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Efeitos da terapia hormonal na resposta ao estresse em modelo animal de perimenopausa / Effects of hormonal therapy on stress response in na animal modelo of perimenopauseSantos, Isabelle Rodrigues dos 05 June 2018 (has links)
A perimenopausa é caracterizada como o período de transição da vida reprodutiva para a não reprodutiva em mulheres, e inicia-se com o aparecimento dos sintomas clínicos, prolongandose até um ano após a última menstruação. Esta fase é caracterizada pela ocorrência de ciclos menstruais irregulares, alterações na produção hormonal, bem como por mudanças comportamentais, neuroendócrinas e metabólicas, sendo o período de maior vulnerabilidade a desordens afetivas quando comparado às outras fases da vida. Apesar dos diversos estudos desenvolvidos acerca das manifestações destes sintomas durante a perimenopausa, ainda pouco se sabe a respeito das modificações na atividade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA) e da resposta ao estresse. O reagente químico diepóxido de 4-vinilciclohexeno (VCD) acelera o processo natural de atresia folicular, possibilitando estudos desta fase da vida reprodutiva. Assim sendo, sua aplicação em roedores constitui um excelente modelo experimental capaz de simular em animais o que ocorre durante a perimenopausa. Assim, os objetivos deste trabalho foram avaliar, neste modelo animal de perimenopausa: 1) as respostas endócrinas (corticosterona e progesterona) e neuroniais (atividade das subdivisões parvocelulares medial e posterior - PaMP e PaPo do núcleo paraventricular do hipotálamo (PVN) e do locus coeruleus - LC) ao estresse de contenção e 2) a influência da terapia hormonal sobre estas respostas. Para tanto, ratas Wistar receberam injeções subcutâneas de Óleo ou VCD por 15 dias consecutivos, a partir do 28° dia de vida. Ao redor do 56º ao 66º dia do início da administração de Óleo ou VCD, as ratas dos grupos a serem estressados receberam implantes subcutâneos de um pellet contendo placebo (PL), estradiol (E2), progesterona (P4) ou estradiol+progesterona (E2P4). O estresse de contenção foi aplicado por 30 minutos entre 09:00h e 10:00h na fase do diestro, ou 20 dias após o início da terapia hormonal (grupos VCD+E2, VCD+P4 e VCD+E2P4), de 75 a 85 dias após o início da administração de VCD/Óleo. O sangue foi coletado imediatamente (0min) e 60min após o final do estresse, quando os animais foram anestesiados e perfundidos para obtenção do tecido cerebral e posterior estudo imunohistoquímico das áreas de interesse. As concentrações basais de corticosterona foram semelhantes entre os grupos Óleo e VCD não estressadas. Contudo, asecreção de corticosterona em resposta ao estresse das ratas em periestropausa foi 72% menor que a do grupo controle. As concentrações basais de progesterona das ratas em periestropausa foram menores do que aquelas das ratas controles, mas o aumento da secreção deste hormônio induzido pelo estresse agudo por contenção não foi diferente entre os grupos. Centralmente, nas subdivisões PaMP e PaPo do PVN, assim como no LC, o número de neurônios c-Fos positivos expressos não foi diferente entre ratas VCD e óleo e o estresse aumentou de maneira semelhante o número de neurônios ativados em ambos os grupos. A secreção de corticosterona de animais em periestropausa tratados com estradiol, associado ou não à progesterona, foi ainda mais atenuada. Por outro lado, nas ratas tratadas com progesterona, as concentrações de corticosterona após o estresse mostraram-se mais elevadas que as do grupo VCD estressado sem tratamento hormonal. Todos os grupos tratados com hormônios aumentaram a secreção de progesterona em resposta ao estresse, no entanto esta resposta foi amplificada pelo estradiol. Nenhum dos tratamentos hormonais modificou a atividade neuronial após o estresse na PaMP, embora todos tenham atenuado esta resposta na PaPo. No LC, todos os tratamentos bloquearam o aumento de atividade neuronial induzida pelo estresse. Uma hora após o final do estresse, as concentrações de corticosterona e progesterona retornaram aos níveis basais observados nas ratas não estressadas. No entanto, nos grupos tratados com estradiol, os níveis de progesterona não retornaram aos basais, sendo estes níveis significantemente maiores após o fim do estímulo. Em conjunto, nossos resultados demonstram que na periestropausa, embora a secreção de progesterona em resposta ao estresse esteja preservada, a capacidade da adrenal em secretar corticosterona está reduzida. Esta redução parece não estar associada à deficiência central no funcionamento do eixo HPA (PVN) ou do sistema simpático central (LC), mas sim, a disfunções na esteroidogênese adrenal, que foram parcialmente corrigidas pela progesterona exógena. A diminuição da atividade neuronial do LC pelos esteróides ovarianos sugere uma possível atenuação do tônus simpático por estes hormônios. Ainda, a capacidade de recuperação pós-estresse da secreção de corticosterona e de progesterona se mostrou preservada neste modelo experimental. / Perimenopause is characterized as the period of transition from reproductive to nonreproductive life in women, and begins with the onset of clinical symptoms, lasting up to one year after the last menstrual period. This phase is characterized by irregular menstrual cycles, alterations in hormonal production, as well as by behavioral, neuroendocrine and metabolic changes, and increased vulnerability to affective disorders when compared to other phases of life. Despite the various studies on the manifestations of these symptoms during perimenopause, little is known about the changes in hypothalamic-pituitary-adrenal (HPA) axis activity and the response to stress. The chemical reagent diepoxide 4-vinylcyclohexene (VCD) accelerates the natural process of follicular atresia, enabling studies of this phase of reproductive life. Therefore, its application in rodents constitutes an excellent experimental model capable of simulating in animals what occurs during perimenopause. Thus, the objective of this study was to evaluate, in an animal model of perimenopause: 1) the endocrine responses (corticosterone and progesterone) as well as the neuronal response (parvocellular subdivisions of PVN, medial- PaMP) and posterior-PaPO and locus coeruleus - LC) to restraint stress and 2) the influence of hormonal therapy on these responses. Female Wistar rats received subcutaneous injections of Oil or VCD for 15 consecutive days, from the 28th day of life. Around the 56th to 66th day of the onset of Oil or VCD administration, the rats of the groups to be stressed received subcutaneous implants of a pellet containing placebo (PL), estradiol (E2), progesterone (P4) or estradiol + progesterone (E2P4 ). Restraint stress was applied for 30 minutes between 09:00 and 10:00 in the diestrus phase, or 20 days after the onset of hormonal therapy (VCD + E2, VCD + P4 and VCD + E2P4 groups), from 75 to 85 days after starting VCD / Oil administration. The blood was collected immediately (0min) and 60min after the end of stress, when the animals were anesthetized and perfused to take the brain for immunohistochemistry of PVN and LC. Basal corticosterone concentrations were similar between the non-stressed Oil and VCD groups. However, corticosterone secretion in response to stress was 72% lower than that of the control group. The basal progesterone concentrations of periestropausal rats were lower than those of the control rats, but the increase in the secretion of this hormone induced by stress was not different between thegroups. Centrally, in the PaMP and PaPO subdivisions of PVN as well as LC, the number of c-Fos positive neurons expressed was not different between VCD and Oil rats and the stress increased similarly the number of activated neurons in both groups. Corticosterone secretion from estradiol-treated periestropause rats, associated or not with progesterone, was further attenuated. On the other hand, in rats treated with progesterone, post-stress corticosterone concentrations were higher than those in the stressed VCD group without hormonal treatment. All groups treated with hormones increased progesterone secretion in response to stress, however this response was amplified by estradiol. None of the hormone treatments modified neuronal activity after stress in PaMP, although all hormone treatment attenuated this response in PaPo. In the LC, all treatments blocked the increase of neuronal activity induced by stress. One hour after the end of stress, corticosterone and progesterone concentrations returned to the baseline levels observed in the non-stressed rats. However, in the estradioltreated groups, progesterone levels did not return to the basal levels, these levels being significantly higher after the end of the stimulus. Taken together, our results demonstrate that in periestropause, although progesterone secretion in response to stress is preserved, the ability of the adrenal to secrete corticosterone is reduced. This reduction appears not to be associated with a central deficiency in HPA axis (PVN) or central sympathetic (LC) function, but rather to dysfunctions in adrenal steroidogenesis, which have been partially corrected by exogenous progesterone. The reduction of neuronal LC activity by ovarian steroids suggests a possible attenuation of sympathetic tone by these hormones. Furthermore, the post-stress recovery capacity of corticosterone and progesterone secretion seems to be preserved in this experimental model.
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Efeito da terapia hormonal oral de estrogênio e do treinamento aeróbico sobre a sensibilidade à insulina e as respostas hemodinâmicas e autonômicas à hiperinsulinemia aguda em mulheres na pós-menopausa / Effects of oral estrogen therapy and aerobic training on insulin sensitivity and hemodynamic and autonomic responses to acute hiperinsulinemia in postmenopausal womenCardoso Junior, Crivaldo Gomes 04 December 2009 (has links)
Esta tese avaliou as respostas fisiológicas à hiperinsulinemia aguda em mulheres na pós-menopausa, verificando os efeitos isolados e associados da terapia hormonal (TH) e do treinamento aeróbico (TF) sobre estas respostas. Assim, 31 mulheres histerectomizadas, saudáveis e na pós-menopausa foram divididas, aleatoriamente e de forma duplo cega, nos grupos: PLA-CO(n=7), TH-CO(n=6), PLA-TF(n=10), TH-TF(n=8). Os grupos TH receberam valerato estradiol (1 mg/dia) e os PLA, placebo. Os grupos TF treinaram em cicloergômetro, 3x/sem em intensidade moderada e os CO permaneceram sedentários. Antes e após 6 meses, foi realizado um clampeamento euglicêmico/hiperinsulinêmico. Em resposta à hiperinsulinemia, houve aumento das catecolaminas plasmáticas, da modulação simpática cardíaca, da pressão arterial sistólica, da frequência cardíaca e do fluxo sanguíneo. Após 6 meses, o TF aumentou a sensibilidade à insulina e reduziu o aumento da noradrenalina durante a hiperinsulinemia. Tanto isoladamente quanto em associação, o TF e a TH impediram a redução do aumento do fluxo sanguíneo durante a hiperinsulinemia, o que foi observado no grupo PLA-CO. Além disso, quando associadas, estas condutas reduziram o aumento da adrenalina durante a hiperinsulinemia. Concluindo: em mulheres pós-menopausadas saudáveis, a hiperinsulinemia aguda aumentou a atividade simpática e promoveu vasodilatação, levando ao aumento da pressão arterial sistólica e da frequência cardíaca, sem alterar a pressão diastólica, respectivamente. O TF aumentou a sensibilidade à insulina, diminuindo a ativação simpática e mantendo a vasodilatação induzida pela hiperinsulinemia, enquanto que a TH teve o mesmo efeito sobre a vasodilatação, sem alterar a sensibilidade à insulina. A associação das duas condutas teve pouco efeito aditivo / This thesis evaluated the physiological responses to acute hyperinsulinemia in post-menopausal women, analyzing the isolated and combines effects of hormone therapy (HT) and aerobic training (AT) on these responses. Thus, 31 healthy, hysterectomized postmenopausal women were randomly divided (in a double-blinded manner) into groups: PLA-CO(n=7), HT-CO(n=6), PLA-AT(n=10), HT-AT(n=8). HT groups received valerato estradiol (1 mg/day) while PLA groups received placebo. AT groups trained on cycle ergometer, 3x/week at moderate intensity, while CO groups stayed sedentary. Before and after 6 months, an euglycemic hyperinsulinemic clamp were performed. Hyperinsulinemia increased plasma catecholamines, sympathetic cardiac modulation, systolic blood pressure, heart rate, and blood flow. After 6 months, AT increased insulin sensitivity and reduced insulin induced increase in norepinephrine. AT and HT, applied alone or together, abolished the decline in insulin induced increase in blood flow that was observed in PLA-CO. Besides, the association of both interventions decreased insulin induced increase in epinephrine. In conclusion: in healthy postmenopausal women, acute hyperinsulinemia increased sympathetic activity but produced vasodilation, which resulted in an increase in systolic blood pressure and heart rate, with no change in diastolic blood pressure, respectively. AT increased insulin sensitivity, decreasing sympathetic activation and maintaining vasodilatory response during hyperinsulinemia, while HT had the same effect on vasodilation without changing insulin sensitivity. The association of both interventions had minor addictive effects
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DENSIDADE MAMOGRÁFICA EM MULHERES NA PÓS-MENOPAUSA USUÁRIAS DE TERAPIA HORMONAL DE BAIXA DOSE / MAMMOGRAPHY DENSITY IN POSTMENOPAUSAL WOMEN IN LOW DOSE HORMONE THERAPYSilva, Ana Maria Nogueira 22 December 2007 (has links)
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Ana Maria Nogueira Silva.pdf: 441134 bytes, checksum: 7fdca83931c0bdbbdf8528fe5b39b167 (MD5)
Previous issue date: 2007-12-22 / Objetives: To assess the effects between non-treatment (placebo group) and a low dosage
estrogen-progestin regimen with norgestimate on changes in mammographic breast density
(BD) in postmenopausal women after 12 months of hormone therapy.
Methods: A prospective study was performed with 40 postmenopausal patients from
Materno-Infantil University Hospital (São Luís, Maranhão), divided into two groups: treated (
n=20) using 1 mg of beta-estradiol (E2) and 1mg of E2 + 90mcg norgestimate (NMG); and
control (placebo). One-hundred sixty mammograms were done before and after a 12-month
period of hormone therapy and BD between the two exams in each group was compared. BD
was measured by two qualitative methods (Wolfe and Breast Image Reporting and Data
System BI-RADS classification) by two different observers. Data were analysed using Epi-
Info program, with statistical significance of 5%. Interobserver variability from mammograms
was considered low in both classifications, as well as there were a high percentage of
agreement between the two methods. T-student test was used for means and Fisher test for
binomial variables.
Results: Both groups were considered homogeneous. Body mass index (BMI) did not change
during the study period in both groups. Mammographic breast density s classification
according to Wolfe was respectively in treated and placebo groups, N1=12, P1=5, P2=3,
DY=0; and N1=11, P1=6, P2=3, DY=0, before and after low dose hormone therapy, with no
significant differences. A similar pattern was observed at placebo group using Wolfe
classification. There were no significant changes in BD according to BI-RADS category in
both groups.
Conclusion: Low dosage hormone therapy with norgestimate was not associated with
increased BD after 12 months of treatment, supporting current literature. Further studies using
devices with better technology in analyzing BD are needed to confirm a stability of breast
epithelium with different types of low dosage hormone therapy. / Objetivos: Avaliar mudanças no padrão da densidade mamográfica (DM) com a utilização da
terapia estro-progestativa de baixa dose com norgestimato entre mulheres na pós-menopausa
durante um período de 1 ano.
Metodologia: Realizado estudo prospectivo com 40 pacientes menopausadas do Hospital
Universitário Materno-Infantil (São Luís, Maranhão), divididas em dois grupos: tratado
(n=20) usando 1 mg de beta-estradiol (E2) e 1mg de E2 + 90mcg de norgestimato (NMG); e
controle (placebo). Cento e sessenta mamografias foram realizadas antes e depois de 12 meses
de acompanhamento. A DM foi aferida por dois métodos qualitativos (classificação de Wolfe
e do Breast Image Reporting and Data System BI-RADS) por dois observadores. Os dados
foram analisados e tabulados utilizando-se o programa Epi-Info (alfa=5%). A variabilidade
interobservador foi considerada baixa nas duas classificações, assim como houve ótima
concordância entre os dois métodos. Os testes t de Student e Fisher foram utilizados para,
respectivamente, médias e variáveis binomais.
Resultados: Ambos os grupos foram considerados homogêneos. O índice de massa corpórea
(IMC) não se alterou durante o período do estudo tanto no grupo A como no B. A
classificação de DM no grupo tratado, de acordo com Wolfe foi, respectivamente: N1=12,
P1=5, P2=3, DY=0; e N1=11, P1=6, P2=3, DY=0, respectivamente antes e depois da terapia
hormonal de baixa dose, sem diferenças estatísticas. Um padrão similar foi também observado
no grupo controle. Não houveram mudanças significativas na densidade mamária de acordo
com a classificação BI-RADS nos dois grupos.
Conclusão: A terapia hormonal de baixa dose com norgestimato não foi associada com
aumento de DM após 12 meses de tratamento, ratificando literatura corrente. Há necessidade
de melhores tecnologias para avaliar a DM e confirmar a estabilidade do epitélio mamário
com diferentes tipos de terapia hormonal de baixa dose.
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Efeito da terapia hormonal oral de estrogênio e do treinamento aeróbico sobre a sensibilidade à insulina e as respostas hemodinâmicas e autonômicas à hiperinsulinemia aguda em mulheres na pós-menopausa / Effects of oral estrogen therapy and aerobic training on insulin sensitivity and hemodynamic and autonomic responses to acute hiperinsulinemia in postmenopausal womenCrivaldo Gomes Cardoso Junior 04 December 2009 (has links)
Esta tese avaliou as respostas fisiológicas à hiperinsulinemia aguda em mulheres na pós-menopausa, verificando os efeitos isolados e associados da terapia hormonal (TH) e do treinamento aeróbico (TF) sobre estas respostas. Assim, 31 mulheres histerectomizadas, saudáveis e na pós-menopausa foram divididas, aleatoriamente e de forma duplo cega, nos grupos: PLA-CO(n=7), TH-CO(n=6), PLA-TF(n=10), TH-TF(n=8). Os grupos TH receberam valerato estradiol (1 mg/dia) e os PLA, placebo. Os grupos TF treinaram em cicloergômetro, 3x/sem em intensidade moderada e os CO permaneceram sedentários. Antes e após 6 meses, foi realizado um clampeamento euglicêmico/hiperinsulinêmico. Em resposta à hiperinsulinemia, houve aumento das catecolaminas plasmáticas, da modulação simpática cardíaca, da pressão arterial sistólica, da frequência cardíaca e do fluxo sanguíneo. Após 6 meses, o TF aumentou a sensibilidade à insulina e reduziu o aumento da noradrenalina durante a hiperinsulinemia. Tanto isoladamente quanto em associação, o TF e a TH impediram a redução do aumento do fluxo sanguíneo durante a hiperinsulinemia, o que foi observado no grupo PLA-CO. Além disso, quando associadas, estas condutas reduziram o aumento da adrenalina durante a hiperinsulinemia. Concluindo: em mulheres pós-menopausadas saudáveis, a hiperinsulinemia aguda aumentou a atividade simpática e promoveu vasodilatação, levando ao aumento da pressão arterial sistólica e da frequência cardíaca, sem alterar a pressão diastólica, respectivamente. O TF aumentou a sensibilidade à insulina, diminuindo a ativação simpática e mantendo a vasodilatação induzida pela hiperinsulinemia, enquanto que a TH teve o mesmo efeito sobre a vasodilatação, sem alterar a sensibilidade à insulina. A associação das duas condutas teve pouco efeito aditivo / This thesis evaluated the physiological responses to acute hyperinsulinemia in post-menopausal women, analyzing the isolated and combines effects of hormone therapy (HT) and aerobic training (AT) on these responses. Thus, 31 healthy, hysterectomized postmenopausal women were randomly divided (in a double-blinded manner) into groups: PLA-CO(n=7), HT-CO(n=6), PLA-AT(n=10), HT-AT(n=8). HT groups received valerato estradiol (1 mg/day) while PLA groups received placebo. AT groups trained on cycle ergometer, 3x/week at moderate intensity, while CO groups stayed sedentary. Before and after 6 months, an euglycemic hyperinsulinemic clamp were performed. Hyperinsulinemia increased plasma catecholamines, sympathetic cardiac modulation, systolic blood pressure, heart rate, and blood flow. After 6 months, AT increased insulin sensitivity and reduced insulin induced increase in norepinephrine. AT and HT, applied alone or together, abolished the decline in insulin induced increase in blood flow that was observed in PLA-CO. Besides, the association of both interventions decreased insulin induced increase in epinephrine. In conclusion: in healthy postmenopausal women, acute hyperinsulinemia increased sympathetic activity but produced vasodilation, which resulted in an increase in systolic blood pressure and heart rate, with no change in diastolic blood pressure, respectively. AT increased insulin sensitivity, decreasing sympathetic activation and maintaining vasodilatory response during hyperinsulinemia, while HT had the same effect on vasodilation without changing insulin sensitivity. The association of both interventions had minor addictive effects
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ATIVIDADE FITOESTROGÊNICA DE Morus nigra L., MORACEAE, EM RATAS OVARIECTOMIZADAS / ACTIVITY OF FITOESTROGÊNICA, MORUS NIGRA L. MORACEAE, IN RATS VARIECTOMIZEDSilva, Selma do Nascimento 02 October 2012 (has links)
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TESE SELMA DO NASCIMENTO SILVA.pdf: 3613537 bytes, checksum: e7528662a8a3d2ec2dc6bf7166cc0e52 (MD5)
Previous issue date: 2012-10-02 / The hypoestrogenism in climacteric is associated with vasomotor symptoms, cardiovascular disease, osteoporosis and urogenital changes. At this stage of life of women, hormone replacement HRT can alleviate some consequences of decreased estrogen caused by ovarian failure. However, estrogen therapy may cause adverse effects such as breast tenderness, uterine bleeding and increase the relative risk for cancers of the breast and endometrium. Morus nigra L. (mulberry) is a plant species most used in Brazil for the treatment of menopausal symptoms. Thus, this study aims to assess the likely effects phytoestrogenics the hydroalcoholic extract (HE) from the leaves of M. nigra in ovariectomized female rats. Therefore, the dried leaves were pulverized and soaked in 70% ethanol in the proportion 1:3 (v/v) to obtain the HE (yield=21.90%). The HE was subjected to evaluation of the antioxidant activity by capturing free radical 2,2-diphenyl-1-picryl-hidrazil, analyzed by liquid chromatography coupled to mass spectrum (LC-MS/MS) for identification of compound and then partitioned with hexane, chloroform, ethyl acetate and methanol/water. The safety of extract was determined by the test of acute toxicity in mice at doses of 0.1 to 10.0 g/kg orally (p.o.). To evaluate the estrogenic activity of the extract from M. nigra leaves, the rats were divided into two control groups: sham-operated (SHAM) and ovariectomized (OVX), which received 0.1 mL/100 g saline, and two test groups: ovariectomized and treated with a solution estroprogestative (OVX-EP-50g/kg) and ovariectomized and treated with HE M. nigra 500mg/kg (OVX-HE500), n = 8-10, daily, p.o., for 14 weeks. Throughout the treatment period were analyzed the frequency stage of the estrous cycle, food intake and body weight. At the end of treatment were evaluated biochemical parameters and hormone, histomorphometry of the uterus, vagina and breast. Furthermore, the influence of M. nigra on the proliferation of breast tumor cell line MCF-7 was determined by MTT method. HE showed high antioxidant activity when compared to standard quercetin. The analysis by LC-MS/MS EH compared with literature data allowed the identification of flavonoids (kaempferol and quercetin) and quinic acid derivatives (caffeoylquinic acid and isomers dicaffeoylquinic acid). In the analysis of the estrous cycle, the group OVX-HE500 showed an increase in proestrous and estrous phases at 15.25% and 26.6%, respectively, when compared to OVX group. Ovariectomy caused an increase in body mass, which was prevented by treatment with HE and EP solution. The weight of abdominal adipose tissue was also significantly lower in groups OVX-HE and OVX-EP compared to the OVX group. Ovariectomy also induced atrophy of uterine tissue (OVX group) compared to SHAM group, indicating the efficiency of the surgical procedure, and the administration of EP significantly increased uterine weight compared with OVX group. Average uterine weight of the OVX-HE group was also higher than the OVX group, but smaller than the OVX-EP group. In the histological analysis, it was observed that the characteristics of the squamous epithelium of the vagina of OVX-EP group (57.79 ± 1.49m), relative to thickness, were similar to that of SHAM group (50 66 ± 1.60m). After 14 weeks of administration of HE was a partial reversal of vaginal atrophy (37.34 ± 1.77m), when compared to the OVX group (12.92 ± 0.53m), showing maturation of this tissue with the treatment, however, the HE did not alter breast tissue, unlike the stimulus EP-induced.
Regarding biochemistry was observed that the treatments (HE and EP) reduced concentrations of triglycerides in 27.5% and 23.8% respectively, when compared to OVX. In in vitro tests, the data indicate that the HE M. nigra acts as a weak phytoestrogen and protects against cell proliferation of human breast carcinoma (MCF-7). In acute toxicity study, the treatment of mice with HE did not produce behavioral changes or deaths. Together, the data demonstrate that the HE M. nigra L. has beneficial effects in models of induced menopause in rats, decreased uterine and vaginal atrophy, without changing the mammary structure, improving triglyceride levels and shows up secure and potent oxidant activity. These effects may be related to their flavonoid constituents, and thus the plant species may be useful in controlling symptoms of menopause as an alternative to Hormone Replacement Therapy. / O hipoestrogenismo no climatério associa-se com sintomas vasomotores, doenças cardiovasculares, osteoporose e alterações urogenitais. Nesta fase da vida da mulher, a reposição hormonal pode amenizar algumas consequências da diminuição estrogênica ocasionada pela falência ovariana. Porém, a terapia estrogênica pode ocasionar efeitos adversos como mastalgia, sangramentos uterinos, além de aumentar o risco relativo para neoplasias de mama e endométrio. Morus nigra L. (amora) é uma das espécies vegetais mais utilizadas no Brasil para o tratamento dos sintomas do climatério. Assim, o presente estudo objetiva avaliar os prováveis efeitos fitoestrogênicos do extrato hidroalcoólico (EH) das folhas de M. nigra em ratas Wistar ovariectomizadas. Para tanto, as folhas secas foram pulverizadas e maceradas em etanol a 70% na proporção 1:3 (v/v), para obtenção do EH (rendimento=21,90%). O EH foi submetido à avaliação da atividade antioxidante pela captura do radical livre 2,2-difenil-1-picril-hidrazila, analisado por cromatografia líquida acoplada ao espectro de massa (LC-MS/MS) para identificação de composto e, em seguida, particionado com hexano, clorofórmio, acetato de etila e metanol/água. A segurança do extrato foi determinada pelo teste de toxidade aguda em camundongos, nas doses de 0,1 10,0g/kg, por via oral (v.o.). Para avaliar a atividade estrogênica do extrato das folhas de M. nigra, as ratas foram divididas em dois grupos controle: falso-operados (SHAM) e ratas ovariectomizadas (OVX), que receberam 0,1mL/100g de solução salina; e dois grupos teste: ovariectomizadas e tratadas com solução estroprogestativa (OVX-EP-50g/Kg) e ovariectomizadas e tratadas com EH de M. nigra 500mg/kg (OVX-EH500), n=8-10, diariamente, por v.o., durante 14 semanas. Durante todo o período de tratamento foram analisadas a frequência das fases do ciclo estral, a ingestão de alimentos e o peso corporal. Ao final do tratamento foram avaliados os parâmetros bioquímicos e hormonais, histomorfometria do útero, vagina e mama. Além disso, a influência de M. nigra sobre a proliferação de células tumorais de mama da linhagem MCF-7 foi determinada pelo método MTT. O EH apresentou alta atividade antioxidante quando comparada ao padrão quercetina. Na análise do EH por LC-MS/MS em comparação com dados da literatura permitiu a identificação de flavonoides (caempferol e quercetina) e derivados do ácido quínico (ácido cafeoilquínico e isômeros de ácido dicafeoilquínico). Na análise do ciclo estral, o grupo OVX-EH500 apresentou um aumento nas fases estro e proestro em 15,25% e 26,6%, respectivamente, quando comparado ao grupo OVX. A ovariectomia promoveu um aumento no peso corporal, que foi inibido pelo tratamento com o EH e solução EP. O peso do tecido adiposo abdominal também foi significativamente menor nos grupos OVX-EP e OVX-EH, quando comparados ao grupo OVX. A ovariectomia também induziu atrofia do tecido uterino (Grupo OVX) em comparação ao grupo SHAM, indicando a eficiência do procedimento cirúrgico; e a administração de EP aumentou significativamente o peso do útero em comparação com grupo OVX. A média do peso uterino do grupo OVX-EH também foi maior do que o grupo OVX, porém menor que o grupo OVX-EP. Quanto à análise histológica, observou-se que as características do epitélio escamoso da vagina do grupo OVX-EP (57,79 ± 1,49m), em relação à espessura, se assemelharam à das ratas do grupo SHAM (50,66 ± 1,60m). Após 14 semanas de administração de EH houve uma reversão parcial da atrofia vaginal (37,34 ± 1,77m), quando comparado ao grupo OVX (12,92 ± 0,53 m), mostrando maturação deste tecido com o tratamento; entretanto, o EH não alterou o tecido mamário, diferente do estímulo induzido pelo EP. Em relação
à bioquímica foi observado que os tratamentos (EH e EP) reduziram as concentrações de triglicérides em 27,5% e 23,8% respectivamente, quando comparado ao grupo OVX. Nos testes in vitro, os dados indicam que o EH de M. nigra atua como um fraco fitoestrógeno e protege contra a proliferação de células de carcinoma de mama humano (MCF-7). No estudo toxicológico agudo, o tratamento de camundongos com o EH não produziu alterações comportamentais nem mortes. Em conjunto, os dados demonstram que o EH de M.nigra apresenta efeitos benéficos em modelos de hipoestrogenismo induzida em ratas, diminuindo a atrofia uterina e vaginal, sem alterar a estrutura mamária, melhorando os níveis de triglicérides, tendo potencial antioxidante, além de mostrar-se seguro. Esses efeitos podem estar relacionados com seus constituintes flavonoídicos, e dessa forma, a espécie vegetal pode ser útil no controle de sintomas da menopausa como uma alternativa para Terapia de Reposição Hormonal.
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Efeitos da terapia hormonal na resposta ao estresse em modelo animal de perimenopausa / Effects of hormonal therapy on stress response in na animal modelo of perimenopauseIsabelle Rodrigues dos Santos 05 June 2018 (has links)
A perimenopausa é caracterizada como o período de transição da vida reprodutiva para a não reprodutiva em mulheres, e inicia-se com o aparecimento dos sintomas clínicos, prolongandose até um ano após a última menstruação. Esta fase é caracterizada pela ocorrência de ciclos menstruais irregulares, alterações na produção hormonal, bem como por mudanças comportamentais, neuroendócrinas e metabólicas, sendo o período de maior vulnerabilidade a desordens afetivas quando comparado às outras fases da vida. Apesar dos diversos estudos desenvolvidos acerca das manifestações destes sintomas durante a perimenopausa, ainda pouco se sabe a respeito das modificações na atividade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA) e da resposta ao estresse. O reagente químico diepóxido de 4-vinilciclohexeno (VCD) acelera o processo natural de atresia folicular, possibilitando estudos desta fase da vida reprodutiva. Assim sendo, sua aplicação em roedores constitui um excelente modelo experimental capaz de simular em animais o que ocorre durante a perimenopausa. Assim, os objetivos deste trabalho foram avaliar, neste modelo animal de perimenopausa: 1) as respostas endócrinas (corticosterona e progesterona) e neuroniais (atividade das subdivisões parvocelulares medial e posterior - PaMP e PaPo do núcleo paraventricular do hipotálamo (PVN) e do locus coeruleus - LC) ao estresse de contenção e 2) a influência da terapia hormonal sobre estas respostas. Para tanto, ratas Wistar receberam injeções subcutâneas de Óleo ou VCD por 15 dias consecutivos, a partir do 28° dia de vida. Ao redor do 56º ao 66º dia do início da administração de Óleo ou VCD, as ratas dos grupos a serem estressados receberam implantes subcutâneos de um pellet contendo placebo (PL), estradiol (E2), progesterona (P4) ou estradiol+progesterona (E2P4). O estresse de contenção foi aplicado por 30 minutos entre 09:00h e 10:00h na fase do diestro, ou 20 dias após o início da terapia hormonal (grupos VCD+E2, VCD+P4 e VCD+E2P4), de 75 a 85 dias após o início da administração de VCD/Óleo. O sangue foi coletado imediatamente (0min) e 60min após o final do estresse, quando os animais foram anestesiados e perfundidos para obtenção do tecido cerebral e posterior estudo imunohistoquímico das áreas de interesse. As concentrações basais de corticosterona foram semelhantes entre os grupos Óleo e VCD não estressadas. Contudo, asecreção de corticosterona em resposta ao estresse das ratas em periestropausa foi 72% menor que a do grupo controle. As concentrações basais de progesterona das ratas em periestropausa foram menores do que aquelas das ratas controles, mas o aumento da secreção deste hormônio induzido pelo estresse agudo por contenção não foi diferente entre os grupos. Centralmente, nas subdivisões PaMP e PaPo do PVN, assim como no LC, o número de neurônios c-Fos positivos expressos não foi diferente entre ratas VCD e óleo e o estresse aumentou de maneira semelhante o número de neurônios ativados em ambos os grupos. A secreção de corticosterona de animais em periestropausa tratados com estradiol, associado ou não à progesterona, foi ainda mais atenuada. Por outro lado, nas ratas tratadas com progesterona, as concentrações de corticosterona após o estresse mostraram-se mais elevadas que as do grupo VCD estressado sem tratamento hormonal. Todos os grupos tratados com hormônios aumentaram a secreção de progesterona em resposta ao estresse, no entanto esta resposta foi amplificada pelo estradiol. Nenhum dos tratamentos hormonais modificou a atividade neuronial após o estresse na PaMP, embora todos tenham atenuado esta resposta na PaPo. No LC, todos os tratamentos bloquearam o aumento de atividade neuronial induzida pelo estresse. Uma hora após o final do estresse, as concentrações de corticosterona e progesterona retornaram aos níveis basais observados nas ratas não estressadas. No entanto, nos grupos tratados com estradiol, os níveis de progesterona não retornaram aos basais, sendo estes níveis significantemente maiores após o fim do estímulo. Em conjunto, nossos resultados demonstram que na periestropausa, embora a secreção de progesterona em resposta ao estresse esteja preservada, a capacidade da adrenal em secretar corticosterona está reduzida. Esta redução parece não estar associada à deficiência central no funcionamento do eixo HPA (PVN) ou do sistema simpático central (LC), mas sim, a disfunções na esteroidogênese adrenal, que foram parcialmente corrigidas pela progesterona exógena. A diminuição da atividade neuronial do LC pelos esteróides ovarianos sugere uma possível atenuação do tônus simpático por estes hormônios. Ainda, a capacidade de recuperação pós-estresse da secreção de corticosterona e de progesterona se mostrou preservada neste modelo experimental. / Perimenopause is characterized as the period of transition from reproductive to nonreproductive life in women, and begins with the onset of clinical symptoms, lasting up to one year after the last menstrual period. This phase is characterized by irregular menstrual cycles, alterations in hormonal production, as well as by behavioral, neuroendocrine and metabolic changes, and increased vulnerability to affective disorders when compared to other phases of life. Despite the various studies on the manifestations of these symptoms during perimenopause, little is known about the changes in hypothalamic-pituitary-adrenal (HPA) axis activity and the response to stress. The chemical reagent diepoxide 4-vinylcyclohexene (VCD) accelerates the natural process of follicular atresia, enabling studies of this phase of reproductive life. Therefore, its application in rodents constitutes an excellent experimental model capable of simulating in animals what occurs during perimenopause. Thus, the objective of this study was to evaluate, in an animal model of perimenopause: 1) the endocrine responses (corticosterone and progesterone) as well as the neuronal response (parvocellular subdivisions of PVN, medial- PaMP) and posterior-PaPO and locus coeruleus - LC) to restraint stress and 2) the influence of hormonal therapy on these responses. Female Wistar rats received subcutaneous injections of Oil or VCD for 15 consecutive days, from the 28th day of life. Around the 56th to 66th day of the onset of Oil or VCD administration, the rats of the groups to be stressed received subcutaneous implants of a pellet containing placebo (PL), estradiol (E2), progesterone (P4) or estradiol + progesterone (E2P4 ). Restraint stress was applied for 30 minutes between 09:00 and 10:00 in the diestrus phase, or 20 days after the onset of hormonal therapy (VCD + E2, VCD + P4 and VCD + E2P4 groups), from 75 to 85 days after starting VCD / Oil administration. The blood was collected immediately (0min) and 60min after the end of stress, when the animals were anesthetized and perfused to take the brain for immunohistochemistry of PVN and LC. Basal corticosterone concentrations were similar between the non-stressed Oil and VCD groups. However, corticosterone secretion in response to stress was 72% lower than that of the control group. The basal progesterone concentrations of periestropausal rats were lower than those of the control rats, but the increase in the secretion of this hormone induced by stress was not different between thegroups. Centrally, in the PaMP and PaPO subdivisions of PVN as well as LC, the number of c-Fos positive neurons expressed was not different between VCD and Oil rats and the stress increased similarly the number of activated neurons in both groups. Corticosterone secretion from estradiol-treated periestropause rats, associated or not with progesterone, was further attenuated. On the other hand, in rats treated with progesterone, post-stress corticosterone concentrations were higher than those in the stressed VCD group without hormonal treatment. All groups treated with hormones increased progesterone secretion in response to stress, however this response was amplified by estradiol. None of the hormone treatments modified neuronal activity after stress in PaMP, although all hormone treatment attenuated this response in PaPo. In the LC, all treatments blocked the increase of neuronal activity induced by stress. One hour after the end of stress, corticosterone and progesterone concentrations returned to the baseline levels observed in the non-stressed rats. However, in the estradioltreated groups, progesterone levels did not return to the basal levels, these levels being significantly higher after the end of the stimulus. Taken together, our results demonstrate that in periestropause, although progesterone secretion in response to stress is preserved, the ability of the adrenal to secrete corticosterone is reduced. This reduction appears not to be associated with a central deficiency in HPA axis (PVN) or central sympathetic (LC) function, but rather to dysfunctions in adrenal steroidogenesis, which have been partially corrected by exogenous progesterone. The reduction of neuronal LC activity by ovarian steroids suggests a possible attenuation of sympathetic tone by these hormones. Furthermore, the post-stress recovery capacity of corticosterone and progesterone secretion seems to be preserved in this experimental model.
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Influência da terapia hormonal sobre a pressão ocular de mulheres na pós-menopausa / The influence of hormonal therapy on intraocular pressure in post-menopausal womenGiampani, Adriana Silva Borges 08 April 2005 (has links)
Este estudo teve por objetivo avaliar a influência da terapia hormonal sobre a pressão ocular de mulheres na pós-menopausa. A amostra foi constituída por 58 olhos de 58 pacientes no período da pós-menopausa, com indicação de terapia hormonal, com idade entre 41 e 65 anos, que não tenham utilizado hormônio nos últimos três meses. As pacientes foram randomizadas (por sorteio) em dois grupos: terapia hormonal contínua (n=32) com comprimidos de estradiol 2 mg e acetato de noretisterona 1 mg, diário durante três meses e grupo controle placebo (n=26). O estudo foi realizado de forma cega pela investigadora principal. As pacientes foram avaliadas quanto à pressão ocular, paquimetria, ceratometria e dosagens dos hormônios sexuais pré e pós-tratamento. A média de idade foi de 54,21 anos ± 4,95, sendo 53,66 anos ± 5,60 no grupo com terapia hormonal e de 54,88 anos ± 4,01 no grupo placebo. Não houve diferença significativa entre os grupos com relação a idade (p= 0,352), índice de massa corporal (p= 0,818), pressão ocular (p=0,697), ceratometria (p > 0,05), paquimetria central (p=0,580), e dosagens dos hormônios sexuais (p>0,05) no pré-tratamento. A pressão ocular média pré-tratamento foi de 14,08 mmHg ± 1,96 no grupo terapia hormonal e de 13,81 mmHg ± 3,28 no grupo placebo. Houve redução significativa da pressão ocular média entre o pré e o pós-tratamento (p=0,0009) no grupo terapia hormonal e redução não significativa no grupo placebo (p=0,108). Na avaliação entre os grupos, não houve diferença estatística nos valores de pressão ocular média no pós-tratamento. Na avaliação entre os grupos, não houve diferença estatisticamente significativa para os valores de paquimetria e ceratometria. O grupo com terapia hormonal apresentou aumento significativo dos níveis hormonais de estradiol e redução significativa nas dosagens hormonais médias de LH e FSH no pós-tratamento com 30, 60 e 90 dias (p=0,000). As dosagens hormonais no grupo placebo não apresentaram variação estatisticamente significante. No grupo terapia hormonal, houve correlação diretamente proporcional entre as pressões oculares médias e níveis hormonais de LH e FSH, e correlação inversamente proporcional com níveis hormonais de estradiol. Em resumo, houve redução da pressão ocular média no grupo terapia hormonal entre o pré e o pós-tratamento e os níveis pressóricos neste grupo se correlacionaram com os níveis hormonais de LH, FSH e estradiol / This trial aimed to assess the influence of hormonal therapy on intraocular pressure in post-menopausal women. The sample had 58 eyes of 58 patients during menopause period, indicated for hormonal therapy, they were between the age of 41 and 65 years, who have not taken hormone in the past three months. Patients were randomized (raffle) in two groups: continuous hormonal therapy (n=32) with 2 mg of estradiol and 1 mg daily of norethisterone acetate for three months and controlled placebo group (n=26). It was a blind study carried out by the main investigator. Patients were assessed regarding ocular pressure, pachymetry, keratometry and sex hormone\'s dosages, pre and post treatment. The average was 54.21 years old ± 4.95, where 53.66 years old ± 5.60 in the group with hormonal therapy and 54.88 years old ± 4.01 in the placebo group. There was no significant difference between the groups regarding age (p= 0.352), body mass index (p= 0.818), ocular pressure (p=0.697), keratometry (p > 0.05), central pachymetry (p=0.580), and sex hormone dosages (p>0.05) during pre treatment. The average pre treatment pressure was 14.08 mmHg ± 1.96 in the hormonal therapy group and 13.81 mmHg ± 3.28 in the placebo group. There was a significant reduction in the average ocular pressure between the pre and post treatment (p=0.0009) in the hormonal therapy group and not a significant reduction in the placebo group, (p=0.108). There was no statistically difference between the groups in the average ocular pressure values after treatment. There were no statistically significant differences between the two groups in the values of pachymetry and keratometry. The hormonal therapy group showed a significant increase in estradiol hormonal levels and a significant reduction in the average hormonal dosages of LH e FSH in the post treatment after 30, 60 and 90 days (p=0.000). The hormonal dosages in the placebo group no showed significant changed. In the hormonal group, there was a direct and proportional relation between the average ocular pressure and LH and FSH hormonal levels and a proportional contrariwise correlation with estradiol hormonal levels. In summary, there was a reduction in the ocular pressure average in the hormonal therapy group between the pre and post treatment and the pressure levels in this group were correlated with the hormonal levels of LH, FSH and estradiol
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Influência da terapia hormonal sobre a pressão ocular de mulheres na pós-menopausa / The influence of hormonal therapy on intraocular pressure in post-menopausal womenAdriana Silva Borges Giampani 08 April 2005 (has links)
Este estudo teve por objetivo avaliar a influência da terapia hormonal sobre a pressão ocular de mulheres na pós-menopausa. A amostra foi constituída por 58 olhos de 58 pacientes no período da pós-menopausa, com indicação de terapia hormonal, com idade entre 41 e 65 anos, que não tenham utilizado hormônio nos últimos três meses. As pacientes foram randomizadas (por sorteio) em dois grupos: terapia hormonal contínua (n=32) com comprimidos de estradiol 2 mg e acetato de noretisterona 1 mg, diário durante três meses e grupo controle placebo (n=26). O estudo foi realizado de forma cega pela investigadora principal. As pacientes foram avaliadas quanto à pressão ocular, paquimetria, ceratometria e dosagens dos hormônios sexuais pré e pós-tratamento. A média de idade foi de 54,21 anos ± 4,95, sendo 53,66 anos ± 5,60 no grupo com terapia hormonal e de 54,88 anos ± 4,01 no grupo placebo. Não houve diferença significativa entre os grupos com relação a idade (p= 0,352), índice de massa corporal (p= 0,818), pressão ocular (p=0,697), ceratometria (p > 0,05), paquimetria central (p=0,580), e dosagens dos hormônios sexuais (p>0,05) no pré-tratamento. A pressão ocular média pré-tratamento foi de 14,08 mmHg ± 1,96 no grupo terapia hormonal e de 13,81 mmHg ± 3,28 no grupo placebo. Houve redução significativa da pressão ocular média entre o pré e o pós-tratamento (p=0,0009) no grupo terapia hormonal e redução não significativa no grupo placebo (p=0,108). Na avaliação entre os grupos, não houve diferença estatística nos valores de pressão ocular média no pós-tratamento. Na avaliação entre os grupos, não houve diferença estatisticamente significativa para os valores de paquimetria e ceratometria. O grupo com terapia hormonal apresentou aumento significativo dos níveis hormonais de estradiol e redução significativa nas dosagens hormonais médias de LH e FSH no pós-tratamento com 30, 60 e 90 dias (p=0,000). As dosagens hormonais no grupo placebo não apresentaram variação estatisticamente significante. No grupo terapia hormonal, houve correlação diretamente proporcional entre as pressões oculares médias e níveis hormonais de LH e FSH, e correlação inversamente proporcional com níveis hormonais de estradiol. Em resumo, houve redução da pressão ocular média no grupo terapia hormonal entre o pré e o pós-tratamento e os níveis pressóricos neste grupo se correlacionaram com os níveis hormonais de LH, FSH e estradiol / This trial aimed to assess the influence of hormonal therapy on intraocular pressure in post-menopausal women. The sample had 58 eyes of 58 patients during menopause period, indicated for hormonal therapy, they were between the age of 41 and 65 years, who have not taken hormone in the past three months. Patients were randomized (raffle) in two groups: continuous hormonal therapy (n=32) with 2 mg of estradiol and 1 mg daily of norethisterone acetate for three months and controlled placebo group (n=26). It was a blind study carried out by the main investigator. Patients were assessed regarding ocular pressure, pachymetry, keratometry and sex hormone\'s dosages, pre and post treatment. The average was 54.21 years old ± 4.95, where 53.66 years old ± 5.60 in the group with hormonal therapy and 54.88 years old ± 4.01 in the placebo group. There was no significant difference between the groups regarding age (p= 0.352), body mass index (p= 0.818), ocular pressure (p=0.697), keratometry (p > 0.05), central pachymetry (p=0.580), and sex hormone dosages (p>0.05) during pre treatment. The average pre treatment pressure was 14.08 mmHg ± 1.96 in the hormonal therapy group and 13.81 mmHg ± 3.28 in the placebo group. There was a significant reduction in the average ocular pressure between the pre and post treatment (p=0.0009) in the hormonal therapy group and not a significant reduction in the placebo group, (p=0.108). There was no statistically difference between the groups in the average ocular pressure values after treatment. There were no statistically significant differences between the two groups in the values of pachymetry and keratometry. The hormonal therapy group showed a significant increase in estradiol hormonal levels and a significant reduction in the average hormonal dosages of LH e FSH in the post treatment after 30, 60 and 90 days (p=0.000). The hormonal dosages in the placebo group no showed significant changed. In the hormonal group, there was a direct and proportional relation between the average ocular pressure and LH and FSH hormonal levels and a proportional contrariwise correlation with estradiol hormonal levels. In summary, there was a reduction in the ocular pressure average in the hormonal therapy group between the pre and post treatment and the pressure levels in this group were correlated with the hormonal levels of LH, FSH and estradiol
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