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Tafonomia dos Pygocephalomorpha (Crustacea, Peracarida), subgrupo Irati, Permiano, Bacia do Paraná, Brasil: implicações paleoecológicas e paleambientais

Silva, Suzana Aparecida Matos da [UNESP] 03 October 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:13Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-10-03Bitstream added on 2014-06-13T20:14:57Z : No. of bitstreams: 1 silva_sam_me_rcla.pdf: 854676 bytes, checksum: 4299f8d1ac0a344dbb8c8bd077e866b6 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Crustáceos (Pygocephalomorpha, Peracarida) são elementos comuns e conspícuos do registro paleontológico da Formação Assistência, Subgrupo Irati, Permiano, na Bacia do Paraná. Para o presente estudo foram analisadas amostras provenientes da base do Membro Ipeuna, nos municípios de Saltinho, Rio Claro, Tiête, Limeira, Cesário Lange, Angatuba e Pereiras, complementadas por material proveniente da Formação Irati, do afloramento de Passo do São Borja, município de São Gabriel, RS, correlacionável ao intervalo Assistência do Estado de São Paulo. O espectro de preservação dos pigocefalomorfos inclui três modos de ocorrência: Tipo 1- Pigocefalomorfo completo com corpo esticado (=complete outstreched bodies) ou flexionado, o qual esta associado a lamitos de cor creme e mais comumente aos folhelhos negros e, em raros casos, com moldes de partes moles preservadas; Tipo 2- Pigocefalomorfo parcialmente articulado (carapaça e abdômen com/sem leque caudal), esticado ou flexionado, o qual esta presente em pelitos creme, associados a estratificações cruzados do tipo hummocky intercalados em sucessão de folhelhos pretos, pirobetuminosos e Tipo 3- Pigocefalomorfo desarticulado, com escleritos isolados (apenas carapaças, abdômen ou segmentos do abdômen). Este modo de preservação inclui restos isolados, desarticulados e fragmentados, especialmente da carapaça e do abdômen. Trata-se do modo predominante de preservação nas amostras aqui estudadas. Este modo de ocorrência é marcado pela presença de restos isolados ou ainda por acumulações densas de restos de crustáceos. Quatro tipos principais de acúmulos densos foram observados, informalmente indicados por letras: Concentração do tipo 3A, incluindo micro-coquinas formadas por acúmulos decimétricos a centimétricos de diminutos fragmentos angulosos... / Crustaceans (Pygocephalomorpha, Peracarida) are common elements in the paleontological record of the Assistência Formation, Irati Subgroup of the Permian, in the State of São Paulo and in coeval rocks of the Paraná Basin. For the present study, samples taken from the base of the Ipeuna Member from the municipalities of Saltinho, Rio Claro, Tiête, Limeira, Cesário Lange, Angatuba and Pereiras were analyzed, complemented by material obtained from the outcrop at Passo do São Borja (Irati Formation) in the Municipality of São Gabriel, Rio Grande do Sul, which is correlated with the Assistência interval in the State of São Paulo. The preservation spectrum of the pygocephalomorphs includes three modes of occurrence: Type 1- Complete (extended bodies or flexed) pygocephalomorphs, which are associated with mudstones and more commonly with black shales and, in rare cases, with the soft parts preserved; Type 2- Partly articulated (carapace and abdomen with or without caudal fan) pygocephalomorphs, extended or flexed, which are present in cream-colored pelites, associated with hummocky cross-stratifications, successively intercalated with pyrobetuminose, black shales; and Type 3- Disarticulated pygocephalomorphs, with isolated sclerites (only carapaces, abdomen, or abdominal segments). This mode of preservation includes isolated remains, disarticulated and fragmented, especially of the carapace and abdomen. It is the predominant preservation mode in the samples studied here. This mode of occurrence is marked by the presence of isolated remains, or also by dense accumulations of crustacean remains. Four main types of dense accumulations were observed, indicated informally by letters: Concentration type 3A, including micro-coquinas formed by decimeter- to centimeter-thick accumulations of tiny... (Complete abstract click electronic access below)
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Paleoecologia e tafonomia da floresta petrificada do Tocantins setentrional (Bacia do Parnaíba, Permiano)

Capretz, Robson Louiz [UNESP] 16 August 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:21Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-08-16Bitstream added on 2014-06-13T21:04:03Z : No. of bitstreams: 1 capretz_rl_dr_rcla.pdf: 3353928 bytes, checksum: 7e9219802799c05db6d9550923870f72 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / No presente estudo é descrita uma floresta do Eopermiano do Norte do Gondwana, dominada por pteridófitas arborescentes, gimnospermas, licófitas e esfenófitas. Esta rica assembléia fossilífera localiza-se no Monumento Natural das Árvores Fossilizadas do Tocantins (MNAFTO), na Bacia do Parnaíba, Norte do Brasil. Dois aspectos se destacam: a abundância dos fitofósseis e seu excepcional nível de preservação. Os vegetais fósseis guardam semelhanças com aqueles do mesmo período em Chemnitz (Alemanha), na Província Euroamericana, e com a Flora Gondvânica, na Bacia do Paraná (Brasil), entre outros. A análise dos padrões de orientação de 178 caules, junto com observações geológicas, sugere paleocorrentes no sentido Oeste-Leste predominantemente, originadas durante tempestades de monções, com área-fonte muito distante a Oeste, talvez em um contexto de leque aluvial distal. A vegetação das margens dos principais canais fluviais e suas planícies de inundação era dominada por pteridófitas arborescentes no estrato superior da floresta (dossel), com licófitas, esfenófitas e outras pteridófitas menores ocupando o estrato inferior (sub-bosque). Gimnospermas ocupavam regiões mais distantes das margens dos canais. A comparação entre pteridófitas arborescentes permianas (do MNAFTO) com pteridófitas arborescentes atuais (em remanescentes de Floresta Ombrófila Densa Submontana) permitiu discutir nichos ecológicos ocupados por estas plantas, a estrutura da floresta em ambos os casos, e a inferência da altura verdadeira dos fitofósseis, em uma aplicação inédita de técnicas alométricas a estudos paleontológicos / This present study describes a Lower Permian forest in Northern Gondwana, composed by tree ferns, gymnosperms, lycophytes and sphenopsids. This fossil assemblage is located at Tocantins Fossil Trees Natural Monument (MNAFTO) at Parnaíba Basin, Northern Brazil. There are two remarkable aspects: the abundance of fossils and their exceptional level or preservation. The vegetation is similar to the plant fossils found at Chemnitz (Germany), to Euroamerican Flora sites, and to Gondwanian Flora at Paraná Basin (Brazil), among others. Orientation pattern analyses of 178 stems with geological observations suggest paleocurrents in West-East direction, in monsoon storms. The source area should be at West, several quilometers away, probably in a distal alluvial fan context. The forest in the margins of main fluvial channels was occupied by tree ferns at canopy, and lycophytes, sphenopsids and other small ferns at understory. Gymnosperms probably lived in more distant areas from the fluvial channels. The comparison between fossil tree ferns (from MNAFTO) and modern tree ferns (in Submontane Tropical Rain Forest remnants at the present) allowed discussions about ecological niche, forest structure and estimations of real height of fossil tree ferns, in a new way to apply allometric techniques to paleontological studies
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Tafonomia dos Pygocephalomorpha (Crustacea, Peracarida), subgrupo Irati, Permiano, Bacia do Paraná, Brasil : implicações paleoecológicas e paleambientais /

Silva, Suzana Aparecida Matos da. January 2011 (has links)
Orientador: Marcello Guimarães Simões / Banca: Rosemarie Rohn Davies / Banca: Luiz Eduardo Anelli / Resumo: Crustáceos (Pygocephalomorpha, Peracarida) são elementos comuns e conspícuos do registro paleontológico da Formação Assistência, Subgrupo Irati, Permiano, na Bacia do Paraná. Para o presente estudo foram analisadas amostras provenientes da base do Membro Ipeuna, nos municípios de Saltinho, Rio Claro, Tiête, Limeira, Cesário Lange, Angatuba e Pereiras, complementadas por material proveniente da Formação Irati, do afloramento de Passo do São Borja, município de São Gabriel, RS, correlacionável ao intervalo Assistência do Estado de São Paulo. O espectro de preservação dos pigocefalomorfos inclui três modos de ocorrência: Tipo 1- Pigocefalomorfo completo com corpo esticado (=complete outstreched bodies) ou flexionado, o qual esta associado a lamitos de cor creme e mais comumente aos folhelhos negros e, em raros casos, com moldes de partes moles preservadas; Tipo 2- Pigocefalomorfo parcialmente articulado (carapaça e abdômen com/sem leque caudal), esticado ou flexionado, o qual esta presente em pelitos creme, associados a estratificações cruzados do tipo hummocky intercalados em sucessão de folhelhos pretos, pirobetuminosos e Tipo 3- Pigocefalomorfo desarticulado, com escleritos isolados (apenas carapaças, abdômen ou segmentos do abdômen). Este modo de preservação inclui restos isolados, desarticulados e fragmentados, especialmente da carapaça e do abdômen. Trata-se do modo predominante de preservação nas amostras aqui estudadas. Este modo de ocorrência é marcado pela presença de restos isolados ou ainda por acumulações densas de restos de crustáceos. Quatro tipos principais de acúmulos densos foram observados, informalmente indicados por letras: Concentração do tipo 3A, incluindo micro-coquinas formadas por acúmulos decimétricos a centimétricos de diminutos fragmentos angulosos... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Crustaceans (Pygocephalomorpha, Peracarida) are common elements in the paleontological record of the Assistência Formation, Irati Subgroup of the Permian, in the State of São Paulo and in coeval rocks of the Paraná Basin. For the present study, samples taken from the base of the Ipeuna Member from the municipalities of Saltinho, Rio Claro, Tiête, Limeira, Cesário Lange, Angatuba and Pereiras were analyzed, complemented by material obtained from the outcrop at Passo do São Borja (Irati Formation) in the Municipality of São Gabriel, Rio Grande do Sul, which is correlated with the Assistência interval in the State of São Paulo. The preservation spectrum of the pygocephalomorphs includes three modes of occurrence: Type 1- Complete (extended bodies or flexed) pygocephalomorphs, which are associated with mudstones and more commonly with black shales and, in rare cases, with the soft parts preserved; Type 2- Partly articulated (carapace and abdomen with or without caudal fan) pygocephalomorphs, extended or flexed, which are present in cream-colored pelites, associated with hummocky cross-stratifications, successively intercalated with pyrobetuminose, black shales; and Type 3- Disarticulated pygocephalomorphs, with isolated sclerites (only carapaces, abdomen, or abdominal segments). This mode of preservation includes isolated remains, disarticulated and fragmented, especially of the carapace and abdomen. It is the predominant preservation mode in the samples studied here. This mode of occurrence is marked by the presence of isolated remains, or also by dense accumulations of crustacean remains. Four main types of dense accumulations were observed, indicated informally by letters: Concentration type 3A, including micro-coquinas formed by decimeter- to centimeter-thick accumulations of tiny... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Análise tafonômica, bioestratigráfica e paleoambiental dos invertebrados marinhos da Região De Tibagi-PR (Devoniano Inferior e Médio da Bacia do Paraná)

Horodyski, Rodrigo Scalise January 2014 (has links)
Os estratos do Devoniano da Bacia do Paraná são reconhecidos no registro estratigráfico como uma unidade de ampla escala e se caracterizam por condições marinhas representadas por sucessões sedimentares que definem ciclos transgressivo-regressivos ligados a oscilações do nível relativo do mar. Essa sucessão, com idade Lochkoviana a Frasniana, é representada pelo Grupo Campos Gerais que engloba as Formações Furnas, Ponta Grossa e São Domingos. A fauna fóssil encontrada é representante do contexto endêmico paleobiogeográfico Gondwânico, conhecido como Domínio Malvinocáfrico. Este trabalho teve como objetivo, estudar em detalhe a gênese das associações fósseis por meio de sua distribuição bioestratigráfica em quatro seções estratigráficas de superfície, a fim de se estabelecer e reconhecer uma correlação entre as assinaturas tafonômicas e as condições dos ambientes responsáveis pela sua gênese. Os resultados obtidos mostraram uma amplitude e as zonas de maior e menor abundância da fauna, tendo sido muito marcante, em termos de perda de diversidade, os limites Emsiano Inferior\ Emsiano Superior e Eifeliano Superior\ Givetiano Inferior. Apesar disso, é impossível afirmar que houve uma extinção no final do Neoemsiano, por não existirem, ainda, provas contundentes para isso. O que foi de fato registrado é a ocorrência de um evento de extinção de maior magnitude na passagem Eifeliana\ Givetiana, atribuível ao Evento Global de Extinção Kačák. Os estudos tafonômicos dos fósseis ocorrentes em todas as seções estratigráficas (do Praguiano superior ao Givetiano Inferior), puderam evidenciar sete tafofácies abrangendo ambientes que vão do shoreface ao offshore, quais sejam: (i) shoreface médio, dominado por turbulência; (ii) shoreface médio a distal, turbulento e influenciado por tempestades; (iii) shoreface médio a distal, dominado por tempestades; (iv) shoreface distal, influenciado por tempestades; (v) offshore transicional, influenciado por tempestades; (vi) lamas de offshore estagnadas, influenciadas por tempestades; (vii) offshore, dominado por tempestades. A partir deste estudo foi possível reconhecer os padrões de autoctonia e aloctonia e algumas ocorrências in situ dos fósseis registrados nas tafofácies diagnosticadas. Os dados aqui evidenciados mostraram que a ação de ondas normais, correntes e de ondas causadas por tempestade foi responsável pela geração de grande parte do registro fóssil. Além disso, ficou claro que os eventos de tempestades foram muito ativos e determinantes para os modos tafonômicos de preservação, durante o Eo-mesodevoniano. O reconhecimento da amplitude de habitação, hábitos ecológicos e das assinaturas tafonômicas dos taxa ocorrentes, forneceram informações importantes para a geração de dados que permitiram reconstruções paleoambientais e paleoecológicas por meio de critérios de estudo de tafofácies. / The stratigraphic interval studied herein corresponds to the second sequence order, named the “Paraná Supersequence,” ranging from the latest Silurian? to Devonian. It is a succession lithostratigraphically divided into three formations: Furnas, Ponta Grossa and São Domingos. Is here addressed the endemic invertebrate Malvinokaffric fauna, which inhabited the cold epeiric seas from Paraná Basin during Devonian. In this study it is shown the bioestratigraphic distribution of fossils in four stratigraphic sections (Latest Pragian to Early Givetian) and how their distribution may have been controlled by preferential taphofacies preservation. The biostratigraphic record show that most of the fauna is concentrated to the Ponta Grossa Formation (Latest Pragian to early Emsian). Nevertheless, it is impossible to say that there was an extinction at the end Late Emsian, because, there is no overwhelming evidence for this. However, it is recorded here is the occurrence of an extinction event of greater magnitude in the Eifelian\ Givetian passage attributable to Global Extinction Kačák Event. Is here approached how different energy levels of storm and normal waves controlled the generation of the recognized taphofacies, in all sections analysed. From this study, it was possible to recognize the authochtony and allochtony patterns, as well as some in situ fossil occurrences. The results obtained in all sections analyzed evidenced seven taphofacies, namely: (i) middle shoreface turbulence-dominated, (ii) turbulent mid shoreface storm-influenced, (iii) middle to lower shoreface storm-dominated, (iv) lower shoreface storm-influenced, (v) transitional offshore storm-influenced, (vi) mudstagnated storm influenced, (vii) offshore storm-dominated. Data here analyzed show that the fair-weather waves, currents and storm waves were responsible for most taphonomic features observed. Furthermore, it is clear that storm events were very active and responsible for the taphonomic modes of preservation during Lower and Middle Devonian. Taphofacies analysis offer criteria for recognizing habitat range, ecological preferences and taphonomic signatures in every occurring taxonomic group, making possible to build important paleoenvironmental and paleoecological reconstruction.
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Análise tafonômica, bioestratigráfica e paleoambiental dos invertebrados marinhos da Região De Tibagi-PR (Devoniano Inferior e Médio da Bacia do Paraná)

Horodyski, Rodrigo Scalise January 2014 (has links)
Os estratos do Devoniano da Bacia do Paraná são reconhecidos no registro estratigráfico como uma unidade de ampla escala e se caracterizam por condições marinhas representadas por sucessões sedimentares que definem ciclos transgressivo-regressivos ligados a oscilações do nível relativo do mar. Essa sucessão, com idade Lochkoviana a Frasniana, é representada pelo Grupo Campos Gerais que engloba as Formações Furnas, Ponta Grossa e São Domingos. A fauna fóssil encontrada é representante do contexto endêmico paleobiogeográfico Gondwânico, conhecido como Domínio Malvinocáfrico. Este trabalho teve como objetivo, estudar em detalhe a gênese das associações fósseis por meio de sua distribuição bioestratigráfica em quatro seções estratigráficas de superfície, a fim de se estabelecer e reconhecer uma correlação entre as assinaturas tafonômicas e as condições dos ambientes responsáveis pela sua gênese. Os resultados obtidos mostraram uma amplitude e as zonas de maior e menor abundância da fauna, tendo sido muito marcante, em termos de perda de diversidade, os limites Emsiano Inferior\ Emsiano Superior e Eifeliano Superior\ Givetiano Inferior. Apesar disso, é impossível afirmar que houve uma extinção no final do Neoemsiano, por não existirem, ainda, provas contundentes para isso. O que foi de fato registrado é a ocorrência de um evento de extinção de maior magnitude na passagem Eifeliana\ Givetiana, atribuível ao Evento Global de Extinção Kačák. Os estudos tafonômicos dos fósseis ocorrentes em todas as seções estratigráficas (do Praguiano superior ao Givetiano Inferior), puderam evidenciar sete tafofácies abrangendo ambientes que vão do shoreface ao offshore, quais sejam: (i) shoreface médio, dominado por turbulência; (ii) shoreface médio a distal, turbulento e influenciado por tempestades; (iii) shoreface médio a distal, dominado por tempestades; (iv) shoreface distal, influenciado por tempestades; (v) offshore transicional, influenciado por tempestades; (vi) lamas de offshore estagnadas, influenciadas por tempestades; (vii) offshore, dominado por tempestades. A partir deste estudo foi possível reconhecer os padrões de autoctonia e aloctonia e algumas ocorrências in situ dos fósseis registrados nas tafofácies diagnosticadas. Os dados aqui evidenciados mostraram que a ação de ondas normais, correntes e de ondas causadas por tempestade foi responsável pela geração de grande parte do registro fóssil. Além disso, ficou claro que os eventos de tempestades foram muito ativos e determinantes para os modos tafonômicos de preservação, durante o Eo-mesodevoniano. O reconhecimento da amplitude de habitação, hábitos ecológicos e das assinaturas tafonômicas dos taxa ocorrentes, forneceram informações importantes para a geração de dados que permitiram reconstruções paleoambientais e paleoecológicas por meio de critérios de estudo de tafofácies. / The stratigraphic interval studied herein corresponds to the second sequence order, named the “Paraná Supersequence,” ranging from the latest Silurian? to Devonian. It is a succession lithostratigraphically divided into three formations: Furnas, Ponta Grossa and São Domingos. Is here addressed the endemic invertebrate Malvinokaffric fauna, which inhabited the cold epeiric seas from Paraná Basin during Devonian. In this study it is shown the bioestratigraphic distribution of fossils in four stratigraphic sections (Latest Pragian to Early Givetian) and how their distribution may have been controlled by preferential taphofacies preservation. The biostratigraphic record show that most of the fauna is concentrated to the Ponta Grossa Formation (Latest Pragian to early Emsian). Nevertheless, it is impossible to say that there was an extinction at the end Late Emsian, because, there is no overwhelming evidence for this. However, it is recorded here is the occurrence of an extinction event of greater magnitude in the Eifelian\ Givetian passage attributable to Global Extinction Kačák Event. Is here approached how different energy levels of storm and normal waves controlled the generation of the recognized taphofacies, in all sections analysed. From this study, it was possible to recognize the authochtony and allochtony patterns, as well as some in situ fossil occurrences. The results obtained in all sections analyzed evidenced seven taphofacies, namely: (i) middle shoreface turbulence-dominated, (ii) turbulent mid shoreface storm-influenced, (iii) middle to lower shoreface storm-dominated, (iv) lower shoreface storm-influenced, (v) transitional offshore storm-influenced, (vi) mudstagnated storm influenced, (vii) offshore storm-dominated. Data here analyzed show that the fair-weather waves, currents and storm waves were responsible for most taphonomic features observed. Furthermore, it is clear that storm events were very active and responsible for the taphonomic modes of preservation during Lower and Middle Devonian. Taphofacies analysis offer criteria for recognizing habitat range, ecological preferences and taphonomic signatures in every occurring taxonomic group, making possible to build important paleoenvironmental and paleoecological reconstruction.
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Caracterização tafonômica das concentrações fossilíferas do Calcário Esperança, Formação Piauí (Carbonífero Superior), Bacia do Parnaíba e suas implicações paleoecológicas e paleoambientais / Not available.

Juliana Rodrigues da Silva Nunes 30 June 2003 (has links)
A Formação Piauí (Carbonífero Superior), Bacia do Parnaíba, preserva uma grande quantidade de invertebrados conchíferos, distribuídos em fácies carbonáticas com diferentes histórias deposicionais. Entretanto, até o presente momento, os estudos relacionados a essa importante unidade litoestratigráfica enfocaram, principalmente, a sedimentologia da área e a taxonomia dos invertebrados. Há somente breves trabalhos de cunho tafonômico para a bacia, sendo esses essenciais para a compreensão da gênese das concentrações fossilíferas ali presentes e para análises paleobiológicas modernas. Desse modo, o intuito desse trabalho foi realizar a caracterização bioestratinômica das concentrações de bioclastos da fácies Esperança, objetivando interpretar a sua gênese. O Calcário Esperança foi dividido em 7 pontos de coleta, de modo a abranger toda a porção aflorante. Três unidades microestratigráficas sobrepostas foram estabelecidas. A fauna de tais unidades é dominada por braquiópodes, com ocorrência subsidiária de bivalves, briozoários e vegetais. Os fósseis estão, predominantemente, bem preservados e representados por moldes e contra-moldes externos. As unidades estudadas diferem umas das outras em suas composições taxonômicas e ecológicas, em seus padrões tafonômicos e nas distribuições de freqüência de tamanho das guildas que as compõe. A análise dessas unidades auxilia na elucidação da historiografia do registro da fácies carbonática Esperança. Os bioclastos acumuladosnas três unidades supracitadas não foram significantemente afetados por processos bioestratinômicos biológicos, tais como incrustação e bioerosão. Porém, esses foram moderadamente alterados por processos mecânicos, tal como desarticulação. Além disso, pôde-se observar que as valvas ventrais predominam entre os restos esqueléticos presentes nas acumulações de braquiópodes. Contudo, um desvio significativo na proporção 50:50 não foi observado entre as valvas direita e esquerda, preservadas em concentrações onde bivalves predominam. A história deposicional dessa fácies iniciou-se com a unidade 1. Essa é representada por um pacote dolomítico afossilífero, com dois pavimentos do braquiópode inarticulado Orbiculoidea intercalados. As características bioestratinômicas dos fósseis dessa unidade (e.g., presença de bioclastos com a convexidade para cima e para baixo, em relação aos estratos, com porcentagens muito semelhantes; proporção de valvas opostas próxima a 50:50; ausência de seleção de tamanho) sugerem que seu transporte não foi significativo e que a energia do ambiente de deposição dessa unidade foi baixa. Ademais, a baixa diversidade faunística sugere que a unidade em questão tenha sido depositada sob condições físicas estressantes. Características sedimentológicas e diagenéticas, bem como as análises de microfácies realizadas apontam para condições deposicionais disaeróbicas, as quais parecem estar associadas a um ambiente marinho proximal, porém com circulação de água restrita. As características tafonômicas são compatíveis com essa interpretação. O estudo tafonômico dessa unidade do Calcário Esperança permitiu, ainda, a elucidação de aspectos da paleoecologia dos representantes do gênero predominante nessa unidade, qual seja, as Orbiculoidea. Esses organismos são uma das criaturas mais enigmáticas do Paleozóico e a grande maioria dos trabalhos a eles relacionados trata apenas da taxonomia do gênero. Características tafonômicas, morfológicas, sedimentológicas e dados obtidos na literatura indicam que esses braquiópodes inarticulados foram organismos epifaunais e pedunculados, vivendo fixos diretamente no substrato ou em restos esqueléticos presentes no fundo marinho. Esses devem ter sido organismos fisiologicamente generalistas e oportunistas, podendo habitar locais fisicamente estressantes. Por fim, é possível afirmar que apresentaram uma ampla tolerância batimétrica durante o Paleozóico, apesar de terem habitado, preferencialmente, ambientes de baixa energia, os quais estão freqüentemente associados com sedimentos finos. Em seguida, ocorreu a deposição da unidade 2. Essa unidade é representada por um dolomito cinza claro, com fósseis dispersos na matriz sedimentar. Há, ainda, cinco pavimentos constituídos por braquiópodes articulados intercalados. As assinaturas tafonômicas dos bioclastos (e.g., predominância de espécimes desarticulados e de valvas ventrais em detrimento devalvas dorsais) e a biofábrica (e.g., elevada porcentagem de espécimes na posição hidrodinâmica estável) sugerem que essa unidade represente um tempestito distal, depositado logo acima do nível de base de onda de tempestade. Os grupos ecológicos presentes apontam para o mesmo ambiente deposicional inferido a partir das características tafonômicas. Além disso, as características paleoautoecológicas dos organismos preservados nessa unidade (e.g., presença de um grande sulco mediano nos estrofomenídeos e de asas nos espiriferídeos) são sugestivas de um paleoambiente de águas calmas e com substrato mole. Por fim, ocorreu a deposição da unidade 3. Tal unidade é constituída, predominantemente, por espécimes de bivalves articulados e preservados em posição de vida. Essas características são indícios de que a unidade em questão também represente um tempestito distal, porém depositado abaixo do nível de base de onda de tempestade. A abundância de detritívoros na fauna dessa unidade, representados pelo gênero Solemya, sugere, ainda, a ocorrência de águas calmas e de substrato lamoso, rico em matéria orgânica, durante o período de deposição da referida unidade. No que se refere ao intervalo de tempo compreendido pelas concentrações fossilíferas preservadas, critérios tafonômicos, ecológicos, sedimentológicos e atualísticos sugerem a ocorrência de mistura temporal da ordem de centenas de anos. As informações obtidas a partir do estudo das três unidades preservadas no Calcário Esperança sugerem que o ambiente de deposição dessa fácies carbonática tornou-se gradativamente mais profundo ao longo do tempo. Esse parece ter sido o principal fator responsável pela variação faunística observada entre as unidades. Os resultados obtidos reiteram a importância da tafonomia e da paleoecologia como ferramenta imprescindível na reconstrução de mudanças ambientais e da dinâmica deposicional do passado. / The Piauí Formation (Upper Carconiferous), of the Parnaíba Basin, preserves a rich and diversified invertebrate fauna, distributed in carbonate facies of varying depositional histories. Until now, studies related to this important lithostratigraphic unit focused mainy on the sedimentology of the area and the taxonomy of the invertebrates. There are only brief taphonomic works about this basin, and they are essential to understand the genesis of any fossil concentrations present and for modern paleobiological analysis. The purpose of this work is to produce a biostratinomic characterization of the bioclast concentrations from the Esperança facies, and to interpret its genesis. The \"Esperança Limestone\" was sampled at seven locations in the quarry, selected to represent all exposure portion. Three microstratigraphic units were recognized. The fauna is mostly Brachiopoda, along with Bivalvia, with minor occurrences of Bryzoa and Plantae. Most fossils are well preserved and represented by molds and casts. The three units differ from one another in taxonomic and ecological compositions, taphonomic patterns and in size frequency distributions of the guilds that are present. Detailed biostratinomic reconstruction of these useful insights into the depositional history of the Esperança limestone facies. Accumulation of bioclasts in the three units was not significantly affected by biological biostratinomic processes, such as encrustation and bioerosion. These, however, were moderately altered by mechanical processes like disarticulation. It could also be observed that the ventral valves dominate among skeletal remains in brachiopods accumulations. Nevertheless, there was no significant deviation from the 50:50 ratio of opposing valves in bivalves concentrations. The depositional history of the \"Esperança Limestone\" began with unit 1, a dolomite unfossiliferous except for two pavements of the inarticulate brachiopod Orbiculoidea. Biostratinomic features of the fossils from that unit (e.g., similar proportion of convex-up and convex-down specimens; ratio of opposite valves close to 50:50; lack of size selection) suggest that the transport was not significant and that the energy of the depositional environment of this unit was low. Moreover, the low faunal diversity suggests that the unit in subject has been deposited inder physical stressful conditions. Sedimentological and diagenetics features, as well as the analyses of microfacies point for dysaerobic depositional conditions, which seem to be associated to a proximal marine environment, with restricted circulation of water. The taphonomic features observed are compatible with that interpretation. In addition, the study of unit 1 of the \"Esperança Limestone\" allows an elucidation of the paleoecology of its most common taxa, Orbiculoidea. These inarticulate brachiopods are one of the most enigmatic creatures of the Paleozoic. The overwhelming majority of the works related to them treat only the taxonomy of the gender. Taphonomic, morphologic, sedimentological features and data from the literature indicate that they were epifaunal and pedunculated organisms. They were fixed directly to the substratum or to skeletal remains on the ocean floor. They could have been physiological gerenalists abd opportunists and probably inhabited physically stressed places. Finally, they had a wide bathymetric tolerance. However, they preferentially inhabited low energy environments, which are frequently associated with fine, argillaceous sediments. The subsequent deposition of the unit 2 is represented by a clean grey dolomite, with fossils dispersed throughout the matrix. There are five inserted pavements of articulate brachiopods. The taphonomic signatures of the bioclasts (e.g., predominance of disarticulates specimens and greater proportion of ventral valves) and the biofabric (e.g., high percentage of specimens in a hydrodynamically stable position) suggest that it is a distal tempestite, deposited soon above the level of storm wave base. The ecological groups present point to the same depositional environment inferred from the taphonomic features. Furthermore, paleoautoecology characteristics of the organisms of that unit (e.g., presence of a big medium sulcus in the productids and of large wings in the spiriferids) suggest an environment of calm waters and soft substratum. Finally, unit 3 represents the final part of the depositional history recorded in the \"Esperança Limestone\". This unit consists, predominantly, of the articulated specimens, preserved in life position. Such characteristics indicate another unit which represents a distal tempestite, even so deposited below the level of storm wave base. The abundance of deposit-feeding organisms in the fauna of that unit, represented by the gender Solemya, also suggests the occurrence of calm waters and of a mud substratum, rich in organic matter, during the deposition of this unit. The taphonomic, ecologic and sedimentological analysis and, also, actualistic studies related to brachiopods suggest that the preserved concentrations are time-averaged, in order of hundreds of years. Informations obtained from the study of the three units of \"Esperança Limestone\" indicate that the depositional environment became gradually deeper with time, and it seems to have been the main factor responsible for faunal variations amongst the units. The results reiterate the importance of the taphonomy and paleoecology as tools of reconstruction of environments and environmental changes of the past and of the depositional dynamics.
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Análise tafonômica das ocorrências fossilíferas de macroinvertebrados do Membro Romualdo (Albiano) da Formação Santana, Bacia do Araripe, NE do Brasil: significado estratigráfico e paleoambiental / Not available.

Alexandre Magno Feitosa Sales 09 May 2005 (has links)
O estudo tafonômico de concentrações fossilíferas de macroinvertebrados da parte superior da Formação Santana (Cretáceo), litoestratigraficamente equivalente ao Membro Romualdo, da Bacia do Araripe é o tema central da presente pesquisa. A abordagem tafonômica empregada para os depósitos da Bacia do Araripe distingue-se pela integração de ferramentas tafonômicas, estratigráficas e petrográficas. Os depósitos estudados contêm, predominantemente, fósseis de conchas de moluscos (gastrópodes e bivalves), às vezes, em associação com carapaças de equinóides e seus fragmentos. A análise tafonômica permitiu o reconhecimento de quatro tipos distintos de concentrações fossilíferas, ou seja: (a) tempestitos proximais, (b) tempestitos distais, (c) concentrações autóctones (primariamente biogênicas) e (d) resíduos transgressivos. Tais concentrações e depósitos associados foram gerados, em sua grande maioria, a partir de múltiplos eventos de tempestade. Assim sendo, muitos dos tempestitos estudados correspondem a concentrações do tipo \"thousand year multiple-event concentrations\". A deposição das assembléias fossilíferas acima mencionadas ocorreu, possivelmente, a partir de um gradiente de águas rasas e profundas (abaixo do nível de base das ondas de tempestade), conforme evidenciado pela ocorrência de fósseis em posição de vida (concentrações autóctones). A análise petrográfica mostra que, texturalmente, os depósitos correspondem a wackestones pakstones bioclásticos, com predomínio de cimento calcítico microesparítico. A atuação dos processos diagenéticos levou, principalmente, à dissolução das conchas. Já a micritização preservou a forma e os tamanhos originais dos bioclastos. Na seqüência sedimentar estudada, as concentrações fossilíferas ocorrem em quatro momentos distintos, compreendidos em ciclos sucessivos de 3ª ordem. Os fósseis presentes nas concentrações fossilíferas estudadas sugerem paleoambiente transicional (lagunar), associado às incursões albianas, indubitavelmente marinhas, com microfósseis (dinoflagelados Substilisphaera) e macrofósseis (equinodermatas Pygurus e Faujasia) de caráter marinho. Proveniências vindas (a) da Bacia Intracratônica do Parnaíba, na porção noroeste do atual nordeste brasileiro, registrando a presença de depósitos marinhos na área de Codó; (b) da Bacia Potiguar, na porção nordeste, com os depósitos marinhos da Bacia de Malhada Vermelha, através do \"Graben\" Pendência, (entre as bacias Potiguar e Araripe) e, finalmente, (c) da Bacia de Sergipe-Alagoas e porção norte da Bacia Tucano-Jatobá, sugerem polêmica ainda com relação a um possível mapa paleogeográfico preciso, apontando as direções das conexões marinhas da Bacia do Araripe, durante o Cretáceo. / The taphonomical study of the shelly assemblages of the upper portion of the Santana Formation (Cretaceous), Romualdo Member, Araripe Basin, is the main goal of this research. The used approach for the Araripe Basin deposits differs of previous ones by the integration of taphonomical, stratigraphical and petrographical tools. Shells and shell fragments of mollusks (gastropods and bivalves), sometimes associated to echinoderm remains are the main macrobenthos in the studied deposits. Taphonomic analysis allowed recognizing four different types of fossil concentrations: (a) proximal tempestites, (b) distal tempestites, (c) autochthonous concentratinos (primarily biogenic) and (d) lag concentrations. These concentrations and associated deposits were mostly generated by multiple storm events. Hence, the studied tempestites are mostly represented by \"thousand year multiple-event concentrations\". The above mentioned fossil concentrations were generated along a bathymetric gradient ranging from shallow to deep (below storm wave base) waters. This was indicated by the occurrence of invertebrate macrofossils preserved in life position (autochthonous concentrations). Texturally, the studied fossil concentrations are bioclastic wackestones-packsfones, mainly with microsparitic calcite cement. Dissolution was the main diagenetic process. On the other hand, micritization allowed the preservation of original shell shape and size. ln the studied sedimentary sequence, the skeletal concentrations occur in four different moments, in successive third order cycles. The fossils in the studied assemblages indicate a transitional (lagoonal) paleoenvironment, punctuated by Albian marine ingressions, as indicated by the presence of microfossils (dinoflagellates,Subfilisphaera) and macrofossils (echinoderms Pygurus and Faujasia). These ingressions may come from several possible seaways, such as (a) the intracratonic Parnaíba Basin, recording marine deposits in the Codó area, (b) the Potiguar Basin, in the northeastern portion, with marine deposits of the Malhada Vermelha, through the Pendência Graben (between the Potiguar Basin and Araripe Basin), and finally through (c) the Sergipe-Alagoas Basin, and the northern portion of the Tucano-Jatobá Basin. ln this context, a precise paleogeographic map pointing out the directions of the Cretaceous seaways of the Araripe Basin can not be accurately depicted, yet.
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Tafonomia de moluscos bivalves e braquiópodes das enseadas de Ubatuba e Picinguaba, norte do Estado de São Paulo: implicações do uso de assinaturas tafonômicas no reconhecimento de gradientes ambientais / not available

Sabrina Coelho Rodrigues 17 April 2006 (has links)
A presente tese trata da Tafonomia de tanatocenoses compostas por conchas de moluscos bivalves e braquiópodes [Bouchardia rosea (Mawe)], variando em idade, desde recentes até 23.820 anos A.P. A abordagem envolveu a tafonomia comparada, a tafonomia experimental e a paleobiologia de B. rosea, a fim de cumprir os seguintes objetivos: (1) estabelecer um protocolo metodológico comparável aos disponíveis na literatura; (2) investigar comparativamente a tafonomia das tanatocenoses analisadas, (3) compreender o comportamento de decantação de conchas de B. rosea; (d) reconhecer e entender as interações bióticas (e.g., predação e parasitismo), registradas em B.rosea, comparando-as com as dos moluscos bivalves simpátricos. As tanatocenoses provêm das enseadas de Ubatuba e Picinguaba, na costa norte do Estado de São Paulo e da plataforma interna adjacente. Trinta estações de coleta, com fundo siliciiclástico ou bioclástico foram amostradas (e.g., Van Veen com 31 x 40cm), em gradiente batimétrico, desde a praia até 45 metros de profundidade. Quatro ambientes sedimentares foram informalmente reconhecidos: (a) ambiente praial, (b) enseada de fundo argiloso, (c) enseada de fundo arenoso e (d) plataforma de fundo arenoso. As coletas forneceram 5204 conchas de braquiópodes e 9137 de moluscos bivalves. Os resultados das análises tafonômicas indicaram que, quando realizadas para cada fração granulométrica (frações .8mm,.6 mm e .2 mm), independentemente, os bioclastos de diferentes frações registram, de maneira complexa e não uniforme, a atuação de processos bioestratinômicos distintos e, portanto, o tamanho da partícula tem influência na distribuição das assinaturas tafonômicas. Análises de agrupamentos para distribuição das assinaturas tafonômicas das assembléias de bivalves mostraram que o grau de similaridade é distinto, entre as estações, segundo as frações consideradas, sugerindo que concentrar as análises tafonômicas na fração granulométrica maior (.8mm) não é, necessariamente, a melhor estratégia metodológica a ser adotada. Desse modo, a metodologia mais adequada é aquela fundamentada na fração total. Diversos exemplos de generalizações e modelos tafonômicos, disponíveis na literatura, não são aplicáveis aos dados tafonômicos obtidos para os bioclastos das enseadas de Ubatuba e Picinguaba, contribuindo para a convicção de que, em Tafonomia, cada caso é um caso. Assinaturas como articulação, fragmentação, corrosão, modificação da margem, bioerosão, incrustação, alteração da cor, perda do brilho e perióstraco apresentaram-se homogeneamente distribuídas entre os ambientes estudados, indicando que, no caso desse estudo, essas não são sensíveis às condições ambientais, sendo pouco informativas à caracterização ambiental e paleoambiental. A assinatura textura superficial da concha mostrou potencialidade para interpretações ambientais mais fidedignas e utilização na definição de tafofácies. Quanto àTafonomia Experimental, a velocidade e o padrão de decantação de conchas de B. rosea foram experimentalmente estudadas, para entendimento de seu comportamento hidrodinâmico e potencial para seleção por processos hidráulicos. Vinte valvas (10 dorsais e 10 ventrais) e três conchas articuladas, compreendendo a variação de tamanho de B. rosea, foram selecionadas. A média de velocidade de decantação foi de 15,35 cm/s, 16,65 cm/s, e 26,48 cm/s, para as valvas ventrais, dorsais e articuladas, respectivamente. Velocidade de decantação mais baixa para valvas ventrais indica que essas permanecem por tempo mais prolongado em suspensão na coluna d\'água, estando mais susceptíveis ao transporte. As dorsais, com seu formato menos convexo e velocidade de decantação mais rápida, estão menos sujeitas ao transporte, podendo formar depósitos residuais. Assim sendo, fragmentação diferencial das valvas não é o único processo responsável pela proporção desigual de valvas dorsais/ventrais, em depósitos sedimentares atuais ou nas assembléias fósseis. Mais de 14.000 espécimes de bivalves e braquiópodes foram analisados quanto à predação. Perfurações parabólicas, circulares a sub-circulares ocorrem nas conchas de bivalves e braquiópodes. Essas são comparáveis entre si, quanto à morfologia e o diâmetro médio, indicando decorrem de ataques de um mesmo organismo perfurador. Perfurações nos braquiópodes são raras (0,4%), embora nos moluscos bivalves a frequência seja de até cinqüenta vezes maior. Contudo, as taxas de perfuração nos bivalves das enseadas de Ubatuba e Picinguaba são baixas, se comparadas às freqüências típicas cenozóicas. As baixas freqüências de perfuração nos braquiópodes estão de acordo com as obtidas em estudos recentes, tanto em ambientes atuais, como no registro sedimentar. As perfurações podem sugerir predação: (a) por gastrópodes naticídeos/muricídeos, (b) por outros predadores, (c) predação acidental ou decorrerem de parasitismo. Finalmente, observações em braquiópodes vivos permitiram identificar traços de bioerosão do tipo Caulostrepsis Clarke (1908) e identificar o organismo produtor do traço. Das 1616 conchas examinadas (vivas e mortas), 292 mostraram traços de Caulostrepsis (18%). As freqüências dos traços variaram, segundo as estações de coleta, o tamanho dos bioclastos e o tipo de valva. Caulostrepsis não foi encontrado nos moluscos bivalves simpátricos. Todos os braquiópodes vivos com Caulostrepsis apresentaram-se infestados por Polydora (Polychaeta, Spionidae). Portanto, Caulostrepsis resulta do parasitismo por essas poliquetas. / In this study the taphonomy of bivalve mollusks and brachiopod shells [Bouchardia rósea (Mawe)], ranging from Recent to 23,820 years B.P. was analysed. The main goals are; (1) the establishment of a methodological protocol comparable to the previously available in the literature; (2) the comparative taphonomy between brachiopod and bivalve mollusk shells; (3) the understanding of the setting behavior of B. rosea shells, and the (d) identification of the biotic realtionships (e.g., predation and parasitism), recorded on B. rosea shells, comparing them with the occurrences in the sympatric bivalve shells. The studied thanathocoenosis were sampled in the Ubatuba Bay and Pinciguaba Bay, northern cost of São Paulo State, and in the inner platform, as well. Thirty collecting stations, characterized by siliciclastic or bioclastic bottoms were sampled via Van Veen grab sampler (31 x 40cm), along a bathymetric gradient, ranging from zero (beach) to 45 meters of depth. Four sedimentary environments were informally recognized: (a) beach, (b) muddy bottom bay, (c) sandy bottom bay, and (d) inner shelf with sandy bottom. Bulk samples yielded 5204 brachiopod and 9137 bivalve mollusk shells. The results indicate that, when independently analysed to each sieve ( .8mm, . 6mm e . 2mm), shells of different sieve sizes record the biostratinomic processes in a complex and non-random way. Thus, the sieve size plays a role in the taphonomic analysis. Cluster analysis performed for the distribution of the taphonomic signatures on bivalves shells showed that the similarity among the clusters vary according to the considered sieve size. This suggests that concentrating the taphonomic analysis in one class (e.g., the largest sieve size, . 8mm) is not, necessarily, the better methodological decision. Hence, the total data (all sieves included) is more accurate in the taphonomic analysis. Several examples of taphonomic generalizations and models, available in the literature, are neither applicable nor comparable to our results. This enhances the conviction that, in taphonomy we may avoid generalizations to seek laws and models that are applicable to all cases without restrictions. Taphonomic signatures such as articulation, fragmentation, corrosion, edge modification, bioerosion, encrustation, color alteration, luster, and lost of periostracum were homogeneously distributed, among the studied sedimentary environments, indicating that these taphonomic signatures are not sensible to the environmental conditions. On the other hand, shell texture showed high potential to environmental interpretations and seems to be usefull as a tool in taphofacies analysis. The setting velocity and falling patterns of B. rosea shells, were experimentally performed to understand the hydrodynamic behavior and potential for sorting by hydraulic processes. Twenty valves (10 dorsals and 10 ventrals) and three articulated shells were selected, encompassing the size range of B. rosea shells. The obtained average settling velocities are: 15.35 cm/s, 16.65 cm/s, and 26.48 cm/s, respectivelly, for ventral, dorsal and articulated valves. The lower average settling velocities of ventral shells indicate that they can be transported to greater distances, than the less convex dorsal valves. This can be explained, in part, by the fact that ventral valves have greater cross-sectional areas than dorsal ones of the same weight. Hence, differential fragmentation of brachiopod valves is not the unique process likely to produce bias between dorsal and ventral valves, observed in some modern deposits, and many fossil concentrations. Over 14,000 bivalve and brachiopod specimens were studied for predation. Beveled (countersunk) circular-to-subcircular borings were found in bivalve and brachiopod shells that are comparable in their morphology, and average diameter, indicating attacks by a single type of a drilling organism. Drill holes in brachiopods were rare (0.4%). Drilling frequency in bivalves was up to 50 times as high as in brachiopods. However, the average drilling frequency was low on bivalves from the Ubatuba Bay and Picinguaba Bay, comparing to the frequencies typically observed in Cenozoic mollusks. Low drilling frequency in brachiopods is consistent with other recent reports, both in the fossil record as well as in recent habitats. Drilling may record (a) naticid/muricid predation, (b) predation by some other drillers, (c) mistaken and/or opportunistic attacks, and (c) parasitic drillings. Finally, the observations of infested live specimens of brachiopods allowed identifying one type of common bioerosional traces, named Caulostrepsis Clarke (1908). The identity of the trace producer was also recorded. Out of 1616 examined shells (both living and dead brachiopod shells), 292 shells showed traces referable to Caulostrepsis (18%). Infestation rates vary by collecting site, shell size, and valve type. Nome of sympatric bivalve shells showed similar traces. All shells collected alive yielding Caulostrepsis traces were infested by Polydora (Polychaeta, Spionidae), indicating a parasitic relationship between spionids and brachiopods.
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Tafonomia comparada dos conulatae collins et al.2000, Formação Ponta Grossa, Devoniano (?Lochkoviano-Frasniano), Bacia do Paraná: implicações paleoautoecológicas e paleoambientais / Not available.

Sabrina Coelho Rodrigues 16 December 2002 (has links)
No presente estudo, uma análise tafonômica de alta resolução é apresentada para os Conulatae da Formação Ponta Grossa, Devoniano (?Lochkoviano-Frasniano), da Sub-bacia Apucarana, Bacia do Paraná. O estudo está fundamentado, principalmente, nas ocorrências de conulários encontrados em sedimentitos da Seqüência B, litoestratigraficamente correspondente ao Membro Jaguariaíva, aflorantes no município homônimo. Dados tafonômicos de ocorrências coevas, encontradas no município de Ponta Grossa são também analisados. Os dados tafonômicos indicam que os conulários [Conularia quichua Ulrich 1890 e Paraconularia africana (Sharpe 1856)] estão preservados, segundo três classes tafonômicas, identificadas a partir de: a- sua atitude em relação ao plano de acamamento; b- se representado por indivíduos isolados ou agrupados; c- o grau de bioturbação dos estratos; d- o grau e tipo de deformação apresentado pelas tecas e, e- a sua posição estratigráfica na sucessão estudada. A primeira classe inclui conulários verticalmente orientados, com a abertura para cima e dispostos com o eixo maior orientado cerca de 90° a 70° em relação ao plano de acamamento. Ocorrem, na maioria das vezes, inflados, completos, incluindo formas isoladas e agrupamentos com dois ou três indivíduos. Estão presentes em siltitos maciços ou incipientemente laminados, às vezes, com icnofósseis isolados, discretos. Nesses sedimentos, fósseis de organismos bentônicos vágeis não foram verificados. A segunda classe engloba conulários inflados, inclinados, com seu eixo maior disposto cerca de 60° a 20°, em relação plano de acamamento, ocorrendo isolados ou em agrupamentos de dois ou três espécimes. Inclui também espécimes completos, preservados com a abertura orientada para cima, em sua grande maioria. Orbiculoidea e moldes de Shuchertella sp. e Australocoelia touterlotii ocorrem em associação, sendo que elementos bentônicos vágeis não foram observados. Todos os espécimes estão preservados em siltitos com icnofósseis isolados (e.g., Zoophycus) ou zonas com generalizada bioturbação. A terceira classe é representada por conulários isolados, horizontalmente orientados e inclui 5 subclasses, sendo elas: I- representada por indivíduos inflados ou comprimidos lateralmente, com as três regiões da teca (abertura, região mediana e basal) preservadas, estando presentes em siltitos com alto grau de bioturbação (índice de bioturbação 3 ou 4). Orbiculoidea e moldes de Australospirifer inheringi são os fósseis que comumente ocorrem em associação. Fósseis de trilobitas não foram verificados; II- engloba indivíduos fortemente comprimidos em sua região basal, com duas faces adjacentes da teca expostas no mesmo plano de acamamento e região da abertura incompleta. Ocorrem em siltitos altamente bioturbados; III- constituída por indivíduos inflados, preservados em sedimentos finos (siltitos ou arenitos muito finos), associados a estruturas sedimentares, geradas por fluxooscilatório, tais como as estratificações cruzadas do tipo micro hummockies. Outros exemplares dessa subclasse estão, porém, intimamente associados a pavimentos de conchas articuladas de Australospirifer inheringi; IV- inclui espécimes fortemente achatados lateralmente, porém mantendo a tridimensionalidade da teca. Ocorrem em sedimentos finos (siltitos ou arenitos muito finos), associados a estruturas sedimentares, geradas por fluxo oscilatório (micro hummockies) e V- abrangendo indivíduos incompletos, faltando a região da abertura e parte de porção mediana, extremamente achatados lateralmente, isso é, com duas faces adjacentes expostas no mesmo plano de acamamento. Ocorrem em siltito cinza, aparentemente maciço. Pequenas conchas desarticuladas de Australocoelia tourtelotii estão em associação. Os conulários verticalmente preservados são interpretados como soterrados vivos, por rápida deposição de sedimentos finos, em decorrência do aumento brusco nas taxas de sedimentação, associado a eventos de tempestades. Já os conulários inclinados ou horizontalmente orientados, preservados em sedimentos com alto índice de bioturbação são também registros autóctones a parautóctones, pois há uma íntima relação entre esse tipo de orientação e a sua presença em sedimentitos fortemente bioturbados. Possivelmente, representam invertebrados soterrados in situ, mas cuja posição dentro do substrato foi alterada pela atividade biológica intraestratal. Os conuláiros comtecas parcial ou totalmente infladas, orientados horizontalmente em pavimento de conchas de Australospirifer inheringi ou em sedimentitos associados a estruturas sedimentares geradas por fluxo oscilatório, como estratificações cruzadas do tipo micro hummockies, são interpretados como registros parautóctones a autóctones, nos quais, possivelmente, os indivíduos foram previamente soterrados in situ, remobilizados e depositados durante tempestades. Tecas lateralmente comprimidas indicam que o sedimento que preencheu a cavidade gastrovascular apresentava-se em estado plástico, durante a compactação dos sedimentos. Por sua vez, os conulários horizontalmente orientados, fortemente achatados e incompletos, mas preservados em sedimentitos aparentemente maciços, revelam história complexa de exposição na interface água/sedimento e perda de partes esqueléticas. Tal ocorrência sugere soterramento final por decantação de finos, em associação com tempestades, em situação mais distal. Do ponto de vista paleoautoecológico, os conulários são interpretados como animais bentônicos de epifauna, podendo ocorrer em agrupamentos monoespecíficos, com dois ou três espécimes inflados, orientados verticalmente ou inclinados, em relação ao plano de acamamento, indicando que os conulários poderiam apresentar um modo de vida tanto solitário, como agrupado. Porém, a origem desse agrupamento, isso é, se reflete um comportamento clonal ou gregário, não pode ser esclarecida, uma vez que, assim como ocorre em outros exemplos na literatura, a região basal dos exemplares não está preservada. Na Formação Ponta Grossa, tais agrupamentos são formados por indivíduos da espécie Conularia quichua. Ao longo da Seqüência B, na seção de Jaguariaíva, a distribuição vertical dos conulários não é aleatória, pois os mesmos ocorrem em dois intervalos estratigráficos bem definidos, 29 a 32 metros e 44 a 48 metros de contato com a Formação Furnas. Tais intervalos incluem depósitos de sufocamento (obrution deposits), os quais representam tempestitos ditais, situados logo abaixo de superfícies de inundação marinha, caracterizada por folhelho cinza escuro. Apenas um espécime estudado (DZP-3634) ocorre a 39 metros do contato com a Formação Furnas, onde foram predominantes as condições de águas rasas, dominadas pela ação de ondas. Aspectos morfológicos das tecas dos conulários estão, também, intimamente relacionados à sua história tafonômica. Assumindo-se, por exemplo, que a formação da parede basal (e.g., schott) na teca dos conulários está associada à indução por fatores extrínsecos (e.g., atuação de correntes tracionais), sua preservação em espécimes verticalmente orientados, interpretados como registros autóctones, sugere que as correntes tracionais foram capazes de causar injúria, porém insuficientes para a retirada completa dos indivíduos de sua posição de vida. Dessa forma, num dado instante, o indivíduo cuja teca sofreu injúria permaneceu vivo, possivelmente, em substrato situado acima ou junto ao nível de base de onda de tempestade, porém o evento de soterramento final deu-se, ao que tudo indica, abaixo do nível de base de onda de tempestade, por estarem preservados in situ. Feições morfométricas e morfológicas empregadas na descrição dos conulários (e.g., ângulo basal, espaçamento) dos cordões e ornamentação da teca), variam, segundo o grau e o sentido de compressão da teca (lateral ou longitudinal), o grau de esfoliação da teca, decorrente de processos intempéricos e das regiões da teca que estão preservadas. Portanto, os dados tafonômicos mostram que o emprego de caracteres biométricos para a diagnose de gêneros e espécies deve ser feito com cautela. Desse modo, descrições de novos táxons devem estar fundamentadas em grandes coleções, idealmente englobando o maior espectro de modos de preservação possível. Além disso, novos gêneros de espécies devem ser propostos com base em espécimes completos, na medida do possível, e comparações morfométricas devem ser realizadas entre espécimes \"isotafonômicos\", isso é, espécimes que apresentam o mesmo modo de preservação. / In this study, a high resolution taphonomic analysis for the Conulatae from the Ponta Grossa Formation, Devonian (?lochkovian-Frasnian), Apucarana Sub-basin, Paraná Basin, is presented. This study is mainly based on the occurrences found in the rocks of Sequence B, lithostratigraphically coeval to Jaguariaíva member, which crop out in the homonymous region. Taphonimic data from other occurrences found in the rocks of the Ponta Grossa region are also analysed. The thafonomic data gathered indicate that the conulariids [Conularia quichua Ulrich 1890 and Paraconularia Africana (Sharpe 1856)] are preserved according three distinct taphonomic classes. These classes are stablished according to: a- three-dimensional distribution of fossils in the matrix; b- occurrence of isolated or clustered specimens; c- degree of bioturbation; d- degree and type of deformation showed by thecae; and e- stratigraphic distribution in the studied succession. The first taphonomic class includes vertically oriented conulariids (90° to 70°), with aperture-up. Commonly, they are inflated, complete, including specimens that are isolated and occurring in clusters. They are preserved in massive or laminated siltstones, sometimes with discrete and isolated ichnofossils. In these rocks, fossil remains of benthic and vagile invertebrates have not yet been found. The second taphonomic class emcompasses inclined (60° a 20°) conulariids, mainly with the aperture-up, which are isolated or forming clusters of two or three specimens. Orbiculoids and molds of Schuchertella sp. And Australocoelia touterlotii are associated with this taphonomic class, but skeletal remains of vagile invertebrates have not been observed. Specimens belonging to this class are all preserved in intensely bioturbated siltstones or with isolated trace fossils (e.g., Zoophycus). The third class is represented by isolated conulariids that were horizontally oriented, including five subclasses: Subclass I is represented by inflated or laterally compressed specimens, with theca regions (aperture, middle region, and apex) preserved. They are found in intensely bioturbated siltstones (bioturbation index 3 and 4). Orbiculoids and molds of Australospirifer inhering are commonly associated with this subclass. Trilobite fossils are not found in the same layers. Subclass II includes strongly compressed specimens, specially in their apical region, with two adjacent faces preserved in the same bedding. The apertural region is always incomplete, and they are preserved in intensely bioturbated siltstones. Subclass III is represented by inflated specimens, that are preserved in fine-grained rocks (siltstones and very fine sandstones) with sedimentary structures that are indicative of oscillatory flows (hummockies). Other examples within this subclass are provided by conulariids that are close associated to brachiopod-dominated pavements (i.e., Australospirifer inhering). Subclass IV includes slightly compressed specimens, however maintaining their three- dimensionally. They are found in fine-grained rocks (siltstones and very fine sandstones) in association with sedimentary structures indicative of oscillatory flows (micro-hummockies). Finally, Subclass V includes incomplete specimens, in which the aperture is always missing and middles region incomplete. The specimens are found strongly compressed, with two adjacent faces preserved side-by-side in the same bedding. They are found in massive gray siltstones associated with small and disarticulated shells of Australocoelia tourtelotii. Vertically oriented conulariids are interpreted as in situ occurrences, in which living organisms are abruptly buried by mud clouds during storm events. Inclined and horizontally oriented conulariids preserved in deeply bioturbated rocks indicate autochthonous to parautochthonous occurrences. This assertation is based on the close relationships between this mode of preservation and high rates of sediment bioturbation. Probably, this scenario represents records of in situ burial, in which the original position in the sediment was modified by the intense intra-stratal biological activity. Horizontally oriented with inflated or partially inflated thecae, found in close association with brachiopod-dominated pavements (i.e., Australospirifer inhering) or with sedimentary structures that are indicative or oscillatory flows (hummockies), are interpreted as parautochthonous to alochthonous records. In this case, conulariids previously preserved in situ were removed and deposited during storm events. Laterally compressed thecae indicate that either the sediments did not fill the gastrovascular cavity entirely or the sediments in the gastrovascular cavity were plastic during the matrix compaction. Conversely, horizontally oriented conulariids, that are found incomplete and strongly compressed in massive fine-grained sediments, are interpreted as a record of complex history, which could have included exposure at the sediment/water interface and loss of skeletal hard parts. Probably, their final burial was associated with storm events in distally conditions. Herein, conulariids are interpreted as benthic and epifaunal invertebrates. In addition, their occurrences in monospecific cluster (as in Conularia quichua), with two or three inflated, vertically, or inclined specimens, suggests that they were solitary or clustered invertebrates. However, the origin of these clusters, if clonal or gregarious, is still a contentious issue; mainly because, in clustered specimens, is yet to be found a preserved apex. Conulariids exhibit nonrandom stratigraphic distribution in rocks of the Sequence B. In the geological section of Jaguaraíva, conulariids are preferentially preserved at two well defined intervals, of about four-meter-thick, located at 29 to 32 and at 44 to 48 meters from the basal contact with Furnas Formation. These intervals are characterized by layers with in situ occurrences of conulariids, representing obrution deposits or distal tempestites. These are located a few centimeters below the marine flooding surfaces that are characterized by dark, massive, or laminated shales. Rare conulariids are find out of the four-meter-thick intervals above. The specimen (DZP-3634) was found 39 meters above the contact with Furnas Formation, in a interval where shallow water conditions prevailed. The anatomy of conulariid thecae is also close related to their taphonomic history. Assuming that the schott is induced by extrinsic factors (e.g., bottom currents), its preservation in vertically oriented specimens, interpreted as in situ records, suggests that the currents or flows were able to cause the injure. However, they were not energetic enough to cause complete substrate disruption of these specimens. In this context, the specimens with injured thecae probably remained alive in a substrate just at the storm wave base or below it. However, since they are preserved in situ, their final burial occurred in waters below the storm wave. Biometric characters that are used in the systematic of conulariid (e.g., apical angle and relative spacing of ribs) vary according to the degree and direction of thecae compression (lateral or longitudinal), degree of thecae exfoliation - as a response to weathering processes, and the preserved thecae region. Therefore, the taphonomic data show that the use of biometric characters to diagnose genera and species must be done with caution. Whithin this framework, descriptions of new taxa must be based on the examination of large fossil collections, and ideally, these samples should encompass all the spectrum of preservational modes. Finally, new taxonomic entities must be erected only when complete specimens are available, and biometric comparisons should be done with \"isotaphonomic\" specimens.
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Mamíferos do pleistoceno superior de Afrânio, Pernambuco, nordeste do Brasil

Marinho da Silva, Fabiana 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:04:56Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4954_1.pdf: 9665777 bytes, checksum: 163ab1d341939f94995368ea1d381442 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Foram estudados aspectos taxonômicos e tafonômicos de paleofauna inédita de mamíferos pleistocênicos, preservados nas lagoas Caveira, Tanque e Comprida, bacia do riacho Caboclo, tributário do rio São Francisco em Afrânio, Pernambuco. O trabalho envolveu levantamentos bibliográfico e cartográfico, trabalhos de campo e laboratoriais. Mais de 1.200 ossos póscranianos, dentes e osteodermos foram estudados, parte foi incorporada à coleção científica do Departamento de Geologia da Universidade Federal de Pernambuco (DGEO-CTG-UFPE). Foram escavadas cinco trincheiras nas lagoas Caveira, Tanque e Comprida, que mostraram até cinco fases de preenchimento sedimentar siliciclástico, sendo, nas lagoas Tanque e Caveira observou-se uma camada com concentração de ossos, moderadamente empacotados, formando um conglomerado com cimento calcífero. A associação fossilífera é monotípica, poliespecífica com os graus de fragmentação e desgaste variando em quatro classes, indicando que houve transporte hidráulico após a morte. Os ossos foram preservados por conservação da composição química original, permineralização e substituição por calcita e por calcita magnesiana. Foi identificada uma diversificada fauna distribuída em cinco ordens Tardigrada, Cingulata, Notoungulata, Proboscidea e Perissodactyla, sete famílias Megatheriidae, Mylodontidae, Gomphotheriidae, Equidae, Dasypodidae, Glyptodontidae e Toxodontidae, com os taxa: Eremotherium laurillardi, Mylodonopsis ibseni, Panochthus greslebini, Holmesina paulacoutoi, Hoplophorus euphractus, Stegomastodon waringi, Toxodon platensis, equídeo indeterminado e aff. Glyptodon . Os restos mais numerosos foram de Panochthus. É registrado pela primeira vez no estado os gêneros Hoplophorus e Mylodonopsis. A paleofauna é exclusivamente herbívora, de um paleoambiente de savana ou cerrado, áreas de vegetação arbustiva e arbórea esparsa, em contraste com a atual caatinga hiperxerófila. Através da datação por luminescência oticamente estimulada (LOE) de sedimentos depositados em camadas acima dos fósseis, estimou-se uma idade mais antiga do que 11.300±2.000 anos para última fase de ocupação da megafauna na região

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