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Sexualidade e qualidade de vida de mulheres com falência ovariana prematura / Sexuality and quality of life in women with premature ovarian failureAlmeida, Deborah Marçal Bueno de 08 February 2010 (has links)
Orientadores: Cristina Laguna Benetti-Pinto, Maria Yolanda Makuch / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-16T10:46:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: Introdução: Mulheres com falência ovariana prematura (FOP) têm sentimentos de perda e luto, raiva, tristeza, culpa, vergonha, ansiedade e baixa autoestima. O diagnóstico também afeta negativamente sua sexualidade, mas os estudos que avaliam a sexualidade de mulheres com FOP não deixam clara a prevalência de disfunção sexual e quais aspectos dessa condição médica podem afetar a vida sexual. A interferência da FOP sobre a qualidade de vida também ainda é relativamente desconhecida. Objetivo: Avaliar sexualidade e qualidade de vida de mulheres com FOP. Desenho do estudo: Realizou-se um estudo de corte transversal em 58 mulheres com diagnóstico de FOP acompanhadas no Ambulatório de Ginecologia Endócrina do Departamento de Tocoginecologia da Faculdade de Ciências Médicas na Universidade Estadual de Campinas. Cada mulher com FOP foi comparada a uma mulher com a mesma idade (±2 anos), porém apresentando função ovariana normal, do mesmo hospital, compondo o grupo de controle. As mulheres dos dois grupos deveriam relatar pelo menos uma relação sexual no último mês. A função sexual foi avaliada através do Female Sexual Function Index (FSFI) e a qualidade de vida através do WHOQOL-bref. Resultados: A média de idade ± DP das mulheres com FOP e com função sexual preservada foi de 39,4 ± 5,5 e 39 ± 6,8 anos, respectivamente. Os dois grupos não diferiram quanto ao estado conjugal, escolaridade e opção religiosa. O valor do escore do FSFI foi de 24,0 ± 6,0 e 27,3 ± 4,8 (média ± DP), respectivamente, para FOP e grupo de controle (P=0,004). A prevalência de disfunção sexual entre as mulheres com FOP foi de 62,1% e entre o grupo de controle foi de 37,8% (P=0,009). Na análise dos domínios, apenas para desejo, não se observou diferença entre os dois grupos. Para os domínios excitação, lubrificação, orgasmo, satisfação e dor, os escores foram significativamente piores no grupo de mulheres com FOP do que nas do grupo de controle. Pertencer ao grupo FOP aumentou em 2,8 vezes o risco de apresentar disfunção sexual. Na avaliação da qualidade de vida, a pontuação média ± DP das mulheres com FOP no domínio físico foi significativamente diferente e pior, com 61,3 ± 18,0 e para as mulheres de controle foi de 72,8 ± 16,4 (P=0,0001). No domínio psicológico, a pontuação diferiu significativamente, com média ± DP de 64,2 ± 16,7 e 69,3 ± 14,1, respectivamente, para os grupos com FOP e de controle (P=0,045). Ter FOP representou um risco aproximadamente 2,5 vezes maior de apresentar comprometimento nos domínios físico e psicológico do que as mulheres com função gonadal preservada. Não se observou diferença significativa para os domínios social e meio ambiente, e para as questões QV e saúde. Conclusão: Mulheres com FOP tiveram maior prevalência de disfunção sexual do que mulheres da mesma idade com função gonadal preservada, apresentando mais dificuldades em relação à satisfação, lubrificação, orgasmo, dor e excitação, mas não apresentaram diferenças em relação ao grupo de mulheres com função ovariana normal quanto ao desejo. Quanto à qualidade de vida, mulheres com FOP tiveram maior dificuldade em relação aos aspectos físicos e psicológicos. Assim, FOP mostrou-se como um fator de risco para disfunção sexual e piora na qualidade de vida. Estas conclusões apontam para a necessidade de prover apoio psicossocial e clínico adequado a mulheres com FOP, na tentativa de minimizar a repercussão deste diagnóstico na função sexual e nos aspectos da qualidade de vida das mulheres / Abstract: Introduction: Women with premature ovarian failure (POF) present feelings of loss and grief, anger, sadness, guilt, shame, anxiety, and low self-esteem. Studies investigating the sexuality of women with POF, did not evaluate the prevalence of sexual dysfunction and the aspects of this medical condition that affect the sex life. The interference of POF on the quality of life of these women is still relatively unknown. Objective: To evaluate sexuality and quality of life of women with POF. Design: A cross-sectional study with 58 women diagnosed with POF. Each woman was compared to a woman of similar age (±2 years), presenting normal ovarian function (control group). Women in both groups reported at least one sexual intercourse in the last month before the participation in the study. Sexual function was assessed by the Female Sexual Function Index (FSFI) and the quality of life by WHOQOL-bref. Results: The mean score ± SD of the FSFI was 24.0 ± 6.0 and 27.3 ± 4.8, respectively, for POF and control. The prevalence of sexual dysfunction among women with POF was 62.1% (n=36) and 37.8% (n=22) in the control group. In the analysis of the domains, only in the domain referred to desire there was no difference between the two groups. For the domains arousal, lubrication, orgasm, satisfaction and pain scores were significantly lower, and therefore worse for the group of women with POF than for the control group. Women in the POF group increased by 2.8 times the risk for sexual dysfunction. In the evaluation of quality of life, the mean score ± SD of women with POF in the physical domain was significantly different, with 61.3 ± 18.0, and control women was 72.8 ± 16.4. In the psychological domain, the scores differed significantly, the mean ± SD was 64.2 ± 16.7 and 69.3 14.1, respectively, for the group with POF and controls (P=0.0455). POF presented a risk of approximately 2.5 times more likely to get worse scores in physical and psychological domains than women with gonadal function preserved. There was no significant difference to the domains social and environment, and quality of life and health. Conclusion: Women with POF have a higher prevalence of sexual dysfunction than women of same age with preserved gonadal function. In the sexual aspect, they have more difficulties in satisfaction, lubrication, orgasm, pain and arousal, but do not differ in relation to the other group when it comes to desire. In regards of quality of life, women with POF have more difficulties in the physical and psychological domains. It is needed to provide psychosocial support and adequate clinic for women with POF in an attempt to minimize the impact of this diagnosis on sexual function and quality of life of women / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Ciencias Biomédicas
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Aspectos microbiológicos e funcionais da mucosa vaginal e sua relação com função sexual de mulheres com falência ovariana prematura = Microbiological and functional aspects of the vaginal mucosa and its relationship with sexual function of women with premature ovarian failure / Microbiological and functional aspects of the vaginal mucosa and its relationship with sexual function of women with premature ovarian failurePacello, Poliana Cordeiro César, 1966- 08 July 2013 (has links)
Orientadores: Cristina Laguna Benetti Pinto, Paulo César Giraldo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T02:18:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: Introdução: Em mulheres com falência ovariana prematura (FOP) em uso de terapia hormonal (TH) os aspectos microbiológicos e funcionais da mucosa vaginal e sua relação com a função sexual (FS) não está clara. Não está claro também se a FS em mulheres com FOP está mais relacionada a questões emocionais ou a problemas orgânicos. Objetivo: Avaliar a função sexual em mulheres com FOP em uso de TH e correlacioná-la com algumas características da mucosa vaginal de mulheres. Identificar o escore de lubrificação e dor no ato sexual e relacioná-los com as características da mucosa vaginal. Desenho do estudo: Corte transversal com 36 mulheres com FOP em uso de TH, acompanhadas no Ambulatório de Ginecologia Endócrina do Departamento de Tocoginecologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, pareadas por idade (± 2 anos) com 36 mulheres com função gonadal normal; todas sexualmente ativas e referindo pelo menos uma relação sexual no último mês. Avaliou-se função sexual através do questionário Female Sexual Function Index (FSFI), o trofismo vaginal através da citologia hormonal vaginal, pH e escore vaginal e a flora vaginal através do teste de amina, bacterioscopia e cultura de fungo. Resultados: As mulheres pareadas por idade apresentaram no grupo FOP 33,8 ± 6,1 anos e controles 34,9 ±6,1 anos e tinham relacionamento conjugal estável (91,7% e 97,2% para FOP e controle, respectivamente). O FSFI mostrou escore total para o grupo FOP e controles, respectivamente, de 21,3 ± 6,3 vs. 27,9 ± 3,4 (p<0,0001), com pior desempenho sexual na presença da falência gonadal. Também se observou diferença significativa, com mais dor e pior lubrificação, no grupo com FOP do que nos controles. O escore vaginal mostrou pior trofismo da mucosa vaginal no grupo FOP (20,8 ± 3,5) em relação ao controle (23,4 ± 1,8), p<0,0001. O estudo de citologia hormonal e do pH vaginal não evidenciou diferenças. Da mesma forma, a flora vaginal, o teste de amina, a bacterioscopia e a cultura de fungo foram semelhantes nos dois grupos. . O escore vaginal não apresentou correlação direta ou indireta com os domínios dor e lubrificação ou escore total no questionário FSFI. Conclusão: Mulheres com FOP em uso de TH apresentaram aspectos microbiológicos e funcionais normais, com exceção do escore vaginal, além de pior FS do que mulheres de mesma idade na menacme. Estes achados sugerem que o uso de estrógeno sistêmico em mulheres com FOP não foi suficiente para melhorar a lubrificação e a dispareunia, apesar de conferir trofismo e flora vaginais normais indicando a necessidade de terapêutica sexual específica / Abstract: Introduction: In women with Premature Ovarian Failure (POF) using hormonal therapy (HT) the microbiologycal and functional aspects of the vaginal mucosa and its relationship with sexual function (SF) is not clear. It is also unclear if SF in women with POF is more related to issues in emotional or physical problems. Objective: To evaluate SF in women with POF using HT and to correlate to some characteristics of the vaginal mucosa. To identify the lubrication and pain score during the intercourse and to correlate with the vaginal mucosa characteristics. Study design: Matched cross-sectional study between 36 women with POF and 36 women of the same age (± 2 years) with normal ovarian function, accompanied by the Endocrine Gynecology Clinic, Department of Obstetrics and Gynecology, School of Medical Sciences at the State University of Campinas. Women were sexually active and had at least one sexual intercourse in the last month. Sexual function was assessed using the Female Sexual Function Index questionnaire (FSFI). The trophism was determined by vaginal hormonal cytology, pH and vaginal health index. The vaginal flora was identified by amine test, bacterioscopy and culture for fungi. Results: Women showed a similar age - in the POF group were 33.8 ± 6.1 years and in the control group were 34.9 ± 6.1 (p=0.296) - and had stable marital status (91.7% and 97.2% respectively for POF and control, p = ns). The sexual function of women with POF resulted in the total score of 21.3 ± 6.3 vs. 27.9 ± 3.4 for control group (p<0.0001). The vaginal health index showed better trophism in the control group than in the POF group (23.4 ± 1.8 vs 20.8 ± 3.5, p < 0.0001), both with trophic scores. There was more pain and poorer lubrication in the group with POF than in controls. The study of the vaginal hormonal cytology and vaginal pH showed no differences. Likewise the vaginal flora, the amine test, the bacterioscopy and culture for fungi were similar in both groups. The vaginal health index did not correlated directly or indirectly to the domains of pain and lubricating or FSFI total score on the questionnaire. Conclusion: There were no changes in the vaginal mucosa of women with POF in use of hormonal therapy to justify the worse lubrication or higher prevalence of pain during intercourse. These findings sugest that the use of systemic estrogen in women with POF is not enough to improve lubrication and to decrease pain despite conferring similar trophism and vaginal flora, which suggests the need of specific sexual therapeutic approach / Mestrado / Fisiopatologia Ginecológica / Mestra em Ciências da Saúde
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Niveis de leptina e adiponectina em mulheres com falencia ovariana prematura / Leptin and adiponectin levels in premature ovarian failure and regular cycles women age and body mass index matchedCastro, Natalia Candido de 13 August 2018 (has links)
Orientadores: Cristina Laguna Benetti Pinto, Heraldo Mendes Garmes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-13T23:30:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: Mulheres com falência ovariana prematura (FOP) apresentam hipoestrogenismo por falência gonadal antes dos 40 anos de idade, o que se associa a diferentes riscos à saúde, incluindo maior risco para doença cardiovascular (DCV). Não é elucidado o mecanismo de associação entre hipoestrogenismo e leptina e adiponectina, adipocinas que têm sido estudadas, respectivamente, como fator preditor e protetor de DCV. Objetivo: Avaliar os níveis de leptina e adiponectina em mulheres hipoestrogênicas devido à FOP, comparativamente aos de mulheres normoestrogênicas. Sujeitos e Métodos: Estudo tipo coorte transversal realizado no Ambulatório de Ginecologia Endócrina do Departamento de Tocoginecologia da Faculdade de Ciências Médicas, UNICAMP. Foram avaliadas 60 mulheres divididas em dois grupos: 30 mulheres com FOP sem uso de terapia hormonal há pelo menos três meses; e 30 mulheres eumenorreicas, pareadas por idade e índice de massa corpórea (IMC). Foram dosados os níveis de leptina e adiponectina através do método de "Elisa". Os resultados foram descritos como média, desvio padrão e mediana. Os grupos foram comparados utilizando-se testes estatísticos de t de Student e teste de Wilcoxon pareados. Através do coeficiente de Spearman analisou-se a correlação entre a leptina e adiponectina e as mulheres FOP e eumenorreicas, e as variáveis idade, peso e IMC. Resultados: As mulheres com FOP apresentaram idade média de 34,4 ± 5,3 anos e IMC de 24,7 ± 6,3 kg/m2. As mulheres em eumenorréia apresentaram idade média de 34,2 ± 5,6 anos e IMC de 24,5 ± 4,6 kg/m2. Os níveis de adiponectina não diferiram entre os grupos. Os níveis de leptina foram menores entre as com FOP do que no grupo de eumenorreicas (8,8 ± 12,2 e 12,2 ± 9,7ng/ml, respectivamente, p= 0,03). No grupo FOP observou-se uma correlação significativa, porém fraca, entre leptina e peso (r = 0,383, p =0,03). No grupo de mulheres eumenorreicas, a leptina correlacionou-se positivamente com a idade, peso e IMC (r =0,402, p=0,0275; r=0,638, p=0,0006 e r=0,590, p=0,0006, respectivamente). Não houve correlação entre a adiponectina e as variáveis estudadas entre os dois grupos. Conclusão: Os resultados deste estudo apontam para uma influência do estrógeno sobre os níveis de leptina, com redução em condição de hipoestrogenismo, independente da idade e do IMC. A adiponectina não esteve relacionada com o nível estrogênico. Palavras-chave: adipocinas, leptina, adiponectina, menopausa, hipoestrogenismo, falência ovariana prematura / Abstract: Women with FOP shows hypoestrogenism due gonadal function loss before the age of 40 years, is associated with a different health risks, included cardiovascular disease (CVD). It isn't not clear the relationship between hypoestrogen and leptin and adiponectin levels, adipokines that has bees studied, respectively, as risk and protection for CVD. Objective: To evaluate serum leptin levels and serum adiponectin levels in premature ovarian failure women (POF). Methods: A cross-sectional study that was carried out at University of Campinas. Sixty participants were divided into two groups. Group 1 was composed of 30 women with premature ovarian failure who hadn't received estrogen-progestin therapy, and group 2 was composed of 30 age-matched and body mass index-matched women with regular menstrual cycles. We measured serum leptin and serum adiponectin levels by "Elisa" methods. The results were expressed as media ± SD and the groups were compared by Student t and Wilcoxon test. Correlation was analyzed by Spearman coefficient between estrogen status and leptin and adiponectin. Results: The media of age in group 1 was 34.4± 5.3 years and in group 2 was 34.2± 5.6 years. The BMI in group 1 was 24.7± 6.3 kg/m2 and in group 2 was 24.5± 4.6 kg/m2. Serum leptin levels (ng/ml) were significantly lower in group 1 in comparison to group 2 (8.8 ± 12.2 e 12.2 ± 9.7 P = 0.03). Serum adiponectin levels (ng/ml) were not significantly different among the two groups. Serum leptin concentration showed a positive, significant correlation with weight (p = 0.03) and had no correlation with age and BMI in the women with POF (group 1). There were no correlation between serum adiponectin level and BMI, weight or age in all studied groups. In the group 2, leptin concentration correlated positively with BMI (r = 0.59, P = 0.0006), weight (r = 0.638, P = 0.0006) and age (r = 0.40, P =0.02). Conclusions: Our results show an influence of estrogen in the leptin levels, with a decreased leptin levels in hypoestrogenism, independently of age and BMI. Adiponectin levels had no correlation with estrogen status / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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Densidade mineral óssea em mulheres com insuficiência ovariana prematura com e sem terapia hormonal de baixa dose = Bone mineral density in women with premature ovarian insufficiency with and without the use of low dose hormone therapy / Bone mineral density in women with premature ovarian insufficiency with and without the use of low dose hormone therapyGiraldo Souza, Helena Patricia Donovan, 1983- 28 August 2018 (has links)
Orientadores: Cristina Laguna Benetti Pinto, Rose Luce Gomes do Amaral / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-28T09:13:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: Introdução: Insuficiência Ovariana Prematura 46XX (IOP) é um estado de hipogonadismo, caracterizado por oligoamenorréia, infertilidade e deficiência estrogênica em mulheres abaixo de 40 anos. Mulheres com IOP deveriam ser tratadas com reposição estrogênica até pelo menos a idade da menopausa, para reduzir os sinais e sintomas do hipoestrogenismo e se possível, preservar a massa mineral óssea. Objetivos: Avaliar se Terapia Hormonal (TH) com baixa dose estrogênica é adequada para reduzir a perda de massa óssea de mulheres com IOP. Métodos: Estudo de corte transversal. Foram avaliadas 239 mulheres com IOP: 132 usando TH baixa dose (17-Beta-Estradiol 1mg + Noretisterona ou estrogênio conjugado 0,625mg + acetado de Medroxiprogesterona) e 107 mulheres sem TH. Todas responderam anamnese detalhada (idade, idade na última menstruação e idade no início de tratamento) e foram submetidas a avaliação de densidade mineral óssea (DMO) na coluna lombar (CL), colo femoral (CF) e fêmur total (FT) através da técnica DEXA. Resultados: As médias de idade, idade na última menstruação e de IMC para o grupo sem tratamento e para o grupo com TH foram 38,1 ± 6,1 e 36,8 ± 7,3 anos; 31,4 ± 7,3 e 30,7 ± 7,2 anos; 26,6 ± 7,1 e 25,8 ± 4,6, respectivamente (p=NS). A DMO média na CL foi 1,06 ± 0,15 e 1,00 ± 0,17g/cm2 (p=0,003), para CF 0,92 ± 0,15 e 0,89 ± 0,14 (p=0,0479) e FT de 0,92 ± 0,19 e 0,91 ± 0,13 g/cm2 (p=0,039), respectivamente para os grupos. Verificou-se DMO alterada na CL em 45,1% (35,2% Osteopenia e 9,8% Osteoporose) das mulheres sem tratamento e 60,1% (38,1 Osteopenia e 22% Osteoporose) quando usavam TH baixa dose (p=0,01). No CF 25,4% (21,5% Osteopenia e 3,9% Osteoporose) das mulheres sem tratamento e 29,6% (22,8% Osteopenia e 6,7% Osteoporose) quando usavam TH baixa dose (p=0,38) mostravam alteração e, para FT, em 32,35% (19,6% Osteopenia e 12,7% Osteoporose) das sem tratamento e 36,4% (21,2% Osteopenia e 15,2% Osteoporose) para TH de baixa dose (p=0,34). Conclusão: A TH de baixa dose não parece ser adequada para reduzir a perda de massa óssea de coluna lombar, colo de fêmur e fêmur total em mulheres com IOP / Abstract: Introduction: Premature Ovarian Insufficiency (POI) is a hypogonadism state, characterized by oligoamenorhea, infertility and estrogen deficiency in women below the age of 40. Women with POI should be treated with estrogen replacement until at least the age of menopause, in order to reduce the signs and symptoms of hypoestrogenism and if possible, preserve bone mineral density (BMD). Aim: To assess whether hormone therapy (HT) with low estrogen dose is sufficient to avoid bone mass loss in women with POI. Methods: Cross-sectional study. Two hundred and thirty nine women were evaluated: 132 using low dose TH (1 mg of 17-Beta-Oestradiol + Norethisterone or 0.625 mg of conjugated estrogen + medroxyprogesterone acetate) and 107 women without HT. Detailed history was obtained from the studied women (age, age of last menstrual period and age of onset of treatment) and were subjected to evaluation of bone mineral density (BMD) in the lumbar spine (LS), femoral neck (FN) and total femur (TF) through DEXA technique. Results: The mean age, age at last menstrual period and BMI for the untreated group and the group with HT were 38.1 ± 6.1 and 36.8 ± 7.3 years; 31.4 ± 7.3 and 30.7 ± 7.2 years; 26.6 ± 7.1 and 25.8 ± 4.6 respectively (p = NS). The mean LS BMD was 1.06 ± 0.15 and 1.00 ± 0,17g / cm2 (p = 0.003), CF 0.92 ± 0.15 and 0.89 ± 0.14 (p = 0.0479) and FT 0.92 ± 0.19 and 0.91 ± 0.13 g / cm2 (p = 0.039) respectively for the groups. BMD at LS was compromised in 45.1% (35.2% osteopenia and osteoporosis 9.8%) for women without treatment and 60.1% (38.1% osteopenia and 22% osteoporosis) low dose HT (p = 0.01). For the FN 25.4% (21.5% Osteopenia and Osteoporosis 3.9%) of women without treatment and 29.6% (22.8% Osteopenia and Osteoporosis 6.7%) for the ones in use of TH low dose, were compromised (p = 0 38). For TF compromise was found in 32.35% (19.6% osteopenia and 12.7% osteoporosis) of the untreated women and 36.4% (21.2% and 15.2% osteoporosis osteopenia) for low dose HT (p = 0.34). Conclusion: The low dose HT seems to be inadequate to reduce bone loss in the lumbar spine, femoral neck and total femur in women with IOP / Mestrado / Fisiopatologia Ginecológica / Mestra em Ciências da Saúde
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Qualidade de vida de mulheres com falência ovariana prematura = relevância da função sexual = Quality of life of women with premature ovarian failure : the relevance of sexual function / Quality of life of women with premature ovarian failure : the relevance of sexual functionSoares, Patricia Magda 26 August 2018 (has links)
Orientadores: Cristina Laguna Benetti Pinto, Daniela Angerame Yela Gomes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T02:50:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Introdução: Mulheres com falência ovariana prematura (FOP) apresentam mais disfunção sexual e pior qualidade de vida que mulheres de mesma idade com função gonadal preservada, porém não está completamente esclarecida como que se inter-relacionam sexualidade e qualidade de vida em mulheres com FOP. Objetivo: Avaliar a função sexual e a qualidade de vida de mulheres com FOP. Analisar a interferência da função sexual na qualidade e quantificar a participação de cada domínio da função sexual sobre o índice total da função sexual de mulheres com FOP. Sujeitos e Métodos: Estudo tipo corte transversal com avaliação de 80 mulheres com FOP atendidas no Ambulatório de Ginecologia-Endócrina do Departamento de Tocoginecologia da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. Foram incluídas mulheres com diagnóstico de FOP usuárias de terapia hormonal estroprogestativa, com pelo menos uma relação sexual heterosexual no último mês. Excluídas mulheres com doenças crônicas e/ou em uso de medicamentos que pudessem interferir na sexualidade ou na qualidade de vida destas mulheres. Cada mulher com FOP foi pareada a uma mulher de mesma idade ± 2 anos com função gonadal preservada, com ciclos menstruais regulares e que não utilizavam métodos contraceptivos hormonais, que compuseram o grupo de controle.Os mesmos critérios de exclusão foram adotados para este grupo. Todas as mulheres responderam dois questionários: Índice de Função Sexual Feminina (IFSF) e WHOQOL-bref, para avaliação dafunção sexual e qualidade de vida. Análise Estatística: Função sexual e qualidade de vida foram comparadas entre os grupos através do teste T Student ou do teste de Mann-Whitney. A relação entre função sexual e a qualidade de vida foi realizada através da Correlação de Spearman. Foi ainda realizada Análise Fatorial Exploratória por componentes para avaliar o peso de cada domínio da função sexual sobre a função sexual das mulheres com FOP. Resultados: As mulheres com FOP, quando comparadas ao grupo de controle, apresentaram piora em vários domínios da qualidade de vida, principalmente nos aspectos físicos (63,4±17,4 e 72,7±15,2, respectivamente, p=0,0004) e psicológicos (63,2±14,6 e 69,3±13,9, respectivamente, p=0,0075), além de pior função sexual em relação aos domínios excitação, lubrificação, orgasmo, satisfação e dor. Orgasmo e satisfação sexual foram aspectos da função sexual com correlação direta com todos os domínios da qualidade de vida de mulheres com FOP. A análise fatorial exploratória por componentes da função sexual mostrou que os domínios excitação e desejo foram os com maior participação na determinação da função sexual, respondendo por 41% do IFSF, enquanto os aspectos lubrificação e dispareunia foram os com menos participação proporcional sobre este índice. Conclusão: Mulheres com FOP têm piora na função sexual. Os aspectos psicológicos mostraram maior participação proporcional sobre a determinação da função sexual. O comprometimento dos diferentes aspectos da função sexual de mulheres jovens com FOP impactou diretamente diferentes domínios da qualidade de vida, com ação especialmente sobre o relacionamento social destas mulheres. Dar oportunidade para mulheres com FOP expressarem suas queixas sexuais de forma profunda, permitindo terapêuticas adequadas, poderá propiciar melhora na função sexual e na sua interação social / Abstract: Introduction: Women with premature ovarian failure (POF) have more sexual dysfunction and worse quality of life than women of the same age with preserved gonadal function, but it is not fully understood how sexuality and quality of life interrelate in women with POF. Objective: To evaluate sexual function and quality of life in women with POF. To analyze the interference of sexual function on quality of life and quantify the contribution of each sexual function domain on the total score in women with POF. Subjects and Methods: Cross-sectional study of 80 women with POF in the outpatient Endocrine Gynecology Clinic, Department of Obstetrics and Gynecology, Faculty of Medical Sciences, UNICAMP. Women diagnosed with FOP using estroprogestative hormone therapy, with at least one heterosexual intercourse in the last month were included. Women with chronic diseases and/or use of drugs that could interfere with sexuality and quality of life were excluded. Each woman with FOP was matched with a woman of the same age ± 2 years with preserved gonadal function, with regular menstrual cycles and who were not using hormonal contraception. These women made up the control group. The same exclusion criteria were used for this group. All women completed two questionnaires: Female Sexual Function Index (IFSF) and WHOQOL-BREF to evaluate sexual function and quality of life. Statistical Analysis: Sexual function and quality of life were compared between groups using the t Student test or the Mann-Whitney test. The correlation between sexual function and quality of life was carried out using Spearman correlation. Exploratory Factor Analysis for components was used to evaluate the role of each domain on the sexual function of women with POF. Results: Women with POF, when compared to the control group, presented worse scores in several domains of quality of life, especially physical aspects (63.4 ± 17.4 and 72.7 ± 15.2, respectively, p = 0.0004) and psychological (63.2 ± 14.6 and 69.3 ± 13.9, respectively, p = 0.0075), and worse sexual function scores for arousal, lubrication, orgasm, satisfaction and pain. Orgasm and sexual satisfaction were aspects of sexual function with direct correlation to all domains of quality of life in women with POF. Exploratory factor analysis of sexual function showed that the arousal and desire domains had the highest participation in the determination of sexual function, accounting for 41% of IFSF, while lubrication and dyspareunia had a smaller participation in the overall índex. Conclusion: Women with POF have worse sexual function. The psychological aspects showed greater proportional share in the determination of sexual function. The impairment of the different sexual function domains in young women with POF directly influenced different domains of quality of life, especially with an impact on the social relationships of these women. Allowing these women to deeply express their sexual complaints, enables the possibility of adequate therapies and may improve the sexual function and social interaction of women with POF / Doutorado / Fisiopatologia Ginecológica / Doutora em Ciências da Saúde
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