Spelling suggestions: "subject:"breaching italian as a foreign language"" "subject:"breaching talian as a foreign language""
1 |
O tratamento do erro na produção oral de aprendizes brasileiros de italiano / Error treatment in the oral production of Brazilian learners of ItalianSouza, Alexandre Antoniazzi Franco de 17 May 2013 (has links)
Esta pesquisa nasce de um questionamento proveniente do cotidiano do professor de língua estrangeira: devem ser corrigidos os erros cometidos pelos alunos, enquanto eles falam em atividades de conversação? Com o intuito de responder a essa pergunta, o presente estudo aponta para os efeitos em aprendizes brasileiros de italiano de dois tipos distintos de intervenções corretivas, durante a realização de atividades de produção oral a partir de temas pré-definidos, tipologia de exercício usada para a prática de conversação em sala de aula. Na fase experimental do estudo, os seis alunos participantes foram divididos em três duplas: os alunos de uma das duplas tiveram os seus erros tratados com correções implícitas do tipo retomada (recasts), os de outra dupla receberam correções explícitas metalinguísticas e os alunos da terceira dupla não tiveram os seus erros tratados com nenhum tipo de intervenção corretiva (grupo de controle). Foram escolhidos dois elementos gramaticais como alvo das correções: o uso do verbo esserci e a flexão nominal de número. As correções implícitas previam a interrupção da fala do aluno e o fornecimento imediato da forma correta sem explicações, assim que era identificado um erro; já as correções explícitas consistiam na interrupção da fala e na explicação metalinguística sobre o erro cometido pelo aluno, sem o fornecimento da forma correta, à qual o aluno devia chegar autonomamente. Foram usados três tipos distintos de testes gramaticais em três diferentes momentos (antes, depois e um mês depois das produções orais com as intervenções corretivas), na tentativa de identificar alterações no nível de conhecimento implícito e explícito dos alunos em relação aos elementos linguísticos focalizados na pesquisa. Foram também realizados uma entrevista e um questionário, para a obtenção de dados qualitativos complementares. Não houve resultados homogêneos entre os alunos de cada dupla. Portanto, os efeitos dos dois tipos de tratamento dos erros são descritos em função do perfil de cada aluno e do tipo de erro corrigido. A esses fatores acrescentam-se o tipo e o propósito da atividade durante a qual ocorrem a conversação e o movimento corretivo. Em suma, mais do que apontar para a supremacia de um tipo de correção em detrimento do outro, o presente estudo traz uma discussão que pode auxiliar o professor de língua estrangeira, tanto a se preparar para propor atividades de produção oral em sala de aula, quanto a decidir como reagir ao identificar a ocorrência de um erro na fala de seus alunos. / This research stems from a daily question faced by foreign language teachers: should the errors made by students be corrected during their speeches in conversation activities? In order to answer this question, this study points to the effects on two distinct types of corrective interventions on Brazilian learners of Italian, while performing oral production activity with predefined themes, a type of exercise used to practice conversation in the classroom. In the empirical phase of the study, the six participants were split into three pairs: students from one of the pairs received implicit feedback (recasts), students from the second pair received explicit feedback (metalinguistic explanation) and students of the third pair did not receive any corrective intervention (control group). Two grammatical elements were chosen as correction targets: the use of the verb esserci and the inflectional rules (plural and singular) in noun phrases. Implicit feedbacks were performed through interruption of students speech and immediate supply of the right form, as soon as an error was identified, without further explanation; explicit feedbacks were made by the interruption of the speech and metalinguistic explanation about the students error, without providing the correct form to which the student should arrive autonomously. We used three different types of grammar tests at different times of the study (before, after and one month after the oral productions with corrective interventions), in an attempt to identify changes in the level of implicit and explicit knowledge of the students regarding the target structures. We also conducted interviews and questionnaires to obtain additional qualitative data. We could not find homogeneous results among students of each pair. Therefore, the effects of each type of error treatment are described according to the profile of each student and the type of error. To these factors we should add the type and purpose of the activity during which have occurred both the conversation and the corrective interventions. In short, rather than point to the supremacy of one type of feedback over the other one, this study provides a discussion that may help foreign language teachers to prepare themselves not only to propose oral production activities in the classroom, but also to decide how to react when they identify an error in the speech of their students.
|
2 |
A competência intercultural no ensino do italiano como língua estrangeira: da teoria à sala de aula / The intercultural competence in teaching Italian as a foreign language: from theory to classroomGazzoni, Sandra 17 October 2014 (has links)
políticos em muitos países do mundo e, em tais contextos, a competência intercultural é tida como uma característica desejável para todos aqueles que, cada vez mais, cruzam as fronteiras entre culturas. A partir da nossa experiência pessoal em nível linguístico-identitário e profissional, enquanto professora de Italiano como Língua Estrangeira, entendemos que a reflexão explícita sobre a comunicação intercultural mereça um lugar na sala de aula de Língua Estrangeira. Com base nesses pressupostos, é objetivo da nossa pesquisa salientar a vertente intercultural do ensino-aprendizagem na sala de aula de Italiano como Língua Estrangeira e, especificamente, verificar se uma atividade didática, construída a partir dos pressupostos do Modelo de Desenvolvimento de Sensibilidade Intercultural MDSI (BENNETT, 1993) e de outros modelos interculturais, pode, de fato, estimular a sensibilidade ou a competência intercultural não apenas em nível cognitivo, mas também perceptivo. Deseja-se, ademais, verificar se o exercício \"Descrição, Interpretação e Avaliação\" (Description, Interpretation and Evaluation Exercise DIE) (BENNETT; BENNETT, 1988), que visa a promover a compreensão e a diferenciação entre os três conceitos citados, incentiva a tomada de consciência dos juízos de valor dos sujeitos da pesquisa, fazendo vir à tona sua relatividade pessoal e cultural. Em um plano mais geral, almeja-se registrar efeitos e reações dos aprendizes em contato com tal atividade didática. Em nível metodológico optamos pelo método qualitativo que, de acordo com Donna Mertens (1998), pertence ao paradigma de pesquisa interpretativo/construtivista (interpretive/constructivist) e que remete, portanto, à mesma teoria epistemológica que fundamenta o MDSI. A atividade didática criada foi experimentada junto a duas turmas de alunos de Italiano como Língua Estrangeira no âmbito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Os dados recolhidos na experimentação parecem demonstrar que o exercício DIE permitiu alcançar os propósitos da pesquisa, pois os alunos, em linhas gerais, conseguiram: (a) captar e diferenciar os elementos descritivos, interpretativos e avaliativos nos textos propostos na atividade didática; (b) entender sua natureza ao mesmo tempo pessoal e cultural; (c) em parte, aplicar e interpretar de forma pessoal e criativa o exercício DIE ao tema proposto na atividade didática elaborada para a realização da parte empírica da pesquisa. Em nível mais geral, os alunos compreenderam que o principal foco da atividade didática (não explicitado antecipadamente) foi tentar apreender elementos da cultura subjetiva italiana e que os procedimentos por meio dos quais isso ocorreu (o DIE e a empatia) são ferramentas que podem ser utilizadas em diferentes contextos culturais. / The concepts of \"difference\" and \"identity\" are now a leitmotif in social and political debates in many countries worldwide. In this context, the intercultural competence is considered to be a desirable feature for those who, more and more frequently, are crossing borders between cultures. From my personal both in terms of language and self-identity and from the professional experience, as teacher of Italian as a Foreign Language, I understand that the explicit reflection on intercultural communication deserves a place in the foreign language classroom. Based on such assumptions, the main goal of this research is to highlight the intercultural dimension of teaching and learning in the Italian language classes, and more specificically to verify if a teaching activity, inspired by the Developmental Model of Intercultural Sensitivity DMIS (BENNETT, 1993), and other intercultural models, can indeed stimulate the sensitivity and the intercultural competence, not only at a cognitive level, but also at a perceptual level. In addition, we would like to check whether the exercise called the Description, Interpretation, and Evaluation Exercise - DIE (BENNETT, BENNETT, 1988), which aims at fostering the understanding and the differentiation the three concepts mentioned, encourages awareness of the judgments of value in the subjects in this research, highlighting their personal and cultural identity. More generally, we aim at registering the effects and reactions of the learners in contact with such an activity. At a methodological level, we chose the qualitative method that according to Donna Mertens (1998) belongs to the interpretive/constructivist research paradigm and, therefore, refers to the same epistemological theory behind DMIS. The teaching activity developed during this research was applied to the two different groups of students of Italian as a Foreign Language in the Faculty of Philosophy, Letters and Human Sciences of the University of São Paulo. The data collected in the trial seems to show that the exercise DIE allowed us to achieve the purposes of the research, once the students, in general, had success in: (a) understanding and being able to distinguish the descriptive, interpretive and evaluative elements in the proposed texts during the teaching activities; (b) understanding their own nature as being \"personal\" and \"cultural\" at the same time; (c) in part, to applying and interpreting in a personal and creative way the DIE exercise, which was proposed as an activity designed to carry out the empirical part of this research. On a broader sense, the students were also able to understand that the main focus of the activity (which was not explicit beforehand) was to attempt to grasp elements of the Italian subjective culture. It is noteworthy that the procedures by which this occurred (the DIE and \"the empathy\") are tools that can be used in different cultural contexts.
|
3 |
O tratamento do erro na produção oral de aprendizes brasileiros de italiano / Error treatment in the oral production of Brazilian learners of ItalianAlexandre Antoniazzi Franco de Souza 17 May 2013 (has links)
Esta pesquisa nasce de um questionamento proveniente do cotidiano do professor de língua estrangeira: devem ser corrigidos os erros cometidos pelos alunos, enquanto eles falam em atividades de conversação? Com o intuito de responder a essa pergunta, o presente estudo aponta para os efeitos em aprendizes brasileiros de italiano de dois tipos distintos de intervenções corretivas, durante a realização de atividades de produção oral a partir de temas pré-definidos, tipologia de exercício usada para a prática de conversação em sala de aula. Na fase experimental do estudo, os seis alunos participantes foram divididos em três duplas: os alunos de uma das duplas tiveram os seus erros tratados com correções implícitas do tipo retomada (recasts), os de outra dupla receberam correções explícitas metalinguísticas e os alunos da terceira dupla não tiveram os seus erros tratados com nenhum tipo de intervenção corretiva (grupo de controle). Foram escolhidos dois elementos gramaticais como alvo das correções: o uso do verbo esserci e a flexão nominal de número. As correções implícitas previam a interrupção da fala do aluno e o fornecimento imediato da forma correta sem explicações, assim que era identificado um erro; já as correções explícitas consistiam na interrupção da fala e na explicação metalinguística sobre o erro cometido pelo aluno, sem o fornecimento da forma correta, à qual o aluno devia chegar autonomamente. Foram usados três tipos distintos de testes gramaticais em três diferentes momentos (antes, depois e um mês depois das produções orais com as intervenções corretivas), na tentativa de identificar alterações no nível de conhecimento implícito e explícito dos alunos em relação aos elementos linguísticos focalizados na pesquisa. Foram também realizados uma entrevista e um questionário, para a obtenção de dados qualitativos complementares. Não houve resultados homogêneos entre os alunos de cada dupla. Portanto, os efeitos dos dois tipos de tratamento dos erros são descritos em função do perfil de cada aluno e do tipo de erro corrigido. A esses fatores acrescentam-se o tipo e o propósito da atividade durante a qual ocorrem a conversação e o movimento corretivo. Em suma, mais do que apontar para a supremacia de um tipo de correção em detrimento do outro, o presente estudo traz uma discussão que pode auxiliar o professor de língua estrangeira, tanto a se preparar para propor atividades de produção oral em sala de aula, quanto a decidir como reagir ao identificar a ocorrência de um erro na fala de seus alunos. / This research stems from a daily question faced by foreign language teachers: should the errors made by students be corrected during their speeches in conversation activities? In order to answer this question, this study points to the effects on two distinct types of corrective interventions on Brazilian learners of Italian, while performing oral production activity with predefined themes, a type of exercise used to practice conversation in the classroom. In the empirical phase of the study, the six participants were split into three pairs: students from one of the pairs received implicit feedback (recasts), students from the second pair received explicit feedback (metalinguistic explanation) and students of the third pair did not receive any corrective intervention (control group). Two grammatical elements were chosen as correction targets: the use of the verb esserci and the inflectional rules (plural and singular) in noun phrases. Implicit feedbacks were performed through interruption of students speech and immediate supply of the right form, as soon as an error was identified, without further explanation; explicit feedbacks were made by the interruption of the speech and metalinguistic explanation about the students error, without providing the correct form to which the student should arrive autonomously. We used three different types of grammar tests at different times of the study (before, after and one month after the oral productions with corrective interventions), in an attempt to identify changes in the level of implicit and explicit knowledge of the students regarding the target structures. We also conducted interviews and questionnaires to obtain additional qualitative data. We could not find homogeneous results among students of each pair. Therefore, the effects of each type of error treatment are described according to the profile of each student and the type of error. To these factors we should add the type and purpose of the activity during which have occurred both the conversation and the corrective interventions. In short, rather than point to the supremacy of one type of feedback over the other one, this study provides a discussion that may help foreign language teachers to prepare themselves not only to propose oral production activities in the classroom, but also to decide how to react when they identify an error in the speech of their students.
|
4 |
A competência intercultural no ensino do italiano como língua estrangeira: da teoria à sala de aula / The intercultural competence in teaching Italian as a foreign language: from theory to classroomSandra Gazzoni 17 October 2014 (has links)
políticos em muitos países do mundo e, em tais contextos, a competência intercultural é tida como uma característica desejável para todos aqueles que, cada vez mais, cruzam as fronteiras entre culturas. A partir da nossa experiência pessoal em nível linguístico-identitário e profissional, enquanto professora de Italiano como Língua Estrangeira, entendemos que a reflexão explícita sobre a comunicação intercultural mereça um lugar na sala de aula de Língua Estrangeira. Com base nesses pressupostos, é objetivo da nossa pesquisa salientar a vertente intercultural do ensino-aprendizagem na sala de aula de Italiano como Língua Estrangeira e, especificamente, verificar se uma atividade didática, construída a partir dos pressupostos do Modelo de Desenvolvimento de Sensibilidade Intercultural MDSI (BENNETT, 1993) e de outros modelos interculturais, pode, de fato, estimular a sensibilidade ou a competência intercultural não apenas em nível cognitivo, mas também perceptivo. Deseja-se, ademais, verificar se o exercício \"Descrição, Interpretação e Avaliação\" (Description, Interpretation and Evaluation Exercise DIE) (BENNETT; BENNETT, 1988), que visa a promover a compreensão e a diferenciação entre os três conceitos citados, incentiva a tomada de consciência dos juízos de valor dos sujeitos da pesquisa, fazendo vir à tona sua relatividade pessoal e cultural. Em um plano mais geral, almeja-se registrar efeitos e reações dos aprendizes em contato com tal atividade didática. Em nível metodológico optamos pelo método qualitativo que, de acordo com Donna Mertens (1998), pertence ao paradigma de pesquisa interpretativo/construtivista (interpretive/constructivist) e que remete, portanto, à mesma teoria epistemológica que fundamenta o MDSI. A atividade didática criada foi experimentada junto a duas turmas de alunos de Italiano como Língua Estrangeira no âmbito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Os dados recolhidos na experimentação parecem demonstrar que o exercício DIE permitiu alcançar os propósitos da pesquisa, pois os alunos, em linhas gerais, conseguiram: (a) captar e diferenciar os elementos descritivos, interpretativos e avaliativos nos textos propostos na atividade didática; (b) entender sua natureza ao mesmo tempo pessoal e cultural; (c) em parte, aplicar e interpretar de forma pessoal e criativa o exercício DIE ao tema proposto na atividade didática elaborada para a realização da parte empírica da pesquisa. Em nível mais geral, os alunos compreenderam que o principal foco da atividade didática (não explicitado antecipadamente) foi tentar apreender elementos da cultura subjetiva italiana e que os procedimentos por meio dos quais isso ocorreu (o DIE e a empatia) são ferramentas que podem ser utilizadas em diferentes contextos culturais. / The concepts of \"difference\" and \"identity\" are now a leitmotif in social and political debates in many countries worldwide. In this context, the intercultural competence is considered to be a desirable feature for those who, more and more frequently, are crossing borders between cultures. From my personal both in terms of language and self-identity and from the professional experience, as teacher of Italian as a Foreign Language, I understand that the explicit reflection on intercultural communication deserves a place in the foreign language classroom. Based on such assumptions, the main goal of this research is to highlight the intercultural dimension of teaching and learning in the Italian language classes, and more specificically to verify if a teaching activity, inspired by the Developmental Model of Intercultural Sensitivity DMIS (BENNETT, 1993), and other intercultural models, can indeed stimulate the sensitivity and the intercultural competence, not only at a cognitive level, but also at a perceptual level. In addition, we would like to check whether the exercise called the Description, Interpretation, and Evaluation Exercise - DIE (BENNETT, BENNETT, 1988), which aims at fostering the understanding and the differentiation the three concepts mentioned, encourages awareness of the judgments of value in the subjects in this research, highlighting their personal and cultural identity. More generally, we aim at registering the effects and reactions of the learners in contact with such an activity. At a methodological level, we chose the qualitative method that according to Donna Mertens (1998) belongs to the interpretive/constructivist research paradigm and, therefore, refers to the same epistemological theory behind DMIS. The teaching activity developed during this research was applied to the two different groups of students of Italian as a Foreign Language in the Faculty of Philosophy, Letters and Human Sciences of the University of São Paulo. The data collected in the trial seems to show that the exercise DIE allowed us to achieve the purposes of the research, once the students, in general, had success in: (a) understanding and being able to distinguish the descriptive, interpretive and evaluative elements in the proposed texts during the teaching activities; (b) understanding their own nature as being \"personal\" and \"cultural\" at the same time; (c) in part, to applying and interpreting in a personal and creative way the DIE exercise, which was proposed as an activity designed to carry out the empirical part of this research. On a broader sense, the students were also able to understand that the main focus of the activity (which was not explicit beforehand) was to attempt to grasp elements of the Italian subjective culture. It is noteworthy that the procedures by which this occurred (the DIE and \"the empathy\") are tools that can be used in different cultural contexts.
|
Page generated in 0.115 seconds