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Impactos da assimetria de informação na estrutura de capital de empresas brasileiras de capital aberto / Impacts of information asymmetry in the capital structure of brazilian open capital firmsAlbanez, Tatiana 16 January 2009 (has links)
Diversas teorias tentam explicar o que determina a política de financiamento adotada pelas empresas. Uma das abordagens existentes, a Teoria de Pecking Order, foca a assimetria de informação como um importante determinante da estrutura de capital. No presente trabalho, busca-se analisar o pressuposto central da referida teoria e verificar se a assimetria de informação influencia nas decisões de financiamento de empresas brasileiras de capital aberto no período 1997-2007. Para tanto, são utilizadas variáveis proxies para assimetria de informação, além de variáveis de controle representativas de características das empresas. Utiliza-se a metodologia de análise de dados em painel. Como resultado principal, encontra-se que empresas consideradas com menor grau de assimetria informacional são mais endividadas que as demais na análise do nível de endividamento total, resultado contrário a teoria de pecking order, onde estas empresas teriam a oportunidade de captar recursos por meio da emissão de ações devido à baixa probabilidade de ocorrência dos problemas derivados da assimetria de informação. No entanto, este resultado apóia a relação esperada alternativa, onde empresas com menor assimetria informacional propiciam maior facilidade de avaliação do seu risco por parte dos credores, o que poderia aumentar a oferta de crédito, favorecendo a utilização de dívidas por meio da redução dos custos de seleção adversa e pelo aumento da capacidade de financiamento destas empresas. Nesse sentido, torna-se importante analisar também o papel do risco ao estabelecer uma hierarquia de preferências por fontes alternativas de financiamento utilizadas por empresas brasileiras. / Several theories try to explain what determines the financing policy adopted by the firms. One of the existent approaches, Pecking Order Theory, focuses on the information asymmetry as an important determinant of the capital structure. In the present work, we try to analyze the central presumption of the referred theory and to verify if the information asymmetry influences the financing decisions of Brazilian open capital firms in the period 1997-2007. In order to do so, proxies variables are used for information asymmetry, besides control variables which represent of firms characteristics. Panel data analysis is the methodology used. As main result, it was found that companies considered to have the lowest degree of information asymmetry are higher leveraged than the others analyzing the level of total debt, the result is contrary to the pecking order theory, where these companies would have the opportunity to raise resources by emitting shares due to the low probability of occurring problems derived from information asymmetry. However, this result supports the expected alternative relation, where companies with lower asymmetric information make it easier to their debt holders to evaluate their risk, what could increase the credit offer, favoring the use of debts by reducing the adverse selection costs and increasing the debt capacity of these companies. In doing so, it becomes important to also analyze the role of the risk when establishing a hierarchy of preferences adopted by Brazilian firms regarding alternative financing sources.
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Impactos da assimetria de informação na estrutura de capital de empresas brasileiras de capital aberto / Impacts of information asymmetry in the capital structure of brazilian open capital firmsTatiana Albanez 16 January 2009 (has links)
Diversas teorias tentam explicar o que determina a política de financiamento adotada pelas empresas. Uma das abordagens existentes, a Teoria de Pecking Order, foca a assimetria de informação como um importante determinante da estrutura de capital. No presente trabalho, busca-se analisar o pressuposto central da referida teoria e verificar se a assimetria de informação influencia nas decisões de financiamento de empresas brasileiras de capital aberto no período 1997-2007. Para tanto, são utilizadas variáveis proxies para assimetria de informação, além de variáveis de controle representativas de características das empresas. Utiliza-se a metodologia de análise de dados em painel. Como resultado principal, encontra-se que empresas consideradas com menor grau de assimetria informacional são mais endividadas que as demais na análise do nível de endividamento total, resultado contrário a teoria de pecking order, onde estas empresas teriam a oportunidade de captar recursos por meio da emissão de ações devido à baixa probabilidade de ocorrência dos problemas derivados da assimetria de informação. No entanto, este resultado apóia a relação esperada alternativa, onde empresas com menor assimetria informacional propiciam maior facilidade de avaliação do seu risco por parte dos credores, o que poderia aumentar a oferta de crédito, favorecendo a utilização de dívidas por meio da redução dos custos de seleção adversa e pelo aumento da capacidade de financiamento destas empresas. Nesse sentido, torna-se importante analisar também o papel do risco ao estabelecer uma hierarquia de preferências por fontes alternativas de financiamento utilizadas por empresas brasileiras. / Several theories try to explain what determines the financing policy adopted by the firms. One of the existent approaches, Pecking Order Theory, focuses on the information asymmetry as an important determinant of the capital structure. In the present work, we try to analyze the central presumption of the referred theory and to verify if the information asymmetry influences the financing decisions of Brazilian open capital firms in the period 1997-2007. In order to do so, proxies variables are used for information asymmetry, besides control variables which represent of firms characteristics. Panel data analysis is the methodology used. As main result, it was found that companies considered to have the lowest degree of information asymmetry are higher leveraged than the others analyzing the level of total debt, the result is contrary to the pecking order theory, where these companies would have the opportunity to raise resources by emitting shares due to the low probability of occurring problems derived from information asymmetry. However, this result supports the expected alternative relation, where companies with lower asymmetric information make it easier to their debt holders to evaluate their risk, what could increase the credit offer, favoring the use of debts by reducing the adverse selection costs and increasing the debt capacity of these companies. In doing so, it becomes important to also analyze the role of the risk when establishing a hierarchy of preferences adopted by Brazilian firms regarding alternative financing sources.
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Estrutura de capital e o perfil de empresas brasileirasFernando Juriolli, Luis 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Os investimentos em ativos e nas atividades operacionais de uma empresa podem ser
financiados por meio de capitais próprios ou capitais de terceiros, que juntos constituem a
estrutura de capital da organização. Na teoria de finanças são identificadas duas grandes
correntes de pensamento: a teoria tradicional e a teoria de Modigliani & Miller, as quais
divergem por aceitar e rejeitar, respectivamente, a possibilidade de existência de uma
estrutura ótima de capital, em que o custo de capital é minimizado e a riqueza dos acionistas
maximizada. Com base no referencial teórico existente, este trabalho estudou a estrutura de
capital e seus determinantes, considerando uma amostra de 1.771 empresas brasileiras de
pequeno, médio e grande porte, dos setores de indústria, comércio e serviços. Os atributos
testados nesta pesquisa como determinantes da estrutura de capital foram tangibilidade dos
ativos, rentabilidade, tamanho e liquidez. Foi desenvolvido modelo estatístico de regressão
linear múltipla, apresentando graus de explicação e significância compatíveis para a
identificação de elementos determinantes da estrutura de capital das empresas brasileiras. Foi
confirmada a existência de relação positiva entre o endividamento e os atributos tangibilidade
dos ativos e tamanho das empresas, ratificando o previsto pela teoria do Trade-Off, principal
representante da corrente tradicionalista. Também foi corroborada a relação negativa entre
endividamento e os atributos rentabilidade e liquidez, ratificando o esperado pela teoria do
Pecking Order. Os resultados desta pesquisa refutaram a existência de relação positiva entre
endividamento e rentabilidade das empresas, conforme previsto pela teoria do Trade-Off
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Determinantes da estrutura de capital das empresas do setor de construção civil, incorporação e exploração imobiliária dos Estados Unidos e da América LatinaSavelli, André Mário Lucchesi 16 August 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-08-16 / Debt financing policies within business conglomerates have been one of the most debated
issues in corporate finance throughout the years. Diverse theories that deal with capital
structure actually justify multiple variables that could ultimately influence picking a particular
type of financing mechanism. This study uses the Trade-off and Pecking Order theories as it
tries to identify determinant factors in the capital structure of companies in the areas of civil
construction and at-large real estate development in Argentina, Brazil, Chile, Colombia,
United States, Mexico and Peru. As such, some variables were taken from the work
performed by Morri and Cristanziani (2009) and Morri and Artegiani (2015) in order to
appropriately select the corresponding survey hypotheses. The study undertakes Panel Data
methodology and uses company data extracted from Compustat, Economática and Capital IQ databases from 2007 to 2017. The results demonstrate American companies having a negative relationship between the level of debt and profit margins, and also between growth and volatility from operations; and, a positive relation between the level of debt and the size of the considered companies. However, companies in Latin America portray a negative relationship between the level of debt and profit margins, and between the level of debt and the cost of debt. Furthermore, the results show that during the post-crisis period (2011-2017), companies in Latin America produced greater debt leverage. When the sample size was analyzed by individual sectors, the statistical analyses confirm that debt leverage is greater for developers and real estate than it is for heavy construction companies. / A política de endividamento nas organizações é um dos assuntos mais discutidos em finanças
corporativas ao longo dos anos. As teorias que tratam sobre o tema de estrutura de capital
justificam inúmeras variáveis que podem influenciar a escolha de financiamento das
empresas. Este estudo busca identificar os determinantes da estrutura de capital das empresas
do setor de construção civil, incorporação e exploração imobiliária nos países Argentina,
Brasil, Chile, Colômbia, Estados Unidos, México e Peru, à luz das principais teorias sobre o
tema: a Tradeoff e a Pecking Order. Para atingir esse objetivo, foram tomadas por base
algumas variáveis consideradas nos trabalhos de Morri e Cristanziani (2009) e Morri e
Artegiani (2015), que serviram para a escolha das hipóteses de pesquisa. O estudo utiliza a
metodologia de Panel Data, e as informações referentes às empresas são extraídas da base de
dados Compustat, Economática e Capital IQ na periocidade anual entre 2007 e 2017. Os
resultados demonstram que as empresas americanas apresentam relação negativa entre o nível
de endividamento e a rentabilidade, o crescimento e a volatilidade do resultado operacional, e
relação positiva do endividamento com o tamanho. No entanto, as empresas da América
Latina apresentam relação negativa entre o nível de endividamento com a rentabilidade, e
com o custo da dívida. Além disso, os resultados demonstram que no período pós crise (2011
- 2017) as empresas da América Latina apresentaram maior alavancagem. Quando a amostra é
analisada por setor de atuação, os testes estatísticos comprovam que as incorporadoras e
exploradoras de imóveis são mais alavancadas que as empresas de construção pesada.
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Determinantes da estrutura de capital de empresas em diferentes cenários econômicos e institucionais: um estudo comparativo / Capital Structure determinants of firms in different economy and institutional environments: A comparative studySantos, Marco Aurélio dos 08 November 2013 (has links)
Diversas teorias ao longo do tempo apresentam explicações sobre as estruturas de capital das organizações. As principais são a teoria Pecking Order, Teoria Trade Off e Teoria Free Cash-Flow, com base na teoria de Agência. Todas essas teorias apresentam relações teóricas entre alguns determinantes de estruturas de capital vinculadas a firma que poderiam interferir na decisão de financiamento. Uma segunda linha de estudos, vinculada a esta, apresenta que determinantes externas a firma também interferem nesta estrutura de capital, porém as variáveis de firma comportam-se de forma semelhante em diferentes cenários econômicos. (RAJAN e ZINGALES, 1995; BOOTH et. al., 2001; de JONG et. al., 2008; GURCHARAN, 2010; KAYO e KIMURA, 2011). Considerando as pesquisas anteriores, desenvolveu-se uma investigação para a confirmação desta hipótese, com o objetivo de identificar quais variáveis são mais importantes na tomada de decisão financeira e se há variabilidade em cenários temporais e ambientes econômicos distintos. Para tal foram analisadas 10.243 empresas sediadas em 61 países distintos no período de 2002-2011, totalizando o número de 58.423 observações firma ano, por meio de um modelo de regressão linear hierárquica de três níveis com medidas repetidas, verificando qual a importância das variáveis de firma e país no endividamento, se há variação das mesmas em países com diferentes contextos econômicos e em períodos de crescimento e retração econômica. Foram analisadas cinco determinantes clássicas de firma (lucratividade, tangibilidade, proteção fiscal não advinda da dívida, tamanho e oportunidades de crescimento), e onze variáveis de país que possuem relação com o endividamento (PIB, inflação, taxa de impostos, volume negociado em ações, liquidez de bolsa, capitalização das empresas listadas, índice risco país, taxa de juros, enforcement jurídico, nível de proteção ao investidor e nível de disclosure de negócios). A partir das análises realizadas, foi identificado que o endividamento está ligado em maior grau a características das firmas e ao tempo, e em menor grau, porém significante, às características do ambiente. Foi identificado que não há mudanças extremamente significativas no comportamento das variáveis de firma entre economias desenvolvidas e em desenvolvimento, assim como entre períodos pré e pós-crise financeira de 2008. Em relação as determinantes de país analisadas, observa-se que as mesmas apresentam comportamento adverso em função da crise de 2008, perdendo capacidade explicativa, e não apresentam comportamento de mudança de sinal dos coeficientes quando comparados países com desenvolvimento econômico distinto. Identifica-se que características do desenvolvimento econômico ficam mais evidentes no processo de financiamento, como acesso a recursos em economias com menor desenvolvimento. Os resultados apresentam convergência com os estudos anteriores como os de Moore (1986), Rajan e Zingales (1995), Booth et. al. (2001), Kayo e Kimura (2011), Bebzcuk e Galindo (2011), Akbar et. al (2012), entre outros. / Several theories over time present explanations of the capital structures of organizations. The main theories are the Pecking Order Theory, Trade Off and Free Cash-Flow Theory, based on the Agency Theory. All these theories have some theoretical relationships between determinants of capital structures linked to firm that could interfere in the financing decision. A second line of studies, linked to this, shows that determinants outside the firm also interfere in capital structure, but the firm variables behave similarly in different economic scenarios (RAJAN and ZINGALES, 1995; BOOTH et. al., 2001; de JONG et. al., 2008; GURCHARAN, 2010; KAYO and KIMURA, 2011). Considering previous researches, we developed an investigation to confirm this hypothesis, identifying which variables are the most important in financial decision-making and there is variability in temporal scenarios and different economic environments. To this end, we analyzed 10,243 companies based in 61 different countries in the period 2002-2011, a total number of 58,423 firm year observations, through a hierarchical linear regression model of three levels with repeated measures, checking the importance of the variables firm and country in debt, if there is variation in the same countries with different economic contexts and periods of growth and downturn. We analyzed five firm classical determinants ( profitability , tangibility, non-debt tax shield , size and growth opportunities) , and eleven variables that are related to country debt ( GDP , inflation, taxes , trading volume in shares , stock liquidity , capitalization of listed companies, country risk index , interest rate , law enforcement , level of investor protection and disclosure level) . From the analysis, it was identified the debt is linked to a greater degree the characteristics of firms and time, and on a lesser degree, but significant, with characteristics of the environment. It wasn\'t identified very significant changes in the behavior of firm variables between developed and developing countries, as well as between pre-and post- 2008 financial crisis. Regarding the determinants of country analyzed, it is observed that they present adverse behavior due to the 2008 crisis, losing explanatory power, and have no behavior change in sign of the coefficients when comparing countries with different economic development. Characteristics of economic development become more evident in the funding process, such as access to resources in less developed economies. The results show convergence with previous studies such as Moore (1986) , Rajan and Zingales (1995) Booth et al. al. (2001) Kayo and Kimura (2011) , Bebzcuk and Galindo (2011) , Akbar et al. al (2012 ), among others
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Fatores determinantes da estrutura de capital de pequenas e médias empresas de capital fechado: evidência empírica no cenário brasileiro no período de 2000 a 2007Rocha, Carlos Adriano 02 September 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-09-02 / This study examines the capital structure of small and medium-sized
enterprises in Brazil, specifically the determinants of total, short and long term
debt ratios as well as determinants of onerous debt ratios. It used a database
composed of 22,000 small businesses and 19,000 medium-sized enterprises,
evaluated in a time frame of eight years (2000 to 2007) and compared the
macroeconomic variable of the evolution of real GDP with the variable of time
measured in years. Moreover, several factors were validated in the specialized
literature as determinants of capital structure of companies.
The technique used was econometrics models for panel data. The
determinants of debt found in common was the profitability, the growth rate of
assets, non-debt tax shields, age of firms and the risk of liquidity. On the other
hand, vertical integration, capital source and partner risk did not seem to have an
effect on the level of debt in small and medium firms. The rating variation and
internationalization activity factors were introduced as capital structure
determinants of these firms. In general terms, the results suggested that the
Pecking Order Theory is more consistent to explain the capital structure of the
Brazilian small and medium enterprises / O presente trabalho analisa a estrutura de capital das pequenas e médias
empresas brasileiras, mais especificamente os determinantes do endividamento
de curto e longo prazo, total e oneroso. Utilizou-se de uma base de dados
composta por 22.000 pequenas empresas e 19.000 médias empresas, avaliadas
em um horizonte de tempo de oito anos (2000 a 2007) e comparou a variável
macroeconômica da evolução do PIB real verificada em função da variável de
tempo. Além disso, foram validados vários fatores considerados na bibliografia
especializada como determinantes da estrutura de capitais das empresas.
A técnica utilizada foi a de modelos econométricos para dados em painel.
As determinantes de endividamento encontradas em comum foram a
rentabilidade, a taxa de crescimento do ativo, os outros benefícios fiscais (nondebt
tax shields), a idade da empresa e índice de liquidez. Enquanto que a
integração vertical, origem de capital e risco societário não apresentaram como
determinante da estrutura de capital dessas empresas. Introduziu o fator
variação do rating de crédito e atividade de internacionalização como
determinantes da estrutura de capital. De um modo geral, os resultados
sugeriram que a teoria de Pecking Order é mais consistente para explicar a
estrutura de capital de pequenas e médias empresas brasileiras
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Determinantes da estrutura de capital de empresas em diferentes cenários econômicos e institucionais: um estudo comparativo / Capital Structure determinants of firms in different economy and institutional environments: A comparative studyMarco Aurélio dos Santos 08 November 2013 (has links)
Diversas teorias ao longo do tempo apresentam explicações sobre as estruturas de capital das organizações. As principais são a teoria Pecking Order, Teoria Trade Off e Teoria Free Cash-Flow, com base na teoria de Agência. Todas essas teorias apresentam relações teóricas entre alguns determinantes de estruturas de capital vinculadas a firma que poderiam interferir na decisão de financiamento. Uma segunda linha de estudos, vinculada a esta, apresenta que determinantes externas a firma também interferem nesta estrutura de capital, porém as variáveis de firma comportam-se de forma semelhante em diferentes cenários econômicos. (RAJAN e ZINGALES, 1995; BOOTH et. al., 2001; de JONG et. al., 2008; GURCHARAN, 2010; KAYO e KIMURA, 2011). Considerando as pesquisas anteriores, desenvolveu-se uma investigação para a confirmação desta hipótese, com o objetivo de identificar quais variáveis são mais importantes na tomada de decisão financeira e se há variabilidade em cenários temporais e ambientes econômicos distintos. Para tal foram analisadas 10.243 empresas sediadas em 61 países distintos no período de 2002-2011, totalizando o número de 58.423 observações firma ano, por meio de um modelo de regressão linear hierárquica de três níveis com medidas repetidas, verificando qual a importância das variáveis de firma e país no endividamento, se há variação das mesmas em países com diferentes contextos econômicos e em períodos de crescimento e retração econômica. Foram analisadas cinco determinantes clássicas de firma (lucratividade, tangibilidade, proteção fiscal não advinda da dívida, tamanho e oportunidades de crescimento), e onze variáveis de país que possuem relação com o endividamento (PIB, inflação, taxa de impostos, volume negociado em ações, liquidez de bolsa, capitalização das empresas listadas, índice risco país, taxa de juros, enforcement jurídico, nível de proteção ao investidor e nível de disclosure de negócios). A partir das análises realizadas, foi identificado que o endividamento está ligado em maior grau a características das firmas e ao tempo, e em menor grau, porém significante, às características do ambiente. Foi identificado que não há mudanças extremamente significativas no comportamento das variáveis de firma entre economias desenvolvidas e em desenvolvimento, assim como entre períodos pré e pós-crise financeira de 2008. Em relação as determinantes de país analisadas, observa-se que as mesmas apresentam comportamento adverso em função da crise de 2008, perdendo capacidade explicativa, e não apresentam comportamento de mudança de sinal dos coeficientes quando comparados países com desenvolvimento econômico distinto. Identifica-se que características do desenvolvimento econômico ficam mais evidentes no processo de financiamento, como acesso a recursos em economias com menor desenvolvimento. Os resultados apresentam convergência com os estudos anteriores como os de Moore (1986), Rajan e Zingales (1995), Booth et. al. (2001), Kayo e Kimura (2011), Bebzcuk e Galindo (2011), Akbar et. al (2012), entre outros. / Several theories over time present explanations of the capital structures of organizations. The main theories are the Pecking Order Theory, Trade Off and Free Cash-Flow Theory, based on the Agency Theory. All these theories have some theoretical relationships between determinants of capital structures linked to firm that could interfere in the financing decision. A second line of studies, linked to this, shows that determinants outside the firm also interfere in capital structure, but the firm variables behave similarly in different economic scenarios (RAJAN and ZINGALES, 1995; BOOTH et. al., 2001; de JONG et. al., 2008; GURCHARAN, 2010; KAYO and KIMURA, 2011). Considering previous researches, we developed an investigation to confirm this hypothesis, identifying which variables are the most important in financial decision-making and there is variability in temporal scenarios and different economic environments. To this end, we analyzed 10,243 companies based in 61 different countries in the period 2002-2011, a total number of 58,423 firm year observations, through a hierarchical linear regression model of three levels with repeated measures, checking the importance of the variables firm and country in debt, if there is variation in the same countries with different economic contexts and periods of growth and downturn. We analyzed five firm classical determinants ( profitability , tangibility, non-debt tax shield , size and growth opportunities) , and eleven variables that are related to country debt ( GDP , inflation, taxes , trading volume in shares , stock liquidity , capitalization of listed companies, country risk index , interest rate , law enforcement , level of investor protection and disclosure level) . From the analysis, it was identified the debt is linked to a greater degree the characteristics of firms and time, and on a lesser degree, but significant, with characteristics of the environment. It wasn\'t identified very significant changes in the behavior of firm variables between developed and developing countries, as well as between pre-and post- 2008 financial crisis. Regarding the determinants of country analyzed, it is observed that they present adverse behavior due to the 2008 crisis, losing explanatory power, and have no behavior change in sign of the coefficients when comparing countries with different economic development. Characteristics of economic development become more evident in the funding process, such as access to resources in less developed economies. The results show convergence with previous studies such as Moore (1986) , Rajan and Zingales (1995) Booth et al. al. (2001) Kayo and Kimura (2011) , Bebzcuk and Galindo (2011) , Akbar et al. al (2012 ), among others
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A estrutura de capital das maiores empresas brasileiras: análise empírica usando Panel DataCorrea, Carlos Alberto 16 October 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-10-16 / Theories about capital structure suggest several variables that might determinate financing decisions. In general, the studies use cross-section or time series analysis to test these
determinants. This study aimed to analyze some of the supposed determinants of capital structure of the larger Brazilian firms, under the lights of the two main theories, the Trade-Off Theory and the Pecking Order Theory, testing the validity of their assumption in the local market. This is an adaptation of the paper of Gaud et al., (2005) developed with Swiss firms, which was used to choose some variables and the Panel Data methodology. Dynamic tests were performed in order to analyze the adjustment process toward a supposed optimal target debit-to-equity ratio, as suggested by other studies that focused on the dynamics of the capital structure decisions. The results show that leverage is negatively associated with the level of tangible assets and profitability, while risk is positively associated with leverage. It was found also that foreign companies present higher debit level than Brazilian owned companies. In general, results suggest that the Pecking Order Theory is more consistent than the Trade-Off Theory to explain the capital structure of the larger Brazilian firms. The dynamic analysis showed a slow adjustment process toward the supposed target debit ratio, suggesting the existence of high transactional costs and giving more evidences to a Pecking Order behavior of managers. / As teorias que versam sobre a estrutura de capital das empresas, sugerem diversas variáveis que poderiam determinar as decisões de financiamento. Em geral, os principais estudos utilizam testes em cross-section ou em séries temporais como metodologia de análise. Este estudo buscou analisar alguns fatores que supostamente determinariam o nível de endividamento das maiores empresas brasileiras, à luz das duas principais teorias que versam sobre o assunto, a teoria de Pecking Order e a teoria de Trade-Off, testando a validade empírica dessas teorias na realidade nacional. O estudo é uma adaptação do artigo desenvolvido por Gaud et al., (2005) na Suíça, cujo trabalho serviu como base para escolha de algumas variáveis e dos testes econométricos realizados, e utiliza a metodologia de Panel Data. Além de testes estáticos, foram feitos testes dinâmicos, com o objetivo de analisar o processo de ajuste da estrutura de capital ao longo do tempo, em direção a um suposto nível-alvo ótimo, como sugerido em outros estudos que abordaram a natureza dinâmica das decisões sobre estrutura de capital. Os resultados demonstraram relação negativa entre o nível de endividamento das empresas, o grau de tangibilidade dos ativos e a rentabilidade, bem como relação positiva do endividamento com o risco. Demonstraram ainda que empresas de capital estrangeiro são mais endividadas que empresas nacionais. De um modo geral, os resultados sugerem que a teoria de Pecking Order é mais consistente do que a teoria de Trade-Off para explicar a estrutura de capital das maiores empresas brasileiras. A análise dinâmica demonstrou baixa velocidade do processo de ajuste da estrutura de capital em direção ao nívelalvo,
sugerindo a existência de elevados custos de transação e confirmando o comportamento de Pecking Order dos administradores.
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