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Estudo sobre linguagem oral e escrita em adolescentes infratores institucionalizadosDestro, Carla Maria Ariano 23 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introduction: Juvenile delinquency, associated with complex social consequences, has
received research and studies, extending across the various fields of social sciences and
humanities. The difficulties in school adjustment, learning, may also be related to language
disorders, which can lead to cognitive and linguistic limitations, contributing to social
maladjustment and behavior of young offenders. Objective: To map and characterize the
occurrence of disturbances of oral and / or writing in a group of institutionalized juvenile
offenders, checking possible impacts of language difficulties and communication in the social
life of these subjects. Method: This project sets an exploratory and descriptive study, which
estimates the occurrence and features communicative difficulties (oral and written) in a group
of young offenders institutions. The research subjects were 40 internal Fundação Casa, IU
25 unit - Rio Negro, from the complex of Franco da Rocha city - SP. The youths were aged
between 15 and 18. To collect the data were applied the test Mini-Mental State Examination -
MMSE, which aims to detect individuals who may have cognitive impairment; the Montreal
test, which examined the abilities of each individual simple oral and written language, and a
semi-structured interview, whose script was about General Health, School Path, Path
Vocational and perceptions of criminal behavior. Results: The results showed that the
majority of the population was literate and there was no occurrence of cognitive impairment.
There was a high school dropout rate reported, arising from difficulties in following the school
curriculum and to adapt to the rules and school dynamics. A significant percentage of
subjects reported using drugs. Conclusion: This study leads us to reflect on problems that
young offenders have in terms of integrating social conditions to develop and engage the
values and socio-cultural norms, as well as schoolchildren, giving evidence, among other
factors, the social impact that the poor education of young people can help bring. The study
demonstrates that the language should be thought of as social practice. Self-esteem,
difficulties in relating with others; to adapt and have good academic performance or to
achieve stable occupation, exposed to these adolescents constraints, which tend to produce
helplessness and anger at a delicate stage of development is adolescence, which creates
difficulties in social adaptation, which may affect the language and, above all, forms of
expression and communication of these subjects / Introdução: A delinqüência juvenil, associada à complexas consequências sociais, tem
merecido estudos e investigações, que se estendem pelos diversos domínios das ciências
sociais e humanas. As dificuldades de ajustamento escolar, de aprendizagem, podem estar
também relacionados à transtornos de linguagem, o que levaria à limitações cognitivas e
lingüísticas, contribuindo no desajustamento social e no comportamento do jovem infrator.
Objetivo: Mapear e caracterizar a ocorrência de distúrbios de comunicação oral e/ou escrita
em um grupo de jovens infratores institucionalizados, verificando possíveis impactos das
dificuldades de linguagem e de comunicação na vida social desses sujeitos. Método: Este
projeto configura um estudo exploratório e descritivo, que estima a ocorrência e caracteriza
dificuldades comunicativas (orais e escritas) em um grupo de jovens infratores
institucionalizados. Foram sujeitos da pesquisa 40 internos da Fundação Casa, unidade UI
25 Rio Negro, do complexo da cidade de Franco da Rocha - SP. Os jovens tinham entre
15 e 18 anos. Para a coleta de dados, foram aplicados o Teste do Mini-Exame do estado
mental MMSE, que tem como objetivo detectar os indivíduos que possam apresentar
déficit cognitivo; o Teste Montreal, que analisou em cada indivíduo as habilidades simples
de linguagem oral e escrita; e uma entrevista semi-estruturada, cujo roteiro versou sobre
Saúde Geral, Trajetória Escolar, Trajetória Profissional e percepções sobre o
comportamento infracional. Resultados: Nos resultados obtidos verificou-se que a maior
parte da população era alfabetizada e que não houve ocorrência de déficits cognitivos.
Houve índice alto de abandono escolar relatado, oriundo das dificuldades em acompanhar
os conteúdos escolares e em se adaptar às regras e dinâmica escolar. Percentual
significativo de sujeitos referiu uso de drogas. Conclusão: Este estudo leva a refletir sobre
problemas que os jovens infratores apresentam em termos de integração social, condições
para se desenvolver e se engajar a valores e normas sócio-culturais, como também
escolares, dando indício, entre outros fatores, do impacto social que a precária
escolarização dos jovens pode ajudar a acarretar. O estudo demonstra que a linguagem
deve ser pensada como prática social. A auto-estima reduzida, as dificuldades para se
relacionar com outras pessoas; para se adaptar e ter bom rendimento escolar ou para
conseguir ocupação profissional estável, expõem esses adolescentes a constrangimentos,
que acabam por produzir impotência e revolta em uma fase delicada do desenvolvimento
que é a adolescência, o que gera dificuldades de adaptação social, podendo afetar a
linguagem e, sobretudo, as formas de expressão e de comunicação desses sujeitos
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