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O envolvimento paterno no contexto da paralisia cerebral: o que os pais têm a dizer?

Oliveira, Gláudya Ariclênia Bernardo Lindolfo de 16 July 2018 (has links)
Submitted by Biblioteca Central (biblioteca@unicap.br) on 2018-08-22T17:34:05Z No. of bitstreams: 2 glaudya_ariclenia_lindolfo_oliveira.pdf: 1216079 bytes, checksum: b5f11254543ed3150e7663c3d39f4fe5 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-22T17:34:05Z (GMT). No. of bitstreams: 2 glaudya_ariclenia_lindolfo_oliveira.pdf: 1216079 bytes, checksum: b5f11254543ed3150e7663c3d39f4fe5 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2018-07-16 / The father's journey has been significantly modified and marked by dynamics, contextualized by sociocultural and historical transformations, which demand revisions of values, behaviors and roles, among which the caregiver and educator can emerge, extrapolating the traditional function of family financial provider. In the context of physical disability, the involvement of a child in chronic pathology refers the family to a re-dimensioning of aspects such as: professional, financial, social and emotional. This dissertation focuses on paternity in the context of Cerebral Palsy (CP) of a child with the objective of understanding paternal involvement in the context of CP in the light of Systemic Theory. The nature of this research is qualitative and involved five parents whose children have a diagnosis of CP. They responded to a semi-structured interview, through a script, which was analyzed according to the Thematic Content Analysis. The understanding of the experience of being and feeling the father of a disabled child was based on the construct Paternal Involvement, according to the dimension of the behavior of the father via interaction, accessibility and responsibility. The empirical categories were two thematic areas: a) the family system and the CP: from the process of building paternity to changes in the system; and b) systemic understanding of parental involvement. The main results showed that: 1) the predominant family configuration was nuclear, with the father, in general, being the main provider and the companion dedicating to the care with the child; 2) the news of the diagnosis was received with surprise, sadness and shock; 3) the child's illness caused changes in the organization of the family routine and in the conjugality of the parents; 4) the parents were involved in the care of the child, from the gestational period, with the exception of one of them; 5) everyone said they were available to meet the needs of the child, basically at times when they are present at home; 6) they pointed to work as an impediment to availability, especially in rehabilitation care, and it was remarkable the lack of involvement of the extended family in their support role; 7) parents were unanimous in claiming changes in their way of being and in the conception of life, which promoted their growth and personal maturation; 8) in the field of care, these parents can be characterized as agents inserted in the treatment, even if the majority do not participate systematically in consultations and rehabilitation sessions, 9) the professionals were generally perceived as people who did not offer sufficient incentives for parental participation in the field of care, since they directed the practices and discourses to the maternal figure; 10) despite the difficulties faced, paternal involvement in this context was evaluated as positive. The systematicity, quality and intensity of involvement varied from a more operative involvement and involvement (with supposed less affective involvement) to a participation with a qualitatively different involvement. It is necessary to revisit discourses and practices of the health team to know the stimulus to paternal participation, empowering the family in the field of care. It is pointed out the need for future research to broaden and deepen the understanding of parental involvement in the context of deficiencies and in the new family configurations, allowing the creation of spaces where these men can be listened and stimulated to express themselves, empowering the family, co-responsible in building bonds. / A jornada do pai vem sendo modificada significativamente, contextualizada por transformações socioculturais e históricas que demandam revisões de valores, comportamentos e papéis, extrapolando a função tradicional de provedor financeiro da família. No contexto da deficiência física, o acometimento de um filho pela patologia crônica remete a família a um redimensionamento de aspectos como: profissional, financeiro, relacional, social e emocional. Esta dissertação focaliza a paternidade no contexto da Paralisia Cerebral (PC) de um(a) filho(a), objetivando compreender o envolvimento paterno à luz da Teoria Sistêmica. A natureza desta pesquisa é qualitativa e participaram cinco pais cujos filhos apresentam diagnóstico de PC. Responderam a uma entrevista semiestruturada, mediante roteiro, que foi analisada segundo a Análise de Conteúdo Temática. A compreensão da experiência do ser e sentir-se pai de uma criança deficiente foi embasada pelo construto Envolvimento Paterno, segundo a dimensão do comportamento do pai via a interação, a acessibilidade e a responsabilidade. As categorias empíricas constituíram duas áreas temáticas: a) o sistema familiar e a PC: do processo de construção da paternidade às modificações no sistema; e b) compreensão sistêmica do envolvimento paterno. Os principais resultados mostraram que: 1) a configuração familiar predominante foi a nuclear, com o pai, em geral, sendo o principal provedor e a companheira dedicando-se aos cuidados com o filho; 2) a notícia do diagnóstico foi recebida com surpresa, tristeza e choque; 3) a PC acarretou mudanças na organização da rotina familiar e na conjugalidade dos pais; 4) os pais mostraram-se envolvidos no cuidado com o filho, desde o período gestacional, à exceção de um deles; 5) todos se disseram disponíveis para atender às necessidades do filho, basicamente nos momentos em que estão presente em casa; 6) apontaram o trabalho como um empecilho à disponibilidade, sobretudo nos cuidados de reabilitação, e ficou marcante o pouco envolvimento da família extensa em sua função de apoio; 7) foram unânimes em alegar mudanças no seu jeito de ser e na concepção de vida, o que promoveu seu crescimento e amadurecimento pessoal; 8) no campo da assistência, podem ser caracterizados como agentes inseridos no tratamento, mesmo que a maioria não participe sistematicamente das consultas e sessões de reabilitação; 9) os profissionais foram percebidos, de modo geral, como pessoas que não oferecem incentivos suficientes para a participação paterna no campo da assistência, pois direcionavam as práticas e discursos à figura materna; 10) apesar das dificuldades enfrentadas, o envolvimento paterno, nesse contexto, foi avaliado como positivo. A sistematicidade, a qualidade e a intensidade do envolvimento variaram: de uma participação e um envolvimento mais operatório (com suposto menor envolvimento afetivo), a uma participação com envolvimento qualitativamente diferente. Há que se revisitar discursos e práticas da equipe de saúde para conhecer o estímulo à participação paterna, empoderando a família no campo da assistência. Aponta-se a necessidade de investigações futuras que ampliem e aprofundem a compreensão sobre o envolvimento paterno no contexto das deficiências e nas novas configurações familiares, oportunizando a criação de espaços onde esses homens possam ser escutados e estimulados a se expressar, empoderando a família, co-responsável na construção de vínculos.

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