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A representação do tempo no romance Der Zauberberg de Thomas Mann / Die zeitdarstellung im Roman Der Zauberberg von Thomas MannMenaldo Augusto da Silva Rodrigues 06 November 2008 (has links)
Gegenstand der Arbeit ist die Behandlung der Zeit als der zentralen Thematik im Roman Der Zauberberg von Thomas Mann, wo durch die Erzählstruktur des Werkes selbst die Zeiterfahrung des Helden in eine ästhetische Erfahrung für den Leser umgesetzt wird. Die Untersuchung beginnt bei der Genese der in dem Roman präsenten Zeitbegriffe vor allem unter Bezug auf die Tagebücher des Autors , um daran anschließend die Analyse einiger ausgewählter Unterkapitel vorzunehmen, in denen die Zeit nicht nur thematisiert wird sei es durch digressive Einschübe des Erzählers, sei es durch Wiedergabe von Dialogen oder Gedanken der Hauptfigur , sondern wo ihre Wahrnehmung zuweilen in der erzählerischen Gestaltung der Abschnitte dieser Unterkapitel zur Darstellung kommt. Als eine der grundlegenden Erzählstrategien des Romanautors zu der von ihm beabsichtigten Aufhebung der messbaren Zeit im Bewusstsein des Helden und der Übertragung dieser Erfahrung auf den Leser fungiert das in dem Buch betont ungleiche Verhältnis zwischen den beiden Zeitebenen der erzählten Zeit und der Erzählzeit, wie sie ursprünglich von Günther Müller theoretisch gefasst und von Paul Ricoeur in Zeit und Erzählung erneut behandelt wurden. Die zudem in dieser Abhandlung vorgenommene Analyse der problematischen Verschränkung von psychologischer (subjektiver/qualitativer) und chronologischer (objektiver/quantitativer) Zeit in der Welt des Berges wird ergänzt durch einen Kommentar zu den mythischen Konturen, die der Zeit in diesem Roman zukommen. / Esta dissertação tem como objetivo investigar o tratamento do tempo como temática central no romance Der Zauberberg (A montanha mágica) de Thomas Mann, em que a experiência temporal do herói é transformada em experiência estética para o leitor mediante a própria estrutura narrativa da obra. Para isso, e depois de um estudo da gênese dos conceitos de temporalidade presentes no romance com base sobretudo nos diários do autor, realiza-se uma análise de subcapítulos selecionados, em que o tempo não é apenas tematizado, seja por intrusões digressivas do narrador, seja por reproduções de diálogos ou pensamentos do protagonista, mas também onde sua percepção é por vezes representada narrativamente na construção dos parágrafos desses subcapítulos. Como uma das estratégias narrativas fundamentais aplicadas pelo romancista a fim de representar sua almejada suspensão do tempo mensurável na consciência do herói e transmitir essa mesma vivência ao leitor figura a relação marcadamente desigual no livro entre os dois planos temporais: o tempo narrado (erzählte Zeit) e o tempo do narrar (Erzählzeit), assim como teorizados originalmente por Günther Müller e retomados por Paul Ricoeur em seu Tempo e Narrativa. A análise que ainda se realiza nesta monografia da problemática imbricação entre o tempo psicológico (subjetivo/qualitativo) e o tempo cronológico (objetivo/quantitativo) no universo da montanha é complementada por um comentário dos contornos míticos atribuídos ao tempo no romance.
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A velhice e o envelhecimento: seus significados na vida de um grupo de jornalistas com mais de 60 anos de idadePagenotto, Maria Lígia Mathias 17 May 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-05-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study aims to discuss old age and aging as personal condition and sociocultural process. It focuses on the passage of time in people‟s life, considering the articulation of chronological time and kairos time. The researcher who has been a journalist since the 1980s interviewed six journalists with the written press of the city of São Paulo; firstly, with the purpose of analyzing, through the testimonies and her own experience, the relationship between these communication professionals and the way they age in the professional environment; secondly, in order to understand in a broader way the meanings of old age and aging in the social context.
In the case of Journalism, in the 1980s and 1990s, the researcher could witness, in the condition of a novice in the area, remarkable events in the history of the press in Brazil, not only from the political point of view (post-dictatorship), but also from the technological standpoint, with a series of changes in the printed media sector, especially with the inclusion, in large newspaper companies, of digital machines, and, consequently, with the replacement of many editing professionals in a broader way. The tensions of that moment were observed in her working environment, and they led her to think for the first time about her aging and that of the group in which she was entering as a novice. A group of journalists that was divided in a sharp way, mainly due to the difference in generations that of the younger journalists (between 25 and 40 years of age) and that of the older journalists (50 years and older). In addition, the researcher could take a close look on how the journalists, mainly the older ones, dealt with the imposition of new technological equipment in the newsrooms and how they were seen and treated when they were not familiarized with the new working tools. As investigation strategy, a qualitative methodology was used, with semi-structured interviews directed at these six professionals, who were freely chosen by the researcher. The only criterion that was followed was that of interviewing people who are active in their professional career of journalist and aged 60 or older - the elderly person standard established by the UNO (United Nations Organization) / Neste trabalho, pretende-se discutir a velhice e o envelhecimento como condição pessoal e processo sociocultural. Toma-se como foco a passagem do tempo na vida de pessoas, considerando aí a articulação do tempo cronológico e do tempo kairós. A pesquisadora jornalista de profissão desde a década de 1980 entrevistou seis jornalistas da imprensa escrita da cidade de São Paulo; primeiramente, com o intuito de poder analisar, por intermédio dos depoimentos e de sua própria experiência, a relação entre esses profissionais da comunicação e o modo de envelhecerem no meio profissional; e, num segundo momento, com o objetivo de compreender, de forma mais abrangente, os significados da velhice e do envelhecimento no contexto social. No caso do Jornalismo, nas décadas de 1980 e 1990, a pesquisadora pôde presenciar, na condição de recém-formada da área, acontecimentos bem marcantes na história da grande imprensa no País, não somente do ponto de vista político (pós-ditadura), como do ponto de vista tecnológico, com uma série de mudanças no setor da mídia impressa, especialmente com a inserção, nas empresas de jornal de grande porte, de máquinas digitais e, por conseguinte, com a substituição de vários profissionais da edição de um modo mais amplo. As tensões daquele momento foram observadas no seu ambiente de trabalho, levando-a a pensar, pela primeira vez, no seu envelhecimento e o do grupo em que adentrava como recém-formada. Um grupo de jornalistas que se segmentava de forma contundente, cada vez mais, sobretudo, no referente à diferença de gerações a dos jornalistas mais jovens (entre 25 a 40 anos de idade) e a dos mais velhos (dos 50 anos em diante). Além disso, a pesquisadora pôde observar de perto como os jornalistas, em sua maioria os mais velhos, lidavam com a imposição das novas aparelhagens tecnológicas nas redações de jornal e como esses eram vistos e tratados quando não se familiarizavam com os novos instrumentos de trabalho. Como estratégia de investigação, optou-se por uma metodologia qualitativa, com o uso de entrevistas semiestruturadas, dirigidas a esses seis profissionais escolhidos pela pesquisadora de maneira livre, seguindo apenas o critério de reunir pessoas que se encontram na ativa de sua carreira profissional de jornalista e com mais de 60 anos de idade, padrão de pessoa idosa estabelecido pela ONU (Organização das Nações Unidas)
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A representação do tempo no romance Der Zauberberg de Thomas Mann / Die zeitdarstellung im Roman Der Zauberberg von Thomas MannRodrigues, Menaldo Augusto da Silva 06 November 2008 (has links)
Esta dissertação tem como objetivo investigar o tratamento do tempo como temática central no romance Der Zauberberg (A montanha mágica) de Thomas Mann, em que a experiência temporal do herói é transformada em experiência estética para o leitor mediante a própria estrutura narrativa da obra. Para isso, e depois de um estudo da gênese dos conceitos de temporalidade presentes no romance com base sobretudo nos diários do autor, realiza-se uma análise de subcapítulos selecionados, em que o tempo não é apenas tematizado, seja por intrusões digressivas do narrador, seja por reproduções de diálogos ou pensamentos do protagonista, mas também onde sua percepção é por vezes representada narrativamente na construção dos parágrafos desses subcapítulos. Como uma das estratégias narrativas fundamentais aplicadas pelo romancista a fim de representar sua almejada suspensão do tempo mensurável na consciência do herói e transmitir essa mesma vivência ao leitor figura a relação marcadamente desigual no livro entre os dois planos temporais: o tempo narrado (erzählte Zeit) e o tempo do narrar (Erzählzeit), assim como teorizados originalmente por Günther Müller e retomados por Paul Ricoeur em seu Tempo e Narrativa. A análise que ainda se realiza nesta monografia da problemática imbricação entre o tempo psicológico (subjetivo/qualitativo) e o tempo cronológico (objetivo/quantitativo) no universo da montanha é complementada por um comentário dos contornos míticos atribuídos ao tempo no romance. / Gegenstand der Arbeit ist die Behandlung der Zeit als der zentralen Thematik im Roman Der Zauberberg von Thomas Mann, wo durch die Erzählstruktur des Werkes selbst die Zeiterfahrung des Helden in eine ästhetische Erfahrung für den Leser umgesetzt wird. Die Untersuchung beginnt bei der Genese der in dem Roman präsenten Zeitbegriffe vor allem unter Bezug auf die Tagebücher des Autors , um daran anschließend die Analyse einiger ausgewählter Unterkapitel vorzunehmen, in denen die Zeit nicht nur thematisiert wird sei es durch digressive Einschübe des Erzählers, sei es durch Wiedergabe von Dialogen oder Gedanken der Hauptfigur , sondern wo ihre Wahrnehmung zuweilen in der erzählerischen Gestaltung der Abschnitte dieser Unterkapitel zur Darstellung kommt. Als eine der grundlegenden Erzählstrategien des Romanautors zu der von ihm beabsichtigten Aufhebung der messbaren Zeit im Bewusstsein des Helden und der Übertragung dieser Erfahrung auf den Leser fungiert das in dem Buch betont ungleiche Verhältnis zwischen den beiden Zeitebenen der erzählten Zeit und der Erzählzeit, wie sie ursprünglich von Günther Müller theoretisch gefasst und von Paul Ricoeur in Zeit und Erzählung erneut behandelt wurden. Die zudem in dieser Abhandlung vorgenommene Analyse der problematischen Verschränkung von psychologischer (subjektiver/qualitativer) und chronologischer (objektiver/quantitativer) Zeit in der Welt des Berges wird ergänzt durch einen Kommentar zu den mythischen Konturen, die der Zeit in diesem Roman zukommen.
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