day 7 promoted an additional decline in the fractional area change (66%) when compared to AMI. These parameters were similar between the AMI and AMI + M0 groups. We observed a 69% increase in left ventricular end-diastolic pressure (LVEDP) in the AMI group when compared to the Sham group. Treatment with methylprednisolone acetate, irrespective of the time of administration, was able to attenuate LVDEP only the AMI and AMI+M7 groups presented pulmonary congestion. Conclusion: Our results demonstrate that treatment with methylprednisolone initiated shortly after acute myocardial infarction prevents or reverses the increase in LVEDP and pulmonary congestion. Treatment on the 7th day after AMI was also effective in attenuating LVEDP, but did not reverse pulmonary congestion. Therefore, we conclude that the treatment started early has the potential to mitigate the transition from AMI to heart failure.
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Evolução de pacientes pediátricos com bronquiolite obliterante submetidos à pulsoterapia com metilprednisolona endovenosa / Follow-up of pediatric patients with bronchiolitis obliterans treated with methylprednisolone intravenous pulse therapy

Silvia Onoda Tomikawa 16 July 2010 (has links)
Introdução: bronquiolite obliterante (BO) é uma forma rara de doença pulmonar crônica que ocorre após uma injúria grave ao trato respiratório inferior e resulta em estreitamento ou obliteração total das pequenas vias aéreas. Há várias etiologias possíveis, mas em crianças a doença é geralmente pós-infecciosa. O tratamento básico é de suporte, pois não há medidas terapêuticas comprovadamente efetivas. Há evidências, baseadas em estudos animais, de que o uso de corticóides na fase inicial da doença poderia modificar seu curso, revertendo a atividade inflamatória, especialmente a deposição de fibroblastos. A pulsoterapia é utilizada para reduzir os efeitos colaterais da administração sistêmica prolongada de corticóide oral, e é uma alternativa para os pacientes com quadros mais graves. Objetivos: avaliar parâmetros clínicos, laboratoriais, radiológicos e de função pulmonar nos pacientes pediátricos com bronquiolite obliterante submetidos a pulsoterapia com metilprednisolona, antes e após o procedimento, e demonstrar que ocorre melhora clínica, considerando-se o grau de hipoxemia, número de agudizações pulmonares, função pulmonar, número de internações, uso prolongado de corticóides orais e suas complicações. Avaliar também os efeitos colaterais e complicações do tratamento. Métodos: foram avaliadas 40 crianças na faixa etária de até 18 anos, de ambos os sexos, em seguimento na Divisão de Pneumologia Pediátrica do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, com diagnóstico de bronquiolite obliterante por dados clínicos e tomográficos e/ou de biópsia pulmonar, e que foram submetidas à pulsoterapia com metilprednisolona endovenosa pelo período mínimo de seis meses. A análise estatística foi feita usando testes não paramétricos para comparação de medidas repetidas (Friedman, Wilcoxon), e para comparação múltiplas foi realizado o pós-teste de Dunn com nível de significância = 5%. Resultados: houve diminuição no número de agudizações pulmonares comparando o período de seis meses antes da pulsoterapia e 24 meses após o início da pulsoterapia (p=0,0042). Houve diminuição no número de internações hospitalares comparando o período de seis meses antes da pulsoterapia e 18 meses após (p<0,0001). Houve melhora na saturação de oxigênio comparando o período de seis meses antes e no primeiro (p=0,0002) e segundo ano após (p=0,0005). Houve aumento na estatura e peso das crianças comparando o início e o final da xii pulsoterapia: escore Z aumentou de -1,08 para -0,63 (p=0,015) e de -0,91 para -0,59 (p=0,039) respectivamente. Dos 23 pacientes em corticoterapia oral contínua, foi possível suspensão em 20 (87%). Dos 20 pacientes em oxigenoterapia domiciliar, foi possível a suspensão completa em seis pacientes. Conclusões: a pulsoterapia com metilprednisolona pode ser eficaz no tratamento de pacientes com bronquiolite obliterante, resultando em diminuição das agudizações pulmonares e internações hospitalares, com retirada da corticoterapia oral contínua e da oxigenoterapia domiciliar em um número significativo de pacientes / Introduction: bronchiolitis obliterans (BO) is a rare chronic lung disease that occurs after a serious injury to the lower respiratory tract and results in narrowing or complete obliteration of small airways. There are several possible etiologies, but in children the disease is usually post-infectious. The basic treatment is supportive, since there are no proven effective treatment measures. There are evidences, based on animal studies, that the use of corticosteroids in the initial phase of the disease could modify the progression, reversing the inflammatory activity, particularly the deposition of fibroblasts. The pulse therapy is used to reduce the side effects of prolonged systemic administration of oral corticosteroids, and it is an alternative for patients with more severe disease. Objectives: to evaluate clinical, laboratory, radiological and pulmonary function data in pediatric patients with bronchiolitis obliterans who underwent pulse therapy with methylprednisolone, before and after the procedure, and to demonstrate that clinical improvement occurs, considering the degree of hypoxemia, number of pulmonary exacerbations, pulmonary function, number of hospitalizations, prolonged use of oral corticosteroids and its complications. Also to evaluate the side effects and complications of treatment. Methods: we evaluated 40 children aged up to 18 years, of both sexes, followed up on the Pediatric Pulmonology Division of the Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, diagnosed with bronchiolitis obliterans by clinical data and CT and/or lung biopsy, and who underwent intravenous methylprednisolone pulse therapy for a minimum period of six months. Nonparametric tests for repeated measures (Friedman, Wilcoxon) were used to statistical analysis, and for multiple comparisons Dunns post test was performed, significance level = 5%. Results: there was a decrease in the number of pulmonary exacerbations comparing the period 6 months before the pulse therapy and 24 months after the beginning of the pulse therapy (p = 0.0042). There was a decrease in the number of hospitalizations comparing the period 6 months before the pulse therapy and 18 months after (p <0.0001). Oxygen saturation improved by comparing the period 6 months before and first year (p = 0.0002) and second year (p = 0.0005) after. There were an increase in height and weight, comparing the beginning and the end of pulse therapy: score Z increased from -1.08 to -0.63 (p = 0.015) and from -0.91 to -0.59 (p = 0.039) respectively. From 23 patients on xiv continuous oral corticosteroid therapy, it was discontinued in 20 (87%). From 20 patients on home oxygen therapy, it was completely discontinued in 6 patients. Conclusions: methylprednisolone pulse therapy can be effective in the treatment of patients with bronchiolitis obliterans, with decrease of pulmonary exacerbations and hospitalizations numbers, withdrawal of continuous corticosteroid therapy and home oxygen therapy in a significant proportion of patients
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Impacto do estresse oxidativo em diferentes eventos envolvidos no transplante pulmonar em ratos

Torres, Ronaldo Lopes January 2005 (has links)
O transplante é o único tratamento definitivo para doença pulmonar terminal. A injúria pulmonar induzida por isquemia-reperfusão (I-R) permanece como importante causa de mortalidade após o transplante. A injúria por I-R está relacionada com a falência do enxerto pulmonar, sendo associada ao aumento das espécies ativas de oxigênio (EAO). A preservação do enxerto tem como objetivo diminuir a incidência da falência primária do mesmo. Soluções preservadoras têm sido estudadas, sendo que a utilizada em nosso meio é a LPD (low-potassium dextran). Estudos mostram que o uso prolongado de corticóide pode causar aumento das EAO no endotélio vascular, mas quando administrado “in bolus” em doadores após declaração de morte cerebral, melhora o desempenho do pulmão doador. Nesta tese avaliamos o estresse oxidativo em situações relacionadas ao transplante pulmonar, utilizando tecido pulmonar ou sangue. A peroxidação lipídica foi determinada com a técnica de quimiluminescência (CL) e as defesas antioxidantes com as técnicas de TRAP (total radical trapping antioxidant potential) e medidas de atividade das enzimas Catalase (CAT) e Superóxido Dismutase (SOD). A tese foi dividida em três trabalhos (A, B e C). A. O estresse oxidativo periférico foi avaliado em um modelo de transplante pulmonar em ratos. Em nove transplantes o enxerto pulmonar foi conservado com solução preservadora LPD, e submetido a 90 minutos de isquemia fria. Amostras de sangue arterial periférico do receptor foram coletadas em diferentes tempos do transplante. Ocorreu aumento significativo da CL no final do período de isquemia (imediatamente antes da reperfusão) e no período de reperfusão tardia em relação aos períodos basal (antes da toracotomia) e inicial da reperfusão. Sem diferença nos demais testes. Esses resultados podem ser indicativos de resposta adaptativa e/ou efeito protetor da solução preservadora LPD contra a lipoperoxidação. B. Avaliação do impacto da administração i.v. da solução de preservação LPD no estresse oxidativo periférico. Amostras de sangue arterial foram coletadas em diferentes tempos, em duas situações: com ou sem isquemia pulmonar por meio de dois desenhos experimentais: Experimento 1: Dois grupos de ratos: LPD e SAL. Receberam 0.5 mL i.v. de solução preservadora LPD ou salina (SAL) respectivamente. Foi observado aumento significativo na TRAP do grupo LPD em relação ao grupo SAL, sem alteração na CL. Experimento 2: Quatro grupos de ratos: controle (CON), isquemia (ISQ), salina (SAL) e LPD (solução preservadora). Exceto os do grupo CON, todos os animais dos demais grupos foram submetidos à toracotomia com clampeamento do hilo pulmonar esquerdo por 30 min, acompanhado por reperfusão de 30 min. Salina ou solução preservadora LPD foram administradas, 0.5 mL i.v., imediatamente antes da remoção do clampeamento, nos grupos SAL e LPD. Os resultados mostraram aumento significativo da CL nos grupos SAL e ISQ em relação aos grupos CON e LPD. Por outro lado, na TRAP houve diferença significativa entre tempos, grupos e interação tempo-grupo com aumento significativo no grupo LPD comparado com os demais grupos. Esses resultados sugerem que a isquemia pode ser desencadeadora de estresse oxidativo, efeito esse inibido pela utilização de LPD. A LPD mostrou-se potencializadora das defesas antioxidantes, levando-nos a sugerir a possibilidade de que seja utilizada em situações de potencial estresse oxidativo tanto in vitro quanto in vivo. Sem alteração nos demais testes. C. Avaliação do estresse oxidativo em tecido pulmonar de ratos submetidos a diferentes regimes de tratamento com metilprednisolona (MP). Seis grupos de ratos, três tratados e os respectivos controles, foram submetidos a diferentes tratamentos com MP - dose única de 50 mg/kg, i.p. (agudo), e dose oral de 6 mg/kg durante 15 (sub-crônico) ou 30 dias (crônico). Ao final dos tratamentos, os animais foram mortos e os pulmões retirados foram homogeneizados para medir CL e TRAP. Os resultados mostraram aumento significativo de CL (animais submetidos a tratamento crônico), e na medida de TRAP (animais submetidos ao tratamento agudo). Os resultados sugerem que o tratamento agudo com MP não induz dano oxidativo pulmonar e melhora o sistema de defesa antioxidante, enquanto o tratamento crônico pode induzir o dano oxidativo, podendo indicar envolvimento dos radicais livres nos efeitos farmacológicos (terapêuticos ou adversos) dos corticóides.

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