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Fatores associados e preditivos da recaída no comportamento de fumar em pacientes com síndromes coronárias agudas / Smoking-associated factors and predictors of smoking relapse in acute coronary syndrome patients

Perez, Glória Heloise [UNIFESP] 30 September 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:14Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-09-30. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:25Z : No. of bitstreams: 1 Publico-00213a.pdf: 2002230 bytes, checksum: d52087664d2a0a7b770ea955613b75cb (MD5). Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:25Z : No. of bitstreams: 2 Publico-00213a.pdf: 2002230 bytes, checksum: d52087664d2a0a7b770ea955613b75cb (MD5) Publico-00213b.pdf: 1402323 bytes, checksum: de9b344e00f9c3784351519bf1f594a0 (MD5) / Introdução: A interrupção do comportamento de fumar induzida durante hospitalização, associada ao impacto psicológico gerado pela vivência do Infarto Agudo do Miocárdio, são mobilizadores da cessação de fumar para 20 a 60% dos fumantes. Objetivo: Investigar, em pacientes hospitalizados com diagnóstico de síndromes coronárias agudas tratados no InCor-HCFMUSP, se depressão e outras características são fatores preditivos da manutenção da abstinência de nicotina iniciada na hospitalização. Avaliar fatores associados à dependência de nicotina e à depressão nesta população. Método O estudo foi realizado com amostra de pacientes consecutivos com diagnóstico de síndromes coronárias agudas. As entrevistas de linha de base (842) realizadas quando o paciente estava hospitalizado e proibido de fumar, consistiram na aplicação de questionário para levantamento de dados sociodemográficos, histórico do comportamento de fumar e da aplicação de escalas para avaliação de: padrão sócio econômico, motivação para cessação de fumar, nível de dependência de nicotina, auto eficácia para resistir a fumar, depressão, ansiedade traço e estado, estresse, consumo de álcool, de café e percepção de risco de agravamento de doença cardíaca. Os pacientes avaliados como fumantes com depressão maior (268) e fumantes sem transtorno de humor (135) nesta entrevista foram entrevistados seis meses após alta hospitalar para verificar a manutenção da abstinência do comportamento de fumar, iniciada na hospitalização. Resultados A frequência de recaída 6 meses após a alta hospitalar foi de 40,4%. A análise multivariada aponta como fatores preditivos positivos de recaída: depressão maior, estágio “pré-contemplativo” para mudança de comportamento, história prévia de cirurgia de revascularização do miocárdio, uso prévio de ansiolítico. Fatores preditivos negativos: diagnóstico de infarto agudo do miocárdio, duração da hospitalização, idade de início do comportamento de fumar, número de tentativas de parar de fumar, estágio “ação” de motivação para mudança. Para mulheres, dependência de nicotina está negativamente associado com idade, percepção de risco de agravamento de doença cardíaca e positivamente associado com consumo de café. Para homens, além destes fatores, dependência de nicotina está associado positivamente ao consumo de álcool. Diagnóstico de depressão correlacionou-se significativamente com sexo feminino, idade inferior a 50 anos e escores mais elevados de ansiedade traço. Homens com depressão eram frequentemente mais jovens que 50 anos e apresentavam escores de ansiedade traço mais elevado do que os não deprimidos. Mulheres com depressão diferenciam-se das sem depressão por apresentarem escores mais altos de ansiedade traço. Conclusão Para pacientes com síndromes coronárias agudas, proibidos de fumar durante a hospitalização, depressão é fator preditivo de recaída no comportamento de fumar após a alta hospitalar, bem como: falta de motivação, hospitalização de menor duração, diagnóstico de angina instável, história prévia de cirurgia de revascularização do miocárdio, história prévia de uso de ansiolítico, idade mais precoce de início do comportamento de fumar e menor número de tentativas de parar de fumar. Comparados aos não-fumantes, fumantes com síndromes coronárias agudas são mais jovens, mais frequentemente consomem café e menos frequentemente percebem o comportamento de fumar como fator de risco de agravamento da doença cardíaca. Homens fumantes também são mais frequentemente consumidores de álcool do que homens não-fumantes e mulheres fumantes. Mulheres, homens com menos de 50 anos e os ansiosos, têm mais chance de apresentarem depressão. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações

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