• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 21
  • 5
  • 1
  • Tagged with
  • 28
  • 28
  • 20
  • 15
  • 8
  • 8
  • 5
  • 5
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Efeitos do estradiol sobre a função endotelial, sensibilidade insulínica e viscosidade sanguínea em mulheres na pós-menopausa com excesso de peso / Effects of estradiol on endothelial function, insulin sensitivity and blood viscosity in overweight postmenopausal women

Diogo Guarnieri Panazzolo 06 December 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A ação que o estrogênio desempenha sobre o endotélio depende da integridade deste e consequentemente das características clínicas de cada indivíduo. O uso da terapia hormonal da menopausa (THM) em mulheres com baixo risco cardiovascular geralmente resulta em efeitos benéficos, desde que iniciado em um período próximo da menopausa. Em contrapartida, o seu uso em mulheres com alto risco cardiovascular, como diabéticas ou portadoras de lesões ateroscleróticas já estabelecidas, e ainda naquelas com início da THM em um período superior a dez anos da menopausa geralmente resulta em efeitos maléficos. Nosso objetivo é avaliar os efeitos do estrogênio sobre a função endotelial em mulheres com sobrepeso ou obesidade, ou seja, indivíduos com risco cardiovascular intermediário. Para isso, 44 mulheres na pós-menopausa com idade entre 47 a 55 anos e índice de massa corporal (IMC) de 27,5 a 34,9kg/m, foram randomizadas nos grupos placebo (P) e estrogênio transdérmico (ET). A intervenção consistiu no uso transdérmico de estradiol, 1mg por dia, por um período de três meses. As participantes realizaram avaliação da reatividade endotelial em repouso e após isquemia [pletismografia por oclusão venosa (POV), com medidas do fluxo sanguíneo do antebraço (FSA) e videocapilaroscopia dinâmica do leito periungueal (VCLP), com medidas da velocidade de deslocamento das hemácias (VDH)], dosagens de moléculas de adesão [E-selectina, molécula de adesão intercelular (ICAM-1) e molécula de adesão vascular (VCAM-1)], aferição da sensibilidade insulínica [através do homeostatic model assessment of insulin resistance (HOMA-IR) e área sob a curva (AUC) da insulina durante o teste oral de tolerância à glicose (TOTG)] e mensurações das viscosidades sanguínea e plasmática. As participantes apresentaram idade de 51,77 2,3 anos, IMC de 31,52 2,54 kg/m e tempo de menopausa de 3 [2-5] anos. O grupo P não apresentou nenhuma mudança significativa em qualquer variável. Após a intervenção, o grupo ET comparado ao basal apresentou menor tempo para atingir a VDH máxima durante a hiperemia reativa pós-oclusiva (HRPO) após 1 min de isquemia (4,0 [3,25-5,0] vs. 5,0 [4,0-6,0] s, P<0.05) e maior VDH tanto em repouso (0,316 [0,309-0,326] vs. 0,303 [0,285-0,310] mm/s; P<0,001) quanto na HRPO (0,374 [0,353-0,376] vs. 0,341 [0,334-0,373] mm/s; P<0,001), assim como observamos maior FSA em repouso (2,46 [1,81-3,28] vs. 1,89 [1,46-2,44] ml/min.100ml tecido-1; P<0,01) e durante a HRPO após 3 min de isquemia (6,39 [5,37-9,39] vs. 5,23 [4,62-7,47] ml/min.100ml tecido-1; P<0,001). O grupo ET também apresentou diminuição nos níveis solúveis de E-Selectina (68,95 [50,18-102,8] vs. 58,4 [44,53-94,03] ng/ml; P<0,05), de ICAM-1 (188 [145-212] vs. 175 [130-200] ng/ml; P<0,01), do HOMAIR (3,35 1,67 vs. 2,85 1,60; P<0,05) e da AUC da insulina durante o TOTG (152 [117-186] vs. 115 [85-178]; P<0,01), além de diminuição das viscosidades sanguínea com hematócrito nativo (3,72 0,21 vs. 3,57 0,12 mPa.s; P<0,01) e plasmática (1,49 0,10 vs. 1,45 0,08 mPa.s; P<0,05), comparado ao seu basal. Em conclusão o uso de estradiol transdérmico em mulheres com excesso de peso e menopausa recente, promove melhora da função endotelial, além de oferecer proteção a outros fatores de risco cardiovascular. / The action that estrogen plays on the endothelium depends on its integrity and consequently on the clinical characteristics of each individual. The use of menopausal hormone therapy (MHT) in women with low cardiovascular risk usually results in beneficial effects, since it is started in a period close to menopause. In contrast, its use often results in harmful effects in women at high cardiovascular risk, such as diabetic ones or those with established atherosclerotic lesions, and even in those that the beginning of MHT exceeds ten years from menopause. Our goal is to evaluate the effects of estrogen on endothelial function in overweight women, ie, individuals at intermediate cardiovascular risk. For this purpose, 44 postmenopausal women, aged 47-55 years with body mass index (BMI) from 27.5 to 34.9 kg / m, were randomized into placebo (P) and transdermal estrogen (TE) groups. The intervention consisted of using transdermal estradiol 1mg per day for a period of three months. Participants underwent endothelial reactivity assessment at rest and after ischemia [by venous occlusion plethysmography (VOP), with assessment of forearm blood flow (FBF) and dynamic nailfold videocapillaroscopy (DNV), with assessment of red blood cell velocity (RBCV)], measurements of soluble adhesion molecules [E-selectin, intercellular adhesion molecule (ICAM-1) and vascular cell adhesion molecule (VCAM-1)], measurement of insulin sensitivity [by homeostatic model assessment of insulin resistance (HOMA-IR) and area under the curve (AUC) of insulin during the oral glucose tolerance test (OGTT)] and measurements of blood and plasma viscosities. The participants aged 51.77 2.3 years, BMI 31.52 2.54 kg/m and had a time since menopause of 3 [2-5] years. P group showed no significant change in any variable. After intervention, the TE group compared to the baseline presented in DNV lower time taken to reach RBCV during post-occlusive reactive hyperemia (PORH) (4,0 [3,25-5,0] vs. 5,0 [4,0-6,0] s, P<0.05) and also higher RBCV at rest (0.316 [0.309 to 0.326] vs. 0.303 [0.285-0.310] mm/s, P<0.001) and during PORH (0.374 [0.353 to 0.376] vs. 0.341 [0.334 to 0.373] mm/s, P<0.001 ), at POV we also noticed a higher FBF at rest (2.46 [1.81-3.28] vs. 1.89 [1.46 to 2.44] ml/min.100mltecido-1, P<0.01) and during PORH (6.39 [5.37 to 9.39] vs. 5.23 [4.62 to 7.47] ml/min.100mltecido-1, P<0.001). The TE group also showed a decrease in the levels of soluble E-selectin (68.95 [50.18 to 102.8] vs. 58.4 [44.53 to 94.03] ng/ml, P<0.05) and ICAM-1 (188 [145-212] vs. 175 [130-200] ng/ml, P<0.01). Compared to baseline, the ET group had a decrease in HOMA-IR (3.35 1.67 vs. 2.85 1.60, P<0.05) and insulin AUC during OGTT (152 [117-186] vs. 115 [85-178], P<0.01), and decreased blood viscosity with native hematocrit (3.72 0.21 vs. 3.57 0.12 mPa.s; P<0.01) and in plasma (1.49 0.10 vs. 1.45 0.08 mPa.s, P<0.05). In conclusion the use of transdermal estradiol in overweight and recently menopausal women improves endothelial function and protection to other cardiovascular risk factors.
12

Efeitos de um esquema combinado-contínuo de terapia hormonal de baixa dose (estradiol e acetato de noretisterona) e da tibolona sobre a qualidade de vida de mulheres sintomáticas, na pós-menopausa: estudo duplo-cego, randomizado

Polisseni, Álvaro Fernando 20 February 2013 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-05-12T11:44:31Z No. of bitstreams: 1 alvarofernandopolisseni.pdf: 3023308 bytes, checksum: ac820cb32e133d257e326096624caa46 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-06-27T19:31:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 alvarofernandopolisseni.pdf: 3023308 bytes, checksum: ac820cb32e133d257e326096624caa46 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-27T19:31:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 alvarofernandopolisseni.pdf: 3023308 bytes, checksum: ac820cb32e133d257e326096624caa46 (MD5) Previous issue date: 2013-02-20 / Como consequência do hipoestrogenismo que se instala a partir da perimenopausa, surgem sintomas vasomotores, atrofia vaginal, disfunções sexuais, sintomas urinários, além de aumento de risco para doença cardiovascular e osteoporose. Estes sinais e sintomas podem interferir na qualidade de vida da mulher climatérica. O interesse pelo estudo da qualidade de vida tem sido crescente em várias áreas humanas, pois é fundamental que o aumento da expectativa de vida seja acompanhado de melhor qualidade da mesma. Esta deve ser avaliada, contemplando os domínios físico, social, psicológico e espiritual. Vários fatores estão relacionados à qualidade de vida da mulher climatérica, como a escolaridade, estado marital, atividade remunerada, renda familiar, morbidades, dificuldades conjugais, familiares, sexuais e sociais, além dos hábitos de vida. Os sintomas que surgem nesta fase, decorrentes do hipoestrogenismo, são capazes de deteriorar a qualidade de vida destas mulheres. Visando a melhoria destes sintomas, o uso da terapia hormonal (TH) seja com estrogênio ou outra droga, como a tibolona, tem sido indicada. A questão da qualidade de vida, apesar de sua importância na atualidade, infelizmente ainda é pouco estudada no Brasil. A maioria dos estudos tem sido realizada em outros países, não sendo possível a transposição de seus resultados para a realidade brasileira, em razão das diferenças culturais e sócio-econômicas. É incontestável a importância da TH na melhoria dos sintomas climatéricos, contudo permanecem contraditórios os resultados dos estudos mostrando o impacto desta terapia na qualidade de vida das mulheres na pós-menopausa. Além disso, são estudos utilizando estrogênios e progestógenos diferentes, esquemas, doses de medicamentos e vias de administração diversas, chegando a resultados variados. Devido à importância do tema, a proposição deste estudo é comparar os efeitos de um esquema combinado-contínuo de baixa-dose (BD-TH) com os efeitos da tibolona e com o grupo-controle sobre a qualidade de vida de mulheres sintomáticas, no climatério (pós-menopausa). Cento setenta e quatro mulheres foram selecionadas e randomizadas em três grupos: o grupo 1 foi medicado com 2,5 mg/dia de tibolona; o grupo 2 com 50 mg carbonato de cálcio/200 UI vitamina D3/dia (controle) e o grupo 3 com 1 mg estradiol/0,5 mg de acetato de noretisterona/dia (BD-TH). Cento e trinta mulheres completaram o estudo. Nenhuma diferença significativa em relação ao tempo de menopausa e qualidade de vida antes do inicio do tratamento foi encontrada entre os três grupos. O Questionário da Saúde da Mulher (QSM) foi administrado antes do uso da medicação e após 4, 8 e 12 semanas de tratamento, nos três grupos. Houve melhora global da qualidade de vida, nos três grupos. A avaliação da qualidade de vida por domínios, ao longo do tempo, demonstrou melhora dos oito domínios estudados, nos três grupos, no final do tratamento. A BD-TH foi superior à tibolona e ao suplemento de Ca/vitamina D3 em relação aos sintomas vasomotores. A tibolona, comparada ao esquema E2/NETA e suplemento de Ca/vitamina D3 foi a que teve melhor resposta nas questões relacionadas a função sexual. Concluiu-se que houve melhora da qualidade de vida nos três grupos de estudo. A tibolona foi efetiva na melhoria da qualidade de vida das pacientes, atuando principalmente nas questões relacionadas a função sexual, sendo superior a BD-TH neste domínio. A associação estroprogestogênica também se mostrou eficaz na melhoria da qualidade de vida na pós-menopausa determinando melhor resposta nos sintomas vasomotores. / As a consequence of the hypoestrogenism that sets in during the perimenopause, there appear vasomotor symptoms, vaginal atrophy, sexual dysfunction, urinary symptoms, as well as increased risk of cardiovascular disease and osteoporosis. These signs and symptoms can interfere in the quality of life of climacteric women. The interest in studying quality of life has increased in several fields of human activity, since it is essential that an increase in life expectancy be accompanied by better quality of life. This should be evaluated with regard to the physical, social, psychological and spiritual domains. Several factors are related to the quality of life of climacteric women, such as education, marital status, paid work, family income, morbidities, marital, family, social and sexual difficulties, as well as lifestyle. The symptoms that arise at this stage, resulting from hypoestrogenism, are capable of worsening the quality of life of these women. To improve these symptoms, the use of hormonal therapy (HT) either with estrogen or another drug, such as tibolone, has been recommended. The issue of quality of life, despite its importance nowadays, is unfortunately still not widely studied in Brazil. Most studies have been carried out in other countries, and it is not possible to apply their results to the situation in Brazil, because of cultural and socio-economic differences. The importance of HT in the improvement of menopausal symptoms is indisputable; however the results of studies showing the impact of therapy on the quality of life of postmenopausal women are still conflicting. Apart from that, these studies use different estrogens and progestins, different schemes, doses of drugs and ways of administering them, with different results. Due to the importance of the topic, the purpose of this study is to compare the effects of a combined, continuous, low-dose hormone terapy (LD-HT) with the effects of tibolone and with the control group as regards to the quality of life for symptomatic postmenopause women. One hundred seventy-four women were selected and randomized into three groups: group 1 was treated with 2.5 mg / day of tibolone, group 2 with 50 mg calcium carbonate / 200 IU vitamin D3 / day (control) and group 3 with 1 mg oestradiol / 0.5 mg of norethindrone acetate / day (LD-HT). One hundred and thirty women completed the study. No significant difference in the time of menopause and quality of life before initiation of treatment was found among the three groups. The Women's Health Questionnaire (WHQ) was applied to the three groups before the use of medication and after 4, 8 and 12 weeks of treatment. Evaluation of quality of life by domains, over time, showed an improvement in the eight domains studied, in all three groups, at the end of treatment. The LD-HT was higher than the tibolone and calcium supplement / vitamin D3 as regards to the vasomotor symptoms. Tibolone, compared to the E2/NETA scheme and supplementary Ca / vitamin D3 group had a better response to issues related to the sexual function. Conclusions: There was improved quality of life in the three study groups. Tibolone was effective in improving the quality of life of patients, acting mainly on issues related to the sexual function and was better than LD-HT in this domain. The estrogen-progesterone combination was also effective in improving quality of life in the post-menopause, showing a better response in vasomotor symptoms.
13

Prevalencia e fatores associados a polipos endometriais pre-malignos e malignos em mulheres na pre e pos-menopausa

Antunes Junior, Armando, 1961- 13 December 2006 (has links)
Orientador: Lucia Helena Simões da Costa Paiva / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-08T02:35:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AntunesJunior_Armando_M.pdf: 830742 bytes, checksum: 720d4a80c57839204e1deb9d91aa059e (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: Os pólipos endometriais são achados freqüentes em mulheres na pós-menopausa e têm sido associados a lesões precursoras e neoplasia endometrial. Entretanto seu potencial de malignidade ainda está pouco esclarecido. Devido à alta prevalência dos pólipos uterinos na pós-menopausa e possível potencial de malignidade, torna-se importante a sua detecção e remoção. Objetivo: Avaliar a prevalência de lesões precursoras e malignas endometriais e associação com estado menopausal, uso de terapia hormonal e características clinicas em mulheres na pré e pós-menopausa submetidas à ressecção histeroscópica de pólipos endometriais. Sujeitos e métodos: Realizou-se um estudo de corte transversal através da identificação em base de dados de cirurgias histeroscópicas onde foram selecionadas as mulheres na pré e pós-menopausa submetidas à ressecção histeroscópica de pólipos endometriais no CAISM/Unicamp, no período de janeiro de 1998 a dezembro de 2005. Foram incluídas 475 mulheres com idade acima de 40 anos que apresentassem diagnóstico histológico do pólipo endometrial ressecado. Foram avaliadas as características clínicas como presença de hipertensão arterial, diabetes, obesidade, uso de terapia hormonal, tamoxifeno, achados histeroscópicos e diagnóstico histológico dos pólipos ressecados.A análise estatística foi realizada através de freqüência, médias e desvio padrão. Para avaliar os fatores associados à pré-malignidade ou malignidade utilizou-se a razão de prevalência. Resultados: A média etária das mulheres foi de 58,5 anos (DP±10) e 77,3% estavam na pós-menopausa. A maioria das mulheres apresentava lesões endometriais benignas, sendo 78,53% pólipos endometriais e 13,47% pólipos com hiperplasia endometrial simples ou complexa. Pólipos com hiperplasias endometriais associados a atipias estiveram presentes em 1,05% e 2,74% apresentaram carcinoma endometrial no pólipo ressecado. A análise através da razão de prevalência mostrou que a maior prevalência de lesões pré-malignas e malignas estiveram associadas à idade e ao sangramento pós-menopausa. Mulheres com mais de 60 anos apresentaram uma razão de prevalência de 5,31 (IC95%1,22-23,09) e com sangramento na pós-menopausa uma razão de prevalência de 3,71 (IC 95% 1,21-11,34). A hipertensão arterial, diabetes mellitus, obesidade, uso de terapia hormonal ou tamoxifen não mostraram associação significativa com pré-malignidade ou malignidade. Conclusões: Os pólipos endometriais apresentam uma baixa prevalência de lesões pré-malignas e malignas. Mulheres com idade avançada e sangramento na pós-menopausa apresentam maior risco de malignidade e devem ser submetidas à ressecção histeroscópica de pólipos endometriais / Abstract: Endometrial polyps are frequent findings in postmenopausal women and have been associated with precursor lesions and endometrial neoplasia. Nevertheless, their potential for malignancy is yet to be fully clarified. Due to their high prevalence in the postmenopause and their possible potential for malignancy, detection and removal of uterine polyps is an important issue. Objective: To evaluate the prevalence of precursor and malignant endometrial lesions and their association with menopausal status, the use of hormone therapy and the clinical characteristics of pre- and postmenopausal women submitted to hysteroscopic resection of endometrial polyps between January 1998 and December 2005 at CAISM/UNICAMP. Methods: A total of 475 women over 40 years of age with histological diagnosis of a resected endometrial polyp, were included in the study. Their clinical characteristics, such as presence of arterial hypertension, diabetes, obesity, use of hormone therapy or tamoxifen, hysteroscopic findings and histological diagnosis of the resected polyps, were evaluated. Statistical analysis was carried out using frequency, means and standard deviations. Prevalence ratios were used to evaluate factors associated with premalignancy or malignancy. Results: The mean age of women in this study was 58.5 ± 10 years (mean ± SD), and 77.3% were postmenopausal. The majority of women had benign endometrial lesions, 78.53% of which were endometrial polyps and 13.47% polyps with simple or complex endometrial hyperplasia. Polyps with endometrial hyperplasia associated with atypia were found in 1.05% of women, while endometrial carcinoma was found in the resected polyp in 2.74% of cases. Analysis of prevalence ratios detected a greater prevalence of premalignant and malignant lesions associated with age and postmenopausal bleeding. Women over 60 years of age had a prevalence ratio of 5.31 (95%CI:1.22-23.09), while those with postmenopausal bleeding had a prevalence ratio of 3.71 (95%CI:1.21-11.34). No significant association was found between arterial hypertension, diabetes mellitus, obesity, use of hormone therapy or tamoxifen and premalignancy or malignancy. Conclusions: There is a low prevalence of premalignant and malignant lesions in endometrial polyps; however, there is a greater risk of malignancy in elderly women and those with postmenopausal bleeding, and these patients should be submitted to hysteroscopic resection of endometrial polyps / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
14

Densidade mineral óssea em mulheres com insuficiência ovariana prematura com e sem terapia hormonal de baixa dose = Bone mineral density in women with premature ovarian insufficiency with and without the use of low dose hormone therapy / Bone mineral density in women with premature ovarian insufficiency with and without the use of low dose hormone therapy

Giraldo Souza, Helena Patricia Donovan, 1983- 28 August 2018 (has links)
Orientadores: Cristina Laguna Benetti Pinto, Rose Luce Gomes do Amaral / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-28T09:13:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 GiraldoSouza_HelenaPatriciaDonovan_M.pdf: 2305470 bytes, checksum: add3640d7732bc5676b5b9eb414466b0 (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: Introdução: Insuficiência Ovariana Prematura 46XX (IOP) é um estado de hipogonadismo, caracterizado por oligoamenorréia, infertilidade e deficiência estrogênica em mulheres abaixo de 40 anos. Mulheres com IOP deveriam ser tratadas com reposição estrogênica até pelo menos a idade da menopausa, para reduzir os sinais e sintomas do hipoestrogenismo e se possível, preservar a massa mineral óssea. Objetivos: Avaliar se Terapia Hormonal (TH) com baixa dose estrogênica é adequada para reduzir a perda de massa óssea de mulheres com IOP. Métodos: Estudo de corte transversal. Foram avaliadas 239 mulheres com IOP: 132 usando TH baixa dose (17-Beta-Estradiol 1mg + Noretisterona ou estrogênio conjugado 0,625mg + acetado de Medroxiprogesterona) e 107 mulheres sem TH. Todas responderam anamnese detalhada (idade, idade na última menstruação e idade no início de tratamento) e foram submetidas a avaliação de densidade mineral óssea (DMO) na coluna lombar (CL), colo femoral (CF) e fêmur total (FT) através da técnica DEXA. Resultados: As médias de idade, idade na última menstruação e de IMC para o grupo sem tratamento e para o grupo com TH foram 38,1 ± 6,1 e 36,8 ± 7,3 anos; 31,4 ± 7,3 e 30,7 ± 7,2 anos; 26,6 ± 7,1 e 25,8 ± 4,6, respectivamente (p=NS). A DMO média na CL foi 1,06 ± 0,15 e 1,00 ± 0,17g/cm2 (p=0,003), para CF 0,92 ± 0,15 e 0,89 ± 0,14 (p=0,0479) e FT de 0,92 ± 0,19 e 0,91 ± 0,13 g/cm2 (p=0,039), respectivamente para os grupos. Verificou-se DMO alterada na CL em 45,1% (35,2% Osteopenia e 9,8% Osteoporose) das mulheres sem tratamento e 60,1% (38,1 Osteopenia e 22% Osteoporose) quando usavam TH baixa dose (p=0,01). No CF 25,4% (21,5% Osteopenia e 3,9% Osteoporose) das mulheres sem tratamento e 29,6% (22,8% Osteopenia e 6,7% Osteoporose) quando usavam TH baixa dose (p=0,38) mostravam alteração e, para FT, em 32,35% (19,6% Osteopenia e 12,7% Osteoporose) das sem tratamento e 36,4% (21,2% Osteopenia e 15,2% Osteoporose) para TH de baixa dose (p=0,34). Conclusão: A TH de baixa dose não parece ser adequada para reduzir a perda de massa óssea de coluna lombar, colo de fêmur e fêmur total em mulheres com IOP / Abstract: Introduction: Premature Ovarian Insufficiency (POI) is a hypogonadism state, characterized by oligoamenorhea, infertility and estrogen deficiency in women below the age of 40. Women with POI should be treated with estrogen replacement until at least the age of menopause, in order to reduce the signs and symptoms of hypoestrogenism and if possible, preserve bone mineral density (BMD). Aim: To assess whether hormone therapy (HT) with low estrogen dose is sufficient to avoid bone mass loss in women with POI. Methods: Cross-sectional study. Two hundred and thirty nine women were evaluated: 132 using low dose TH (1 mg of 17-Beta-Oestradiol + Norethisterone or 0.625 mg of conjugated estrogen + medroxyprogesterone acetate) and 107 women without HT. Detailed history was obtained from the studied women (age, age of last menstrual period and age of onset of treatment) and were subjected to evaluation of bone mineral density (BMD) in the lumbar spine (LS), femoral neck (FN) and total femur (TF) through DEXA technique. Results: The mean age, age at last menstrual period and BMI for the untreated group and the group with HT were 38.1 ± 6.1 and 36.8 ± 7.3 years; 31.4 ± 7.3 and 30.7 ± 7.2 years; 26.6 ± 7.1 and 25.8 ± 4.6 respectively (p = NS). The mean LS BMD was 1.06 ± 0.15 and 1.00 ± 0,17g / cm2 (p = 0.003), CF 0.92 ± 0.15 and 0.89 ± 0.14 (p = 0.0479) and FT 0.92 ± 0.19 and 0.91 ± 0.13 g / cm2 (p = 0.039) respectively for the groups. BMD at LS was compromised in 45.1% (35.2% osteopenia and osteoporosis 9.8%) for women without treatment and 60.1% (38.1% osteopenia and 22% osteoporosis) low dose HT (p = 0.01). For the FN 25.4% (21.5% Osteopenia and Osteoporosis 3.9%) of women without treatment and 29.6% (22.8% Osteopenia and Osteoporosis 6.7%) for the ones in use of TH low dose, were compromised (p = 0 38). For TF compromise was found in 32.35% (19.6% osteopenia and 12.7% osteoporosis) of the untreated women and 36.4% (21.2% and 15.2% osteoporosis osteopenia) for low dose HT (p = 0.34). Conclusion: The low dose HT seems to be inadequate to reduce bone loss in the lumbar spine, femoral neck and total femur in women with IOP / Mestrado / Fisiopatologia Ginecológica / Mestra em Ciências da Saúde
15

Efeitos do treinamento físico sobre a modulação autonômica da freqüencia cardíaca e a capacidade aeróbia de mulheres pós-menopausa sem o uso e em uso de terapia hormonal. / Effects of physical training on autonomic modulation of heart rate and the aerobic capacity of postmenopausal women using and not using hormone therapy.

Sakabe, Daniel Iwai 12 June 2007 (has links)
O hipoestrogenismo, decorrente da fase pós-menopausa, determina uma série de alterações físicas, psicológicas e metabólicas na mulher, com piora significativa em sua qualidade de vida. No entanto, são os efeitos da deficiência estrogênica a longo prazo que mais preocupam, pois podem levar a comprometimentos importantes, como as doenças cardiovasculares. Desta maneira, a terapia hormonal (TH) e o treinamento físico têm surgido como esquemas terapêuticos úteis para o controle das alterações presentes na pós-menopausa. Objetivos: o presente estudo teve como objetivos avaliar a modulação autonômica da freqüência cardíaca (FC) e a capacidade aeróbia de mulheres pós-menopausa em uso ou não de TH, antes e após um programa de treinamento físico (PTF). Casuística e Métodos: foram estudadas 18 mulheres sedentárias, divididas em 2 grupos, sendo: Grupo controle - 10 mulheres na pós-menopausa (50 a 60 anos) sem TH; Grupo TH - 8 mulheres na pós-menopausa (50 a 60 anos) com TH (valerato de estradiol + levonorgestrel). Ambos os grupos foram avaliados em dois momentos distintos: antes (avaliação) e após (reavaliação) um PTF de 3 meses de duração. Tanto na avaliação, como na reavaliação, as voluntárias foram submetidas a dois protocolos experimentais: protocolo 1 - para avaliação da modulação autonômica da FC, esta foi coletada em condições de repouso, nas posições supina e sentada, durante 15 minutos em cada posição; protocolo 2 - para avaliação da capacidade aeróbia, as voluntárias foram submetidas a um teste cardiopulmonar com protocolo incremental. Os índices avaliados no protocolo 1 foram: média da FC e dos intervalos R-R (iR-R), índice RMSSD dos iR-R, bandas de baixa (BF) e alta (AF) freqüência da análise espectral, em unidades normalizadas, e razão BF/AF. No protocolo 2 foram comparados os valores de potência, consumo de oxigênio (VO2) e FC no limiar de anaerobiose (LA) e no pico do exercício. Para comparação entre os grupos estudados, foi utilizado o teste t de student não-pareado; para a comparação intra-grupo entre as condições de avaliação e reavaliação, o teste estatístico utilizado foi o t de student pareado. Nível de significância estabelecido em 5%. Resultados: em relação ao protocolo 1, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas tanto na comparação entre os grupos como na comparação entre as fases de avaliação e reavaliação, para os dois grupos estudados, em nenhum dos índices avaliados. Na análise dos resultados do protocolo 2, foram observadas diferenças estatisticamente significantes (p<0,05) entre a condição de avaliação para a condição de reavaliação dos parâmetros potência e VO2 no LA e no pico do exercício, para os dois grupos estudados. O grupo TH apresentou valores estatisticamente (p<0,05) superiores do VO2 na fase de reavaliação, quando comparado ao grupo controle. Ainda para o grupo controle, a FC no pico do exercício da reavaliação foi estatisticamente (p<0,05) superior à da avaliação. Conclusões: o programa de treinamento físico realizado na intensidade do LA durante 3 meses promoveu ganhos aeróbios significativos, embora não tenha alterado a modulação autonômica da freqüência cardíaca de mulheres menopausadas sem e em uso de terapia hormonal; tais ganhos parecem ser decorrentes principalmente de adaptações periféricas musculares. A terapia hormonal não teve influência importante sobre a variabilidade da freqüência cardíaca e teve apenas efeito discreto sobre a capacidade aeróbia na reavaliação; esse efeito se deve possivelmente à reserva de vasodilatação presente em mulheres usuárias de reposição estrogênica, que se evidencia apenas em altas intensidades de exercício. / Low levels of estrogen observed at menopause determine many physical, psychological and metabolic changes in women, resulting in a lower quality of life. However, long-term effects of estrogen deficit that could possibly lead to serious diseases, such as cardiovascular disease, are the problems that concern us the most. Within this context, hormone therapy (HT) and physical training are frequently used as useful therapeutic regimens for controlling postmenopausal alterations. Objectives: this study aimed to evaluate the autonomic modulation of heart rate (HR) and the aerobic capacity of postmenopausal women using and not using HT, prior and after a physical training program (PTP). Methods: 18 sedentary women were divided in two groups, as follows: Control Group - 10 postmenopausal women (50 to 60 years) without HT; HT Group - 8 postmenopausal women (50 to 60 years) receiving HT (estradiol plus levonorgestrel). Both groups were evaluated at two distinct moments: prior to (evaluation) and after (re-evaluation) a PTP lasting 3 months. Subjects were submitted to two experimental protocols at both moments: protocol 1 - HR was recorded in a resting condition, in supine and sitting positions, during 15 minutes in each position, for the evaluation of autonomic modulation of HR; protocol 2 - subjects were submitted to a cardiopulmonary test with incremental protocol for the evaluation of aerobic capacity. Autonomic indexes used for protocol 1: mean HR and mean R-R intervals (R-Ri), rMSSD of R-Ri index, low (LF) and high (HF) frequency bands of spectral analysis, in normalized units, and the LF/HF ratio. Aerobic capacity indexes used for protocol 2: workload, oxygen uptake (VO2) and HR values obtained at anaerobic threshold (AT) and at exercise peak. Unpaired Student\'s t-test was used for groups\' comparisons; for comparing evaluation and re-evaluation conditions within groups, paired Student\'s t-test was applied. The level of significance was set at 5%. Results: in relation to protocol 1, no statistically significant differences were found in the comparisons between groups and between evaluation and re-evaluation phases within groups, for any of the autonomic indexes. Protocol 2 analysis showed significant differences (p<0.05) between evaluation and re-evaluation phases for workload and VO2 values at AT and at exercise peak, for both groups. HT group presented significant (p<0.05) higher values of VO2 than control group, in the re-evaluation phase. The levels of HR at exercise peak for control group were statistically (p<0.05) higher than evaluation phase\'s. Conclusions: the 3-month anaerobic threshold-intensity physical training program significantly improved aerobic capacity although not changed the autonomic modulation of heart rate of postmenopausal women using and not using hormone therapy; the nature of this improvement seems to be related to muscle peripheral adaptations. Hormone therapy had not important influence on heart rate variability and a low-magnitude effect on aerobic capacity at re-evaluation test; this effect is possibly related to a vasodilatory reserve presented by HT women that becomes apparent only at high intensity levels of exercise.
16

Terapia hormonal exógena em ratos senis : caracterização dos efeitos sobre os diferentes lobos prostáticos / Hormonal exogen therapy in senile rats : characterization of effects upon different prostatic lobes

Cândido, Eduardo Marcelo, 1979- 05 November 2018 (has links)
Orientador: Valéria Helena Alves Cagnon Quitete / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-11-05T17:40:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Candido_EduardoMarcelo_D.pdf: 29056954 bytes, checksum: 56337986d8eaf83c84b1cf42b26d64df (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: O objetivo do presente estudo foi caracterizar e comparar a estrutura e a biologia molecular dos receptores esteróides dos lobos prostáticos e da glândula de coagulação em ratos senis, submetidos a diferentes terapias hormonais exógenas, além de identificar os processos de proliferação e apoptose nesses órgãos. Trinta ratos da linhagem Sprague-Dawley com 10 meses de idade foram divididos em seis grupos experimentais e submetidos aos respectivos tratamentos: Grupo Senil/Controle (SC); Grupo Senil/Testosterona (ST); Grupo Senil/Estrógeno (SE); Grupo Castrado (CA); Grupo Castrado-Testosterona (CT); e Grupo Castrado-Estrógeno (CE). Após trinta dias de tratamento, os animais foram sacrificados e as amostras do lobo ventral (LV), lobo dorsal (LD) e glândula de coagulação (GC) foram coletados e processados para microscopia de luz, imunohistoquímica e Western Blotting. As concentrações séricas de hormônios esteróides em amostras sanguíneas também foram determinadas. Os resultados mostraram manutenção tecidual epitelial no LD e na GC após administração de testosterona (grupos ST). Já o LV apresentou espaçamento entre epitélio e estroma. Na administração de testosterona pós-castração (grupos CT), as respostas divergiram entre as glândulas analisadas. No LV tanto o epitélio quanto o estroma mantiveram-se alterados. O LD apresentou recuperação morfológica na comparação com o grupo CA. Já na GC, enquanto o epitélio mostrou sinais de recuperação, o estroma manteve características de hiperplasia e hipertrofia. A administração de estrógeno (grupos SE e CE) manteve ou pouco alterou a morfologia da GC, porém, provocou ampla desestruturação tecidual nos lobos ventral e dorsal, com geração de micro-ácinos, presença de NIPs e focos inflamatórios. A imunohistoquímica revelou diferenças quanto à imunorreatividade dos receptores androgênicos e estrogênicos em relação aos compartimentos epiteliais e estromal em todos os órgãos avaliados. O AR foi intensamente imunorreativo no epitélio dos lobos dorsal e ventral, situação oposta à observada nas glândulas de coagulação, onde o AR foi prevalentemente estromal. O ERa foi essencialmente estromal em todos os órgãos, enquanto que o ERb foi essencialmente encontrado no epitélio do lobo ventral e no estroma das glândulas de coagulação. No lobo dorsal, o ERb foi essencialmente estromal nos grupos SC e ST, com sua imunorreatividade alterando-se para epitelial nos grupos SE e CA, mostrando que esse receptor respondeu efetivamente à ação hormonal alterando sua localização. Assim, pode-se concluir que a terapia hormonal exógena, especialmente de testosterona, pode ser útil na manutenção tecidual prostática e que a imunorreatividade diferencial dos receptores hormonais pode sugerir uma forma lobo-específica de atuação dos hormônios sexuais na manutenção tecidual e promoção de patogênese prostática / Abstract: The aim of the present study was to characterize and compare the structure and the molecular biology of the steroid hormone receptors from prostatic lobes and coagulating gland in elderly rats submitted to different hormonal exogen therapies, besides identifying the apoptosis and proliferation processes in these organs. Thirty ten-month-old male rats were divided into six groups: Senile/Control group (SC); Senile/Testosterone group (ST); Senile/Estrogen group (SE); Castrated group (CA); Castrated-Testosterone group (CT); and Castrated-Estrogen group (CE). After 30-day treatment, the animals were sacrificed and the prostatic ventral lobe (VL), dorsal lobe (DL) and coagulating gland (CG) samples were collected and processed for light microscopy, immunohistochemistry and Western Blotting analyses. Serum steroid hormone concentrations in blood samples were also determined. The results showed epithelial tissue maintenance in DL and CG after testosterone administration (ST groups). However, the VL presented spacing between the epithelium and the stroma. After castration and testosterone administration, it was verified that both epithelium and stroma were changed in the VL. The DL showed morphological recovery in relation to the CA group. The CG showed signs of epithelial recovery in contrast to the glandular stroma, which maintained features of hyperplasia and hypertrophy. Estrogen administration (SE and CE groups) caused few changes in the CG morphology. However, the estrogen led to intense tissue disorganization in both VL and DL, showing microacini, prostatic intraepithelial neoplasia (PIN) and inflammatory foci. The immunohistochemical analysis showed intense AR immunoreactivity in the epithelium of the DL and VL, whereas AR immunoreaction was predominant in the stromal cells in the CG. ER? occurred preferentially in the stromal compartment in all the studied organs, while ER? was found preferentially in the VL epithelium and in the CG stroma. ER? immunoreactivity was predominantly stromal in the DL from SC and ST groups. In contrast, there was a change of the ER? reactivity to the epithelial cells in the DL from SE and CA groups. This fact showed that this hormone receptor actually was responsive to the hormonal action changing its localization. So, it could be concluded that hormonal exogen therapy, especially with testosterone, could be useful in prostatic tissue maintenance. In addition, the differential immunoreactivities of the hormonal receptors could suggest a lobe-specific way of action of the sex steroidal hormones in tissue maintenance and in the triggering of prostatic pathogenesis / Doutorado / Anatomia / Doutor em Biologia Celular e Estrutural
17

Densidade mamográfica antes e após o uso de tibolona: auxílio da informática / Mamographic Density Before and After the Use of Tibolone: Computer Help

Carloni, Marcelo Ballaben 26 January 2007 (has links)
A terapia hormonal na menopausa tem sido objeto de muita contradição nos últimos anos, pois trabalhos mostram resultados contraditórios quanto a benefícios e riscos para as usuárias. Ficou demonstrada, em alguns trabalhos, a maior incidência de carcinoma de mama em usuárias de terapia hormonal clássica e, portanto, existe uma constante busca no que diz respeito ao refinamento de métodos diagnósticos e avaliação dos efeitos das novas drogas na mama. Dentre as drogas mais modernas, a tibolona vem se destacando por apresentar poucos efeitos colaterais, principalmente relacionados à mama. Esta droga apresenta três metabólitos com ação tecidual específica. Assim, efeitos androgênicos, estrogênicos ou progesterônicos podem ser observados na dependência do órgão alvo estudado. Os objetivos de nosso estudo foram avaliar um método de análise computadorizada da densidade mamográfica e, ao mesmo tempo, avaliar os efeitos da tibolona na densidade dessas mamografias. Em nosso estudo, foram avaliadas 26 pacientes na pós menopausa e que tinham indicação do uso de terapia hormonal oral, de acordo com o protocolo vigente no Setor de Endocrinologia Ginecológica do Centro de Saúde Escola da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP. Essas pacientes receberam tibolona na dose de 2,5 mg/dia por 24 semanas. Todas foram submetidas à mamografia antes a após o uso da droga sendo, durante a realização do exame, colocado sobre a plataforma de compressão da mama (Buck) um objeto de referência (escala em acrílico confeccionada para essa finalidade) na intenção de normalizar os exames pré e pós-tratamento. Além disto, as mamografias foram submetidas à avaliação de dois examinadores com o intuito de verificar variações da densidade mamográfica. Essas mesmas mamografias, após normalização pelo objeto de referência, também foram submetidas à análise computadorizada da densidade. Foram realizadas comparações entre os resultados da avaliação da densidade da mama antes e após o uso da tibolona tanto nos laudos dos examinadores, quanto nas imagens digitalizadas. Foi feito também comparação inter-examinadores. As análises comparativas das densidades das grafias antes a após o uso da tibolona não mostraram variações significativas tanto na análise dos examinadores quanto na análise computadorizada. A análise comparativa inter-examinadores mostrou uma tendência à variação entre as classificações da densidade mamográfica, apesar de não ser estatisticamente significante. Podemos concluir que a tibolona, se administrada a pacientes na pós menopausa, na dose de 2,5 mg/dia por 24 semanas não causa variação da densidade mamográfica. Desta forma, a avaliação computadorizada da densidade mamográfica pode ser usada como método auxiliar aos radiologistas, em casos de mamas mais densas permitindo uma melhor avaliação desses casos. / Over the last few years, hormonal therapy has been subject of much controversy since various studies have shown contradictory results regarding the risks and benefits for users. A higher incidence of breast carcinoma among users of classical hormonal therapy has been demonstrated in some studies and therefore there is a constant search regarding the refinement of diagnostic methods and the evaluation of the effects of new drugs on the breast. Among the more modern drugs, tibolone is particularly outstanding because it has few side effects, especially related to the breast. This drug has three metabolites with specific tissue action. Therefore, androgenic, estrogenic or progestogenic effects can be achieved, depending on the organ evaluated. The objectives of the present study were to assess a computerized method for the analysis of mammographic density. The author evaluated 26 menopausal women with an indication for oral hormonal therapy according to the protocol of the sector of gynecologic endocrinology of the Faculty of Medicine of Ribeirão Preto, USP. Tibolone at the dose of 2.5 mg/day was administered to these patients for 24 weeks. The patients were submitted to mammography before and after the use of the drug. During the exam, a reference object (an acrylic scale prepared for this purpose) was placed on the platform for breast compression (Buck) in order to normalize the pre- and post-treatment exams. In addition, two examiners evaluated the mammographies in order to determine variations in mammographic density. After normalization according to the reference object, these same mammographies were submitted to computerized density analysis. The mamographic density results obtained before and after the use of tibolone are compared in the digitalized images and in the examiners evaluation. In the same way, an inter-examiners analysis was done. The comparative analyses of the mammographic densities before and after the use of tibolone did not show significant variations in the analyses of the examiners or in the computerized analysis. Inter-examiner analysis showed a tendency to variation in the classification of mammographic density, although the difference was not statistically significant. The author concluded that tibolone, when administered to menopausal women at the dose of 2.5 mg/day for 24 weeks, did not cause a variation in mammographic density. Computerized evaluation of mammographic density can be used as an auxiliary method to radiologists, in cases of high density breast mammography, allowing a more confident evaluation of these cases.
18

Efeitos do treinamento físico sobre a modulação autonômica da freqüencia cardíaca e a capacidade aeróbia de mulheres pós-menopausa sem o uso e em uso de terapia hormonal. / Effects of physical training on autonomic modulation of heart rate and the aerobic capacity of postmenopausal women using and not using hormone therapy.

Daniel Iwai Sakabe 12 June 2007 (has links)
O hipoestrogenismo, decorrente da fase pós-menopausa, determina uma série de alterações físicas, psicológicas e metabólicas na mulher, com piora significativa em sua qualidade de vida. No entanto, são os efeitos da deficiência estrogênica a longo prazo que mais preocupam, pois podem levar a comprometimentos importantes, como as doenças cardiovasculares. Desta maneira, a terapia hormonal (TH) e o treinamento físico têm surgido como esquemas terapêuticos úteis para o controle das alterações presentes na pós-menopausa. Objetivos: o presente estudo teve como objetivos avaliar a modulação autonômica da freqüência cardíaca (FC) e a capacidade aeróbia de mulheres pós-menopausa em uso ou não de TH, antes e após um programa de treinamento físico (PTF). Casuística e Métodos: foram estudadas 18 mulheres sedentárias, divididas em 2 grupos, sendo: Grupo controle - 10 mulheres na pós-menopausa (50 a 60 anos) sem TH; Grupo TH - 8 mulheres na pós-menopausa (50 a 60 anos) com TH (valerato de estradiol + levonorgestrel). Ambos os grupos foram avaliados em dois momentos distintos: antes (avaliação) e após (reavaliação) um PTF de 3 meses de duração. Tanto na avaliação, como na reavaliação, as voluntárias foram submetidas a dois protocolos experimentais: protocolo 1 - para avaliação da modulação autonômica da FC, esta foi coletada em condições de repouso, nas posições supina e sentada, durante 15 minutos em cada posição; protocolo 2 - para avaliação da capacidade aeróbia, as voluntárias foram submetidas a um teste cardiopulmonar com protocolo incremental. Os índices avaliados no protocolo 1 foram: média da FC e dos intervalos R-R (iR-R), índice RMSSD dos iR-R, bandas de baixa (BF) e alta (AF) freqüência da análise espectral, em unidades normalizadas, e razão BF/AF. No protocolo 2 foram comparados os valores de potência, consumo de oxigênio (VO2) e FC no limiar de anaerobiose (LA) e no pico do exercício. Para comparação entre os grupos estudados, foi utilizado o teste t de student não-pareado; para a comparação intra-grupo entre as condições de avaliação e reavaliação, o teste estatístico utilizado foi o t de student pareado. Nível de significância estabelecido em 5%. Resultados: em relação ao protocolo 1, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas tanto na comparação entre os grupos como na comparação entre as fases de avaliação e reavaliação, para os dois grupos estudados, em nenhum dos índices avaliados. Na análise dos resultados do protocolo 2, foram observadas diferenças estatisticamente significantes (p<0,05) entre a condição de avaliação para a condição de reavaliação dos parâmetros potência e VO2 no LA e no pico do exercício, para os dois grupos estudados. O grupo TH apresentou valores estatisticamente (p<0,05) superiores do VO2 na fase de reavaliação, quando comparado ao grupo controle. Ainda para o grupo controle, a FC no pico do exercício da reavaliação foi estatisticamente (p<0,05) superior à da avaliação. Conclusões: o programa de treinamento físico realizado na intensidade do LA durante 3 meses promoveu ganhos aeróbios significativos, embora não tenha alterado a modulação autonômica da freqüência cardíaca de mulheres menopausadas sem e em uso de terapia hormonal; tais ganhos parecem ser decorrentes principalmente de adaptações periféricas musculares. A terapia hormonal não teve influência importante sobre a variabilidade da freqüência cardíaca e teve apenas efeito discreto sobre a capacidade aeróbia na reavaliação; esse efeito se deve possivelmente à reserva de vasodilatação presente em mulheres usuárias de reposição estrogênica, que se evidencia apenas em altas intensidades de exercício. / Low levels of estrogen observed at menopause determine many physical, psychological and metabolic changes in women, resulting in a lower quality of life. However, long-term effects of estrogen deficit that could possibly lead to serious diseases, such as cardiovascular disease, are the problems that concern us the most. Within this context, hormone therapy (HT) and physical training are frequently used as useful therapeutic regimens for controlling postmenopausal alterations. Objectives: this study aimed to evaluate the autonomic modulation of heart rate (HR) and the aerobic capacity of postmenopausal women using and not using HT, prior and after a physical training program (PTP). Methods: 18 sedentary women were divided in two groups, as follows: Control Group - 10 postmenopausal women (50 to 60 years) without HT; HT Group - 8 postmenopausal women (50 to 60 years) receiving HT (estradiol plus levonorgestrel). Both groups were evaluated at two distinct moments: prior to (evaluation) and after (re-evaluation) a PTP lasting 3 months. Subjects were submitted to two experimental protocols at both moments: protocol 1 - HR was recorded in a resting condition, in supine and sitting positions, during 15 minutes in each position, for the evaluation of autonomic modulation of HR; protocol 2 - subjects were submitted to a cardiopulmonary test with incremental protocol for the evaluation of aerobic capacity. Autonomic indexes used for protocol 1: mean HR and mean R-R intervals (R-Ri), rMSSD of R-Ri index, low (LF) and high (HF) frequency bands of spectral analysis, in normalized units, and the LF/HF ratio. Aerobic capacity indexes used for protocol 2: workload, oxygen uptake (VO2) and HR values obtained at anaerobic threshold (AT) and at exercise peak. Unpaired Student\'s t-test was used for groups\' comparisons; for comparing evaluation and re-evaluation conditions within groups, paired Student\'s t-test was applied. The level of significance was set at 5%. Results: in relation to protocol 1, no statistically significant differences were found in the comparisons between groups and between evaluation and re-evaluation phases within groups, for any of the autonomic indexes. Protocol 2 analysis showed significant differences (p<0.05) between evaluation and re-evaluation phases for workload and VO2 values at AT and at exercise peak, for both groups. HT group presented significant (p<0.05) higher values of VO2 than control group, in the re-evaluation phase. The levels of HR at exercise peak for control group were statistically (p<0.05) higher than evaluation phase\'s. Conclusions: the 3-month anaerobic threshold-intensity physical training program significantly improved aerobic capacity although not changed the autonomic modulation of heart rate of postmenopausal women using and not using hormone therapy; the nature of this improvement seems to be related to muscle peripheral adaptations. Hormone therapy had not important influence on heart rate variability and a low-magnitude effect on aerobic capacity at re-evaluation test; this effect is possibly related to a vasodilatory reserve presented by HT women that becomes apparent only at high intensity levels of exercise.
19

Densidade mamográfica antes e após o uso de tibolona: auxílio da informática / Mamographic Density Before and After the Use of Tibolone: Computer Help

Marcelo Ballaben Carloni 26 January 2007 (has links)
A terapia hormonal na menopausa tem sido objeto de muita contradição nos últimos anos, pois trabalhos mostram resultados contraditórios quanto a benefícios e riscos para as usuárias. Ficou demonstrada, em alguns trabalhos, a maior incidência de carcinoma de mama em usuárias de terapia hormonal clássica e, portanto, existe uma constante busca no que diz respeito ao refinamento de métodos diagnósticos e avaliação dos efeitos das novas drogas na mama. Dentre as drogas mais modernas, a tibolona vem se destacando por apresentar poucos efeitos colaterais, principalmente relacionados à mama. Esta droga apresenta três metabólitos com ação tecidual específica. Assim, efeitos androgênicos, estrogênicos ou progesterônicos podem ser observados na dependência do órgão alvo estudado. Os objetivos de nosso estudo foram avaliar um método de análise computadorizada da densidade mamográfica e, ao mesmo tempo, avaliar os efeitos da tibolona na densidade dessas mamografias. Em nosso estudo, foram avaliadas 26 pacientes na pós menopausa e que tinham indicação do uso de terapia hormonal oral, de acordo com o protocolo vigente no Setor de Endocrinologia Ginecológica do Centro de Saúde Escola da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP. Essas pacientes receberam tibolona na dose de 2,5 mg/dia por 24 semanas. Todas foram submetidas à mamografia antes a após o uso da droga sendo, durante a realização do exame, colocado sobre a plataforma de compressão da mama (Buck) um objeto de referência (escala em acrílico confeccionada para essa finalidade) na intenção de normalizar os exames pré e pós-tratamento. Além disto, as mamografias foram submetidas à avaliação de dois examinadores com o intuito de verificar variações da densidade mamográfica. Essas mesmas mamografias, após normalização pelo objeto de referência, também foram submetidas à análise computadorizada da densidade. Foram realizadas comparações entre os resultados da avaliação da densidade da mama antes e após o uso da tibolona tanto nos laudos dos examinadores, quanto nas imagens digitalizadas. Foi feito também comparação inter-examinadores. As análises comparativas das densidades das grafias antes a após o uso da tibolona não mostraram variações significativas tanto na análise dos examinadores quanto na análise computadorizada. A análise comparativa inter-examinadores mostrou uma tendência à variação entre as classificações da densidade mamográfica, apesar de não ser estatisticamente significante. Podemos concluir que a tibolona, se administrada a pacientes na pós menopausa, na dose de 2,5 mg/dia por 24 semanas não causa variação da densidade mamográfica. Desta forma, a avaliação computadorizada da densidade mamográfica pode ser usada como método auxiliar aos radiologistas, em casos de mamas mais densas permitindo uma melhor avaliação desses casos. / Over the last few years, hormonal therapy has been subject of much controversy since various studies have shown contradictory results regarding the risks and benefits for users. A higher incidence of breast carcinoma among users of classical hormonal therapy has been demonstrated in some studies and therefore there is a constant search regarding the refinement of diagnostic methods and the evaluation of the effects of new drugs on the breast. Among the more modern drugs, tibolone is particularly outstanding because it has few side effects, especially related to the breast. This drug has three metabolites with specific tissue action. Therefore, androgenic, estrogenic or progestogenic effects can be achieved, depending on the organ evaluated. The objectives of the present study were to assess a computerized method for the analysis of mammographic density. The author evaluated 26 menopausal women with an indication for oral hormonal therapy according to the protocol of the sector of gynecologic endocrinology of the Faculty of Medicine of Ribeirão Preto, USP. Tibolone at the dose of 2.5 mg/day was administered to these patients for 24 weeks. The patients were submitted to mammography before and after the use of the drug. During the exam, a reference object (an acrylic scale prepared for this purpose) was placed on the platform for breast compression (Buck) in order to normalize the pre- and post-treatment exams. In addition, two examiners evaluated the mammographies in order to determine variations in mammographic density. After normalization according to the reference object, these same mammographies were submitted to computerized density analysis. The mamographic density results obtained before and after the use of tibolone are compared in the digitalized images and in the examiners evaluation. In the same way, an inter-examiners analysis was done. The comparative analyses of the mammographic densities before and after the use of tibolone did not show significant variations in the analyses of the examiners or in the computerized analysis. Inter-examiner analysis showed a tendency to variation in the classification of mammographic density, although the difference was not statistically significant. The author concluded that tibolone, when administered to menopausal women at the dose of 2.5 mg/day for 24 weeks, did not cause a variation in mammographic density. Computerized evaluation of mammographic density can be used as an auxiliary method to radiologists, in cases of high density breast mammography, allowing a more confident evaluation of these cases.
20

Qualidade de vida de mulheres com falência ovariana prematura = relevância da função sexual = Quality of life of women with premature ovarian failure : the relevance of sexual function / Quality of life of women with premature ovarian failure : the relevance of sexual function

Soares, Patricia Magda 26 August 2018 (has links)
Orientadores: Cristina Laguna Benetti Pinto, Daniela Angerame Yela Gomes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T02:50:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Soares_PatriciaMagda_D.pdf: 1747131 bytes, checksum: 116e5af2091ededd84ee3c720c9add74 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Introdução: Mulheres com falência ovariana prematura (FOP) apresentam mais disfunção sexual e pior qualidade de vida que mulheres de mesma idade com função gonadal preservada, porém não está completamente esclarecida como que se inter-relacionam sexualidade e qualidade de vida em mulheres com FOP. Objetivo: Avaliar a função sexual e a qualidade de vida de mulheres com FOP. Analisar a interferência da função sexual na qualidade e quantificar a participação de cada domínio da função sexual sobre o índice total da função sexual de mulheres com FOP. Sujeitos e Métodos: Estudo tipo corte transversal com avaliação de 80 mulheres com FOP atendidas no Ambulatório de Ginecologia-Endócrina do Departamento de Tocoginecologia da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. Foram incluídas mulheres com diagnóstico de FOP usuárias de terapia hormonal estroprogestativa, com pelo menos uma relação sexual heterosexual no último mês. Excluídas mulheres com doenças crônicas e/ou em uso de medicamentos que pudessem interferir na sexualidade ou na qualidade de vida destas mulheres. Cada mulher com FOP foi pareada a uma mulher de mesma idade ± 2 anos com função gonadal preservada, com ciclos menstruais regulares e que não utilizavam métodos contraceptivos hormonais, que compuseram o grupo de controle.Os mesmos critérios de exclusão foram adotados para este grupo. Todas as mulheres responderam dois questionários: Índice de Função Sexual Feminina (IFSF) e WHOQOL-bref, para avaliação dafunção sexual e qualidade de vida. Análise Estatística: Função sexual e qualidade de vida foram comparadas entre os grupos através do teste T Student ou do teste de Mann-Whitney. A relação entre função sexual e a qualidade de vida foi realizada através da Correlação de Spearman. Foi ainda realizada Análise Fatorial Exploratória por componentes para avaliar o peso de cada domínio da função sexual sobre a função sexual das mulheres com FOP. Resultados: As mulheres com FOP, quando comparadas ao grupo de controle, apresentaram piora em vários domínios da qualidade de vida, principalmente nos aspectos físicos (63,4±17,4 e 72,7±15,2, respectivamente, p=0,0004) e psicológicos (63,2±14,6 e 69,3±13,9, respectivamente, p=0,0075), além de pior função sexual em relação aos domínios excitação, lubrificação, orgasmo, satisfação e dor. Orgasmo e satisfação sexual foram aspectos da função sexual com correlação direta com todos os domínios da qualidade de vida de mulheres com FOP. A análise fatorial exploratória por componentes da função sexual mostrou que os domínios excitação e desejo foram os com maior participação na determinação da função sexual, respondendo por 41% do IFSF, enquanto os aspectos lubrificação e dispareunia foram os com menos participação proporcional sobre este índice. Conclusão: Mulheres com FOP têm piora na função sexual. Os aspectos psicológicos mostraram maior participação proporcional sobre a determinação da função sexual. O comprometimento dos diferentes aspectos da função sexual de mulheres jovens com FOP impactou diretamente diferentes domínios da qualidade de vida, com ação especialmente sobre o relacionamento social destas mulheres. Dar oportunidade para mulheres com FOP expressarem suas queixas sexuais de forma profunda, permitindo terapêuticas adequadas, poderá propiciar melhora na função sexual e na sua interação social / Abstract: Introduction: Women with premature ovarian failure (POF) have more sexual dysfunction and worse quality of life than women of the same age with preserved gonadal function, but it is not fully understood how sexuality and quality of life interrelate in women with POF. Objective: To evaluate sexual function and quality of life in women with POF. To analyze the interference of sexual function on quality of life and quantify the contribution of each sexual function domain on the total score in women with POF. Subjects and Methods: Cross-sectional study of 80 women with POF in the outpatient Endocrine Gynecology Clinic, Department of Obstetrics and Gynecology, Faculty of Medical Sciences, UNICAMP. Women diagnosed with FOP using estroprogestative hormone therapy, with at least one heterosexual intercourse in the last month were included. Women with chronic diseases and/or use of drugs that could interfere with sexuality and quality of life were excluded. Each woman with FOP was matched with a woman of the same age ± 2 years with preserved gonadal function, with regular menstrual cycles and who were not using hormonal contraception. These women made up the control group. The same exclusion criteria were used for this group. All women completed two questionnaires: Female Sexual Function Index (IFSF) and WHOQOL-BREF to evaluate sexual function and quality of life. Statistical Analysis: Sexual function and quality of life were compared between groups using the t Student test or the Mann-Whitney test. The correlation between sexual function and quality of life was carried out using Spearman correlation. Exploratory Factor Analysis for components was used to evaluate the role of each domain on the sexual function of women with POF. Results: Women with POF, when compared to the control group, presented worse scores in several domains of quality of life, especially physical aspects (63.4 ± 17.4 and 72.7 ± 15.2, respectively, p = 0.0004) and psychological (63.2 ± 14.6 and 69.3 ± 13.9, respectively, p = 0.0075), and worse sexual function scores for arousal, lubrication, orgasm, satisfaction and pain. Orgasm and sexual satisfaction were aspects of sexual function with direct correlation to all domains of quality of life in women with POF. Exploratory factor analysis of sexual function showed that the arousal and desire domains had the highest participation in the determination of sexual function, accounting for 41% of IFSF, while lubrication and dyspareunia had a smaller participation in the overall índex. Conclusion: Women with POF have worse sexual function. The psychological aspects showed greater proportional share in the determination of sexual function. The impairment of the different sexual function domains in young women with POF directly influenced different domains of quality of life, especially with an impact on the social relationships of these women. Allowing these women to deeply express their sexual complaints, enables the possibility of adequate therapies and may improve the sexual function and social interaction of women with POF / Doutorado / Fisiopatologia Ginecológica / Doutora em Ciências da Saúde

Page generated in 0.0758 seconds